Queria Muito Te Odiar - Livro...

Autorstwa Souto_Fanfics

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Os anos se passaram e como será que está esse casal explosivamente apaixonados. Vamos mergulhar na segunda e... Więcej

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Penúltimo Capítulo
Final
Comunicado Importante

Capítulo 12

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Autorstwa Souto_Fanfics

Anahí: Por isso ela me odeia – soltou também chorando.

Alfonso: Talvez...Quando ela me levou para casa o inferno começou, eu queria ficar quieto, queria só chorar, mas ninguém deixava, minha mãe e minhas irmãs não paravam de fazer perguntas, eu não sei, mas acho que seus pais não haviam contado nada nas inúmeras vezes que minha mãe ligou para eles a sua procura, então eu tive um ataque, eu contei aos gritos o que aconteceu, me descontrolei tanto que acabei sendo levado de volta para o hospital, fiquei por lá dois dias eu acho, não sei direito por que a maior parte do tempo estava sedado – Para Anahí tudo aquilo era novidade, ela não sabia de nada, Henrico ficou sabendo chegou a visitar Alfonso, mas a filha também estava internada, não podia contar a ela. – Quando deixei o hospital eu jurei a mim mesmo que iria te esquecer, mas estava difícil, eu não tinha vontade de fazer nada, então ficava o dia a frente da televisão chorando por que eu já não conseguia controlar e foram semanas assim, até que um dia a Mai se sentou ao meu lado perguntando se eu queria morrer e deixar minhas filhas, nesse momento eu lembrei das meninas, por que até aquele momento era só você na minha cabeça, nesse momento, no momento que me dei conta que tinha as meninas e que independente de você não me amar, por que era isso que eu acreditava, eu tinha uma parte sua ligada a mim e não iria deixar isso desaparecer da minha vida, eu também consegui enxergar a situação que estava minha mãe e minhas irmãs, eu estava morrendo e levando elas junto, então eu resolvi que era hora de reagir, isso já fazia meses, foi quando eu peguei as meninas para as férias.

Anahí: Quando eu tentei suicídio pela segunda vez – lembrou e ele assentiu, ambos se dando conta do quanto sofriam um pelo outro.

Alfonso: Depois disso eu me enfiei no trabalho, pegava todas as reuniões, todas as viagens para visitar fornecedores não deixei uma se quer para o Ucker e em uma dessas viagens, em um dos vôos houve uma turbulência, Nataly tem quase a mesma idade da Clara, quando eu vi o desespero dela sozinha no banco eu lembrei da nossa filha e fui acalma-la, Luana estava no banheiro e demorou a conseguiu sair, a porta travou.

Anahí: E ai vocês começaram a namorar – completou com um aperto no coração, ainda não havia superado o fato dele ter arrumado outra pessoa.

Alfonso: Não foi tão rápido Annie, eu ainda tinha você o tempo todo na cabeça, para falar a verdade você nunca deixou de estar nela – ela sorriu tímida ao escutar isso – Eu e a Luana nos conhecemos nesse voo, mas não aconteceu nada além disso, alguns meses depois acabamos nos esbarrando em uma outra viagem, ela trabalha para um dos meus fornecedores e ai sim acabamos almoçando juntos, acabei dando meu telefone sem segundas intenções, mas ela ligou e minha mãe começou a me jogar para cima dela desesperada para que eu deixasse o que ela chamava de depressão, isso por que eu sempre estava pensativo e quieto – Anahí olhou para ele avaliando.

Anahí: Você me odiava? – perguntou sentida.

Alfonso: Não, eu me odiava por não conseguir te odiar, eu queria, mas eu ainda amava e amava muito, não conseguia dormir uma noite sem pensar em você, imaginava se você estava com ele, perguntava algumas coisas para as meninas – ela voltou a sorrir de canto – Eu estava enlouquecendo. Uma noite, aniversário da minha mãe ela resolveu dar um jantar e eu deveria ter percebido, ela convidou a Luana e eu bebi muito, ela queria ficar comigo e nessa noite aconteceu alguns beijos, nada além disso. Depois disso sim começou, mas sempre foi forçado, todas as vezes que eu me deitei com ela, não consegui tirar você da cabeça, fazia comparações e me sentia horrível por isso, em uma noite eu chamei a Luana de Annie – Anahí arregalou os olhos assustada – Foi uma briga das grandes e eu me senti muito mal, então a pedi em casamento, me arrependi assim que fechei a boca, mas já era tarde e eu queria te esquecer, então resolvi levar aquilo a diante e foi quando resolvi apresentar as meninas a ela e a gente voltou a se ver – terminou a olhando.

Anahí: Então fazia pouco tempo que estavam juntos? – considerou.

Alfonso: Namorando, pouco mais de seis meses – declarou buscando a mão dela – Annie eu estava em um estado tão desesperado que se você fosse me procurar... mesmo que fosse verdade e se você me dissesse que estava arrependida eu voltaria – declarou com os olhos completos por lagrimas – Eu já estava me lixando para o que aconteceu, mas minha mãe – suspirou – Sempre minha mãe, ela me lembrava a cada meia hora o que supostamente você tinha feito, piorando os fatos é claro, eu acho que acabei sentindo mais raiva de você por isso também, além do fato de você não sair da minha cabeça e ai eu passei a te odiar sim, odiar por que eu amava tanto que não conseguia esquecer – declarou.

Anahí: Eu acho....eu acho que a gente nunca vai conseguir deixar de amar um ao outro – soltou deixando cair alguns lagrimas – Alfonso tinha encostado o carro e dava atenção a ela – A gente não pode deixar ninguém no meio da gente Alfonso – conclui.

Alfonso: Annie já passou tanta gente entre a gente e nem nos abalou, Cláudia – ela riu – Luma que minha mãe empurrava – contou rindo.

Anahí: Hoje ela é minha amiga – soltou rindo.

Alfonso: Pois é – sorriu – Dereck, Luca e Sabrina – listou.

Anahí: Dereck não conta, Dereck foi antes de você – corrigiu.

Alfonso: E esses dias que vocês estavam de papo no shopping? – soltou a mão dela enciumado, ela secou as lagrimas rindo.

Anahí: Se quer saber você deveria agradecer a ele por estarmos aqui hoje – contou rindo e Alfonso sorriu irônico. – É serio...naquele dia ele me contou a história dele, de como teve que correr atrás da mulher dele – Alfonso olhou para ela surpreso, estava novamente dirigindo. – É acredite o Dereck está casado e tem filhos – sorriu da cara de surpresa de Alfonso.

Alfonso: Está brincando né? – perguntou rindo.

Anahí: Não, não estou, ele me disse para lutar pelo meu casamento, para dar uma oportunidade para você – Alfonso voltou a olha-la e ela ria da cara dele.

Alfonso: Preciso falar com ele então – soltou sorrindo, os dois ficaram alguns minutos em silêncio, processavam a conversa – Eu amo você – completou serio e ela o admirou.

Anahí: Eu também amo você – declarou fazendo carinho no rosto dele que beijou sua mão.

O restante da viagem foi tranquilo, Alfonso deixou Anahí e as filhas em casa e seguiu para seu apartamento, ficaram de se ver a noite, ele estava radiante. Quando entrou no apartamento se sentiu em um lugar estranho, estava tudo errado. Passou a mão pela cabeça pensando, ao erguer rosto deu de cara com uma foto de Luana, porta retratos separados para ela levar embora, mas como ela não apareceu acabou ficando a vista, Alfonso foi até a área de serviço, uma caixa de papelão servia, despejou todos os pertences dela e da filha a depositando de volta em um canto da sala.

Ao passar a hora do almoço todos no sitio se despediam para ir embora, poucos falaram com Luana. Ruth era lembrada apenas pelos familiares. Dulce e Ucker saíram de fininho dessa fila, acabou que Ruth voltou com Luana, Maitê estava arredia e Cristian convenceu Joice que seria melhor, a menina passou a viagem calada, escutando a mãe e Luana falando de Alfonso e Anahí.

Já era noite, Anahí tomou um banho se arrumando para dormir, o sorriso largo nos lábios, as filhas prontas para dormir, mas inquietas o suficiente pela falta do pai.

Alana: Mamãe, meu papai não vai mais dormir com a gente igual lá na fazenda? – perguntou inocente na porta do banheiro, a frauda na mão e a chupeta na boca enquanto Anahí escovava os dentes.

Anahí: Não é uma fazenda meu anjo, era um sítio, depois a mamãe explica a diferença, mas quanto ao papai, ele vai sim, mas não hoje – contou e viu a tristeza abater os olhos da filha.

Alana: Você vai ficar triste outra vez? – perguntou preocupada e Anahí sorriu da preocupação dela. Alana estava com quatro anos, quase cinto, mas era miúda, sentimental ao extremo bem o contrário de Clara que também era baixinha para uma criança de quase seis anos, mas Clara parecia mais velha pela agilidade, pela esperteza e dificilmente ficava como ficou no sítio, Thissi brincava dizendo que Clara era Anahí quando criança e Alana era Anahí quando adulta.

Anahí: Vem aqui meu bebê – chamou se abaixando na frente dela – Mamãe não vai mais ficar triste, porque você, sua irmã e o papai não irão deixar, eu estou tão orgulhosa de vocês – soltou sorrindo e Alana sorriu tirando a chupeta da boca.

Alana: Eu queria dormir com o papai também – contou fazendo bico.

Anahí: Ah! Mas seu pai vai dormir só com a mamãe, nada de vocês ficarem invadindo minha cama – repreendeu sorrindo, achando graça.

Alana: Ele é meu também – colocou as mãos na cintura e Anahí gargalhou.

Anahí: Eu empresto de vez enquanto – piscou e Alana riu, aquela risadinha gostosa de Anahí adorava – Agora já para a cama – a menina disparou se jogando na cama de Anahí onde Clara já estava esparramada vendo um filme infantil – Vocês duas são fogo, minha cama, minha televisão, meu quarto – soltou olhando as duas, Clara nem deu bola, cantava a musica do filme e assim se manteve, Alana ria achando graça.

Alfonso: Mas por que tanta reclamação? – surgiu na porta do quarto e as meninas gritaram saindo da cama e se jogando no colo do pai que se abaixou para abraçar as filhas, as enchendo de beijos e mordidinhas.

Anahí: Agora meu marido também – completou de braços cruzados, indignada.

Alfonso: Minhas bonequinhas – agarrou as duas, as tirando do chão e as jogando na cama, elas riram gostando da brincadeira então Alfonso olhou para Anahí que observava a cena se fazendo de zangada, ele abriu um sorriso que era como o sol para ela, se aproximou a puxando pela cintura e ela se rendeu o beijando, chegou a esquecer que as filhas observava, os dois se largaram ao escutar as risadinhas das duas.

Anahí: Demorou – reclamou fazendo manha. Ele tinha uma mecha dos cabelos dela enrolando em seu dedo, a outra mão possessiva em sua cintura.

Alfonso: Demorei nada, você que estava ansiosa – apertou o nariz dela.

Os dois bem que queriam ficar sozinhos, mas estava impossível, as meninas não abandonou o casal um só minuto até que finalmente apagaram, o problema era que quando isso finalmente aconteceu já era tarde e Alfonso se preparava para ir embora.

Anahí: Vai não, fica aqui, dorme aqui comigo? – pediu agoniada e Alfonso riu.

Alfonso: Tudo que eu mais queria, mas não trouxe roupas além de que seus pais podem não gostar – advertiu beijando o rosto, o pescoço subindo e chupando de leve atrás da orelha.

Anahí: A gente faz assim, você fica e amanhã acorda mais cedo, a loja e sua você pode chegar mais tarde – resmungou querendo convencer. Alfonso a olhou por um instante, aqueles olhos azuis agoniados não permitiria que ele negasse.

Alfonso: Se Henrico permitir em fico – soltou sério a olhando e viu quando os olhos dela brilharam pela alegria.

Anahí: Ele já deixou – sorriu sapeca – Eu já havia falado com ele antes de você chegar – soltou rindo e ele apertou os olhos para ela, mas não durou muito.

Alfonso: Vamos levar as intrusas para o quarto delas? – Perguntou vendo as filhas esparramadas na cama – os dois olharam e riram, aquelas duas pestinhas representava o quão grande sempre foi o amor deles. Não demorou para os dois estarem deitados, ela de pijamas de algodão, já estava assim quando ele chegou e ele apenas de cuecas. Os beijos começaram de forma calma, apaixonada, Anahí tinha vontade de engolir a boca dele, as vezes achava que era um sonho e tinha medo. Alfonso suspirou ao sentir ela rolar para cima dele, a segurou pela cintura apertando, desceu as mãos até o traseiro dela voltando a apertar, Anahí gemeu baixinho e Alfonso continuava os beijos, ela já não tinha forças para abrir os olhos o corpo pegando fogo, ele desceu um pouco mais as mãos afastando as pernas a sentando em seu colo, forçou o quadril e ela gemeu ao sentir a pressão entre as intimidades, Alfonso arfava louco de tesão, Anahí rebolou o enlouquecendo, mordendo, chupando a dobra do pescoço dela que estava toda arrepiada, Alfonso se sentou a levando junto, as intimidades em uma pressão deliciosamente louca, arrancou a blusa do pijama e abocanhou o seio dela, Anahí gemeu desesperada, rebolava enlouquecida enquanto ele a apertava a cintura devorando os seios, não demorou muito para estarem vermelhos e sensíveis, ele voltou a boca dela e as mãos desceram entrando pelo pijama, apertando o traseiro, ela se empinou ao sentir os dedos dele tentando alcançar sua entrada, até que ele conseguiu constatando que estava pronta, a calcinha ensopada não deixava mentir e então ele se inclinou a fazendo deitar e voltou a sentar arrancando o shorts junto com a calcinha a deixando totalmente nua, a olhou todo o corpo, admirando descaradamente, se aproveitando da visão nítida pela luz acesa enquanto ela se contorcia de ansiedade para que ele continuasse. Alfonso sentia seu membro pedir por ela, rígido como pedra, avançou sobre ela, abrindo suas pernas e acariciando sua intimidade, a princípio com os dedos, introduzindo um, depois dois, ela mordia o lábio para não gemer, estava a beira de perder a consciência quando ele parou mais uma vez à fazendo choramingar, até sentir a boca dele a sugando, a língua a invadindo, aquilo era o céu e o inferno, ela não conseguia mais segurar os gemidos que ficavam cada vez mais altos, Alfonso subiu os beijos as mãos apalpando cada cantinho daquele corpo até que chegou a boca, ela nem havia notado o momento em que ele se livrou da cueca e deslizou o preservativo, sentiu apenas o beijo e a invasão a levando ao gemido sofrido morrendo na boca dele, desse momento em diante, houveram muitos outros gemidos e arfadas, as investidas eram cada vez mais rápidas, ambos se segurando para que durasse mais até que não houve mais como suportar e ele apenas sentiu o momento em que ela se liberou o apertando com tanta força que o levou junto. Ambos ofegantes, ensopados de suor, inebriados e sorrindo, ele ainda dentro dela. A beijou carinhoso antes de deixar o corpo dela, deitando-se ao lado e a puxando para seu peito.

Anahí: Quem vai apagar a luz? – perguntou de olhos fechados, a cabeça no peito dele.

Alfonso: Para que? Estou adorando ver você assim, peladinha na minha frente – soltou rindo. Anahí ergueu a cabeça olhando para ele, o rosto completamente vermelho de vergonha, puxou o lençol desesperada se tapando. Alfonso gargalhou – Eu conheço cada cantinho desse corpo, pode por esse lençol, não vai adiantar nada – soltou se levantando para apagar a luz, ela mal conseguia falar e corou ainda mais quando ele parou a frente dela ainda nú. Ele ria muito.

Anahí: Chato...apaga logo essa luz – pediu envergonhada e ele foi ainda rindo, voltou para a cama puxando o lençol dela e se abraçando a ela, por ainda estar rindo ela resistiu, mas assim que ele a puxou para um beijo sua resistência foi para o espaço.

Alfonso estava radiante, tinha uma linda mulher nos braços e era sua mulher, Anahí havia pego no sono e ele a acariciava, admirando cada pedacinho do corpo dela. Quantas vezes chorou por não estar perto, quantas noites sentia a cama grande, espaçosa demais, quantos pesadelos em que ela estava com outro homem. Agora estava feliz e coitado daquele que tentasse algo contra sua felicidade.

Os dias foram se passando, Raquel e Maitê se afastaram do convívio com Ruth, estavam sentidas com a mãe assim como Alfonso que nem ligar não ligava, Clara nem citava mais a avó, estava radiante em ver o pai todas as noites em sua casa, Alfonso e Anahí estavam se comportando como um casal de namorados, ele passava todas as noites na casa de Henrico, ficava por duas ou três horas, colocava as filhas na cama, contava uma história ao lado de Anahí e depois os dois namoravam na sala até a hora que ele precisava ir embora.

Finalmente sexta feira chegou e Alfonso mal conseguia se conter de ansiedade, iria dormir com Anahí aquela noite e passaria o final de semana grudado nela.

Ucker: Quanta felicidade - bateu nas costas do amigo que sorria feito bobo - balançou a cabeça achando graça.

Alfonso: Estou mesmo... tenho minha Anahí de volta, o que mais eu poderia querer? - o sorriso largo se fechou assim que viu Ruth passar pela porta da loja.

Ruth: Boa tarde meu filho - o rosto sério denúnciava a briga que estava por vir.

Alfonso: Boa tarde mãe - respondeu e respirou fundo.

Ruth: Precisamos conversar, como você não para em casa e não atende minhas ligações... - cruzou os braços.

Alfonso: Se veio falar mal da minha mulher melhor virar as costas e ir por onde veio - disparou já irritado.

Ruth: Será que poderíamos tomar um café? - Perguntou ignorando o aviso. Alfonso olhou para o amigo que apenas abaixou a cabeça.

Alfonso: Vamos, antes que eu comece a gritar com você e espante meus clientes. - pegou a carteira e o celular, os dois sairam. A praça de alimentação ainda estava cheia, muitas pessoas ainda comiam, passava da uma da tarde - Já almoçou? - Perguntou educado.

Ruth: Sim, almocei com Luana a pouco - contou e ele respirou fundo, lá vinha Luana outra vez, maldita hora que se deixou levar nessa.

Alfonso: O que quer? - Perguntou direto assim que os dois sentaram.

Ruth: Alfonso seja educado, eu ainda sou sua mãe - repreendeu - Meu filho, tudo que fiz e que faço é para seu bem, se estou contra essa sua relação com Anahí é porque vi o quando sofreu. - fez uma pausa olhando o filho - Eu quero apenas que seja feliz, Anahí não vai lhe trazer estabilidade meu filho, Luana te ama tanto - contou enfeitando.

Alfonso: Mãe eu não amo e nunca amei a Luana e a senhora sabe disso, já falamos sobre isso - devolveu sem paciência - Pode o mundo cair, pode morrer pessoas, eu não largo Anahí, espero que entenda isso de uma vez por todas. - ele olhava a mãe nos olhos. Ruth suspirou.

Ruth: Quando estiver sofrendo, quando ela colocar outro par de chifres na sua cabeça....

Alfonso: Cala a boca - gritou irritado - Você é surda? - Ruth arregalou os olhos - Eu vi o exame mãe, ela foi drogada, ela abortou um filho meu por isso, por que você não aceita que estava errada? - já não tinha paciência, a possibilidade de alguém causar dor a Anahí era enlouquecedora para ele.

Ruth: Ela pode ter sido drogada, mas ela foi até lá sóbria, ela largou a família dela em casa para ir a um bar sozinha - jogou na cara

Alfonso: Admito que nisso ela estava errada, mas naquela época, nos éramos jovens, nos somos... Anahí engravidou muito cedo não curtimos e ela se sentia presa e parte disso é minha culpa, eu saia do serviço e bebia uma cerveja com Cristian, Ucker aqui e ela ficava sempre em casa com as meninas, eu não consegui enxergar que ela tinha a necessidade de sair.... a culpa também foi minha, quantas brigas tivemos por isso até ela resolver sair com os amigos - lamentou - hoje consigo ver tudo isso é não vai acontecer outra vez - resolveu.

Ruth: Ela é mãe de família, é mulher, precisa entender que quando se casa, quando se tem filhos, tudo muda, não existe essa de precisar sair, você é homem meu filho, sua obrigação é colocar comida na mesa - Alfonso riu, passou a mão no rosto cansado daquela conversa.

Alfonso: Mãe, você quer ter contato com as suas netas? - Perguntou direto.

Ruth: Não ouse me afastar delas Alfonso - repreendeu.

Alfonso: Você só terá se não ficar falando mal de Anahí, caso contrário eu ousarei sim, não quero ninguém falando mal da mãe delas - a encarou e Ruth fechou a cara.

Ruth: Eu não deixarei de falar a verdade, suas filhas precisam crescer sabendo quem é a mãe, amanhã vocês se separam e você será o ruim da história - disparou indignada.

Alfonso: Se pensa assim, eu não tenho mais nada a conversar - disparou calmo. Ruth iria falar quando o celular de Alfonso tocou. Ele olhou o visor e viu a foto de Anahí sorrindo na tela - Alô

Anahí: Oi amor? - Ela sorriu encantada.

Alfonso: Oi meu amor, o que foi, aconteceu alguma coisa? - eles tinham se falado não fazia uma hora.


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