Queria Muito Te Odiar - Livro...

By Souto_Fanfics

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Os anos se passaram e como será que está esse casal explosivamente apaixonados. Vamos mergulhar na segunda e... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Penúltimo Capítulo
Final
Comunicado Importante

Capítulo 16

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By Souto_Fanfics

Fabiana: Bruna, porque não fica? – perguntou e a menina olhou para Alfonso sem saber o que dizer.

Alfonso: Ela não pode Fabiana, se quiser pode ir a casa de Henrico, a Bruna vai ficar por duas semanas, se quiser sair com ela ou algo do gênero terá que falar com ele – alegou e Fabiana assentiu.

Marcio: Eles têm medo da gente levar ela para Heloisa eu compreendo, mas não faríamos isso – declarou.

Alfonso: Eu sei que não, mas ela esta sobre os cuidados dele, eu não posso fazer nada.

Alana: Papai, eu quero minha mamãe – declarou manhosa e Fabiana a olhou sorrindo.

Fabiana: É assim o tempo todo? – perguntou achando graça. Alfonso riu abraçando as filhas.

Alfonso: Elas são apegadas a mãe, principalmente Alana. Acho que por ser caçula – declarou olhando as duas – Tenho que ir, vamos Bruna – apressou e a menina se despediu. Quando Alfonso deixou a casa, Ruth vendo o filho descendo as escadas da casa do amigo foi ao encontro dele já prevendo que iria embora sem voltar a casa dela.

Ruth: Venha almoçar Poncho – chamou e ele levava as filhas para o carro, destravou o carro e deixou as meninas entrarem com ajuda de Bruna.

Alfonso: Mãe outro dia, hoje não será possível – dispensou sem muita paciência. – Avisa a Luana que mandarei entregar as coisas dela aqui ou na casa dela, estou vendendo o apartamento e ela não foi buscar as coisas dela até hoje – completou.

Ruth: Porque você mesmo não diz? – perguntou enfrentando.

Alfonso: Porque não quero brigas, não quero confusão – explicou.

Ruth: Vai se enfiar na casa de Henrico? Faz pouco tempo que voltou de chamego com ela, se amanhã ou depois acontecer alguma coisa, você é quem estará sem teto – envenenou e Alfonso respirou fundo pedindo paciência – Outra coisa, as meninas andam batendo em Nataly, converse com suas filhas e com a Bruna – pediu.

Alfonso: Depois eu falo com elas, eu tenho que ir – a beijou na testa. Estava de costas já pronto para sair quando se virou mais uma vez para a Ruth – Mãe ... se eu fizer o aniversário da Clara, eu gostaria que a senhora fosse, mas ... se for para fazer acusações, indiretas para Anahí será melhor a senhora não aparecer, de qualquer forma estarei enviando o convite, se eu fizer – avisou e Ruth ficou ofendida pela forma como Alfonso falou.

Ruth: Ela é minha neta, vai impor a forma como devo me comportar na festa da minha neta? – perguntou ultrajada.

Alfonso: Ela é sua neta porque Anahí a gerou e a colocou no mundo, não se esqueça disso – alertou saindo, estava muito nervoso.

Ruth: Alfonso eu ainda sou sua mãe, não fale comigo dessa maneira – seguiu o filho que não deu mais atenção.

Luana: O que aconteceu Ruth? – perguntou alcançando a rua e notou o carro de Alfonso longe.

Ruth: Olha Luana, meu filho sempre foi um bom menino, um jovem esforçado, educado e respeitador, eu sempre senti que essa moça iria transforma-lo, olha como esta? – perguntou indignada.

Luana: Ruth se você brigar com ele será pior, é exatamente isso que ela que – orientou senhora de si e Ruth assentiu olhando em direção do carro do filho que sumia no final da rua.

*****

Anahí estava na sala vendo televisão com Sofie, a cada cinco minutos, olhava para o relógio.

Henrico: Porque não foi junto? – perguntou vendo a aflição da filha, sentou-se ao lado dela.

Anahí: Porque aquela velha iria ficar me ofendendo – soltou de bico e Henrico a puxou para um abraço, beijou sua testa.

Henrico: Filha... eu acho que esta na hora de enfrentar as coisas de cabeça erguida, você não fez nada de errado e se tivesse feito ninguém esta pagando suas contas – confortou.

Anahí: Eu sei pai, eu tento, mas doí ... as vezes eu tenho medo de falarem alguma coisa para Alfonso que ele acredite – encarrou o pai e Henrico pode ver algumas lágrimas que se formavam.

Henrico: Você ainda o ama demais não é mesmo? – perguntou por perguntar, sabia exatamente a resposta.

Anahí: Demais... eu tenho medo de perde-lo outra vez, estou fazendo de tudo para que isso não aconteça – confessou.

Henrico: Então pare – ela olhou assustada – Você se preocupa demais filha, se ele ama você ele não vai acreditar em ninguém, ele vai ficar ao seu lado, não adianta ele ficar do seu lado se ele não amar como você ama – aconselhou e ela abaixou a cabeça – Alfonso te ama sim meu amor, não precisa ficar nessa aflição – consolou.

Anahí: Acha mesmo? – perguntou aflita.

Henrico: Se eu não acreditasse nisso você não teria voltado com ele Anahí, eu mudaria da cidade para afastar vocês dois – ela se aconchegou nos braços do pai, estava aliviada por escutar – Vocês dois tem que se unir, viver a vida de vocês sem se importar com o que os outros pensam – a beijou repetidas vezes – Meu bebê virou uma mulher, já não consigo ninar no colo – apertou o abraço e ela riu, gostava tanto de estar assim com o pai.

*****

No caminho de casa as meninas estavam quietas e Alfonso estranhou.

Alfonso: O que esta acontecendo com minhas pestinhas? – perguntou rindo e Bruna sorriu. – O que foi Clara? – perguntou olhando para a menina, imaginava que Alana estivesse quieta por que Clara estava, na maioria das vezes era isso que acontecia.

Clara: Papai, o que é traiu? – perguntou e Alfonso ficou tenso, encostou o carro e virou-se para as três.

Alfonso: Trair e quando você confia em uma pessoa, confia muito e essa pessoa faz algo errado, algo ruim pelas suas costas, mas por que a pergunta? – já imaginava. Aquela conversa toda na casa de Márcio estava na cabeça da filha.

Clara: Por que aquela mulher disse que a mamãe traiu? – questionou insegura, não queria acreditar que a mãe era uma pessoa ruim ou faria algo ruim.

Alfonso: Porque inventaram uma mentira e muita gente acreditou, mas sua mãe não traiu – explicou, seria melhor não enfeitar e dizer a verdade sem detalhes.

Clara: Humm...

Alana: Quem inventou a mentira foi a vovó Ruth? – Alfonso se assustou com o rumo que a conversa estava tomando.

Alfonso: Não, quem inventou foi um rapaz que a gente nem fala mais com ele, sua avó Ruth foi uma das pessoas que acreditou, entendeu? – Alana assentiu.

Clara: Por isso a mamãe sempre estava triste – concluiu – É horrível quando você diz a verdade é ninguém acredita – comentou e Alfonso se sentiu orgulhoso com o raciocínio da filha.

Alfonso: É sim, mas nos, eu, você e a Alana sempre vamos acreditar na mamãe, não vamos? – perguntou e as duas assentiram sorrindo.

Alana: A Bruna também tem que acreditar – intimou e Bruna e Alfonso acharam graça.

Bruna: Eu sempre irei acreditar – prometeu e as meninas sorriram felizes.

Alfonso: O que vocês acham de depois do almoço irmos ao parque andar de bicicleta? Nos quatro e a mamãe? – perguntou tentando animar as filhas e funcionou, as duas assentiram comemorando.

Quando chegaram as meninas estavam a toda e Alfonso estava feliz por isso, preferia as filhas aprontando a quietas, Alana parecia ter esquecido todo o sentimento ruim que tinha pela manhã.

Alfonso: Chegamos – anunciou ao entrar na sala e encontrar Anahí, selou sua boca e sentou-se ao seu lado, as meninas brincavam no quintal.

Bruna: Eu vou tomar banho – anunciou subindo.

Anahí: Demorou – soltou se aconchegando nos braços dele – Alfonso a beijou o pescoço.

Alfonso: Passei na minha mãe rapidinho e depois fomos para o Márcio, antes que usem isso como intriga, quando cheguei a Luana estava na minha mãe – contou e ela apenas olhou apreensiva –Não aconteceu nada amor, nada além de um oi – concluiu esperando a reação dela.

Anahí: Sua mãe falou coisas ruins de mim? – perguntou brincando com a aliança na mão dele.

Alfonso: Se falou eu não escutei – respondeu de imediato – Eu não escuto mais ninguém a não ser você e minhas filhas – Anahí sorriu e ele a beijou no rosto – Além da Luana acabei vendo outra pessoa que você também não vai gostar – ela esperou apreensiva olhando para ele. – Fabiana – completou.

Anahí: Hummm – soltou a mão dele e cruzou os braços, Alfonso a apertou no abraço.

Alfonso: Mas como eu amo muito uma moça me mora nessa casa sabe? Voltei correndo – brincou e ela acabou rindo. – Annie, você não precisa ficar tensa assim a cada vez que eu sair – ela olhou para ele envergonhada – Eu quero que você acredite em mim, eu amo você e ninguém vai me virar contra você, não me importa o que as pessoas pensem, me importa o que estamos vivendo juntos – ela o abraçou chorando, era tudo que ela precisava escutar. – Não chora meu amor, não fica assim, olha aqui – ela se afastou olhando nos olhos dele. – Vamos almoçar e vamos dar uma volta? – ela assentiu secando as lágrimas.

Alfonso estava se sentindo querido naquele dia, Alana reivindicava seu lugar, Anahí chorou só por imaginar que ele pudesse acreditar em algo que alguém inventasse, Clara sentia ciúmes, estava tudo torto, mas ele estava feliz por se ver necessário e por poder paparicar as três demonstrando o quando amava. Depois do almoço Bruna saiu com Henrico e Thissi, as meninas nem ligaram estavam mais interessadas nos pais. Quando chegaram ao parque, nem bem estacionou e as meninas saltaram correndo na frente pela grama.

Anahí: Não se afastem – gritou rindo pela felicidade das duas.

Alfonso: Elas estão felizes por causa da gente, notou a diferença desde que voltamos? – perguntou passando o braço pela cintura dela, os dois caminhando calmos de olhos nas meninas.

Anahí: Notei – sorriu – Agora falta pouco para nos mudarmos – lembrou e ele a beijou na testa.

Alfonso: Semana que vem eu já irei deixar minhas coisas no apartamento, preciso entregar o outro – contou.

Anahí: Vai se mudar sem mim? – perguntou indignada. Alfonso riu.

Alfonso: Não é bem uma mudança, estou dormindo mais dias na casa dos seus pais do que no meu apartamento – argumentou – Nada vai mudar – ela fez bico.

Anahí: Podíamos comprar logo a cama e eu iria dormir com você, as meninas ficariam até eu ter tudo pronto – sugeriu e Alfonso sorriu, gostava da ideia, mas as meninas iriam se sentir sozinhas.

Alfonso: E quando as meninas acordarem e não ver nenhum de nos dois? – Anahí murchou e ele a beijou na cabeça. – Vamos com calma amor, falta pouquinho, logo estaremos no nosso canto outra vez – ela sorriu e o abraçou.

Anahí: Eu amo você – declarou parada a frente dele. Alfonso sorriu beijando a boca dela.

Alfonso: Não mais que eu – a pegou pelas pernas jogando nas costas, Anahí gritava com medo de cair e ele corria em direção as filhas que ria da cena, a colocou no gramado deitando por cima, Alana e Clara pularam em cima dos dois e era só risos.

*****

Dulce havia acordado cedo, arrumava a cozinha e a sala Ucker dormia, ela o deixava, os finais de semana ele gostava de ficar até tarde na cama, geralmente acordava por volta da hora do almoço. Dulce regava as plantas e aproveitou para lavar a frente de casa quando os pais de Ucker chegaram.

Marina: Oi Dulce – sorriu e Dulce foi ao encontro dela também sorrindo.

Dulce: Vocês não disseram que vinham – abraçou a sogra. Victor vinha logo atrás e também cumprimentou a nora, os três entraram satisfeitos. – Ucker ainda esta dormindo, ele trabalhou até tarde ontem senti dó acorda-lo – declarou enquanto os sogros se acomodavam no sofá.

Victor: O deixe dormir, na verdade só estamos passando, chegamos de Londres agora pela manhã e queríamos ver vocês – explicou.

Dulce: E a Victoria? – perguntou por obrigação, ainda não tinha se acertado com a cunhada que agora morava em Londres.

Marina: Esta bem ... daquele jeito dela, mas bem – os três riram.

Victor: Dulce, não podemos demorar, eu preciso muito falar com Christopher e Alfonso, peça aos dois que me procure no escritório ou em casa quando eles puderem, mas peça que não demorem muito – pediu e Dulce assentiu curiosa.

Dulce: Eu falo sim – queria muito perguntar do que se tratava, mas não queria parecer curiosa, faria Christopher procurar o pai o quanto antes, só para saber do que se tratava.

Marina: Nós já vamos querida – levantou-se e beijou Dulce no rosto – Quando é que teremos um bebê chorando em nossos ouvidos – Dulce sorriu coçando a nuca.

Victor: Pare com isso Marina, no momento certo essa criança vem – repreendeu a mulher rindo.

Dulce: Prometo pensar no assunto – Marina e Victor riram.

Victor: Então já vamos querida – beijou a nora e Dulce acompanhou os dois até o portão.

Dulce voltou correndo para dentro, passou pela sala andando rápido acendeu a luz do quarto sem dó.

Dulce: Ucker – chamou o sacudindo.

Ucker: Me deixa, só um pouquinho – resmungou dando as costas para ela, Dulce deu a volta na cama. Beijou o pescoço do marido, acariciou o peito, subiu até a nuca e o beijou na boca, Ucker correspondeu o beijo a puxando ela cintura, quando as mãos dele alcançou o seio, Dulce se afastou.

Dulce: Dormi mais um pouquinho amor – dispensou irônica, achando graça e Ucker a olhou confuso, já estava duro, dormir era a ultima coisa que queria.

Ucker: Dulce Maria que brincadeira é essa? Vem aqui – chamou já sentando na cama e ela ria.

Dulce: Seus pais estiveram aqui, seu pai pediu para você e Alfonso ir conversar com ele no escritório ou em casa, porque ele que conversar com você? – perguntou curiosa e Ucker mal escutava, os olhos já tinham passado o corpo dela todo, a vontade estava o consumindo.

Ucker: Depois eu vejo isso – levantou-se e a abraçou beijando o pescoço, as mãos apertando a cintura, Dulce acabou por se render e os dois foram parar na cama, ele já se livrando das roupas dela.

*****

Anahí estava muito feliz naquela tarde, Alfonso estava tão carinhoso, tão amigo, tão companheiro, a insegurança parecia nem existir, as meninas pareciam muito felizes, as risadinhas das duas deixavam o clima ainda mais perfeito. Alana e Clara corriam atrás de um pato no gramado a beira do lago enquanto Alfonso estava ao lado de Anahí, sentados em um banco.

Anahí: Hoje foi tudo tão perfeito, queria não sair daqui – contou olhando as filhas.

Alfonso: Podemos vender o apartamento e comprar uma barraca gigante e acampar aqui – brincou e ela riu.

Anahí: Besta – bateu nele.

Alfonso: Amor... eu sei que você está insegura, esta dando para sentir – ela abaixou a cabeça – Mas eu não vou deixar você, já passamos por tanta coisa, eu sofri, você então..., nossas filhas também sofrerão e ... eu não quero passar e causar tudo isso outra vez – Anahí o olhava seria – Se amanhã você enjoar de mim – sorriu e ela acabou rindo junto – Vai me aturar assim mesmo porque eu não vou embora – declarou.

Anahí: Eu enjoar? – sorriu – Acho difícil de isso acontecer – confessou e os dois se beijaram. Clara e Alana se aproximaram e riam dos dois.

Alfonso: Duas curiosas – brincou com as filhas que dispararam a rir, Alfonso saiu correndo atrás das duas, Anahí ria, Alfonso pegou Alana primeiro a jogando para cima, a menina gritou com medo de cair, mas assim que o pai a pegou novamente ria, ele a colocou nos ombros e foi atrás de Clara que soltava gritinhos, Anahí se emocionou com a cena, as filhas a tempos não tinha uma tarde assim com os dois juntos.

Clara: Mamãe a Mirela foi viajar com os pais dela, eles foram para a praia – contou horas depois quando estavam tomando sorvete e prestes a ir para casa.

Anahí: É filha, mas porque esta contando isso para a mamãe? – perguntou olhando a menina e limpando a boca de Alana.

Clara: Porque eu não sei onde é a praia e a gente podia viajar juntos não podia? – perguntou olhando para Alfonso que sorriu com a ideia. Anahí olhou para Alfonso sem saber o que dizer.

Alana: Seria bem legal – ajudou e Clara olhava de um para o outro esperando.

Alfonso: Podia sim – soltou resolvido, rindo – Mas sua mãe precisava ver quando poderia ter férias e tiraríamos uns quinze dias, o que você acha amor? – perguntou rindo, os olhinhos de Clara brilhavam, Alana era pura expectativa.

Anahí: Eu adoraria...

Alana: Eba! Vamos viajar – soltou dando pulinhos.

Clara: Vamos para a praia né? – perguntou querendo muito um sim

Anahí: Eu queria ir para a praia também – completou e Alfonso a abraçou de lado.

Alfonso: Se minhas princesas querem praia, vamos para praia – anunciou e as meninas pulavam de alegria, Anahí passou os braços ao redor do marido e procurou a boca dele, selando repetidas vezes. – Eu amo te ver assim – sussurrou.

Anahí: Assim como? – perguntou confusa.

Alfonso: Feliz – a beijou na testa ela sorriu, estava realmente muito feliz – Agora temos que ir, já esta ficando tarde e ventando muito, daqui a pouco estaremos com frio – anunciou.

Alana: Ah! Papai, só mais um pouquinho – pediu juntando as mãozinhas.

Anahí: Filha outro dia a gente volta, seu pai tem razão, você ainda tomou sorvete e daqui a pouco fica resfriada. – Alana fez bico, mas aceitou, Clara nem abriu a boca, sabia que não mudariam de ideia.

*****

Luma: Acho que perdi a hora de voltar para casa, Felipe já chegou em casa acredita – comentou ao voltar para a sala de Raquel assim que desligou o celular.

Lais: Mamãe, meu pai comprou minha boneca? – perguntou ansiosa.

Maitê: Nossa quanta saudade do pai – todos riram.

Luma: Não perguntei meu amor, quando chegar em casa você vê com ele – Acariciou o rosto da filha.

Lais: A gente já vai embora? – perguntou querendo ir.

Raquel: Ei como assim? – perguntou chamando a atenção da menina que se encostou a mãe um pouco envergonhada.

Luma: Papai esta vindo buscar a gente – piscou para a filha.

Maitê: Só de pensar que irei voltar para casa e Cristian não vai estar lá – resmungou e Joice riu.

Joice: Não lembrava que era assim tão apegada a ele – brincou.

Maitê: Case com alguém que mais viaja do que fica em casa e depois a gente conversa – alegou, Raquel e Luma riram.

Raquel: Dorme aqui? – convidou – A Joice vai ficar também, hoje a noite seremos só eu e Pedro, Mercedes levou o Guilherme e a Luiza para visitar alguns parentes e só voltam amanhã a tarde.

Luma: Pedro também está trabalhando hoje? – perguntou estranhando, pensou que tinha ido com a mãe.

Raquel: Hoje não, foi ajudar um primo com a mudança dele, deve estar chegando – explicou.

Maitê: Irei passar na mãe, quero ver a cara de pau da Luana, acho até que vou dormir lá – contou e Joice balançou a cabeça já sabendo que isso não iria prestar.

Raquel: Luma você lembra da minha irmã Maitê? Aquela moça quietinha, tímida que odiava entrar em confusão, que me criticava dia e noite por tudo que eu fazia? – Luma ria, Joice gargalhava, Maitê tentava segurar o riso – Então extras terrestres levaram ela e colocaram essa aqui no lugar, mesma carinha, mas o gênio...

Joice: Vocês trocaram de corpos, tipo se eu fosse você – a risada foi geral. – Raquel nem parece aquela louca que saia na mão com a Dulce e Annie. – completou.

Raquel: Eu confesso, era bem louca, mas era divertido...

Maitê: Divertido era ter que comprar portas e janelas novas porque você colocava fogo – Luma abriu a boca espantada. – Ah verdade, você não estava aqui nessa época, isso aqui era uma praga, só aquietou quando Guilherme nasceu – contou, Raquel ria.

Joice: Acho que durante a gestação, ela foi passando tudo para ele, porque olha ...eu não consigo ficar cinco minutos sozinha com ele – confessou.

Raquel: Não fala assim do meu pestinha – repreendeu.

Maitê: Falamos disso hoje cedo, Luma e eu. Estou com medo de engravidar – confessou.

Raquel: Porque? – perguntou espantada.

Maitê: Não sei se consigo ser mãe de um Guilherme ou uma Clara – todos voltaram a rir.

Raquel: Consegui sim... eles não são terríveis vinte e quatro horas, tem momentos meigos, é só não colocar os dois juntos – sorriu e Joice voltou a gargalhar.

*****

Quando Alfonso e Anahí chegaram em casa Alana dormia no banco detrás e Clara estava quase lá. Alfonso pegou a filha caçula no colo e Anahí ajudou Clara que sonolenta pedia colo e Anahí não podia dar, enganou a menina e entraram.

Henrico: Nossa demoraram – soltou ao ver o genro entrar com a neta nos braços.

Alfonso: Elas se empolgaram, não tinha como tira-las de lá – sorriu ao ver a filha se aconchegar. – Vou colocar ela na cama.

Anahí: Não vai não, ela está toda suada, tem areia até nos bolsos, ela vai tomar banho e jantar – alertou e Alfonso e Henrico se olharam e sorriram com a autoridade de Anahí. Alana tomou banho chorando de sono, Clara resmungando, Alfonso preparou uma bandeja com o jantar das duas, Clara comeu sozinha quase desmaiando dentro do prato, Alana foi obrigada por Anahí a cada garfada, enfim as duas desmaiaram e Anahí e Alfonso desceram para jantar.

Thissi: Acho que nunca vi essas duas irem para cama tão cedo – comentou.

Anahí: Também o quanto pularam e correram.

Bruna: Deve ter sido divertido – comentou por comentar.

Alfonso: Foi sim, mas você teve que sair com Henrico e Thissi, se não seria mais uma dormindo – Bruna sorriu.

Henrico: Bruna, Thissi e eu fomos ao cinema, foi legal também, mas resolvemos jantar com vocês em casa – Thissi olhou para filha imaginando que ficaria enciumada, mas Anahí também estava cansada, o sono por causa da gravidez estava começando a dar as caras e ela nem se deu conta do que Henrico havia dito.

Depois do jantar todos foram para a sala, passava um filme de comédia, Anahí e Bruna queriam ver. Alfonso sentou-se ao lado da esposa que se encostou a ele, Henrico e Thissi pegaram uma taça de vinho e sentaram abraçados no outro sofá ao lado de Bruna. Não demorou para Anahí estar dormindo, Alfonso a colocou sentada em seu colo, sentia falta de tê-la dormindo assim como nos velhos tempos e a abraçou, Henrico apenas olhou a cena sem dizer nada, gostava de ver os dois aos carinhos. Faltava uma parte do filme e Bruna também já dormia.

Clara: Vovó – chamou no alto da escada, Thissi, Henrico e Alfonso olharam.

Alfonso: Filha o que foi? Volta para a cama – pediu.

Clara: Eu ia dormir com a vovó – resmungou com a voz de sono e Thissi riu se lembrando da promessa que havia feito pela manhã.

Thissi: Vem aqui meu amor, dorme aqui no colo da vovó que quando eu for deitar eu levo você – chamou e Clara desceu as escadas, descalça e sonolenta foi direto para o colo da avó, Alfonso achou graça. Não demorou cinco minutos e já dormia.

Henrico: O que foi isso? – perguntou vendo Clara dormindo no colo da esposa.

Thissi: Ela estava com ciúme hoje cedo porque Bruna dormiu no nosso quarto. Prometi a ela que poderia dormir conosco essa noite e Bruna ficaria na cama dela, deve ter acordado e lembrado – beijou a testa da neta adormecida.

Alfonso: Amanhã cedo você terá outro problema – Thissi franziu a testa – Alana – explicou e Henrico sorriu.

Thissi: Um problema por dia – soltou rindo, seria bem por ai mesmo.

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