Capítulo 22

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Ruth: Não Joice, você mora comigo, essa é a minha casa - voltou a repetir.

Maitê: Ok, essa é a sua casa - deu ênfase ao sua - Joice arruma suas coisas a partir de hoje você mora comigo - Raquel e Ruth arregalaram os olhos. Joice nem pestanejou correu para o quarto - Fica com a sua nora imaginaria, eu não piso na "sua" casa enquanto essa mulher estiver vindo aqui e não apareça na minha, você esta fazendo a sua escolha - anunciou magoada.

Ruth: Maitê... não precisa disso tudo, isso é monte de besteiras...

Maitê: Para você pode parecer, por que você só tem pensando no seu próprio umbigo, você tem uma filha adolescente que odeia essa mulher, antes que ela faça uma besteira eu mesma vou cuidar dela e não me venha com essa conversa de ela ser menor, eu consigo uma emancipação para ela e um asilo para você em um estalar de dedos, acredite não quero fazer isso, tenho esperanças que logo caia na real. - ameaçou.

Raquel: Mai esta falando sério? - perguntou sentindo dó da mãe.

Maitê: Nunca falei tão serio em toda minha vida. - completou.

Ruth: Maitê ... não precisa disso - Ruth sabia que a filha falava serio, mas não queria expulsar Luana dali, tentaria convencer a filha depois, quando estivesse mais calma.

Maitê: Não precisa mesmo mãe é só você não usar o termo minha casa da próxima vez - revidou. Deixou a cozinha e foi ajudar Joice.

Luana: Ruth eu não queria causar isso ...

Raquel: Mas causou

Luana: Não estou falando com você..

Raquel: Mas eu estou...

Luana: É uma pena que não esta em sua casa para poder fazer isso - deu ênfase em sua e sentiu o rosto arder, Raquel desceu a mão na cara dela que recuou perdida, não esperava.

Raquel: Nem você o que faz daqui um campo neutro. - sorriu forçado.

Ruth: Pelo amor de Deus, parem com isso - gritou ficando entre as duas. Nataly chorava.

Luana: Eu vou embora Ruth.

Raquel: Não... fique, vocês duas se merecem... ah Luana, Poncho vai ser pai outra vez e você não vai nem ver isso acontecer, por que ele vai estar longe, mas ...sabe o que será melhor ainda, não terá noticias também, falei a Poncho que nem desse o endereço - encarou Ruth que entendeu o recado. - Acho que me juntarei a minha irmã mãe, quando se livrar dessa aí, o que acho que não vá demorar, me procure. - saiu derrubando a cadeira.

Luana: Eu não fiz nada você viu - dispensou sem graça e Ruth estava longe, os pensamentos fervilhavam em sua mente, as duas só escutaram o carro cantando pneu o que demonstrava a raiva de Maitê que chorava ao volante.

Raquel: Não fique assim, logo ela se dará conta - tentou apaziguar.

Maitê: Eu tenho vontade de matar essa mulher, ela parece um urubu - despejou.

Joice: Só a mãe que não percebe - acrescentou.

Raquel: Deixa o Poncho se mudar, o casamento dele ainda é uma casca de ovo de frágil, quando eles estiverem longe a gente se resolve com essa ai - sorriu de canto.

Joice: O que você vai fazer? - perguntou preocupada.

Raquel: Ainda não sei, talvez uma surra bem dada resolva - Maitê sorriu, Raquel parecia a adolescente de anos atrás falando.

*****

Já passava das dez da manhã quando Clara acordou, mesmo ansiosa para brincar com os presentes a preguiça era maior e resolveu ficar na cama, Alana também acordada fez o mesmo é a casa estava em um silêncio inédito. Thissi, Henrico e Maria estavam na arrumação com os funcionários do bufê e estranharam o fato de Anahí e Alfonso não terem acordado ainda, os dois dormiam profundamente, quando acordaram passava das duas da tarde.

Queria Muito Te Odiar - Livro 02Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum