A Marca dos Caídos - Livro I...

By RWSaint

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O mundo em que vivemos é repleto de mistérios que meros olhos humanos não poderiam compreender. Anjos, demôni... More

Prólogo
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPITULO IV
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
CAPITULO VII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO VIII.I
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XIV
NOTA
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XX.I
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO XXIII
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO XXX
Agradecimentos
Recadinho

CAPÍTULO XVI

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By RWSaint

Nota : Eu ia postar esse capítulo daqui a dois dias maaaaaaaas como meu presente para vocês, aqui está. Espero que gostem *---*
Feliz Natal!!

Aydan

Estava tudo frio e escuro, apesar de que normalmente eu não sentiria a diferença de temperatura, mas esse frio? Esse frio era de gelar a alma, como se tudo o que existia de quente e bom no mundo tivesse acabado e só sobrasse isso. Meus olhos se abrem para desvendar o local onde me encontrava. Paredes de rocha pura me cercavam e em uma delas havia uma porta de madeira com uma pequena abertura , acho que servia para passar a comida. Tento me aproximar mas pesadas correntes prendidas ao redor do meus pulsos me impedem de avançar.

Mas onde diabos eu estava?

Com a minha audição aguçada escuto alguém se aproximar, uma chave é posta na fechadura e logo a porta da cela é destrancada. Luz entra no recinto, me fazendo recuar com a súbita claridade mas logo meus olhos se acostumam. Botas pretas são a primeira coisa que eu vejo seguidas de uma capa preta com capuz, farejo o ambiente e sinto o cheiro doce do vampiro, ele ergue as mãos para a cabeça e retira o capuz mostrando seu rosto. Rosno.

Monroy.

- Então está acordado? - sua voz preenchia todo o ambiente - pensei que tinha matado você com o golpe na cabeça.

Toco a minha nuca e uma dor fina aparece onde ele havia me acertado.

- Onde eu estou ? - minha garganta arranha com a aspereza devido a sede.

- O único que faz perguntas aqui sou eu - ele estala os dedos e mais dois encapuzados entram trazendo uma bandeja . Dentro alguns materiais. Engulo em seco. Agulhas, adagas, chicote com pontas prateadas. Espere!! Prata?

- Onde está a minha irmã? O que fez com ela ? - as algemas machucam meus pulsos ao ponto de sangrar.

Monroy olha para o teto e suspira alto, pega uma garrafa que um deles haviam trazidos e joga o conteúdo em cima de mim. O liquido queima a minha pele das minhas costas como se tivessem derramado larva. Prata dissolvida em água. Grito com todas as minhas forças me debatendo.

- Eu já falei que quem faz as porras das perguntas, sou eu!! - ele grita. Fico em silencio respirando fundo - ótimo. Agora me responda : quais são os dons da Emily ?

- O que? - pergunto confuso

- Os dons dela. Quais são ? - ele repete frustrado.

- Por que diabos eu ia saber ?

Ele olha para mim seriamente, depois de volta aos encapuzados falando algo numa língua que eu desconhecia. Eles se aproximam de mim e puxam as correntes até que meus braços ficassem abertos, como Jesus na cruz. Monroy pega as adagas prateadas e começa a fazer zigue-zagues pelas minhas costas, o sangue jorrava , mais e mais cortes eram feitos e ...

Me levanto num pulo, o sonho se dissipando como uma gota de sangue num lago cristalino. Sinto meu corpo banhado de suor, as batidas do meu coração tão rápido quanto um tambor. Olho ao redor do quarto e demoro um momento para me situar, eu estava na casa do Alan. Fazia muito tempo que eu não tinha esse pesadelo.

Jogo as cobertas para o lado e me levanto indo em direção a varanda, abro as portas e saio para a noite fria e nublada. Respiro fundo o ar noturno e tento me acalmar. O pesadelo havia me levado ao momento em que eu havia sido capturado na batalha, na Ilha do Clã pouco antes de eu ser convocado. Ainda tinha muitas cicatrizes nas costas para lembrar o que haviam me feito em uma semana de torturas.

Um rápido movimento nas árvores chama a minha atenção, graças a minha visão noturna de lobo eu podia destacar duas formas humanas na borda da floresta, andavam sorrateiramente como se não quisessem ser notados. Entro no quarto, coloco minha camisa e a calça jeans e saio descalço o mais silenciosamente possível, a porta do escritório do Alan estava fechada mas a luz estava acessa o que significava que ainda estava trabalhando. Deve ser bom para os negócios já que ele não precisava dormir. A casa estava as escuras e não tinha sinal de movimentação então chego a porta principal girando a maçaneta devagar, sem fazer barulho.

O chão de pedregulhos da entrada estava congelando. Farejo o ar para tentar sentir o cheiro dos intrusos e fico surpreso quando sinto o odor humano. Mas como conseguiram passar pelos sentinelas? Corro seguindo a lateral da casa tentando não afugentar os estranhos. Usavam um sobretudo preto para se camuflar, estavam inclinados perto um do outro e agitavam as mãos como se estivessem discutindo. Rodeio uma árvore para tentar surpreende-los por trás. Em algum lugar uma coruja pia anunciando a caçada, um sapo coaxa não muito longe e vaga-lumes voam de lá para cá.

Consigo chegar perto o suficiente para dar uma chave de braço no desconhecido mais próximo. Um grito feminino sai do intruso me assustando o suficiente para larga-lo deixando cair de bunda no chão com força. O outro começa a gritar também e é então que eu percebo que são duas garotas.

- QUAL A PORRA DO SEU PROBLEMA? - ela empurra o gorro que estava usando, com a claridade consigo ver seu rosto que quando me encara empalidece visivelmente - Aydan?

- Livia ? - pergunto mais que surpreso, em choque - o que esta fazendo aqui?

- Eu ? O que VOCÊ está fazendo aqui - dou a mão para ela se levantar. Quando toca a minha mão uma corrente de energia passa pelo meu braço, ela recua como se também sentisse.

- Quem é ele ? - a outra pessoa também retira o gorro para mostrar o rosto melhor. Era outra garota, branca com os cabelos negros e olhos castanhos espertos

- É alguem que eu conheço - Livia responde e me olha interrogativamente - você não me respondeu.

Reviro os olhos. Deus, como eu havia sentido falta dessa curiosidade esperta dela.

- Vim ver meus irmãos - respondo simplesmente

- Seus irmãos? - sua testa forma um vinco enquanto ela franze a testa confusa, pouco depois seus olhos saltam quando a clareza a bate - ALAN E EMILY??

Balanço a cabeça afirmativamente.

- Mais você está morto - as duas falam em uníssono

Dou de ombros. Pelo visto a Emily tinha contado as duas. Claro, elas são amigas, idiota!

- Bem - Lívia limpa a garganta - esta é a Anne e amiga, este é o Aydan.

Ela acena com a cabeça me olhando desconfiada.

- Então como vocês invadiram a propriedade - sorrio um pouco - sabem que é crime não é? Podem ser presas por invasão a propriedade privada.

- B-bem é q-que - o rosto dele ruboriza - a Emily não nos responde e estamos preocupadas. Faz semanas que não a vemos

Abro a boca para falar e uma voz grossa vem por trás da gente.

- É por que ela não está aqui - o Alan chega calmamente com uma expressão glacial, vestia um moletom cinza e uma blusa preta. Percebo que Anne enrigesse e olha para qualquer lugar menos o meu irmão, e este parece fazer o mesmo.

- E onde ela esta? - Lívia cruza os braços na frente do peito, zangada - não possui sinal de telefone lá?

- Não - Alan não se deixa abalar. Põe a mão nos bolsos tranquilamente e a encara - ela está de férias numa ilha.

Anne bufa e o encara incrédula.

- Você já mentiu melhor - ela fala, sua voz fria e cortante quando uma espada recém afiada. Alan simplesmente sorrir.

- Bem, se ela não está então é melhor irmos - Lívia puxa Anne pelo braço em direção a floresta. Franzo o cenho.

- Por onde vocês entraram? - pergunto

Elas riem, ambas vermelhas de vergonha.

- Passamos pela cerca. Vocês deviam concerta-la.

- A cerca não está quebrada - Alan sussurra me olhando de rabo de olho - verificamos ontem.

- Ah é? - Anne o encara - então como entramos sabichão?

O alarme da propriedade soa estridente. Alguém havia entrado. As meninas se aproximam de nós assustadas. Alan pega Anne pelo braço e eu pego a Lívia, corremos até chegarmos na porta principal. Dezenas de sentinelas já estavam apostos seguindo as orientações do George. Ambas as meninas gritam quando um lobisomem transformado passa por nós.

Que ótimo, era tudo o que precisávamos!!

- O que era aquilo?? - Lívia olha horrorizada enquanto o lobisomem some na floresta.

Empurro ela para dentro da casa seguido do Alan com uma Anne também em choque. As levamos para sala e eu vou até a cozinha pegar dois copos de água com açúcar para acalma-las. Quando volto, vejo o Alan no celular falando baixinho olhando pela janela, ele se vira e olha preocupado para Anne, disfarço um sorriso tossindo, ele repara e olha para outro lugar.

- Okay. Quando vão nos explicar o que diabos está acontecendo? Por que eu devo estar ficando louca!! - Lívia gesticula bastante enquanto Anne fica estranhamente quieta.

- Eu voto nessa opção - ela me levanta o dedo médio. Olho para o Alan que me encara - devemos contar a verdade?

Ele dá de ombros encarando as duas meninas.

- Tudo bem - suspiro - o mundo não é como vocês imaginam. Não existem apenas humanos, existem outros... outros... seres como o lobo que vocês viram lá fora.

- Você quer dizer que aquilo lá é um lobisomem? - Anne pergunta olhando para a amiga de esguelha - eu te falei - ela sussurra.

- Falou o que ? - Alan pergunta se sentando ao meu lado.

- Quando passamos pela cerca, sentimos alguém nos observando, a espreita - ela revira os olhos - eu falei da sensação para Lívia mas ela achou que isso fosse coisa da minha cabeça, por estarmos fazendo algo... algo... errado.

Alan se levanta de novo preocupado e liga para alguém. Uma pequena explosão ao longe clareia a sala por um momento. As meninas gritam e se abaixam bem no exato momento que a janela explode em milhares de pedaços.

- Aydan, leve-as para cima!! AGORA!! - ele grita para mim enquanto pula para o lado de fora.

O que me surpreendia era que nenhuma das duas estava chorando ou tendo um ataque histérico. Anne sobe na nossa frente, percebo a mão de Lívia tremendo e num impulso a pego. Ela me olha surpresa e depois sorrir. Levo-as para o meu quarto e tranco a porta, fico na janela para proteger.

- E então, o que você e o Alan são? - Anne pergunta.

Olho para ela e depois para Lívia, que me encara intrigada. Respiro fundo. Algo se mexe entre as árvores.

- Eu sou um lobisomem e o Alan um vampiro.

- E a Emily? - ela pergunta

- Não cabe a mim falar.

Um vulto preto se joga na janela e eu cambaleio para trás para não ser atingido pelos estilhaços. Um vampiro todo vestido de preto, com as presas expostas e o rosto desfigurado pela fome esta na abertura. Um renegado? Ele se aproxima devagar, espreitando como um tigre atrás da sua presa, nos recuando até eu sentir as meninas tocando a parede. Sangue era visível na sua roupa. Um rosnado baixo de aviso sai de mim, a adrenalina correndo nas minhas veias e meu corpo formigando para se transformar. Lívia segura minha camisa com força. Eu precisava protegê-las.

- Vá. Embora - falo ameaçadoramente. Ele apenas sorrir e avança.

Pulo e me transformo no ar. Não preciso olhar para trás para saber que estavam boquiabertas. O Renegado pula nas minhas costas e tenta esmagar minhas costelas, mordo o calcanhar dele e o jogo do outro lado do quarto. Sinto as meninas se afastando e rosno advertindo-as. Aproveitando a minha distração, o Renegado me chuta com toda a força nas costelas, escuto algumas quebrando e minha visão fica desfocada. Ele sorrir novamente e avança na direção das meninas, Lívia põe Anne atrás dela e encara firmemente o cara, como se não tivesse medo.

O Renegado sorrir e agarra a frente da sua blusa, a puxando para perto. Ela lhe dá uma cotovelada da cara e se contorce tentando escapar. Furioso, ele a joga do outro lado do quarto e ela cai em cima da mesinha de vidro. Ela fica imóvel. Minha visão fica vermelha de raiva e eu avanço na garganta do desgraçado rasgando-a a ponta de decapita-la. Volto a minha forma humana e ponho o cara nas costas, vou até a janela e o jogo.

Olho para onde a Lívia caiu e vejo a Anne abraçando-a, chorando. Corro até ela e tiro seus cabelos do rosto. Ela estava pálida e um corte na testa horrível fazia verter sangue pelo rosto. Ponho a mão no seu pulso procurando pelos batimentos cardíacos e respiro aliviado quando encontro. Retiro a camisa e faço um montinho para estancar o sangue.

- Ela vai morrer?- Anne pergunta.

- Não. Só está desacordada - pego a mão dela e a faço pressionar - segure enquanto eu pego o kit de primeiros socorros.

Ela segura e eu corro para o meu banheiro, abro o armariozinho e retiro de lá a caixa branca com a cruz vermelha na frente. Volto correndo, retiro-a do chão e a ponho na minha cama. Ela era leve e tinha cheiro de amora e sangue. Tiro da caixa álcool, algodão, gaze e esparadrapo. Limpo a ferida dela que já estava formando uma casca de sangue seco, por sorte não havia cacos de vidro na ferida e o sangue já tinha estancado, faço um curativo rápido.

A porta se abre num roupante e eu me levanto num pulo com as mãos em garrafas. Alan levanta as mãos e para

- É apenas eu.

- Você não pode entrar assim do nada depois de termos sido atacados por um Renegado - me sento ao lado de Lívia de novo.

- Foram atacados? - ele corre na direção de Anne e segura seu rosto - você está bem ?

- Sim - ela fala firmemente - mas Lívia esta ferida.

Ele vem para o meu lado, olhando ela na minha cama.

- Ela vai precisar de um médico ? - ele me pergunta. Giro para responder e grunho quando sinto a dor das costelas quebradas - Aydan? O que foi?

- Nada, apenas algumas costelas quebradas - respiro fundo - ela vai ficar bem.

Ela se mexe como se para afirmar o que eu havia acabado de dizer. Alan acena e leva Anne pela mão para a porta, fechando-a suavemente. Olho para a Lívia, a cor voltando aos poucos ao seu rosto. Vê-la ferida tinha batido a merda para fora de mim mas vê-la imóvel, tinha me assustado mais que qualquer coisa nessa vida. Ela parecia uma pequena fada, seus cabelos castanhos em contraste com a pele morena era tentadora, sua respiração lenta mais reconfortante, sua boca levemente aberta.

Aquela boca. Como seria beija-la? - penso

Me inclino e ponho meus lábios no dela, eram macios e tinham gosto de menta. Sou empurrado bruscamente e sinto o contato da sua mão com a minha bochecha. Paraliso em choque.

- Você acha que eu sou a porra da bela adormecida para ser acordada com um beijo? - ela me empurra quase me derrubando da cama, sua expressão assassina. Tenta se levantar mas cambaleia de volta.

- Ca-calma - gaguejo - desculpe. Eu não devia ter feito isso.

- Não devia mesmo - ela fala furiosa - que dor de cabeça!

Me levanto e vou ao banheiro, abro o espelho com armário embutido e pego algumas aspirinas. Volto para a cama e ponho os comprimidos na sua mão.

- Eu vou buscar água - me levanto indo em direção a porta.

- Não precisa - ela engole os comprimidos. Eu nunca havia ficado constrangido por ter roubado um beijo de uma garota mas, por alguma razão, eu estava seriamente envergonhado.

Ela se deita e fecha os olhos enquanto eu fico parado no meio do quarto sem saber o que fazer.

- Você está mesmo bem? - pergunto novamente.

- Pela milésima vez, sim. - ela se levanta e eu dou uma passo para perto para ajudar - não precisa me ajudar.

- Diabos mulher, me deixa ajudar - Ponho a mão dela sobre meu braço e ajudo-a a descer.

Estavam todos os Danvers reunidos, alguns eu já conhecia. Pareciam discutir algo. Lívia se solta e caminha na direção de Anne que parecia perdida e estava um pouco pálida ao redor de todos os vampiros.

- E então? O que realmente aconteceu? - pergunto.

- Alguns Renegados entraram na propriedade e causaram o maior tumulto - Stifen fala - nenhum dos nossos feridos.

- O que farão com os... os corpos? - Lívia nos olha assustada

- Vamos queimar - Joshua, o marido de Nurya sorrir diabolicamente. Lívia engole em seco e abraça Anne que fala algo em seu ouvido.

- Anne quer ir para casa e eu também. Acho que temos muito o que pensar.

- Eu as levo - já que o Alan não tinha falado nada.

- Nós viemos de carro e...

- Não é seguro - Alan se pronuncia - o Aydan irá leva-las.

- Tudo bem Lívia - Anne fala e olha para todos - uma boa noite a todos.

Alan me joga a chave do carro dele, um Audi prateado. Sobre as instruções delas, deixo a Anne em casa primeiro e depois sigo para o norte para deixar a Lívia em casa. Ela estava quieta, olhando a neve caindo aos poucos pela janela, ligo o aquecedor do carro para ela.

- É essa casa aqui - ela aponta para a casa a direita. Era pequena, de cor bege, tinha um pequeno jardim na frente. Ela retira o cinto e olha para mim - obrigada por hoje, por ter me salvado.

- Não fiz mais que minha obrigação - coço a cabeça, baixando a voz - e sinto muito pelo beijo.

Ela acena com a cabeça e abre a porta do carro, corre pela calçada e entra na casa me dando um aceno antes. Sorrio e pego a estrada para voltar para... para... Casa? Aquela não era minha casa, nem eu mesmo sabia onde era.

Os Renegados haviam entrado na mansão, e eles eram comandados pelo Mestre. Por que ele os mandaria? Para que?
Ele não confiava em mim para trazer a Emy e deve ter mandado eles para tentar captura-la, aquele Renegado tinha ido atrás de mim e tentado me matar ferindo Lívia. Então ele queria se livrar de mim.

Cerro os punhos no volante. Se essa era a vontade do Mestre, então eu atenderia. Ficaria do lado dos meus irmãos e isso significava guerra.









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