Meus guerreiros que estavam se divertindo, começaram a ficar tensos e preocupados, eu me mantive atento, pensava que tudo era uma história para criança dormir. Então eu tive a ideia de ir lá na floresta, o Recruta se levantou assustado e me xingava em uma língua que não sabia muito bem o que era.
— És louco! Se tiver amor à vida, não se atreverá a ir lá. — Falou indignado.
— Irei mesmo assim. — Falei com um sorriso.
— Não vá, Vladimir! — Diz Baltazar preocupado, segurando em meus braços.
— Eu hei de ficar bem. — Avisei-o. — Cuide de tudo, eu só irei ver o que há na terrível floresta negra e irei voltar. — Concluí.
Todos ficaram perplexos por minha escolha, mas não teimavam em me desobedecer.
Montei em meu cavalo e fui em direção à floresta, confesso que era bastante assustador, mas nada fazia mudar de idéia. Meu cavalo tremia de medo aos barulhos que se estabeleciam.
Até então um som estranho que fez meu cavalo correr de uma certa forma que me fez cair no chão. Com a queda fiquei um pouco desnorteado, mas me ergui.
Porque eu continuei?
Por quê?
Ao me ergue notei um barulho de algo quebrando, mas não era eu. Acendi uma tocha e ao acender, notei que eu estava debaixo de vários ossos. — O que havia acontecido ali? — Eu me perguntava, temendo que tudo que havia escutado, fosse verdade. Eu já estava na floresta, pelo jeito. Mantendo meu percurso até chegar ao lago Isis, eu vi uma caverna, me atrevi ir em sua direção. Pode pensa que sou um louco, mas eu era um guerreiro e minha bravura permanecia, assim como minha teimosia.
Ao entrar, notei uma sensação ruim, um odor se instalou e o que eu sentir? Morte. Um vulto correu em minha direção me derrubando, fazendo com que minha tocha se apagasse. Me levantei e saquei minha espada e me mantive firme, esperando o pior acontecer. Sem nenhuma iluminação, me mantive as cegas e apenas ouvindo atentamente os ruídos, eu ouvia o som do meu coração, batia normalmente, na realidade, eu não sentia medo. Talvez um certo prazer em está correndo perigo, me manteve focado.
Distraído, um monte de morcegos voaram em minha direção, eu coloquei o braço em direção ao meu rosto, tentando proteger-me, senti algo vindo em minha direção, foi tão rápido que não pude reagir, me lançou longe contra as pedras e eu senti o sangue em minha boca. Um barulho, na verdade um som, um grito de um monstro obteve no lugar.
Então, era real.