Habits Of My Heart

jimincereja

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Louis. Todos se perguntavam quantos corações aquele sorriso já partiu. Todos menos Harry, é importante citar... Еще

Prólogo
0.1 Fuck Off Nigel
0.2 Perv
0.3 What Do You Mean?
0.4 Wild
0.5 Vulnerable
0.6 Pop!
0.8 Often
0.9 Sorry & Truth
1.0 Heal
1.1 Loving
1.2 Starring
1.3 Trampoline
1.4 Out
1.5 Funny Business
1.6 Where Were You In The Morning
1.7 Honey
1.8 Charcoal
1.9 Habits Of My Heart
2.0 Ending
EXTRA 1: Ice Cream
EXTRA 2: What A Feeling
EXTRA 3: Weird Ways
EXTRA 4: Marriage
EXTRA 5: Your medicine is in my head

0.7 Chicken

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jimincereja

Muito obrigada pelos 2.1k de visualizações, como eu já disse, cada pessoinha é importante pra mim! Boa leitura. TO TÃO FELIZ. *Capítulo não revisado porque eu queria postar rapidinho*

MÚSICA QUANDO EU DISSER PRA TOCAR. BOTA PRA TOCAR MESMO, PORRA.

SEGUREM SEUS CORAÇOES PORQUE ESSE CAPITULO ELE TA LOUQUISSIMO

Xx.


Assim que saiu da porta, Louis começou sua caminhada para a casa. A lama sujava toda sua calça e seus sapatos, a primeira coisa que ele definitivamente faria, era tomar um banho quando chegasse. Antes, ele havia cogitado a possibilidade de não buscar ajuda para Harry e ir direto para casa de taxi, no entanto, ele poderia ser tudo menos assassino. O garoto baixo passou a mão pelos cabelos suados os tirando do rosto. Ele estava cheirando mal, cansado e cheio de lama. Nada poderia piorar.

Exceto que podia piorar sim.

Enquanto já conseguia ver o jardim e o caminho pelo qual chegou, ele viu também Liam e Zayn se beijando. Se engolindo, seria a palavra mais exata. As mãos de Zayn estavam na cintura do namorado, e se atracavam de forma áspera. Louis sentiu vontade de enforcar os dois, e pela primeira vez não era porque ambos eram gays.

Então, enquanto Harry e Louis praticamente putrefavam dentro de uma caixa de madeira, os seus amigos ficavam se agarrando? Isso era completamente inaceitável.

— Seus filhos de uma puta desgraçada! — Foi só o que Louis gritou, em seu estado ofegante correndo os últimos metros até os dois.

Eles se separaram no mesmo instante, parecendo surpresos. O de olhos azuis chegou perto dos amigos, se apoiando no ombro de Liam e inclinando-se contra os joelhos para recuperar o fôlego perdido.

Louis, cara! Onde você estava?! — Zayn bradou apreensivo. — Nós estávamos prestes a ir te procurar! Onde está o Harry?

— Ele... — Louis tomou ar para continuar a fala. — Nós estávamos presos no celeiro, não sabemos como aconteceu. Eu consegui achar uma janela e só eu consegui sair. O Harry ainda está lá.

Zayn e Liam o encaravam surpresos pelo fato que mesmo trancado, Louis deu um jeito de sair do lugar.

— O que vocês estão esperando? Vamos buscá-lo! — O mais baixo grunhiu se apoiando em um dos lados da perna e cruzando os braços.

— Sim, sim. Vou pegar a chave. Me esperem na frente do celeiro. — Louis e Liam concordaram com a cabeça, já girando seus corpos e indo em direção ao local.

Durante a sua caminhada, Louis pensava que o plano dele até então estava sendo brilhante, melhor impossível. Analisou que, se continuasse a progredir desta forma, Harry estaria confuso, acabado e melhor, fora de sua vida em pouco tempo. Mas o que o menor não sabia, era que Harry começou a pensar da mesma forma.

A confusão estava feita, uma confusão sigilosa. Ambos pensavam que iam enganar um ao outro. E, assim enganaram a si próprios.

Louis continuava absorto em possibilidades, quando chegou ao celeiro se encostando na porta e a fazendo ranger.

— Cacheado, você está aí?! — Liam gritou, batendo na porta com força. Louis sentiu pena da pobre madeira.

— E aí, isolado?! — Louis brincou, seu tom explodindo em sátira.

Harry pareceu assustado com as vozes, mas logo substituiu essa sensação por alívio. Ele antes deitado em uma pilha de feno, se recuperou em pé e correu até o que logo seria seu caminho para a liberdade.

— Louis, devo dizer que é a primeira vez que fico feliz em ouvir sua voz!

O menino riu, sendo acompanhado, pois ambos sabiam que isso era provavelmente a coisa mais verídica que ouviriam naquele dia.

— Suponho que sim. — Concordou Louis diligente. Depois do que parecia uma década ele voltou a falar. — Zayn está pegando as chaves reservas do celeiro, ele estará aqui em um segundo.

Harry suspirou aliviado do outro lado, se mantendo firme em frente a porta. Ele estava irritado por levantar Louis para o mesmo pular pela janela mais cedo, ele ainda tinha a marca dos tênis do menor em suas mãos.  

 — Pois é encaracolado, parece que a sorte está com você! — Harry ouviu a voz ofegante de Zayn se aproximando do celeiro. Parecia que o mesmo estava correndo e o de olhos verdes agradeceu aos céus.

Zayn já encaixava a chave na porta e virou, puxando a porta com muita força enquanto cambaleava para trás. Harry cobriu seu rosto pela grande quantidade de luz repentina em seu rosto. Será que era um sonho? Ele não podia acreditar!

— Liberdade, ah... A doce liberdade. — O cacheado tropeçou em seus pés até chegar na grama, onde o mesmo caiu de joelhos e arrancou alguns pedaços, passando eles nos braços. Radiante era o estado do garoto.

— Pronto. Já podemos ir para casa agora? Eu certamente preciso de um banho. — Louis interrompeu o momento de felicidade.

Harry se levantou rapidamente, e começou a correr. Em poucos segundos já estava fora da vista de Zayn, Liam e Louis. Eles se entreolharam, todos com as sobrancelhas franzidas. Quando, Louis percebeu o porque de Harry correr... Ele queria tomar banho primeiro. E pelo o que conhecia o menino, ele demoraria no mínimo uma hora para finalizar seu banho.

Logo, já estava correndo atrás.

💋‍

Depois de muita briga para ver quem ficava com o banheiro, obviamente Louis acabou tomando uma ducha antes, enquanto Harry não aguentava mais o cheiro que vinha de si próprio nem por mais um segundo, então resolveu tomar banho com a mangueira no jardim. Estava calor, de qualquer forma. Era quase noite, Amélie e Eve haviam saído para cavalgar, por isso ainda não sabiam sobre a volta de Louis e Harry. O encaracolado ficou desconfiado de Amélie. Ela era namorada do baixo, como não pode sair em plena chuva para procurá-lo? Bom, isso significa que ela não gosta dele tanto quanto todos acham que gosta.

Depois de aproximadamente meia hora se lavando com a mangueira, ele desligou o instrumento e o guardou. O por do sol já podia ser visto, e os grilos começavam a se manifestar. Harry se secou com uma toalha e a jogou por uma das cadeiras de sol que estavam ali, e partindo para porta. A porta era de vidro, e muito larga. Ela dava diretamente para a cozinha. A casa era realmente bem aconchegável, os alunos não esperavam algo deste tipo, nenhum eles. Harry foi até a geladeira e passou a mão rapidamente pelos cachos molhados. Ele mal percebia seu estado, mas qualquer outro iria prestar bastante atenção. Com a sua bermuda preta ainda pingando um pouco, pelo peso da água, o pano acabou escorregando mais para para baixo do que deveria. Consequentemente, sua v line era bem perceptível.

Alguns outros alunos que ele conhecia apenas de olhar estavam sentados no sofá da sala, enquanto algum som alto tocava. Um vento gostoso vinha junto com o clima quente, dando um aspecto de verão, Harry amava calor. Preciso dizer, que Louis gostava da chuva?

Ele procurava alguma coisa que não fosse feita de carne ou banha dentro da geladeira. Avistou uma garrafa com os dizeres "suco de hortelã" em sua frente. "Perfeito!", pensou. Ele pegou o vidro, batendo a geladeira. Enquanto pegava o copo, ele pensava no que fazer em quesito a Louis. O menino definitivamente estava ficando louco. Mais do que claro era o que o mais baixo estava fazendo com o mais velho, mas infelizmente Harry não foi esperto o suficiente para se afastar do menor. Harry tinha decidido exatamente o que Louis havia decidido, ambos dispostos a se enlouquecer. Saudável não era.

A cada gole do suco que tomava, mais pensamentos surgiam na cabeça do maior. O que ele deveria fazer diante dessa situação? Será que sua decisão havia sido certa? Será que ele devia simplesmente ignorar Louis, e se afastar de vez?

Três perguntas, e nenhuma resposta.

Se afastar de Louis obviamente não iria ser algo fácil, já que agora o mesmo morava dentro de sua república. Era praticamente um campo minado. E ninguém vence um campo minado. O mais baixo estava tentando testar sua sanidade, lhe irritando e depois lhe provocando. Harry não sabia se tinha paciência o suficiente para isso. Então simplesmente decidiu que sim, ele iria entrar em seu joguinho e ver até onde Louis homofóbico Tomlinson iria com isso. Pelo menos iria ter algumas horas de diversão, e se tivesse sorte, a cara de tacho do de olhos azuis em muitos momentos.

— Cachinhos dourados, perdido em pensamentos?

Harry ouviu a voz de Eve. A mesma estava sentada na pia de mármore com as pernas abertas. Ela nunca cruzava as pernas, será algum tipo de toc?

— Pensamentos perdidos seria a forma mais correta de definir. — O encaracolado surpreendentemente brincou com a garota dos cabelos cinzas.

Ela soltou um riso baixo, tamborilando a ponta dos dedos no local onde sentava.

— Sabe, Harry... — Ouve uma pausa, o menino encarou ela. — Você já esteve apaixonado alguma vez?

— Isso foi inesperado. — Ele riu, mas fez questão de voltar a sua feição séria. Ele encarou um ponto fixo como se estivesse se lembrando de algo. — Já sim. É bem fodido, na verdade. Por que essa pergunta agora?

Eve suspirou, mordendo suas bochechas e se perguntando se o maior era confiável ou não.

— Como você sabe se alguém gosta mesmo de você? — A pergunta era boa, ele tinha que admitir. Uma pena que o mesmo não sabia exatamente o que responder a ela.

Harry juntou as sobrancelhas formando uma covinha no meio delas.

— Só meio que acontece. - Houveram três minutos de silêncio. — Eu acho.

Depois disso, Eve apenas saiu dali após dar um pequeno aceno com a cabeça, Harry estranhou mas não disse nada.

As lua já iluminava no céu, e agora todos bebiam cerveja na parte da frente da casa, fazendo a parte de trás com a piscina ficar completamente deserta. Parecia que a cada hora que se passava, três graus aumentavam. A sensação térmica era de 50 graus, isso eram sete horas da noite.

Depois de tomar todo o seu suco, deixou o copo em cima do balcão, e se dirigiu para a piscina. Seria uma ótima ideia mergulhar agora. Ele correu da ponta da porta, até a ponta da piscina e logo no mesmo segundo dando um grande pulo. Ele sentiu o corpo reagir imediatamente ao frio da água, e seu corpo afundar dentro do local. Se impulsionou para cima, chegando a superfície e respirando longamente. Seus dedos passaram dentre seus cabelos os alinhando para trás, os olhos ainda fechados aproveitando a sensação.

Ele teve a sensação de ser observado, mas ignorou. Novamente a sensação veio mais forte, e desta vez sentiu uma onda em suas pernas. Ele abriu os olhos e soluçou.

— Boo. Doces ou travessuras?

Era Louis.

Claro que era.

Ele estava sem camisa, apenas com uma bermuda um pouco menor e mais colada as pernas do que a de Harry. Suas tatuagens mais evidentes, contrastanto na água azul.

— O que faz aqui? — Harry foi direto, não estava afim de papo com o garoto.

— Te fazer companhia. Atrapalho? — Louis estava sendo sarcástico, para variar.

Harry não aguentava mais o garoto estava prestes a expulsá-lo. Até que, se lembrou da sua decisão de não cair no seu joguinho, mas sim competir com o mesmo. Ele teve uma ideia.

— Não atrapalha, claro que não. — Sua expressão era em um puro divertimento. — Inclusive, eu estava querendo chamar alguém para jogar comigo. Um jogo que eu aprendi esses dias em um livro.

Louis sabia que Harry estava insinuando algo, a voz dele não negava. Já o outro, sabia que assim que colocasse na mesa as cartas do seu próprio jogo, o menor iria abaixar seu ego. Era indiscutível as teorias do mesmo.

— Hm. E como seria esse jogo? — Perguntou o de olhos azuis, desconfiado.

— O nome é Gay Chicken.

Louis arregalou os olhos. Ele conhecia bem esse jogo de outras histórias.

— Não podemos jogar Uno? Banco imobiliário? — O menor quase implorava, sua voz em um tom irritante e manhoso. Ele entortou a cabeça tentando parecer mais convincente.

Harry gargalhou em deboche, olhando para cima e logo olhando para o menor a sua frente. Seu sorriso maldoso se intensificou. O encaracolado era gay, então beijar Louis não seria exatamente o fim do mundo. Seria repulsivo apenas, mas o fim do mundo não. Mas ele sabia que para Louis, isso era uma grande coisa.

— Como eu desconfiei, você é a galinha antes mesmo de jogar. — Provocou.

— Não sou galinha! — A voz do mesmo afinou. — Vamos jogar essa merda.

— Você sabe como funciona, certo?

— É óbvio que eu sei! — A irritação na voz de Louis era música para os ouvidos de Harry.

— Ótimo.

E então, o silêncio se fez presente. Harry olhou para o menor, e ele estava com uma falsa expressão de segurança. Styles sabia que o seu inimigo não estava tão confiante como aparentava. Ele na verdade estava mais frágil do que o maior já havia visto em toda a sua vida. Claro que Louis não achava que ele estava aparentando isso. Para ele, continuava o mesmo. O de olhos verdes sorriu. Estava conseguindo exatamente o que queria. Parece que tudo que vai volta.

Então, Harry foi lentamente se aproximando do homem a sua frente. As grandes safiras azuis de Louis passavam rapidamente por todo o rosto do outro, tentando processar a cena. O maior chegava cada vez mais perto dele, o deixando nervoso. Louis estava pronto para se esquivar, quando se lembrou que na verdade isso era um jogo. Harry não iria mesmo beijar ele, iria? Não, não iria, claro que não.

Mas então por que se sentia estremecer?

Agora ambos já podiam sentir a respiração um do outro. Forte e quente. Assim como os dois, assim como a sua relação. Louis tinha a boca entreaberta, se obrigando a não se mover e tentando pensar em qualquer coisa que não fosse o cacheado e sua boca irritantemente vermelha se aproximando dele. Os olhos verdes insistiam em fazer os olhos azuis se fixarem nos seus. Louis queria bater no menino até que ficasse desacordado, até que não pudesse o provocar daquela forma. Não era assim que ele deveria reagir, Harry não podia o vencer em seu próprio território. Não podia.

Agora o espaço entre os inimigos era incrivelmente pequeno. O nariz de Harry estava próximo ao seu, fazendo com que se roçassem. Nenhum dos dois ousou fechar os olhos, como se estivessem analisando cada comportamento do parceiro que estava tão perto de si.

O único que ainda lembrava que isso era um jogo, por surpresa do destino, era Harry. Agora Louis estava submisso a suas persuasões. As pontes ao seu bom senso já haviam sido destruídas. Harry se divertia com a imagem do menor. A imagem excitante de conseguir controlar a fera. Era incrível. Os olhos ainda se encaravam tão perto um do outro, quando de repente tão rápido como Harry se aproximou, Louis se afastou.

(N/A: Música agora.)

— Parece que você é a galinha. — A voz do cacheado era rouca e grossa, como nunca. Ele não esperava que sua voz saísse tão sombria quanto soou.

Observou suas órbitas azuis. Elas estavam nubladas.

— Me poupe. Eu não iria deixá-lo simplesmente me beijar. — Louis disse, tentando acreditar em suas próprias palavras.

— Oh, eu acho que você ia sim. — Harry não pode evitar em instigar o limite do outro.

— Não ia. — Louis respondeu entre dentes.

E então, eles se aproximaram novamente. Harry levou suas mãos para o peitoral do mais velho, sentindo seus dedos gélidos tocarem a pele fervente do mesmo. Ele escorregou ambas as mãos lentamente pelo seu corpo, contornando cada tatuagem de Louis. Decorando o corpo do de olhos azuis, para enojá-lo depois. Louis estava estático, apenas sentindo as grandes mãos do inimigo apertarem seu corpo. Naquele momento estava fisicamente frágil, apenas naquele momento ele se permitiu baixar sua guarda, durante só um segundo.

As mãos de Louis jogadas dentro da água. Harry agora contornou o corpo do menor, o contemplando lentamente. Ele ficou atrás de Louis, encaixando seu corpo no dele, facilmente devido a pressão da água. A aura do lugar estava extremamente tensa e sensual. A noite, a piscina, tudo favorecendo a situação. Tão pecaminoso. Tão certo.

Louis encarou a borda da piscina, ele em tentativas falhas tentava prestar atenção nas plantas, nos azulejos. Tudo menos nos toques que Harry o estava dando. Na verdade, sua mente já estava inundada de desejo, seu corpo nevoado pela pele do maior. Cada pedaço do seu corpo se arrepiando enquanto o outro o pega pela cintura e leva seus dedos para o mamilo do outro. Seu indicador contornava a carne do menor, a pressionando sem cuidado, porém, com habilidade. Louis se assustou, soltando um grande suspiro abalado, e sem perceber, empinando sua bunda contra o quadril de Harry. O mesmo apenas continuava com o que fazia, agora distribuindo beijos atrás da orelha do mesmo, deixando vários sussurros ao pé do ouvido, fazendo Louis se encolher nos braços do maior. Agora a mão do mesmo estava repousada em cima da mão de Harry, a esquerda em sua cintura a apertando fortemente.

— Você não tem ideia das coisas que sou capaz, Louis.

Louis mordeu os lábios, imaginando o gosto de Harry ali. Não estava pensando. Ele não era mais o mesmo, ele havia virado uma versão totalmente depravada de si mesmo. Harry sentiu o calor de seus corpos aquecer a água. Se antes, a sensação térmica era de cinquenta graus, agora com certeza já passavam de mil.

— Eu quero sentir o quanto você é capaz.

Aquela não era a voz do pequeno. Não podia ser.

Mesmo muito baixo, o maior havia ouvido o que o menor dissera. Louis se sentiu ficar vermelho assim que percebeu que disse em voz alta.

Harry não o reconhecia mais. Mas, quem quer que fosse no corpo do de olhos azuis, estava amando. Ele soltou uma risada baixa em seu pescoço. Levou a mão que antes estava na cintura do inimigo, para o cabelo do mesmo, puxando sua cabeça para trás, para que pudesse encarar o rosto daquele que o desprezava. Ele adorou o que viu. Era certamente uma obra de arte. A coisa mais bonita e desorganizada que veria em alguns anos. A boca de Louis meio aberta, já rosada. As bochechas também da mesma cor, os cabelos bagunçados e olhos escuros.

Sim, muito quente.

Tudo o que Harry era naquele momento, era o que Louis precisava. Acabaram por sendo completos, de uma forma doente, mas ainda assim completos. Pelo menos naquela hora.

O encaracolado ainda encarava a cena de Louis devoto a ele. Já chegava de esperar. A espera o irritava, a esperava estava fazendo o que tinha em meio as suas pernas doer.

Puxou ainda mais a cabeça do pequeno, fazendo o corpo se virar levemente para o lado. E foi assim. Ele pressionou seus lábios cheios contra os lábios finos e experientes de Louis. A primeira coisa que bateu em sua consciência, foi que o mais baixo tinha gosto de menta e cigarros. Refrescante. Já, o pequeno sentiu gosto de hortelã e frutas. Uma grande salada de frutas. Uma confusão de sensações, todas inexplicáveis. Depois de segundos apenas aproveitando a textura dos lábios do outro, ele tomou mais uma vez a iniciativa. Moveu a boca em sincronia com Louis. Ambos agora estavam beijando. Eles estavam. Tudo aquilo era demais, demais para tomar alguma decisão que não fosse continuar ali. A posição não estava das melhores para o menor, então o mesmo se virou de frente para Harry novamente. E aquilo foi demais para aguentar. No segundo seguinte Harry sem respeito algum colocava sua língua dentro da boca cítrica de Louis. O mesmo deixou de bom grado, movendo-se contra o mesmo, imitando suas ações. Louis agora sem vergonha explorava a boca do maior. Eles se beijavam com força, mas de uma forma lenta e torturosa. As mãos de Harry puxaram as pernas do menor para sua cintura sem esforço. Louis chupou a língua de Harry, fazendo o mesmo soltar um murmúrio involuntário contra sua boca. Agora, ambos já se moviam com mais agilidade. Os dedos ásperos de Harry alisavam a perna de Louis, eles deslizavam por toda a extensão, indo para dentro da bermuda do mesmo e depois voltando. Uma das mãos do mais velho estava na nuca do mais novo, e a outra apertando seu ombro largo.

Louis sem noção de espaço, se jogou ainda mais contra o corpo do mais alto, chocando seu membro já ereto com o de Harry, friccionando lentamente um contra o outro.

— Deus...

Louis soltou um gemido baixo e fino, separando seus lábios dos de Harry para jogar sua cabeça para trás. Agora os movimentos contra o quadril do homem a sua frente já eram completamente voluntários. O menor colocou sua cabeça novamente para frente, a tombando no ombro do mais novo. Ele aproventou para passar a língua sobre o ombro do mesmo. Mordeu logo em seguida, e chupou. O roxo já podia ser visto se formando. A boca de harry estava em formato de um perfeito "o".

Harry movia sua cintura insinuando uma penetração contra o menor. Ele estava tão disposto a receber tudo o que o mais novo tinha, que era lindo. Mas, o de olhos verdes não havia esquecido de tudo o que Louis havia feito para ele. Ele não fazia isso com cuidado, fazia com raiva. Era muita raiva o que ele tinha, e Louis sabia disso.

Raiva era o combustível dos dois.

— Aposto que uma mulher nunca te faria sentir assim. - Harry disse sutil, sua voz carregada de ódio.

— Cale a porra da boca.

Louis rosnou, e como recompensa sentiu as costas serem pressionadas contra a beira da piscina. Harry voltou a atacar seus lábios com mais fúria do que antes, sua língua pressionando-se contra a língua macia e frágil de Louis. Harry deixou uma das coxas de Louis, e enroscou seus dedos entre os cabelos louros escuros de Louis, os puxando com força para si. A outra mão, já ocupada com as pernas desnudas do inimigo, foi para as costas do menor. Desceu suas mãos lentamente pelas covinhas na parte de trás de Louis, as circulando e apertando-as. Colocou as mãos por dentro da bermuda e cueca do mesmo, sem enrolações agarrou a bunda de Louis com a mão inteira, forçando a carne do mesmo contra seus dedos longos. Louis parecia gostar, já que rebolou com mais violencia contra o maior. Harry acabou por também rebolar contra ele.

— Eu vou te foder.

E essas quatro palavras, doze letras, fizeram com que Louis de alguma forma, caminhasse para seu consciente novamente.

Oh.

Não.

Ai, fodido Deus.

A nuvem de desejo foi embora, fazendo a nova nuvem da consciência tomar conta de si. Mas que porra ele estava fazendo? Estava doente, louco?!

Se afastou bruscamente de Harry, o olhando inteiramente confuso e com os olhos levemente arregalados. Ele simplesmente se impulsionou para cima, deixando Harry observar a situação toda, nenhum pouco surpreso. Louis saiu apressado da piscina, correndo para dentro de casa, não se importando e molhar o lugar todo.

O plano tinha dado certo, afinal.

Não é?

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