Eu quis dar um pouquinho do Eric novamente antes deles se reencontrarem, espero que gostem, ok. Bjus.
... ..... ...
*** Eric
Faz tempo que eu preciso conversar seriamente com a Sophia, mas sinceramente não acho que está na hora. Queria ter alguma coisa mais sólida para apresentar a ela, mas vai ter que esperar. Sem falar que ela vai surtar!
Ainda não contei nada do que me aconteceu, e até pouco tempo atrás eu realmente não pretendia fazer isso, mas depois do que a polícia entrou no meio e eu vi que realmente a coisa tomou outra proporção, tudo veio à tona e inexplicavelmente ela acabou sendo envolvida, foi mais uma das inúmeras vítimas.
Faz quatro meses que a minha vida mudou radicalmente, desde aquele Congresso em Curitiba. Nunca, jamais imaginei que isso aconteceria comigo, mas como a vida é estranha, bem dizem - Quando se fecha uma porta Deus abre duas janelas.
Achei que depois que tinha perdido a Sophia, minha vida seria uma merda, mas quem iria imaginar uma coisa dessas, na reviravolta que minha vida daria, eu nem acredito ainda. Parece que estou vivendo em mundos paralelos. Tem tanta coisa pra assimilar, eu tenho vontade de ficar ao lado da minha família, pra tentar de alguma maneira resgatar o que eu perdi durante todos esses anos. Tantas histórias perdidas...
Agora que fui reconhecido pela minha família, estou tratando de alterar meu sobrenome, lá estou sendo incluído nos bens, e isso tudo está me dando uma baita dor de cabeça. Não estou achando ruim mas, é estranho é como se de repente eu deixasse de ser uma pessoa e me tornasse outra.
Procuro não pensar muito apenas tô procurando seguir com a minha vida, um dia de cada vez. Por conta de tanta burocracia, e de tudo o que aconteceu a trinta e dois anos atrás eu tenho que viajar constantemente pra lá. Não quero nem pensar quando chegar a vez da Sophia.
Eu e a minha família, - que hilário – consultamos alguns advogados para resolver o que seria mais fácil, pois uns dos maiores entraves que iniciei foi com o Conselho Regional de Medicina, que não aceitava alterar o meu número de registro por causa do meu nome. E por ai vai... - Isso era apenas uma das muitas dificuldades que estava começando a enfrentar. Chegamos a conclusão que não ia alterar nada, faríamos apenas umas modificações em Contratos familiares e só. Eu continuaria a ser Eric Luiz e não Eric Luiz Klaus Shoereder.
É algumas coisas eu vejo que não precisam ser modificadas, e quem se formou em medicina realmente foi Eric Luiz.
Mas deixei de me estressar por causa dessas coisas, sei que quem mais se aborrece com isso são os meus pais. – Sorrio lembrando que agora tenho os dois, pai e mãe. Preciso avisar a Sophia do churrasco em homenagem a minha família que o Guto quer fazer na chácara, não posso esquecer.
Quero só ver a cara deles quando conhecerem minhas irmãs. Que não se metam a besta com a Thalita.
Bem amanhã eu tento passar alguma coisa pra Sophia, vamos ver como ela reage. Agora me preparo para mais uma consulta e depois dessa vou pra casa finalmente, estou exausto. Feliz, realizado, e exausto, é isso ai Eric esse será um excelente ano e estamos só no começo.
- Tóc, tóc, e ai cara acabou por hoje?
- Quase.
Augusto enfia a cara na porta assim que meus últimos pacientes saem e entra sem cerimônia, vai direto deitar na mesa de exames. Mesmo se estivesse atolado de trabalho ele faria a mesma coisa. As vezes ele se joga na poltrona a minha frente pra variar.
- Cara preciso sair pra comer e tomar tudo que eu tenho direito, tô pregado! E ai vamos nessa?
- Quem vai e pra onde?
- A turma de sempre, estamos pensando em ir lá naquela churrascaria que abriu, hoje eu nem almocei ainda, tô morrendo de fome, acho que comeria um boi inteiro!
Augusto é Ginecologista e se formou comigo, somos amigos desde o primeiro ano de faculdade e nos demos bem desde o começo, por isso quando nos formamos resolvemos montar uma clínica juntos e aqui estamos.
É um cara legal, descontraído e um excelente amigo. Já me ajudou muito, e eu também.
Ainda me lembro, como o cara literalmente pirou quando ele teve que terminar com um noivado de quase cinco anos, porque pegou no flagra a noiva com um zé mané. O cara ficou bolado um tempão. Ficou bem pior que eu, ele era apaixonado por ela, piranha, safada. É difícil pro cara ser trocado por um mecânico, ogro, só porque se acha um boa pinta sarado.
Mas passou, como todas passam. Agora é essa cuca fresca que enche todos os dias, fica falando que tenho que arrumar algumas garotas pra transar. Babaca.
Sei que ele precisa de mim pra arrumar uma mina legal porque afinal é o garotão aqui que chama atenção. O pior é que é verdade não sou convencido não, mas parece que quando a gente não quer nada, chove de mulherada no meu pé. E é ai que os babacas aproveitam, as minhas custas, que façam bom proveito, eu ainda não quero saber de ninguém.
- Deixa só terminar esse relatório e já saímos.
- E ai tá confirmado o churras pra semana que vem né, sua família vem toda pra cá cara?
- Até agora está tudo certo, o Thomas me disse que eles chegarão não aeroporto por volta das cinco horas na sexta.
- Cara que dá hora, você já pensou nisso, que se não fosse eu, você talvez nunca descobrisse sua família?
Paro de digitar por um momento e sorrio, pelas coincidências da vida. Se é que elas existem.
- Pois é se não tivesse acontecido tudo aquilo comigo, talvez eu tivesse ido mesmo.
- Se eu não tivesse insistido pra você ir não é cara! Lembre-se que você foi no meu lugar!
- É o que tem que acontecer, acontece de um modo ou outro, ainda é difícil pra mim acreditar, as vezes chego em casa e fico olhando para aquelas pessoas nas fotos e preciso aceitar que eles são minha família.
- Você não tá ainda com aquela ideia absurda de se mudar pra lá está? Cara pelo amor, você não pode me deixar na mão, nem pense nisso hein!
- Não decidi nada ainda Guto, mas eu queria passar um tempo maior perto deles, eu sinto que preciso disso, queria conhece-los poxa.
Ele não fala nada, sei que está chateado por eu ainda pensar assim, entende meu lado, embora não admita cogitar na minha ida definitiva pra lá como cheguei a insinuar um dia.
- Vamos embora cara, termina isso depois eu tô morrendo aqui!
- Tá vamos logo vai, já perdi o raciocínio mesmo.
- Eu vou no teu carro, depois você me leva pra casa, ou me deixa na sua tanto faz, hoje eu preciso tomar um porre.
- Ih cara... hoje seria essa semana né, esqueci. – Dou dois tapinhas em suas costas como consolo. No sábado ele estaria casando com aquela mocréia. Ele não merecia isso, é uma cara super bacana, mesmo sendo de família tradicional, não é arrogante, nem metido como a maioria. Parece que as mulheres nunca consegue ver quem é merecedor do nosso coração, ou somos muito ingênuos e não sabemos reconhecer uma mulher que valha realmente a pena. Tudo bem em 99% das vezes pensamos primeiro com a cabeça de baixo, e ai quando percebemos a burrada, é tarde demais.
Por isso as vezes esnobamos mesmo as garotas, elas quase sempre não são merecedoras de nada mais que uma boa foda. A prova taí. Olha o cara arrasado, mesmo passado mais de seis meses ele ainda pensa nela. Estava com casamento marcado, festa paga, casa praticamente montada, agora que ele está conseguindo superar definitivamente.
- Então precisamos bolar alguma coisa bem legal pra esse fim de semana, cara.
- Eric tô contando com vocês pra me tirar fora do ar.
- E eu acho que já sei, vou combinar com a turma hoje na churrascaria, você vai adorar, e nunca mais vai esquecer. E pensando nisso vou caminhando com meu amigo até meu carro.
Nisso meu celular toca e quando vejo no visor é a Sophia.
- Oi, estava mesmo pensando em você, e ai tudo certo pra amanhã, o chefe ai te liberou? - Ela dá uma risadinha contida, mas percebo pelo seu tom de voz que ela não está legal.
- Sophia...
- Oi, sim estarei lá, meio dia e meio tá bom pra você?
- Perfeito linda, mas... você está bem? - Eu percebi pela voz que ela não estava legal.
- Eu sei querida, eu também sinto muito a sua falta. Até amanhã. Beijo.
- Caraca mano, você ainda tá caidaço nela hein véio?
Assinto e fico em silêncio apertando meu coração, procurando empurrar pra algum canto no meu cérebro e tentar esquecer. Ligo o carro e seguimos em frente.
- Cara nós somos dois ferrados. – Assinto e Guto liga o som. Mick Jagger, começa a cantar a todo pulmão. Start Me Up. ♪
Nós nos olhamos e imediatamente abrimos um sorriso berrando a pleno pulmões, mandando embora nossa amargura.
... ..... ....
Sophia
...e então Doutor estou ou não grávida?
- Você gostaria muito de estar não?
- Sim é claro, é o que eu mais quero doutor. – Ele assentiu e meu coração ia explodir se ele não me dissesse logo.
- Eu sei mas... eu sinto muito Sophia, você não está grávida.
- Não? Como não? Porque? – Eu não me conformava em ouvir aquilo, e por um momento eu fiquei completamente desorientada. Sentia as mãos d e Victor me confortando.
- Sinto muito, sei que não era isso que você estava querendo ouvir, talvez seu organismo esteja lhe dizendo que você ainda não está em condições de suportar uma gravidez.
- Posso ser bem objetivo com vocês?
- Sim por favor. – Victor se antecipou respondendo preocupado.
- Sophia, você não resistiria, pelo menos não sem um grande risco tanto pra você ou pra criança!
Eu congelei e Victor arregalou os olhos pra mim apavorado. Victor agarrou minha mão.
- Meu Deus Dr. Eduardo, o que ela tem? - Victor quase gritou, exasperado, aflito, acho que mais do que eu que ainda estava em transe.
- Pra começar, a Senhora parece que não seguiu que está com uma anemia bem séria. Você não tem sentido tontura, cansaço, falta de apetite?
Assenti sem vontade de ouvir mais nada.
A Sra. está com a pressão arterial baixa... por acaso não teve nenhum desmaio ou algum lapso de memória?
- Sim ela teve tudo isso! – Victor respondeu impaciente, estava indignado, apertando a minha mão, aborrecido ainda contou ao médico sobre o episódio daquela noite... droga.
O doutor Eduardo escutava atentamente e com semblante bastante aborrecido, quando não estava me encarando anotava tudo em seu computador.
Eu queria sumir, evaporar daquele consultório, estava completamente transtornada, e os dois não paravam de falar, falar, sinceramente achei que fosse desmaiar.
O Dr. Eduardo percebeu imediatamente a minha angustia e me fez deitar novamente na mesa de exames.
Chamando Victor para ficar ao meu lado.
- Sophia, quero que você relaxe um pouco filha, não sei qual o motivo disso tudo, mas você me parece extremamente estressada, essa é uma das causas do atraso, quanto a anemia, você deverá seguir rigorosamente todas as recomendações que eu vou lhe passar.
- Victor você deverá ajudá-la, supervisionando de certa forma, sozinha ela não vai conseguir, aliás vocês dois deveriam fazer algum tipo de terapia, está óbvio pra mim que... vocês estão com sérios problemas e o meu conselho é que vocês resolvam antes de pensar em uma futura gravidez. Isso é só um conselho, filho não resolve nenhum problema de relacionamento.
- Desculpe doutor não estou entendendo? - Victor estava completamente confuso, ainda mais quando me viu chorando. - Dr. Eduardo me observou e com carinho apertou minha mão, em seguida me deu uma caixinha de lenços de papel.
- Victor sua esposa está com depressão, você não percebeu? Isto certamente acarretou a anemia. Só estranho por que para um jovem casal como vocês que pretendem um dia ser pais... desculpe eu não sou psicólogo, nem psiquiatra, mas meu conselho aos dois é que procurem ajuda profissional, ok!
Victor estava consternado, sem saber o que fazer, me olhava em desespero, e eu não conseguia parar de chorar.
- Por favor me acompanhe... – E tirou Victor da sala. - Filha fique aqui um pouquinho, vou pedir pra enfermeira lhe trazer um medicamento, relaxe e descanse um pouco, ela já vem. - E saíram, fechando a porta, me deixando sozinha.
Eu até achei melhor, assim podia chorar a vontade e depois me refazer.
Enquanto isso na outra sala...
- Victor, por favor sente-se, só um minuto já converso com você e saiu.
Eu não acredito que Sophia está assim, como eu tenho sido negligente com ela, também o que ela passou estes últimos dias, não é pra menos.
Ah meu anjo, não me falou nada... e a anta aqui nem percebeu, tão envolvido com os problemas da fazenda que devo tê-la deixado de lado.
Ela reclamou mesmo que eu estava distante. Ah meu amor me perdoe.
O médico volta e se senta a mesa.
- Então Victor, desculpe eu passei as instruções a enfermeira, ela já vai aplicar um medicamento a base de ferro em Sophia. Ela deverá seguir rigorosamente esta dieta além desses medicamentos, ok!
Me passou, três receitas eu nem conseguia ler de tão nervoso.
- O que eu queria lhe falar em particular é que... a Sophia precisa de muita atenção neste momento, ela está com o organismo totalmente desequilibrado, seus exames... – ele balança a cabeça em negativa - quase todos deram alterados; além da anemia, a outros fatores que influenciam diretamente em sua condição geral e a depressão é uma delas.
Não sei que tipo de situação, vocês estão passando, mas como disse, caso vocês queiram realmente vir a ser pais, terão que reavaliar muito bem o relacionamento e o nível de estresse pelo qual estão envolvidos.
- Só lhe digo uma coisa Victor ainda bem que ela não está grávida, por que ela correria sério risco de vida. Ela ainda está muito debilitada e se não se cuidar o quadro pode se agravar e muito!
- Quando minhas clientes chegam, eu geralmente só trato dos efeitos. Deu um ligeiro sorriso, mas no caso de Sophia eu ainda consigo fazer um tratamento mais específico.
- Gostaria que ela tivesse um acompanhamento com um nutricionista, além do tratamento que eu vou prescrever, isso se vocês quiserem daqui um ano mais ou menos, partir para uma futura gestação.
- Mas como vamos evitar então?
- Eu já lhe explico Victor, a Sophia está muito ansiosa para engravidar, é normal em casos de aborto, a mulher querer engravidar logo mas, eu não aconselho neste momento de jeito nenhum. O organismo dela é bem sensível aos métodos anticoncepcionais, então vocês terão que usar o método mais antigo que conhecemos: a Tabelinha!
Eu explico detalhadamente a vocês quando ela voltar.
- Victor, sempre que posso gosto de ajudar a prevenir os problemas antes que aconteçam, desculpe se estou sendo meio indelicado, mas percebo que vocês bem... devem estar passando por algum problema, só quero ajudá-los.
- Não Dr.Eduardo eu agradeço, realmente estamos numa fase de adaptação ainda, problemas não faltam e... sim eu e a Sophia passamos por uma situação muito delicada recentemente, mas farei de tudo, o que estiver ao meu alcance Dr. Eduardo, quero vê-la fora de perigo e saudável é claro.
E assim aproveitei e tirei várias dúvidas que eu tinha, inclusive sobre sexo na gravidez, e para minha surpresa ele me disse que esse tipo de problema é mais comum do que se imagina. Cerca de 40% dos homens tem receio de fazer sexo durante a gravidez, com temor de vir a machucar a mãe ou ao feto.
Conversamos, ele me esclareceu muito, logo depois Sophia voltou a sala conosco, já com a aparência um pouquinho melhor, fui ao seu encontro, dei-lhe um beijo cheio de carinho, trazendo-a pra perto de mim.
Eu estava atordoado, não me conformava de não ter percebido que Sophia estava sofrendo desse jeito, bem ao meu lado.
Me sentia péssimo, como fui negligente com minha esposa, com essa mulher que eu adoro, como eu deixei que ela ficasse assim.
Se ela estivesse grávida, teria o risco de perdê-la. Como eu não percebi? A quanto tempo ela estava assim? E pior, eu tenho contribuído com essa situação da merda da Susan.
Mal entramos na caminhonete eu a abracei forte.
- Amor como você está? - Beijei sua mão e acariciei este rosto lindo com tanto carinho, estava muito preocupado.
- Estou bem amor... não sei de onde ele tirou tudo aquilo... não acho que seja depressão Victor.
- Ah amor só você mesmo, me desculpe meu anjo eu tenho sido um merda, me perdoe!
E beijei pela milésima vez sua mão, seu rosto, seus lábios. Ela limitou-se a me dar um pequeno sorriso, ainda meio triste. Fomos o restante do caminho em silêncio e assim ficamos até chegar no apartamento. Ela parecia cansada e desanimada com tudo que o Dr. Eduardo falou, ela tinha certeza que estava grávida, vi o quanto ela ficou decepcionada.
- Amor quer que eu lhe prepare um banho ou... o que que você quer fazer? - Seu olhar estava distante.
- Não quero nada, só quero você meu amor, só você. - Eu a levei pra cama, ajudei a se trocar e ficamos deitados aconchegados num abraço apertado. Nós dois abatidos, insatisfeitos, decepcionados.
- Paxão, por favor me perdoe... eu me deixei levar pelo trabalho, fui muito negligente com você, de novo... me perdoe por favor. – Cheirou meu pescoço.
- Victor, eu sinto muito a sua falta, você não faz ideia do quanto. Você andava tão distante, a gente nem estava mais fazendo amor, isso... acabou comigo Victor, eu... fico muito insegura.
- Não paxão, não vai acontecer de novo eu te prometo. Eu quis compensar o tempo que fiquei ausente trabalhando mais, mas olha só no que deu... me perdoe... mas nada é mais importante que você Sophia.
Ficamos conversando, conversando, conversando, até que ela acabou adormecendo. Eu liguei pra mãe ela me falou pra fazer uma sopa, fui correndo comprar o que faltava, queria deixar alguma coisa pronta pra ela quando acordasse.
Quando cheguei liguei novamente pra mãe e ela me ensinou passo a passo, a fazer uma sopa reforçada.
- ...obrigado mãe.
- ...não... ela vai melhorar.
- ...não sei mãe quanto tempo, vou ficar aqui pelo menos mais uma semana, ela terá que refazer os exames semana que vem, então... qualquer coisa peça para o João trazer eu assino aqui, tá bom?
- ...Reza sim mãe... eu não conseguiria viver sem ela mãe... obrigado, beijo.
Quando estava quase pronta, fui acordá-la... ela dormia tão quietinha, estava tão linda... como no primeiro dia que eu a vi dormindo lá fora, parecia um anjo, nem acreditei que ela era de verdade. Agora olha ela aqui, na minha cama, é minha esposa. Eu não saberia explicar o quanto eu a amo, ela é minha vida, é o centro de tudo.
Fiquei ali um bom tempo só observando, admirando minha esposa. Não me contive e comecei a afagar seus cabelos, beijei de leve seu rosto delicado, sua mão, acariciava seus lábios... meu Deus, como eu amo essa mulher!
Ela estava doente, sofrendo calada todo esse tempo, sem me falar nada, só pra não me atrapalhar. Atrapalhar o quê?
O médico tem razão eu tenho que rever meu modo de trabalhar, não posso mais ficar tão envolvido assim, ainda mais agora, a Sophia precisa de mim e quando vier o nenê... vou ter que aprender a administrar melhor meu tempo, minhas preocupações, não posso mais negligencia-la, olha o que ela está sofrendo, por minha causa, e ainda por cima... a Susan, Deus que merda!
Não! A gente vai se acertar, vai dar tudo certo.
... .... ...
Não fiquem chateadas por ela não estar grávida, assim ela poderá viajar com ele, voltarem a namorar... concordam? Bem e amanhã é o almoço com Eric, grandes novidades!
Queridas(os ) quero agradecer antecipadamente por cada um(a) de vocês, agradecer de ♥ por fazerem deste ano um dos meus melhores. Comecei a escrever, e não pretendo parar, só melhorar cada vez mais. Estou com muitas idéias. Para isso quero contar com o auxílio de todas (os) vocês, que pra mim são inestimáveis. Considero minhas amigas, meus amigos. que me auxiliaram a chegar no 3º livro! Sem vocês meus amores isso não seria possível! Realmente de ♥♥♥ muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito obrigada! Amo, amo, amo cada par de olhinhos que me honraram me acompanhando até agora. Obrigada pelo votos, pelos comentários, muito, muito obrigada pelo carinho e atenção.
E vamos em frente até o final. Conto com vocês hein! Bjus meus amores bom final de semana! Até terça.
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