Queria Muito Te Odiar - Livro...

By Souto_Fanfics

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Os anos se passaram e como será que está esse casal explosivamente apaixonados. Vamos mergulhar na segunda e... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Penúltimo Capítulo
Final
Comunicado Importante

Capítulo 14

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By Souto_Fanfics

O sábado passou rápido, no domingo Alfonso levou Anahí e as filhas ao parque, o mesmo que ele levava Joice, o dia voou, mas sem dúvidas foi o melhor final de semana para os dois.

Na semana seguinte, Alfonso saia cedo para o trabalho e logo depois passava no apartamento com Anahí, discutiam cor para as paredes, onde ficaria cada mobília, brincando, rindo, a alegria já fazia parte do cotidiano desses dois. Na quinta-feira já era bastante tarde quando ela chegou em casa, as meninas já dormiam, foi quando ela notou a caixa do exame na gaveta do criado mudo, ligou para Alfonso.

Alfonso: Gosto assim, cheia de saudade – brincou, ele havia a deixado em casa e acabava de chegar.

Anahí: Convencido – soltou brincalhona. – Amor ...esquecemos o teste – soltou meio séria.

Alfonso: Está querendo fazer? – Perguntou arrancando as roupas para tomar banho.

Anahí: É... mas eu queria que você estivesse aqui comigo – se lamentou.

Alfonso: Eu também queria amor, porque não deixa para fazer amanhã a noite? – Perguntou na tentativa de convencer.

Anahí: Não sei se consigo esperar – resmungou.

Alfonso: Quer que eu volte? – Perguntou por perguntar, acreditando que a resposta fosse não precisa.

Anahí: Eu quero – Alfonso parou, estava apenas de cueca. – Você podia dormir aqui, trás roupas para o final de semana e já fica – sugeriu manhosa e ele sorriu se olhando, o que não faria por ela?

Alfonso: Esta bem...eu só irei tomar banho e separar algumas roupas, logo estarei aí – Anahí sorriu feliz. De fato não demorou muito para estarem os dois em frente a bancada do banheiro olhando um risquinho azul se tornar dois em sinal de positivo, Anahí se encolheu nos braços dele. – Eu te amo, mas um bebê meu amor, mais um fruto do nosso amor. – soltou emocionado.

Anahí: Eu também amo você, estou feliz embora não fosse o momento – se apertou a ele.

Alfonso: Nenhum dos nossos filhos espera o momento – debochou – Clara foi no susto, Alana então – ela riu.

Anahí: Verdade, nossas pestinhas já vieram nos pregando sustos. – completou.

Alfonso: Annie para evitar problemas, vamos esperar para contar, você vai ao médico, veja tudo, mas só vamos contar quando estivermos na nossa casa – pediu.

Anahí: Eu concordo, será nosso segredo, só espero que o bebê não nos denuncie, eu costumo enjoar muito – fez uma caretinha.

Alfonso: Não vai demorar muito logo estaremos em nossa casa, vamos apressar as coisas – a beijou na testa, na ponta do nariz e chegou a boca, a tomando em um beijo apaixonado.

Na manhã seguinte as meninas estranharam a presença do pai, mas estava tudo cor de rosa, o clima nunca esteve melhor. Anahí, Alfonso e Henrico saíram para o trabalho, Thissi estava de folga naquela sexta aproveitou que as meninas estavam na escola se juntou a Maria, fizeram uma senhora faxina, por fim o dia estava no fim e as aulas das pequenas também, as férias chegaram. Clara chegou em casa ainda mais espoleta do que já era, se isso for possível, Alana como sempre acompanhava a bagunça deixando Thissi maluca, Sofie acabava por se render e se juntava as duas o que acabava com a paciência de Maria e toda a arrumação da manhã foi para o espaço, era brinquedo pela sala toda.

Já estava anoitecendo quando Henrico chegou, Clara correu para receber o avô, Alana não teve tempo, assim que levantou viu uma mocinha loura entrando logo atrás dele, Clara se jogou e o avô a recebeu cheio de carinho.

Henrico: Oi princesa – beijou a cabeça da neta.

Alana: Quem é vovô? – Perguntou apontando a mocinha, Clara e Sofie olharam e Henrico trocou um sorriso com a menina.

Henrico: Meninas, vocês não devem lembrar, essa é a Bruna, ela é como tia de vocês, Bruna você se lembra da Clara e da Alana? Elas são filhas da Anahí com o seu padrinho, Sofie é a filha da Maria – orientou e Bruna assentiu sorrindo.

Clara: Aquela que a mamãe não gosta? – Perguntou curiosa e Henrico a repreendeu com o olhar.

Henrico: Quem disse que sua mãe não gosta dela? Lógico que ela gosta – Bruna estava apreensiva e Clara desconfiada.

Thissi: Bruna? – A euforia de Thissi com Bruna incomodou Alana que não conseguia entender porque sua avó havia reagido daquele jeito – Minha princesa está mocinha – tinha os olhos cheios de lagrimas, amava aquela menina.

Bruna: Estava com saudades, então pedi a minha avó, ela ligou para o pai Henrico e eu vim, vou ficar por quinze dias – contou feliz e Thissi a puxou para um abraço.

Thissi: Que bom meu amor – a beijou a testa. Arrastou Bruna para a cozinha e Henrico foi atrás logo depois de largar a mala da menina em um canto da sala, os três conversavam sobre a vida de Bruna, as mudanças, o pai e tudo mais.

Bruna: Meu pai está trabalhando muito, mesmo assim ele vai lá quase todos os dias me ver e ver meus irmãos, estamos sempre juntos. – contou contente.

Henrico: Quem bom filha – estava feliz pela menina.

Bruna tinha pouco mais de treze anos, era uma mocinha muito bonita e esperta. Thissi e Henrico haviam visitado a menina algumas vezes depois da mudança, mas depois da separação de Anahí os dois eram só atenção a filha, Anahí não ficava sozinha um só minuto e isso acabou afastando os dois da menina que esperou paciente. Quando Henrico ligou uma semana antes para saber como as coisas estavam Bruna ficou animada com a possibilidade de rever os pais de coração, quando suas férias se iniciaram nada impedia a aproximação.

Quando Thissi terminou o jantar, Anahí e Alfonso ainda não haviam chegado, haviam passado no apartamento como todos os dias, Henrico e Thissi esperavam para jantar todos juntos, se juntaram na sala com as netas.

Bruna: Eu me lembro da Clara, mas ela esta enorme – comentou olhando a menina que a olhou de rabo de olho – a Alana eu não me lembro dela – completou. Alana foi para o meio das pernas do avô olhando para Bruna, mordia o cordão do casaco.

Henrico: O que foi? – perguntou vendo a neta tímida, quieta. – A Bruna é como a sua tia Joice meu amor – contou a beijando na cabeça.

Alana: Não é não – soltou baixinho.

Thissi: Vem aqui meu amor? – chamou achando graça e Alana negou com a cabeça, estava com raiva de Thissi, ela nem havia dado atenção depois que Bruna chegou – Por que? – perguntou estranhando. Alana não sabia o que responder até que a mãe surgiu na porta e ela disparou em direção dos pais.

Alana: Mamãe? – gritou se jogando nos braços da mãe, Clara a seguiu, Anahí e Alfonso receberam as filhas com carinho.

Anahí: O que foi? – perguntou ao notar a filha manhosa.

Alana: Eu estava com saudades – Anahí achou graça a pegando no colo. Alfonso logo pegou a menina dos braços de Anahí que não entendeu porque, ele a olhou e seguiu os olhos até a barriga e ela se tocou, tinha que ficar esperta, não podia mais se esquecer.

Clara: Mamãe olha quem esta aqui? – contou apontando para Bruna.

Alfonso: Bruna? – perguntou reconhecendo a menina, os dois sorriram um para o outro. Alfonso pôs a filha no chão e foi até a menina a abraçando. Alana olhou a cena triste, se agarrou a perna da mãe que apenas olhava os pais, reparando nos dois sorrindo.

Bruna: Saudades de você dindo – abraçava Alfonso.

Alfonso: Eu também, olha para você, está uma mocinha linda – beijou a cabeça da menina – E seu pai? Nunca mais falei com João – comentou querendo saber mais.

Bruna: Está bem, ele esta trabalhando bastante – comentou rindo.

Alfonso: Se casou outra vez? – sentou-se ao lado da menina.

Bruna: Não, tem uma namorada, ela é legal, mas não sei se ele vai casar não – contou e Alfonso a puxou para um novo abraço. – Dindo você tem falado com meu tio Marcio e minha dinda? – perguntou curiosa.

Alfonso: Com o Márcio as vezes a Fabiana não. Porque esta com saudades deles? – Bruna assentiu meio sem jeito – O Márcio ainda mora em frente da minha mãe, ele casou tem um menino, quando eu vou até lá as vezes passo lá, a Fabiana faz anos que não a vejo, sei que ela vai lá no Marcio, a esposa dele é uma amiga dela – explicou. Alana e Clara, assim como Anahí não estavam gostando nada daquilo.

Henrico: Vamos jantar? – chamou olhando a filha parada vendo Alfonso e Bruna conversarem, tinha Alana encostada a suas pernas de cara fechada e Clara abraçada a sua cintura sem dizer uma palavra.

Alfonso: Vamos – respondeu e acabou parando os olhos nas três observando a cena e se tocou o ciúme. Levantou indo até as três – Está com fome? – perguntou a Alana a pegando no colo, puxou Clara para junto dele e selou a boca de Anahí – Vamos meus amores? – tentou amenizar o ciúme das três. Na mesa Bruna conversava animada com Thissi, Henrico e Alfonso, Anahí, Clara e Alana nunca estiveram tão caladas.

Henrico: O que as três tem? – perguntou no final do jantar – Estou sentindo falta da tagarelice – comentou rindo.

Anahí: Estou cansada, acho que as meninas estão com sono – se defendeu. Alfonso e Henrico sabiam exatamente o que estava acontecendo, mas não questionaram. Assim que acabou o jantar Clara saiu da mesa indo para o quarto, Alana só sairia dali com o pai, era mais ciumenta que Anahí e Clara juntas. – Vem filha, vamos subir? – chamou e Alana olhou para Alfonso.

Alana: Vamos papai? – chamou.

Alfonso: Papai já vai – Ele ainda comia a sobremesa.

Alana: Mamãe eu vou esperar meu papai – disse olhando para Bruna e Thissi teve vontade de rir.

Anahí: Esta bem. Alfonso não demora não – pediu e ele assentiu – Boa noite – se despediu sem olhar para ninguém.

Henrico: Ei volta aqui – chamou e ela se virou seria – Meu beijo – pediu e Anahí ficou na duvida, mas acabou indo até o pai e o beijando no rosto, passou pela mãe fazendo o mesmo e seguiu seu caminho de cara fechada.

Bruna: O que ela tem? – perguntou percebendo o clima.

Thissi: Isso chama ciúme – explicou rindo.

Bruna: Mas ela ainda não deixou disso? – perguntou rindo.

Alfonso: Nunca vai deixar, acho que ela não é a única – olhou para Alana que olhava para Bruna com cara de poucos amigos, todos riram. – Vai ficar por quanto tempo? – perguntou a Bruna.

Bruna: Quinze dias – respondeu rindo.

Alfonso: Acho que vai dar tempo ficar para o aniversário da Clara, eu queria fazer uma festinha esse ano – contou olhando para os sogros – Antes não tinha como já que estava separado de Anahí e nem nos falávamos, mas agora acho que a Clara iria gostar – Thissi assentiu rindo.

Henrico: E sua mãe? – perguntou prevendo o problema. Alfonso respirou fundo.

Alfonso: Até lá eu converso com ela, se eu sentir que vai causar problemas não a convidarei, lamento por isso, mas a felicidade das meninas e de Anahí em primeiro lugar – os olhos de Henrico brilharam, ela tudo que um pai gostaria de escutar. A conversa se estendeu.

*****

Clara: Mamãe essa menina é aquela que você não gosta não é? – perguntou subindo na cama da mãe, enquanto Anahí separava um pijama.

Anahí: Não é que eu não goste – tentou convencer, mas para Clara estava cada vez mais nítido.

Clara: O papai gosta dela né? – perguntou olhando a televisão.

Anahí: Até demais para meu gosto – respondeu baixinho. – Filha vai chamar sua irmã, vocês precisam se trocar e escovar os dentes – pediu e Clara foi, desceu as escadas, passou pela sala, entrou na cozinha.

Clara: Alana a mamãe esta chamando – soltou sem olhar para ninguém e voltou da mesma forma que foi.

Henrico: Clara? – chamou e a menina fingiu não escutar. – Oh gênio – soltou rindo.

Thissi: Vem Alana, eu vou levar você e falar com aquelas duas ciumentas – pegou a neta no colo.

Alana: Eu não quero – resmungou – Papai – chamou a beira do choro.

Alfonso: Acho que eu também tenho que ir – soltou rindo pegando a filha no colo.

Os três subiram, Henrico e Bruna riam da cena.

Thissi: Ei eu posso falar com você? – perguntou encostada ao batente da porta, Anahí estava de costas, se virou vendo Alfonso entrar e colocar Alana na cama ao lado de Clara e Thissi na porta, apenas assentiu e deixou o quarto indo com a mãe para o quarto dela. – O que aconteceu? – perguntou encarando a filha.

Anahí: Nada – respondeu de braços cruzados.

Thissi: Eu conheço você...filha não começa com esse ciúme besta, você é minha vida e sabe disso, a Bruna é como uma filha para mim, mas nunca será como você – Anahí abaixou a cabeça sem saber o que dizer – Olha para mim – Anahí olhou – Eu sei que você ainda não esta totalmente bem, eu não quero que uma besteira atrapalhe tudo entendeu? – Ela assentiu calada – Quando se sentir mal por qualquer coisa quero que me fale – continuou.

Anahí: Está tudo bem mãe...eu fiquei sim com ciúmes, mas é porque todo mundo fica paparicando essa menina, até as meninas estão – argumentou.

Thissi: Claro que estão, são como você, o gênio da Clara é o seu inteirinho, a Alana herdou e multiplicou a sua ciumeira – Anahí riu – Promete ficar bem esses quinze dias – pediu preocupada, tinha medo que algo besta desencadeasse algum tipo de depressão.

Anahí: Prometo – respondeu cansada. Thissi a beijou na testa. Anahí voltou para o quarto e ajudou as filhas a colocar os pijamas, Alfonso a ajudou colocando as meninas na cama e voltaram para o quarto dela.

Alfonso: Esta com raiva de mim? – perguntou ao perceber ela muito quieta.

Anahí: Não – respondeu simples escovando os dentes.

Alfonso: Não é o que parece – respondeu a abraçando pelas costas, beijou o ombro dela – Esta de cara fechada – comentou a olhando pelo reflexo do espelho.

Anahí: Mas não aconteceu nada – tentou fugir, Alfonso a segurou.

Alfonso: Annie, não precisa ficar assim por causa da Bruna – a olhou nos olhos – Eu amo você com Bruna por perto ou não meu amor – ela abaixou a cabeça.

Anahí: Eu sei...mas eu não consigo controlar – soltou chorando. Alfonso a abraçou. – Todo mundo me deixa de lado – reclamou.

Alfonso: Não chora, minha ciumenta, eu nunca te deixei de lado – confortou secando as lágrimas dela.

Anahí: Deixou sim – resmungou – E não é só isso, com essa menina aqui, vai aparecer todo mundo querendo ver ela, incluindo aquela.... – respirou fundo, estava com raiva e Alfonso riu – A sua amiguinha de infância – soltou fungando no pescoço dele.

Alfonso: Mas eu amo você não ela – explicou – Annie você já é grandinha para ter ciúme de uma criança, quanto a Fabiana ela é apenas uma amiga e eu me afastei dela por sua causa a anos atrás – explicou olhando nos olhos dela.

Anahí: Eu sou uma boba né? – ele assentiu rindo – Você não vai se cansar de mim não né? – perguntou preocupada e ele gargalhou.

Alfonso: Não meu amor, eu já conheço esse ciúme todo – ela bateu no peito dele fazendo bico. – Suas filhas puxaram isso de você, principalmente Alana, eu achava que Clara era mais ciumenta, mas Alana esta superando – os dois riram.

A noite foi calma, mas nem bem amanheceu e já começou a confusão. Clara deixou o quarto e esbarrou com Bruna saindo do quarto da avó, as duas em direção ao banheiro.

Clara: O que você estava fazendo no quarto do minha vovó? – perguntou enfezada e Bruna achou graça.

Bruna: Eu dormi lá – soltou e continuou andando, entrou no banheiro e Clara foi atrás.

Clara: Mentira, se você dormiu lá, então porque não usou o banheiro de lá? – tinha os braços cruzados.

Bruna: Por que meu pai esta tomando banho – respondeu ainda rindo. Thissi apareceu no corredor, estava descendo para a cozinha quando viu as duas na porta do banheiro, Bruna do lado de dentro e Clara do lado de fora.

Thissi: O que esta acontecendo aqui? – perguntou prevendo a briga.

Clara: Ela dormiu com você? – perguntou encarando a avó.

Thissi: Ela dormiu em um colchão ao lado da minha cama, porque? – encarou a neta que fechou a cara e saiu andando – Clara volta aqui – chamou indo atrás da menina a pegando pelo braço – Porque? Qual é o problema? – encarou a neta que fechou a cara.

Clara: Eu quero minha mamãe – soltou irritada – Fica com ela, você gosta mais dela mesmo – Thissi achou graça.

Thissi: Meu amor, como pode dizer uma coisa dessas – se abaixou a frente da neta – Você é igual a sua mãe mesmo, aparência física, gênio e todo o resto, eu amo você meu bem – Clara levantou os olhos para avó.

Clara: Então porque você nunca deixa eu dormir com você e ela você deixa? – perguntou manhosa. Clara sempre queria dormir fora do quarto dela, sempre pedia para dormir com os avós e com a mãe e Henrico não gostava da ideia achando que ela ficaria mal acostumada.

Thissi: Porque você tem seu quarto, ela não tem – explicou e Clara cruzou os braços ainda zangada.

Clara: Ela podia dormir na sala – sugeriu e Thissi riu.

Thissi: Que dormir com a vovó hoje a noite? – perguntou não vendo outra saída. Ela assentiu – Então hoje a noite você dorme na cama comigo e seu avô e a Bruna na sua cama combinado? – Clara assentiu sorrindo.

*****

Luma acordou cedo, tomou café com o marido e Felipe saiu, trabalharia naquele sábado, não demorou muito e Maitê apareceu.

Maitê: Cristian foi viajar outra vez acredita? Eu odeio esse trabalho dele, queria tanto que ele deixasse essa revista, nos todos saímos e ele cresceu lá, no inicio achei bacana, mas agora que ele tem esse cargo de editor chefe precisa ficar checando reportagens e um saco – resmungou e Luma sorriu.

Luma: Porque não engravida? – perguntou e Maitê franziu a testa.

Maitê: O que tem a ver? – perguntou rindo.

Luma: Um filho ajuda a não ficar com tempo livre e reclamar da vida – respondeu rindo e Maitê riu – A culpa não é dele Mai, você é que esta querendo tanto que ele fique por estar se sentindo sozinha.

Maitê: Eu sei que ele não tem culpa, mas ele podia pedir para não viajar tanto – resmungou e Luma balançou a cabeça rindo.

Lais: Mãe o Davi esta mexendo na geladeira – avisou e Luma abandonou o que fazia indo atrás do filho.

Luma: Davi quantas vezes eu já disse para não mexer aí – repreendeu e o menino se encolheu, havia feito uma bagunça danada, Maitê se aproximou.

Maitê: Eu acho que sei porque não quero filhos agora – soltou rindo, vendo Luma recolher a sobra de um pudim que Davi derrubou.

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