Tratado dos Párias- Príncipe...

By IsabelaAllmeida

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Após uma longa guerra que quase devastou a vida na terra, um tratado foi a solução que as quatro raças sobrev... More

Noivado com um assassino.
Conselho de três ações
Dívidas e Dúvidas
Trauma
Lembranças
Plano falho?
Um amigo?
Nicolae
Intrometido Real
Baile
Reviravolta
Conquistando confiança
André ( parte 1)
André ( Parte 2)
Por pouco...
Floresta do rei
Uma pista
Por Reflexo!
Sem saída!
Planos do rei.
Intenções declaradas.
Pega distraída.
Um beijo
Conhecendo a si mesma.
Como se nada tivesse acontecido.
Clima tenso
Sangue Sombrio
Masmorra não Calabouço!
(Bônus) Nicolae.
Interesse do rei.
Sentindo na pele as lembranças do passado
Caçador sombrio
Em casa novamente
(Bônus) Dimitri
(Bônus) Nicolae
Chantagem de irmãos
Reação estranha
SURPRESA!!
Quem espera sempre alcança
Reencontro 1/2
Reecontro 2/2
Proposta do rei
Negociação
Reação
Conselhos de André
Despedida
Sobre os capítulos não disponíveis
Tratado dos Párias. Livro 2
TRATADO SAIU EM FÍSICO!!!
Fotos do livro físico, chegoooou ( Na casa da Anne)
Noticias, curiosidades e saudades!
Opinião de vocês!

( Bônus) Samuel

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By IsabelaAllmeida

Olá pessoal, como prometido os pedidos foram Samuel e agora é um capítulo bônus pela perspectiva dele, como eu avisei vocês, seus pensamentos serão sobre os acontecimentos até o momento, então peço perdão se sair pouca coisa, mas ai está rs. Por pedido de LyRMLivros2015, OlhosdeLince, JaquellyneAp, @Salamandras2, fora as meninas que pediram dele e outros também. Então lá vamos nós e espero que gostem :D


— Tudo errado! — Bati com a mão fechada na mesa fazendo tudo que estava nela pular com o impacto, me senti estranhamente poderoso com isso e gostei, tudo pulou, inclusive o homem sentado atrás da escrivaninha.

Vi seus olhos assustados para mim, vi o medo em seus olhos, medo da perda e senti meu orgulho inflar. Era insubstituível, ele precisava de mim.

Gaguejando e sem reação pela surpresa o homem começou a se explicar, se recuperando rapidamente e mudando o tom falando claramente.

— Não pude fazer nada! Lei é lei, o que pensa? Que não sigo as leis?

Senti meu sangue ferver mais uma vez, meus olhos injetarem de ódio, sai porta afora sem dizer nada, mas isso não ficaria assim!

Ali eu não conseguiria nada, NADA!

Ouvi ainda o homem gritando para que eu voltasse, que aquela conversa ainda não tinha acabado, o mandei ao inferno mentalmente, tinha que sair dali, para não fazer besteira, para não afetar outros planos em andamento, isso era pessoal e fazer merda estragando todo o resto que consegui seria idiotice, e desse mau eu não morro pois ser idiota não era meu maior defeito.

Com um pulo estava em meu cavalo e com raiva o chicoteei, precisava pensar, raciocinar direito e o vento no rosto iria me ajudar, não consegui deixar de me remoer de tudo novamente.

Dois meses preparando o terreno, ganhando o apreço dela, e conseguindo ser escolhido para o grande negócio.

Depois de tudo! Do cortejo, das festas e dos mimos!

A conquistei, suportei todos aquele idiotas da sua família, lutei por ela, aceitei até não tocá-la respeitando o período do molho, aí então no dia de meu noivado vem aquele maldito real e a toma de mim se valendo do titulo que ele nem merecia, se valendo do idiota maior que era seu pai, o velho caquético e ridículo rei.

Aguentei aquele velho idiota do pai dela com aquelas ideias modernas e repugnantes, fui até simpático puxa vida.

Casar por amor! Onde já se viu isso? Dar tanto direito a uma mulher? Fazer seus gostos daquela maneira? Como podiam ser tão estranhos? Não havia casamentos por amor!

Isso era um absurdo, no máximo se casava por comum acordo, mas por amor? Que velho mais brocha o senhor Salazar!

E ainda aceitei fazer as vontades daquele delicioso cofre de olhos verdes, valia a pena cada exigência, mas no fim fiquei sem ela.

Incitei o cavalo com o chicote, queria velocidade para espairecer um pouco dessa ira ou então mataria um de tanta raiva.

HA! Diana, o que eu poderia fazer com você! Se aquele príncipe maldito não tivesse estragado meus planos, você iria gostar sei que iria, qual mulher não gostaria? Ser tão valiosa, dar lucros aos montes.

Balancei a cabeça apertando a rédea com força, tinha que admitir para mim mesmo que ela instigava meu desejo, um desejo guardado no mais fundo do meu ser, reprimido por necessidades maiores no momento, mas era seu fraco as ignorantes do sexo.

Adorava virgens, e saber que aquele olhos espertos e bonitos poderiam brilhar úmidos pelo conhecimento de um pau duro socado bem fundo e sem piedade me fazia ficar maluco de antecipação.

Gostava de ver a dor nos olhos, o susto da experiência, até um grito desesperado, mas o que mais me fazia querer Diana não era poder tê-la dessa forma.

Não podia tocá-la mesmo se quisesse, eram minhas ordens e morreria se descumprisse essa ordem.

Não consegui segurar o tremor ao pensar, morreria de desespero, já tinha sido castigado por descumprir uma ordem parecida e meu vício tinha sido tirado cruelmente, não queria passar por isso novamente.

Implorou, pediu, mas não houve piedade, riu consigo mesmo.

Sua cega obediência o fazia ter maravilhosas recompensas, desde dois anos atrás não mais desobedeceu, mas lhe excitava a lembrança daquele celeiro.

Daquelas garotas sendo rasgadas sem piedade, se orgulhava de seu pau potente pois aguentou duro várias delas, só sentia pena agora não poder usá-lo para esse fim, era um passado memorável!

E esse gosto o estava matando, pois estava sendo torturado pelos olhares daquela Deusa de olhos verdes.

Mas Diana não era para se comer, era para negócios mesmo que ela conseguisse fazer seu pau enlouquecer por querer tirar sua virgindade, não podia, seria muito mais vantajoso aproveitar essa sorte, uma beleza estranha como se tivesse tomado uma poção mágica diferente daqueles objetos usados do harém, e ainda tinha toda aquela soberba no olhar e ainda virgem, era um negócio a se pensar, a se vender de várias formas, vender aos pedaços, primeiro sua virgindade depois aluguel talvez e quando não lhe rendesse mais lucros deixar no harém um tempo porque não?

De um jeito ou outro seu plano era fazer fortuna com sua futura esposa, transformá-la em moedas e poder, estava tudo tão pronto, até o atravessador já tinha começado seu trabalho, começando os rumores na surdina, eram planos tão perfeitos.

E quando ela não fosse mais interessante a venderia pelo valor mais alto e pronto.

Suspirou, estava dando tudo certo e então o maldito o atrapalhar daquela forma, isso não podia passar assim, ser esquecido.

Chicoteou seu cavalo várias vezes, descarregando um pouco do ódio que voltava com força, o animal relinchou reclamando e acelerou ainda mais.

A estrada nova enchia de poeira sua roupa, ainda mais com aquela velocidade, mas não se importava, queria conselhos.

Queria fazer pedidos, talvez matar o príncipe não lhe fosse negado se apresentasse argumentos válidos.

Com certeza mataria André, seu elo com o passado, e também seu perigo, André sabia demais, já tinha escutado parte de duas conversas que não deveria, mesmo que não tivesse ouvido nada demais aquele maldito escravo não era burro.

O pior de tudo foi o que viu, não o que ouviu e então ele sabia, se não sabia desconfiava que ele tinha mais influencia do que se supunha e isso poderia ser prejudicial, era um perigo e tinha que sumir.

Não conseguiu evitar um sorriso de satisfação, receber carta branca para matar André seria fácil, o maldito era apenas um servo, um mero escravo metido a pai do príncipe.

Mas conseguir a ordem para matar o filhinho do rei seria mais difícil e jamais deixaria ele lhe fazer essa afronta tomando Diana dele dessa forma.

E então ao pensar melhor um sorriso novamente lhe escapou, tinha uma saída se não conseguisse nada do que queria nisso tudo, havia uma coisa que ele não precisaria justificar.

Matar Diana, se ela não seria dele, então não seria de mais ninguém!

Só não podia ser idiota, desconfiariam se desse um passo em falso, tinha que ser esperto talvez uns buchichos sobre ela ter encantado o bobão real ajudasse.

Mulheres eram produtinhos bem competitivos, e só havia um príncipe e todas as idiotas iriam querer levar o titulo de princesa, mesmo que esse titulo não mudasse em nada o que eram, objetos de prazer e nada mais, sim isso funcionaria perfeitamente.

Se sussurrasse nos ouvidos corretos, sim ele sabia certinho como fazer Diana ser alvo de ódio sem precisar ser ligado a ele seu assassinato.

Finalmente depois de tudo conseguia sorrir de verdade, nada como planos novos para repor os antigos, mesmo que alguns planos antigos não pudesse ser repostos, mas esse plano em questão ele refaria, o príncipe idiota não passaria ileso por essa afronta, ia ficar chupando o dedo assim como ele.

Começou a cantarolar uma canção se sentindo contente, amava esse reino e essa corrupção adorável que facilitava tanto sua vida.


****

Ai haja coração, Espero de coração que tenham gostado e peço que me digam o que acharam, criar sem planejar tempão antes é difícil mas está interessante o desafio suas malvadas!!

Peço perdão por sair pequenino, ainda assim reforço o pedido, caso tenham gostado deixem sua opinião e um votinho né :D Até terça meus queridos e queridas que alegram sempre tudo com tanto carinho! E isso é uma maneira de mostrar meu carinho a vocês me dedicando ao que pedirem, por isso podem pedir tá.




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