O sábado passou rápido, no domingo Alfonso levou Anahí e as filhas ao parque, o mesmo que ele levava Joice, o dia voou, mas sem dúvidas foi o melhor final de semana para os dois.
Na semana seguinte, Alfonso saia cedo para o trabalho e logo depois passava no apartamento com Anahí, discutiam cor para as paredes, onde ficaria cada mobília, brincando, rindo, a alegria já fazia parte do cotidiano desses dois. Na quinta-feira já era bastante tarde quando ela chegou em casa, as meninas já dormiam, foi quando ela notou a caixa do exame na gaveta do criado mudo, ligou para Alfonso.
Alfonso: Gosto assim, cheia de saudade – brincou, ele havia a deixado em casa e acabava de chegar.
Anahí: Convencido – soltou brincalhona. – Amor ...esquecemos o teste – soltou meio séria.
Alfonso: Está querendo fazer? – Perguntou arrancando as roupas para tomar banho.
Anahí: É... mas eu queria que você estivesse aqui comigo – se lamentou.
Alfonso: Eu também queria amor, porque não deixa para fazer amanhã a noite? – Perguntou na tentativa de convencer.
Anahí: Não sei se consigo esperar – resmungou.
Alfonso: Quer que eu volte? – Perguntou por perguntar, acreditando que a resposta fosse não precisa.
Anahí: Eu quero – Alfonso parou, estava apenas de cueca. – Você podia dormir aqui, trás roupas para o final de semana e já fica – sugeriu manhosa e ele sorriu se olhando, o que não faria por ela?
Alfonso: Esta bem...eu só irei tomar banho e separar algumas roupas, logo estarei aí – Anahí sorriu feliz. De fato não demorou muito para estarem os dois em frente a bancada do banheiro olhando um risquinho azul se tornar dois em sinal de positivo, Anahí se encolheu nos braços dele. – Eu te amo, mas um bebê meu amor, mais um fruto do nosso amor. – soltou emocionado.
Anahí: Eu também amo você, estou feliz embora não fosse o momento – se apertou a ele.
Alfonso: Nenhum dos nossos filhos espera o momento – debochou – Clara foi no susto, Alana então – ela riu.
Anahí: Verdade, nossas pestinhas já vieram nos pregando sustos. – completou.
Alfonso: Annie para evitar problemas, vamos esperar para contar, você vai ao médico, veja tudo, mas só vamos contar quando estivermos na nossa casa – pediu.
Anahí: Eu concordo, será nosso segredo, só espero que o bebê não nos denuncie, eu costumo enjoar muito – fez uma caretinha.
Alfonso: Não vai demorar muito logo estaremos em nossa casa, vamos apressar as coisas – a beijou na testa, na ponta do nariz e chegou a boca, a tomando em um beijo apaixonado.
Na manhã seguinte as meninas estranharam a presença do pai, mas estava tudo cor de rosa, o clima nunca esteve melhor. Anahí, Alfonso e Henrico saíram para o trabalho, Thissi estava de folga naquela sexta aproveitou que as meninas estavam na escola se juntou a Maria, fizeram uma senhora faxina, por fim o dia estava no fim e as aulas das pequenas também, as férias chegaram. Clara chegou em casa ainda mais espoleta do que já era, se isso for possível, Alana como sempre acompanhava a bagunça deixando Thissi maluca, Sofie acabava por se render e se juntava as duas o que acabava com a paciência de Maria e toda a arrumação da manhã foi para o espaço, era brinquedo pela sala toda.
Já estava anoitecendo quando Henrico chegou, Clara correu para receber o avô, Alana não teve tempo, assim que levantou viu uma mocinha loura entrando logo atrás dele, Clara se jogou e o avô a recebeu cheio de carinho.
Henrico: Oi princesa – beijou a cabeça da neta.
Alana: Quem é vovô? – Perguntou apontando a mocinha, Clara e Sofie olharam e Henrico trocou um sorriso com a menina.
Henrico: Meninas, vocês não devem lembrar, essa é a Bruna, ela é como tia de vocês, Bruna você se lembra da Clara e da Alana? Elas são filhas da Anahí com o seu padrinho, Sofie é a filha da Maria – orientou e Bruna assentiu sorrindo.
Clara: Aquela que a mamãe não gosta? – Perguntou curiosa e Henrico a repreendeu com o olhar.
Henrico: Quem disse que sua mãe não gosta dela? Lógico que ela gosta – Bruna estava apreensiva e Clara desconfiada.
Thissi: Bruna? – A euforia de Thissi com Bruna incomodou Alana que não conseguia entender porque sua avó havia reagido daquele jeito – Minha princesa está mocinha – tinha os olhos cheios de lagrimas, amava aquela menina.
Bruna: Estava com saudades, então pedi a minha avó, ela ligou para o pai Henrico e eu vim, vou ficar por quinze dias – contou feliz e Thissi a puxou para um abraço.
Thissi: Que bom meu amor – a beijou a testa. Arrastou Bruna para a cozinha e Henrico foi atrás logo depois de largar a mala da menina em um canto da sala, os três conversavam sobre a vida de Bruna, as mudanças, o pai e tudo mais.
Bruna: Meu pai está trabalhando muito, mesmo assim ele vai lá quase todos os dias me ver e ver meus irmãos, estamos sempre juntos. – contou contente.
Henrico: Quem bom filha – estava feliz pela menina.
Bruna tinha pouco mais de treze anos, era uma mocinha muito bonita e esperta. Thissi e Henrico haviam visitado a menina algumas vezes depois da mudança, mas depois da separação de Anahí os dois eram só atenção a filha, Anahí não ficava sozinha um só minuto e isso acabou afastando os dois da menina que esperou paciente. Quando Henrico ligou uma semana antes para saber como as coisas estavam Bruna ficou animada com a possibilidade de rever os pais de coração, quando suas férias se iniciaram nada impedia a aproximação.
Quando Thissi terminou o jantar, Anahí e Alfonso ainda não haviam chegado, haviam passado no apartamento como todos os dias, Henrico e Thissi esperavam para jantar todos juntos, se juntaram na sala com as netas.
Bruna: Eu me lembro da Clara, mas ela esta enorme – comentou olhando a menina que a olhou de rabo de olho – a Alana eu não me lembro dela – completou. Alana foi para o meio das pernas do avô olhando para Bruna, mordia o cordão do casaco.
Henrico: O que foi? – perguntou vendo a neta tímida, quieta. – A Bruna é como a sua tia Joice meu amor – contou a beijando na cabeça.
Alana: Não é não – soltou baixinho.
Thissi: Vem aqui meu amor? – chamou achando graça e Alana negou com a cabeça, estava com raiva de Thissi, ela nem havia dado atenção depois que Bruna chegou – Por que? – perguntou estranhando. Alana não sabia o que responder até que a mãe surgiu na porta e ela disparou em direção dos pais.
Alana: Mamãe? – gritou se jogando nos braços da mãe, Clara a seguiu, Anahí e Alfonso receberam as filhas com carinho.
Anahí: O que foi? – perguntou ao notar a filha manhosa.
Alana: Eu estava com saudades – Anahí achou graça a pegando no colo. Alfonso logo pegou a menina dos braços de Anahí que não entendeu porque, ele a olhou e seguiu os olhos até a barriga e ela se tocou, tinha que ficar esperta, não podia mais se esquecer.
Clara: Mamãe olha quem esta aqui? – contou apontando para Bruna.
Alfonso: Bruna? – perguntou reconhecendo a menina, os dois sorriram um para o outro. Alfonso pôs a filha no chão e foi até a menina a abraçando. Alana olhou a cena triste, se agarrou a perna da mãe que apenas olhava os pais, reparando nos dois sorrindo.
Bruna: Saudades de você dindo – abraçava Alfonso.
Alfonso: Eu também, olha para você, está uma mocinha linda – beijou a cabeça da menina – E seu pai? Nunca mais falei com João – comentou querendo saber mais.
Bruna: Está bem, ele esta trabalhando bastante – comentou rindo.
Alfonso: Se casou outra vez? – sentou-se ao lado da menina.
Bruna: Não, tem uma namorada, ela é legal, mas não sei se ele vai casar não – contou e Alfonso a puxou para um novo abraço. – Dindo você tem falado com meu tio Marcio e minha dinda? – perguntou curiosa.
Alfonso: Com o Márcio as vezes a Fabiana não. Porque esta com saudades deles? – Bruna assentiu meio sem jeito – O Márcio ainda mora em frente da minha mãe, ele casou tem um menino, quando eu vou até lá as vezes passo lá, a Fabiana faz anos que não a vejo, sei que ela vai lá no Marcio, a esposa dele é uma amiga dela – explicou. Alana e Clara, assim como Anahí não estavam gostando nada daquilo.
Henrico: Vamos jantar? – chamou olhando a filha parada vendo Alfonso e Bruna conversarem, tinha Alana encostada a suas pernas de cara fechada e Clara abraçada a sua cintura sem dizer uma palavra.
Alfonso: Vamos – respondeu e acabou parando os olhos nas três observando a cena e se tocou o ciúme. Levantou indo até as três – Está com fome? – perguntou a Alana a pegando no colo, puxou Clara para junto dele e selou a boca de Anahí – Vamos meus amores? – tentou amenizar o ciúme das três. Na mesa Bruna conversava animada com Thissi, Henrico e Alfonso, Anahí, Clara e Alana nunca estiveram tão caladas.
Henrico: O que as três tem? – perguntou no final do jantar – Estou sentindo falta da tagarelice – comentou rindo.
Anahí: Estou cansada, acho que as meninas estão com sono – se defendeu. Alfonso e Henrico sabiam exatamente o que estava acontecendo, mas não questionaram. Assim que acabou o jantar Clara saiu da mesa indo para o quarto, Alana só sairia dali com o pai, era mais ciumenta que Anahí e Clara juntas. – Vem filha, vamos subir? – chamou e Alana olhou para Alfonso.
Alana: Vamos papai? – chamou.
Alfonso: Papai já vai – Ele ainda comia a sobremesa.
Alana: Mamãe eu vou esperar meu papai – disse olhando para Bruna e Thissi teve vontade de rir.
Anahí: Esta bem. Alfonso não demora não – pediu e ele assentiu – Boa noite – se despediu sem olhar para ninguém.
Henrico: Ei volta aqui – chamou e ela se virou seria – Meu beijo – pediu e Anahí ficou na duvida, mas acabou indo até o pai e o beijando no rosto, passou pela mãe fazendo o mesmo e seguiu seu caminho de cara fechada.
Bruna: O que ela tem? – perguntou percebendo o clima.
Thissi: Isso chama ciúme – explicou rindo.
Bruna: Mas ela ainda não deixou disso? – perguntou rindo.
Alfonso: Nunca vai deixar, acho que ela não é a única – olhou para Alana que olhava para Bruna com cara de poucos amigos, todos riram. – Vai ficar por quanto tempo? – perguntou a Bruna.
Bruna: Quinze dias – respondeu rindo.
Alfonso: Acho que vai dar tempo ficar para o aniversário da Clara, eu queria fazer uma festinha esse ano – contou olhando para os sogros – Antes não tinha como já que estava separado de Anahí e nem nos falávamos, mas agora acho que a Clara iria gostar – Thissi assentiu rindo.
Henrico: E sua mãe? – perguntou prevendo o problema. Alfonso respirou fundo.
Alfonso: Até lá eu converso com ela, se eu sentir que vai causar problemas não a convidarei, lamento por isso, mas a felicidade das meninas e de Anahí em primeiro lugar – os olhos de Henrico brilharam, ela tudo que um pai gostaria de escutar. A conversa se estendeu.
*****
Clara: Mamãe essa menina é aquela que você não gosta não é? – perguntou subindo na cama da mãe, enquanto Anahí separava um pijama.
Anahí: Não é que eu não goste – tentou convencer, mas para Clara estava cada vez mais nítido.
Clara: O papai gosta dela né? – perguntou olhando a televisão.
Anahí: Até demais para meu gosto – respondeu baixinho. – Filha vai chamar sua irmã, vocês precisam se trocar e escovar os dentes – pediu e Clara foi, desceu as escadas, passou pela sala, entrou na cozinha.
Clara: Alana a mamãe esta chamando – soltou sem olhar para ninguém e voltou da mesma forma que foi.
Henrico: Clara? – chamou e a menina fingiu não escutar. – Oh gênio – soltou rindo.
Thissi: Vem Alana, eu vou levar você e falar com aquelas duas ciumentas – pegou a neta no colo.
Alana: Eu não quero – resmungou – Papai – chamou a beira do choro.
Alfonso: Acho que eu também tenho que ir – soltou rindo pegando a filha no colo.
Os três subiram, Henrico e Bruna riam da cena.
Thissi: Ei eu posso falar com você? – perguntou encostada ao batente da porta, Anahí estava de costas, se virou vendo Alfonso entrar e colocar Alana na cama ao lado de Clara e Thissi na porta, apenas assentiu e deixou o quarto indo com a mãe para o quarto dela. – O que aconteceu? – perguntou encarando a filha.
Anahí: Nada – respondeu de braços cruzados.
Thissi: Eu conheço você...filha não começa com esse ciúme besta, você é minha vida e sabe disso, a Bruna é como uma filha para mim, mas nunca será como você – Anahí abaixou a cabeça sem saber o que dizer – Olha para mim – Anahí olhou – Eu sei que você ainda não esta totalmente bem, eu não quero que uma besteira atrapalhe tudo entendeu? – Ela assentiu calada – Quando se sentir mal por qualquer coisa quero que me fale – continuou.
Anahí: Está tudo bem mãe...eu fiquei sim com ciúmes, mas é porque todo mundo fica paparicando essa menina, até as meninas estão – argumentou.
Thissi: Claro que estão, são como você, o gênio da Clara é o seu inteirinho, a Alana herdou e multiplicou a sua ciumeira – Anahí riu – Promete ficar bem esses quinze dias – pediu preocupada, tinha medo que algo besta desencadeasse algum tipo de depressão.
Anahí: Prometo – respondeu cansada. Thissi a beijou na testa. Anahí voltou para o quarto e ajudou as filhas a colocar os pijamas, Alfonso a ajudou colocando as meninas na cama e voltaram para o quarto dela.
Alfonso: Esta com raiva de mim? – perguntou ao perceber ela muito quieta.
Anahí: Não – respondeu simples escovando os dentes.
Alfonso: Não é o que parece – respondeu a abraçando pelas costas, beijou o ombro dela – Esta de cara fechada – comentou a olhando pelo reflexo do espelho.
Anahí: Mas não aconteceu nada – tentou fugir, Alfonso a segurou.
Alfonso: Annie, não precisa ficar assim por causa da Bruna – a olhou nos olhos – Eu amo você com Bruna por perto ou não meu amor – ela abaixou a cabeça.
Anahí: Eu sei...mas eu não consigo controlar – soltou chorando. Alfonso a abraçou. – Todo mundo me deixa de lado – reclamou.
Alfonso: Não chora, minha ciumenta, eu nunca te deixei de lado – confortou secando as lágrimas dela.
Anahí: Deixou sim – resmungou – E não é só isso, com essa menina aqui, vai aparecer todo mundo querendo ver ela, incluindo aquela.... – respirou fundo, estava com raiva e Alfonso riu – A sua amiguinha de infância – soltou fungando no pescoço dele.
Alfonso: Mas eu amo você não ela – explicou – Annie você já é grandinha para ter ciúme de uma criança, quanto a Fabiana ela é apenas uma amiga e eu me afastei dela por sua causa a anos atrás – explicou olhando nos olhos dela.
Anahí: Eu sou uma boba né? – ele assentiu rindo – Você não vai se cansar de mim não né? – perguntou preocupada e ele gargalhou.
Alfonso: Não meu amor, eu já conheço esse ciúme todo – ela bateu no peito dele fazendo bico. – Suas filhas puxaram isso de você, principalmente Alana, eu achava que Clara era mais ciumenta, mas Alana esta superando – os dois riram.
A noite foi calma, mas nem bem amanheceu e já começou a confusão. Clara deixou o quarto e esbarrou com Bruna saindo do quarto da avó, as duas em direção ao banheiro.
Clara: O que você estava fazendo no quarto do minha vovó? – perguntou enfezada e Bruna achou graça.
Bruna: Eu dormi lá – soltou e continuou andando, entrou no banheiro e Clara foi atrás.
Clara: Mentira, se você dormiu lá, então porque não usou o banheiro de lá? – tinha os braços cruzados.
Bruna: Por que meu pai esta tomando banho – respondeu ainda rindo. Thissi apareceu no corredor, estava descendo para a cozinha quando viu as duas na porta do banheiro, Bruna do lado de dentro e Clara do lado de fora.
Thissi: O que esta acontecendo aqui? – perguntou prevendo a briga.
Clara: Ela dormiu com você? – perguntou encarando a avó.
Thissi: Ela dormiu em um colchão ao lado da minha cama, porque? – encarou a neta que fechou a cara e saiu andando – Clara volta aqui – chamou indo atrás da menina a pegando pelo braço – Porque? Qual é o problema? – encarou a neta que fechou a cara.
Clara: Eu quero minha mamãe – soltou irritada – Fica com ela, você gosta mais dela mesmo – Thissi achou graça.
Thissi: Meu amor, como pode dizer uma coisa dessas – se abaixou a frente da neta – Você é igual a sua mãe mesmo, aparência física, gênio e todo o resto, eu amo você meu bem – Clara levantou os olhos para avó.
Clara: Então porque você nunca deixa eu dormir com você e ela você deixa? – perguntou manhosa. Clara sempre queria dormir fora do quarto dela, sempre pedia para dormir com os avós e com a mãe e Henrico não gostava da ideia achando que ela ficaria mal acostumada.
Thissi: Porque você tem seu quarto, ela não tem – explicou e Clara cruzou os braços ainda zangada.
Clara: Ela podia dormir na sala – sugeriu e Thissi riu.
Thissi: Que dormir com a vovó hoje a noite? – perguntou não vendo outra saída. Ela assentiu – Então hoje a noite você dorme na cama comigo e seu avô e a Bruna na sua cama combinado? – Clara assentiu sorrindo.
*****
Luma acordou cedo, tomou café com o marido e Felipe saiu, trabalharia naquele sábado, não demorou muito e Maitê apareceu.
Maitê: Cristian foi viajar outra vez acredita? Eu odeio esse trabalho dele, queria tanto que ele deixasse essa revista, nos todos saímos e ele cresceu lá, no inicio achei bacana, mas agora que ele tem esse cargo de editor chefe precisa ficar checando reportagens e um saco – resmungou e Luma sorriu.
Luma: Porque não engravida? – perguntou e Maitê franziu a testa.
Maitê: O que tem a ver? – perguntou rindo.
Luma: Um filho ajuda a não ficar com tempo livre e reclamar da vida – respondeu rindo e Maitê riu – A culpa não é dele Mai, você é que esta querendo tanto que ele fique por estar se sentindo sozinha.
Maitê: Eu sei que ele não tem culpa, mas ele podia pedir para não viajar tanto – resmungou e Luma balançou a cabeça rindo.
Lais: Mãe o Davi esta mexendo na geladeira – avisou e Luma abandonou o que fazia indo atrás do filho.
Luma: Davi quantas vezes eu já disse para não mexer aí – repreendeu e o menino se encolheu, havia feito uma bagunça danada, Maitê se aproximou.
Maitê: Eu acho que sei porque não quero filhos agora – soltou rindo, vendo Luma recolher a sobra de um pudim que Davi derrubou.