Victor & Sophia Volume III

By ClaudiaCalzado

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***** COMPLETO ***** Terceiro e último Livro da Série Victor & Sophia. Se você ainda não leu os dois pr... More

Victor & Sophia
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
AVISO
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 23
Aviso
Capítulo 25
Capítulo 26
Untitled 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Último Capítulo
Epílogo

Capítulo 16

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By ClaudiaCalzado

Gente desculpa se encontrar algum erro, apesar de revisar sempre escapa alguma coisa, me perdoem por favor. Bjus Boa leitura.

... ..... ...

A caminho de casa todos nós voltávamos em silêncio absoluto, era um ar pesado. Eu e Victor exaustos, o João e a mãe, taciturnos, envolvidos em seus pensamentos.

- Você está bem Victor? - Ele me olhou dando um pequeno sorriso acariciando meu rosto.

- Sim... obrigado por estar comigo Sophia, você não faz ideia de como foi importante pra mim.

- Claro amor, sempre. - Dei um selinho em sua boca perfeita. Ele soltou meu cinto de segurança e me puxou para o seu colo.

- Sei que não devemos andar assim, mas hoje eu preciso de você o mais próximo possível paxão, tudo bem? - Concordei é claro, e aproveitei pra me aninhar mais ainda no seu peito grande e aconchegante.

A Sra. Helena que estava na frente com o João, olhou pra nós abatida e ao nos ver assim juntinhos, sorriu dando uma piscadinha gentil.

Eu não via a hora de chegar em casa, estava morta de cansaço! Mesmo que eu quisesse conversar com Victor hoje, acho que não conseguiria.

Quando chegamos fui direto ao quarto  e cai na cama feito uma pedra. Victor entrou no quarto com as malas deixando tudo perto do closet. Sua aparência era um pouco melhor que a minha, mas também demonstrava estar esgotado. 

Tirou meus sapatos e depois os seus, subiu na cama sentando ao meu lado, acariciando meu rosto preocupado.

- Tudo bem amor? Quer alguma coisa pra comer? O que você precisa?

- Nossa... – Suspirei. - Estou tão cansada que eu acho que não consigo nem me mexer.

- É hoje foi um dia bem exaustivo mesmo, em todos os sentidos! Fica aqui que eu vou encher a banheira e tomamos um banho juntos, depois eu pego alguma coisa com a mãe pra gente comer, tá bem?

Concordei sem força pra responder e fui me aninhando no travesseiro fechando os olhos. 

Ah que cama deliciosa...

...

Acordei assustada com tudo escuro ao meu redor. Nossa quanto tempo será que eu dormi? Desorientada não sabia onde estava, olhei ao redor e rapidamente me localizei.

Uff estamos em casa graças a Deus! - Bati os olhos no relógio. Duas e quinze da manhã. Olhei do outro lado da cama e estava vazia! Victor não estava, cadê ele?

O cansaço era tanto que meu corpo estava até dolorido. Sentei na cama e vi que estava só de calcinha e uma camiseta enorme que tinha o cheiro do meu amor.

- Hum Victor... levantei e mesmo com a porta fechada, sabia que ele deveria estar na sala pela luz  que passava por baixo da porta. Nossa será que ele ainda não veio dormir?

Caminhei pra sala devagar, esfregando os olhos até se acostumarem com a luz. Mas ele não estava ali, porém a porta da varanda parecia aberta. Quando me aproximei o vi sentado na beirada da piscina.

O ar estava gelado, ventava um pouco e ele não parecia estar sentindo frio, pois estava só de cueca distraído balançando os pés na água com o olhar fixo em nada.

Só de vê-lo ali me encolhi com o ar fresco da madrugada. Me abracei pra tentar espantar um pouco o frio.  Ele estava tão desligado que nem notou minha presença. Só quando me aproximei mais percebi uma garrafa de whisky do outro lado, quase vazia.

- Amor... – Ele nem se mexeu, acho que não escutou.

- Amor! – Rapidamente ele se virou pra mim.

- Xophiiiia... - Seus olhos estavam inchados, opacos e sua voz pastosa.

Ah droga! Fiquei preocupada, a última vez que o vi porre, ele tinha recebido a notícia que iria se casar com a fulana. Ele tentou levantar mas não conseguiu. Por pouco não caiu na piscina, ah meu Deus!

Corri pra ajuda-lo mas ele é um chumbo e bem maior do que eu, nos desequilibramos e acabamos caindo direto dentro da água!

Gritei alto feito uma louca! Assim que eu me recuperei do choque gelado olhei para o lado e lá estava ele, rindo sem parar, tentando se aproximar de mim pra me ajudar.

- Xiiiiiiiiiiii nós caímos... – E ria, ria... se afundando na água.

- Mas que merda Victor! – Eu não sabia se corria pra ajuda-lo ou se corria pra sair da água congelante!

Corri pra ajuda-lo é claro!

- Amooooooor o que a gente tá fazendo aquiiiiiii? Tá frrrrrrio!

Só agora ele percebeu?

- É claro que está frio Victor, vamos segure-se em mim! - Eu tinha que tirá-lo daqui, mas ele mal se aguentava em pé. Droga!

A nossa sorte era que a piscina tinha uma prainha então fomos engatinhando devagar. O que era pra ser relativamente fácil, virou uma tarefa quase impossível. por pouco não estava chamando o João.

Tentamos sem sucesso umas duas vezes, mas na terceira conseguimos; ainda bem pois estava a ponto de colocar algumas boias em torno dele e deixa-lo por lá mesmo.  É claro que não ia deixar, que esposa malvada eu seria!

Assim que saímos comecei a espirrar tremendo de frio.

- Vamos Victor precisamos nos secar, senão vamos ficar doentes.

- Voxe tá toda molhada paxão...

- Só eu né Victor!

- Voxe tá brava amoooor?

Nem respondi. Ah como eu queria dar umas boas sacudidas nele, mas como sendo tão baixinha?

Ele estava todo arrepiado e gelado, mas como devia estar entorpecido de tanta bebida nem se deu conta. Consegui não sei como arrastá-lo até a sala.

- Naummmm paxãooooo, quero ficar lá fora.

- Quieto Victor e anda logo!

Quando viu o sofá não pensou duas vezes e desabou sobre ele. Corri pra pegar as toalhas. 

Me sequei e coloquei a primeira roupa seca que vi pela frente em segundos. Fui pra sala levando as toalhas, ao chegar Victor estava desmaiado só faltando babar no tapete.

Sim, ele caiu do sofá! Tomara que não vomite. Começo a secá-lo como dá, mas ao tentar tirar sua cueca ele acorda resmungando e excitado.

- Hummm paxãooooooo, vem aqui vem. - E tentou me puxar pra um beijo.

- Não Victor, você precisa tirar essa cueca, está todo ensopado vai ficar doente assim, por favor me ajuda e levante essa bunda! Mas ele mal se mexia enquanto eu lutava pra arrancar aquele pedaço de tecido molhado, mas ele não cedia nem um milímetro, olhando pra mim e rindo com malicia.

Olhei pra ele nervosa e praticamente gritei.

- Victor, pelado já!

Pra que... ele deve ter pensado outra coisa é claro, abriu um sorriso torto e terrivelmente sexy.

 - I.rre.sis.tí.vel!  Oh Deus... será que dá certo transar com o marido embriagado? Bem vontade não faltou, mas achei melhor não.

- Como voxe tá mandona paxãoooo. – E finalmente ergueu o quadril, consegui arrancar sua cueca ensopada. Ele estava a ponto de bala, excitadíssimo! Com aquele mastro alto e poderoso, e minha vontade era saboreá-lo inteirinho!

Ele escapou por pouco, muito pouco! Essa ele vai ficar me devendo. E sob protestos consegui enfiar o shorts do pijama nele e uma camiseta.

- Vem, vamos pra cama amor!

- Hum Xophia, fica aqui... - E me derrubou no tapete. Veio pra me beijar mas o cheiro de álcool era insuportável. Beijei só seu rosto, ele não gostou nem um pouquinho.

– Não Victor vamos pra cama! – Me desvencilhei dele e abraçando sua cintura nos colocamos de pé. Foi uma luta e tanto! Grandão como ele, me cobriu com seu braço  fomos cambaleantes para o quarto. No caminho ameaçou por duas vezes vomitar.

Epaaaa!

Mas foi alarme falso! ainda bem. 

Já perto da cama ele mesmo se jogou nela, e instantaneamente apagou. Ah graças a Deus! O cobri e como ainda estava com frio fui pra cozinha fazer uma chá, pra me aquecer.

Depois de me sentir mais aquecida, voltei para o quarto e lá estava ele todo esparramado na cama, ocupando quase toda ela, mal deixando um cantinho pra mim.

Olhei pra ele e sinceramente fiquei com dó. Peguei outro edredom, porque ele se embolou todo no dele e devagar fui empurrando ele mais pra lá. A cama é pra dois rapaz, e eu não vou dormir no sofá! Eu devia tê-lo deixado lá afinal.

Não sei quanto tempo passou, acordei com ele resmungando alto, sentado na cama. arrancou a camiseta e o shorts. Estava sonhando. Isso aconteceu mais umas duas vezes. Na terceira olhou pra mim, voltou a deitar me puxando pra ele e se aconchegando.


Acordei com a campainha da porta explodindo. Olhei para o lado e ele roncava. Victor roncando desde quando? Até eu me levantar seja quem fosse lá na porta desistiu. Nossa eu estava quebrada!

Olhei no relógio e já era quase uma da tarde, nossa tudo isso! Me arrastando levantei e fui ao banheiro.

Quando chego na sala dou com o João do lado de fora, sentado na varanda.

- Bom dia João, faz tempo que você está ai?

- Boa tarde senhorinha... a mãe mandou pra vocês. – E me passou uma travessa coberta com um guardanapo branquinho. Hum o cheiro está fantástico!

- Ah que ótimo, agradeça a ela por mim querido, estou morrendo de fome, mas antes preciso de um café!

- Parece que a noitada foi boa hein! – E mostrou a garrafa de whisky vazia na mão.

- Hum... nem te conto. Entra João! – Caminhei para a cozinha.

- Ele ainda tá dormindo?

- Está desmaiado, fomos dormir lá pelas três ontem. – Ele assentiu sentando no banquinho a minha frente cruzando as mãos sobre a bancada.

- Tudo bem... eu vou dar uma folga pra ele hoje, mas avisa que amanhã as quatro e meia quero ele no rancho sem falta! Amanhã ele volta para o batente, e sem desculpa!

Arregalei os olhos, espantada com o seu jeito autoritário. Sem querer acabei rindo, mas ele não gostou nem um pouquinho.

- Tá achando graça lindinha! Eu tô segurando as pontas aqui há um mês, me ferrando sozinho, tô ficando quase louco Sophia, enquanto vocês passeavam pela Europa!  É sério eu tô esgotadão! Tô precisando de férias urgente! E agora então... nem quero ver o que vai sobrar pra mim. Sem falar nos meus problemas pessoais que eu tenho pra resolver!

Coitado do João é verdade, ele já estava sobrecarregado quando fiquei doente, e Victor ficou comigo na cidade deixando tudo nas suas mãos, mesmo antes de tudo isso acontecer ele já estava esgotado!

- Desculpa João você tem razão querido, mas não estávamos passeando, você sabe muito bem. Afinal, vocês ainda não encontraram ninguém pra ajudar?

Passei pra ele uma xícara de café fumegante e segurei a minha entre as mãos. Ah... que delícia, agora sim eu começo acordar.

Ele tomou um gole, e reparei que ele estava bem abatido e mais magro, aliás bem mais magro, nossa.

- Ah Sophia é difícil... ninguém mais quer saber de pegar no pesado! O pessoal começa, fica um mês, dois, quando está pegando o jeito não aguenta e se manda! A muita rotatividade de pessoas, e você sabe bem que dependendo do trabalho, exige pessoas de muita confiança. Não podemos delegar pra desconhecidos.

- Estão falando mal de mim é? – Vejo Victor com a cara amassada, os cabelos totalmente desgrenhados, os olhos vermelhos. está descalço e só de cueca.

- Cara você foi atropelado é? – Ele se aproximou de mim dando um beijinho no topo da minha cabeça e pegou minha xícara de café bebendo quase tudo.

- Bom dia linda. – Disse baixinho, indo sentar ao lado do João.

- Fala baixo cara, que mania você tem que gritar!

- Só vim pra saber como estão, pensei que você ia me dar uma mão hoje mas estou vendo que você está todo quebrado né.

- Eu dormi tarde. – Resmungou engolindo de uma vez o resto de café.  Pegou a cafeteira e encheu sua xícara novamente.

- Sei. Sabia que a Adriana só agora conseguiu localizar o Paulo?

- E onde aquele peste está? – Olhei pra eles confusa sem saber de quem se tratava. João lendo minha expressão respondeu.

- Lindinha estamos falando do Marcos Paulo, o irmão rebelde. Lembra dele né?

– Nossa eu tinha até me esquecido daquele merda! – Victor concordou, aborrecido.

- Ele está no Canadá, e se prepare porque daqui a quinze dias ele vai aparecer por aqui.

- Quinze dias, e por que ele viria?

- Querida vão ler o testamento, você acha que ele não estaria presente?

- Ah...

- Bem crianças eu tô vasando, só passei pra saber se vocês estavam bem. Vitão te espero amanhã o horário de sempre no rancho falô! Temos que tirar o atraso cara não dá mais pra brincar, os bancos estão aí batendo na porta!

- Tudo bem, amanhã sem falta!

João concordou cabisbaixo passou por mim e deu um beijinho no rosto. Falou baixinho no meu ouvido.

- Não deixa ele me esquecer amanhã lindinha, por favor.

- Tudo bem querido, tenha um bom dia! – E foi embora. Victor abraçou minha cintura beijando meu ombro me abraçando apertado.

- Querida desculpe por ontem tá. - Olhei pra ele preocupada.

- Como você está amor?

Ele ficou me olhando um tempão sem responder.

- Não sei dizer ao certo paxão... é estranho... queria poder sentir alguma coisa, tristeza talvez, mas não consigo. O que eu sinto é um vazio que mais parece um alívio. Sei que não era pra estar assim, mas resumindo é isso. Estou aliviado. Acabou! - E me abraçou, beijando-me.

Durante o almoço o comentário que o Sérgio havia feito no velório não me saia da cabeça.

- Victor você tem mantido contato com ela? - Ele parou de comer, comprimiu os lábios e ficou por alguns instantes me olhando apreensivo. Droga isso não é bom. 

- Paxão... eu não comentei nada com você porque não havia motivo, além disso eu não queria que você ficasse ainda mais estressada. 

- Então prefere ficar escondendo as coisas de mim! -  Respondi irritada. - Vai desembucha logo! - Ele se afastou da mesa recostando na cadeira agitado, sabia  que ele não queria falar nada pra não me aborrecer, mas poxa eu preciso saber!

- Victor por favor! - Ele bufou. 

 - Ela tem me procurado, me liga direto, mas eu a estou evitando o máximo que eu posso. - Meus ombros desabaram, eu não podia acreditar que aquela vaca estava no pé dele! - Nas raras vezes que nós conversamos eu sempre a tratei friamente, pra que ela entenda de uma vez por todas que acabou e estou casado! Mas você não tem nada pra se preocupar amor.

Dei uma risada sarcástica. 

- Você é muito  bobinho mesmo não Victor! Não enxerga um palmo a frente do nariz! - Soltei irritada. - E vocês iam se encontrar lá na França? Que coisa foi aquela que o Sérgio comentou? Como ela sabia que estávamos lá?

- Sophia... por favor amor... Eu não sei como ela ficou sabendo, só sei que  ela apareceu um dia lá no Hotel e pra vocês não darem de frente uma com a outra, eu acabei marcando com ela num café, assim ela parava de me atormentar. 

 - Victor você é um idiota mesmo! Não acredito que você esteve com ela bem embaixo do meu nariz! ela deve achar que eu sou uma tonta mesmo! - Levantei da mesa nervosa e comecei a tirar os pratos.

Ele veio atrás pra me abraçar mas eu o empurrei. 

- Tá vendo porque eu não queria comentar nada com você! Que merda Sophia o que você quer que eu faça? Eu não posso ficar o resto da vida sem falar com ela, infelizmente! - Ele se aproximou novamente cauteloso. - Paxão não precisa se preocupar, por favor...

- Não preciso me preocupar! - Ela é louca por você! E pior, está grávida merda, de um filho seu! - Não aguentei e começei a chorar.

- Ah meu Deus Sophia, por favor meu anjo vem aqui. - E me puxou pra um abraço.

- Quer saber vou dar uma volta, preciso caminhar um pouco pra esfriar a cabeça. Você arruma as coisas!

- Tudo bem... você que sabe paxão. 

Estava na estrada que leva a Fazenda Esperança.  Passava de tudo pela minha cabeça, mas só uma coisa ficava martelando; eu não posso continuar a ser essa figura insegura, sempre com receio de que um belo dia, Victor vai me dar um pé na bunda e me trocar por ela!  Só que é assim que eu me sinto quando ela menciona aquela vaca.

Já estava dando a volta quando algo me chama a atenção no meio da estrada. Não conseguia ver direito por causa das sombras das árvores e da distância.  Fixei meu olhar e então percebo que são três homens montados em cavalos e vem rápido a galopes. 

Saio da estrada e fico na beirada junto aos mourões até que eles passem, pois a estrada é bem estreita. 

Ao se aproximarem de mim não os reconheço, não é ninguém que eu já tenha visto pela fazenda. Vão diminuindo até pararem totalmente, me encaram e sei que não estão contentes em me ver.  Cravam os olhos em mim com antipatia e hostilidade. Sinto uma sensação estranha percorrer minha espinha, como um pressentimento.

Dois deles parecem nervosos colocando as mãos atrás da cintura, o mais velho faz um sinal pra eles e eles voltam a segurar o arreio.  

- O que a dona faz aqui perdida, não sabe que é perigoso andar por essas bandas sozinha? - Eles se entreolham, o que me assusta ainda mais.

- Eu já estava voltando mesmo, está ficando tarde.

- Uma dona bonita assim... sozinha... longe de casa... e ai rapazes o que a gente faz com ela? - Arregalo os olhos desesperada, meu Deus eu não acredito no que eu estou ouvindo! Seus olhares perfuram minha pele me sinto nua e apavorada, enquanto eles me cercam com seus cavalos enormes rindo do minha aflição. 

- Vamos embora, não dá tempo pra isso agora porra! - Um deles que parece o mais velho rosnou irritado. 

- Que pena dona que a gente tá com pressa... e Dona; para o seu próprio bem, esqueça que viu a gente, senão da outra vez a gente carrega a dona junto! 

Deram as costas rindo e saíram disparados. 

Tremendo de medo comecei a correr sem olhar pra trás! Certamente eles não eram do  Haras, mas estavam vindo de lá, que estranho. Corri até não aguentar mais. Mas não podia voltar pra casa, se chegasse assim teria que contar ao Victor e ele ia sair voando atrás deles, então parei na casa da mãe.

   ... ..... ...

Bjus amores. Obrigada por acompanharem mais um capítulo. Bom final de semana a todos!


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