DE REPENTE NÓS

By thaynaradinuccii

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Joshua Adams e Nathalie Wilson estavam numa felicidade plena. Tudo ocorria conforme o plano. Casamento marca... More

Conhecendo o livro.
Prólogo
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
RECADO IMPORTANTE!
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12 - bônus especial
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
!!!!!AVISO!!!!!
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
RECADO!!!!!!!!
Capitulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31 - Parte 1
Capítulo 31 - Parte 2
Capítulo 31 - Parte 3
Capítulo bônus
EPÍLOGO.
AGRADECIMENTOS.
NOVA HISTÓRIA - ''DE REPENTE ACONTECE''

Capítulo 1

18.7K 1.4K 98
By thaynaradinuccii

Joshua

"Joshua, você não pode entrar aqui!" Julia gritou comigo assim que coloquei a mão na maçaneta do quarto dela. Eu estava com Eliz no colo, que agora mais parecia uma boneca. Estava linda, e eu era apaixonado pela minha sobrinha e afilhada.

"Porque não?" Eu perguntei enquanto balançava o patinho de pelúcia pra Eliz.

"Porque Nath está experimentando o vestido de casamento, e isso dá azar." Ela respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo. Bobagem! Isso era superstição, certo? Certo.

"Eu quero ver a minha garota, Ju." Eu pedi.

"Não amor, vá embora." Nath respondeu e eu bufei. Mulheres.

"Você não vai ser assim não, vai Eliz? Porque se for, o titio está ferrado com você." Eu falei enquanto descia as escadas e ia em direção ao quintal, onde Alex estava preparando alguns hamburguês. Elizabeth riu, mostrando seus quatro dentinhos e eu tive vontade de morder as suas bochechas redondas e rosadas.

"E ai cara, foi expulso lá de cima?" Alex perguntou enquanto eu colocava Elizabeth no cercadinho e me entregava uma cerveja.

"Sim" eu digo rabugento e tomo um longo gole da bebida "Essas mulheres tem umas ideias estranhas, onde já se viu?"

Ele rir e continua a mexer na churrasqueira e eu vou pro meio do quintal jogar o pequeno graveto pra Thor, que corre em direção ao brinquedo improvisado, o pega na boca e trás de volta pra mim e assim eu continuo com ele, até que vejo Nath e Julia saindo da casa, rindo e cochichando uma com a outra.

"Amor vem cá" Nath me chama, e eu vou de encontro a ela. Planto um beijo suave em seus lábios e começamos a conversar com nossos amigos.

Passamos uma tarde agradável junto de Alex, Julia e Elizabeth, e claro ela é o centro das atenções. Passa o tempo todo engatinhando, pedindo comida, puxando os pêlos dos cachorros e mesmo assim eles a adora.

Passa um pouco mais de seis da noite quando finalmente eu e Nathalie chegamos em casa, estamos exaustos. Subimos pro nosso quarto e ela me chama pra tomar banho com ela, e rapidamente o cansaço vai embora.

"Sabe, você foi uma garota muito má hoje" eu digo enquanto puxo o corpo dela de encontro ao meu. Estamos dentro do boxe, embaixo do chuveiro. O jato caí em cascatas sobre os nossos corpos.

"E o que você fará a respeito disso?" Ela pergunta com a voz baixa.

"Coloco as mãos na parede, e empine essa bunda" eu digo e ela faz exatamente o que eu peço. Gosto desse lado submissa de Nathalie. "Boa garota."

Pego um pouco do sabonete liquido e coloco um pouco na palma da mão, esfrego até fazer espuma e passo lentamente pelo corpo dela. Faço todos os contornos do seu maravilhoso corpo. Seios, barriga, pernas, bunda... E quando eu não agüento mais, eu faço amor com a minha noiva embaixo do chuveiro. Muitas vezes.

Depois da nossa maratona de sexo, estamos deitados na sala assistindo o "Diário de uma paixão" pela milionésima vez. Nath está deitada com o corpo colado contra o meu, olho pro relógio e vejo que são dez da noite e na mesma hora escutamos a campainha tocar. Levantamos assustados. Quem poderá ser? Pausamos o filme e vou até a porta ver quem poderá ser tão tarde da noite e meu coração quase para.

"Cassie?" eu digo assim que abro a porta. Ela me olha sem jeito e seus olhos ficam marejados. Ela me puxa pra um abraço e eu retribuo, e ao mesmo tempo fico sem saber o que fazer. "O que faz aqui?"

"Desculpa Josh" ela diz enquanto limpa uma lágrima e sorrir ao mesmo tempo "Eu precisava falar com você, e acabei de chegar de viagem e vim direto. Fiz mal?"

"Não, claro que não. Quer entrar?" Eu pergunto e ela assente, mas diz que precisa ir no carro antes e quando ela volta, está trazendo uma cadeirinha de bebê, com uma criança que pode ter facilmente uns três anos. Seus cabelos são loiros, os olhos claros como o meu, o seu nariz é pequenino e arrebitado. Ele está chupando o dedo e agarrado a uma mantinha azul. E pela segunda vez na mesma noite parece que meu coração vai parar. Oh, não! Isso não pode estar acontecendo.

"Podemos entrar?" Ela pergunta e por um momento eu esqueço como falar. Eu apenas dou um passo pro lado e deixo que ela entre com a criança e eu entro logo em seguida.

Estamos sentados em volta da mesa da sala de jantar. Nath está ao meu lado e segura a minha mão. Aprecio esse gesto. Vejo Cassie ajeitando a cadeirinha da criança ao seu lado, assim que tudo está como ela gostaria que estivesse ela me olha. Ela lembra muito Corrina, só que ela tem os cabelos castanhos e é um pouco mais baixa. Corinna era loira e alta, por isso era uma modelo e ficou reconhecida.

"Então?" eu indago e ela respira fundo.

"Corrina há três anos, vítima de câncer no pulmão" Ela diz e parece que eu levei um soco no estômago. Sinto minhas pernas bambearem, e minha boca fica seca. Como isso? Ela era tão nova e saudável.

"Como isso aconteceu?"

"Ela descobriu assim que descobriu a gravidez"

"Gravidez? Começa do inicio Cassie, sem joguinhos de adivinhação" eu peço já irritado, sinto as mãos de Nath se fecharem na minha.

"Vou pegar algo pra bebermos." Nath diz e se levanta da mesa e vai em direção a cozinha, a vejo pegando três taças e uma garrafa de vinho branco na geladeira. Ela no serve e volta a se sentar ao meu lado.

"Obrigada" Cassie diz e toma um gole. "Bom, logo assim que Corinna foi embora de NY ela descobriu a gravidez, e nessa mesma época o câncer. Ela estava fazendo um bom sucesso nas passarelas, os produtores e seu empresário fizeram a escolher entre o bebê e o emprego, e como podem ver, ela escolheu o bebê. A Gravidez foi conturbada, pois ela não podia fazer o tratamento. Por fim, chegou o grande dia, ela teve o Ben, e dois dias depois acabou falecendo." Ela termina de falar e lágrimas grossas escorrem pelo seu rosto.

"Eu sinto muito. Mas eu não entendo, onde eu entro nisso? Porque você veio me procurar?"

"Corinna antes de morrer, me entregou uma carta e pediu que eu lhe entregasse. Nunca abri e não faço ideia do que está escrito nela, mas lembro-me como se fosse hoje as suas ultimas palavras: Faça com que meu filho conheça o seu pai. Peça perdão a Josh por mim, e deixe-o saber que eu o amava muito, e quero que ele ame o meu filho. Por favor. Então aqui estou eu, com Benjamin, e a carta que ela deixou pra você. Ele é o seu filho Joshua." Ela diz como uma naturalidade que me assusta, como se ela estivesse dizendo que o céu é azul e as nuvens brancas.

Sinto as mãos de Nath apertando as minhas com mais força e em seguida sua respiração profunda. Não pode ser. Isso não pode estar acontecendo.

"Por que...? Porque ela nunca me procurou? Eu tenho um filho?" Eu pergunto e tenho certeza que não estou falando coisa com coisa.

"Sim, você tem um filho. Corinna pensou em te procurar, mas ela nunca achou que seria fácil o reencontro de vocês, e por fim veio a doença. Acho que ela não teve a oportunidade." Ela diz se levantando e indo de encontro à cadeirinha, onde Benjamin acordou e começa a se mexer, o pega no colo e trás pra mesa. Ele é lindo e é a minha miniatura. Impossível dizer que não é o meu filho. Eu tenho um filho. Eu sou pai.

Levanto-me e vou em direção a Cassie que aninha Ben no seu colo, e timidamente pergunto se posso segura-lo, ela assente e me entrega ele, e com muito cuidado eu pego o meu filho no colo e nesse momento meu coração parece que triplica o seu tamanho, e se enche de amor por essa criança que até cinco minutos atrás era um ser desconhecido por mim.

"Ei garotão, eu sou seu pai" eu digo enquanto aperto seu pequeno corpinho contra o meu. "E vamos recuperar todo o tempo perdido." Eu sorrio e afago seus cabelinhos loiros.

"Papai?" Ele diz baixinho contra meu pescoço e sinto lágrimas brotarem em meus olhos. 

"Sim, papai. Eu sou seu papai." 

Olho em volta e vejo Cassie chorando, Nath me olha como se agora eu fosse um ser desconhecido, como se ela nunca tivesse me visto na vida, e ela dá um sorriso que não chega aos seus olhos e encara suas mãos.

Eu tenho um filho. Eu sou pai, e eu vou fazer tudo que tiver ao meu alcance pra amar incondicionalmente essa criança.


Recadinhos!!


• E ai, o que acharam? Votinhos e comentários!!!!!!!

• Dias de postagem serão sempre terça e quinta feira.

Até a próxima, um beijo pessoal ♥




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