House Of The Dragon - A Dança...

By RinItoshi867

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Um jovem morreu e acabou reencarnando no continente de Westeros, anos antes da Dança dos Dragões... como filh... More

Prólogo
Prólogo Parte 2
Maegor Targaryen
O Herdeiro De Runestone
Treinamento
Um sonho Estranho
Um Dia Inesquecível
Pai e Filho
Rumo A Dragonstone
Dragonstone
Uma mudança Surpreendente
Vínculo
Dragões
Os Dragões Selvagens
Um Encontro Inesperado
Um Companheiro
De Partida Para A Capital
King's Landing
Início Dos Festejos De Casamento

Caçada

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By RinItoshi867

Colinas Do Vale

As colinas eram uma bela paisagem esverdeada de montes que subiam e desciam. As colinas de pedra, erguiam-se no ar com delicadeza e presença, todas cobertas por uma bela grama. Algumas se tornavam mais altas, algumas eram mais nítidas, mas todas se tornavam um intenso conjunto de caminhos.

Envolvendo os pés das colinas, o verde era mais claro, a força da floresta como um tapete aberta para uma terra maior. Os pinheiros e os olmos de folha amarela se estendiam como um reflexo vivo e vibrante de uma página de livro.

A floresta que rodeava as colinas criava um ar de misterio, com o seu som estranho e vivido, como se tentasse convocar a atenção de quem passa-se por perto. Além das colinas havia vale, e nele, rios de montanha. Água limpa caindo de rochedos escorregadios até o seu próprio leito. Água fría e cintilante, refletindo a luz do sol como diamantes secundários.

Este era o vale.

E no fundo desse vale, como se ela fosse a irmã mais nova das colinas, estava uma aldeia de porte médio. A aldeia estava entre as colinas, segurando firme a terra com sua própria história. Casas de madeira com telhado de palha, pequenas fazendas e o castanho de vacas pacíficas.

Atualmente nas belas colinas do vale era possível ver uma bela mulher de cabelos castanhos que vestia uma armadura de bronze, que era uma tradição de sua casa.

A bela mulher cavalgava um magnífico cavalo de cor preta, era um cavalo velho que estava no seus últimos anos de vida, o seu brilho mais lívido e estremecedor do que uma noite sem lua. Suas costas e cabeça escuras como uma nuvem sem chuva, com patas negras e muito firme

mesmo após longos anos de serviço, seus olhos ainda brilham com a inteligência de um veterano de batalha. Ele encarava a cena adiante com a serenidade de uma montanha, sua presença calmante e confiante.

E, montado nele, estava a bela dama com olhos pretos e em seu rosto havia uma expressão calma. A mulher acariciou sua montaria de longa data, com um sorriso discreto e calmo.

E montado em um cavalo branco como a neve, estava seu filho, com seus olhos violetas e seus longos cabelos prateados espalhavam-se como raízes de um árvore nas suas costas. Ele era forte, alto e cheio de vida, com um olhar notável de inocência em seus jovens olhos.

Suas roupas eram semelhantes a de sua mãe, uma armadura de bronze e por cima um manto preto e vermelho por baixo, uma clara demonstração do sinal da duas casas do jovem garoto.

O cavalo branco que seu filho estava montado parecia ter sido moldado diretamente da luz do sol e era cheio de energia, suas pernas mais finas e fortes do que a corda de uma arco. Sua cabeça estava em paz, mas ainda possuía o brilho de um fogo aceso, sua pele branca como a névoa de um sonho.

Os dois cavalos, preto e branco, caminhavam lado a lado com os seus entendidos montadores em cima deles, atravessando o vale com um passo rápido e firme. Os cavalos trotavam em união, seus cascos batendo como um ritmo de dança.

Os dois cavalos, diferentes mas inseparáveis, andavam pelo vale, com o sol de manhã beijando seu pêlo e a luz criando sombra sobre as árvores. Eles andavam em harmonia, pessoa e cavalo, mãe e filho, negro e branco, uma história antiga e bela ainda sendo contada entre os olhos e os passos.

O rio cantava seu canto como um coro e o vento que sobe e desce pela encosta como um murmúrio de oração, todo o vale vibra de vida. O cavalo preto e o branco, parecidos e diferentes, representam duas idades, duas paixões, dois caminhos, mas nenhum é melhor do que o outro, apenas o mundo em harmonia com a mãe e o filho, o branco e o preto, e o vale e a floresta, a vida e a morte. Eles cavalgam em harmonia, a experiência e a paixão das jornadas do passado e do futuro se unindo para criar uma história que não será esquecida, nem nunca esquecida.

" Maegor, Concentre-se!. Tente encontrar algum pássaro." Minha mãe Falou atrás de mim.

Eu Olhei em volta e usei minha visão anormalmente boa para localizar um pássaro sobrevoando na colina mais a frente.

Num rápido movimento, peguei meu arco de madeira que continha algumas runas escritas e então com cuidado o armei com uma flecha.

Fechei meus olhos momentaneamente e então respirei fundo, ao abrir os olhos novamente eu pude perceber que tudo ao redor estava passando em uma velocidade completamente diferente da normal, tudo ao meu redor estava lento e meu campo de visão havia sido aumentando de uma forma anormal.

Eu podia ver claramente gotas de orvalho caindo de folhas tão distantes quanto a pássaro na qual eu estava mirando.

Minhas habilidades ainda permaneciam um mistério para mim, eu gostaria de saber de onde elas viam e qual o motivo de eu tê-las, talvez o mesmo ser que havia me trazido para esse mundo tenha me concedido essas habilidades, mas ainda sim isso não passava de uma teoria sem fundamento, no mundo de Game of Thrones magia existia, talvez eu apenas tenha dado sorte de nascer com essas habilidades, mas era pouco provável que eu encontrasse a resposta para minhas habilidades sobre-humanas.

O fato de eu poder usar magia de runas talvez tivesse uma resposta, em livros antigos da Casa Royce era contado que antes da chegada dos Targaryen em Westeros os líderes da casa Royce eram conhecidos como Reis de bronze, era dito que cada rei tinha habilidades mágicas, mas com o tempo essas habilidades acabaram por ser extintas de nossa casa e apenas as lendas e tradições restaram.

Talvez eu tenha herdado essa habilidade do meu antepassado.

Eu então voltei minha atenção para o pássaro que estava em meu campo de visão, com um pequeno sorriso no rosto, puxei a corda do arco com uma força impressionante, a flecha deixou o arco em uma velocidade absurda, o ar pareceu ser cortado de forma silenciosa na direção do pássaro.

Com um barulho suave, a flecha
afunilou e perfurou o coração do pássaro, o animal caiu do céu com uma certa elegância.

Feito isso eu me virei para minha com um sorriso um tanto quanto arrogante, isso na opinião dela.

Minha mãe zombou. " Não fique se achando tanto. Dá última vez que viemos caçar você não acertou um único pássaro, estou considerando esse um tiro de sorte"

Ao ouvir isso eu apenas bufei desgosto.

Mudança De Cena

Eu e minha mãe passamos mais algumas horas caçando pelas colinas do vale, aviamos conseguido mais duas aves de porte médio, junto com a que eu avia derrubado tínhamos três bons pássaros, seria um bom almoço.

No momento eu estava carregando algumas pedras com o intuito de juntá-las e usar de base para uma boa fogueira, no meio já havia algumas folhas secas junto de gravetos também secos, em poucos minutos eu iria começar a acender o fogo.

Eu olhei para o lado e encontrei minha mãe limpando os pássaros para depois colocarmos para assalos na fogueira.

Após algumas tentativas em acender o fogo uma chama ardente tomou conta folhas e galhos secos, o vento suave do vale ajudou a reforça a força do vento.

Em poucos segundos a fogueira estava queimando com força, agora que estava forte e bem cuidada, estava pronta para receber os frutos da caça. Sua mãe pousou cuidadosamente cada pássaro na fogueira. As chamas então fizeram seu trabalho e começaram a assar os animais mortos.

Com os pássaros cozinhando e o aroma de carne e fumaça flutuando ao redor, minha mãe e eu no sentamos ao redor da fogueira enquanto aproveitamos o ótimo clima do vale.

" Eu soube que está melhorando seu manejo com a espada" Falou minha mãe com certa diversão em sua voz.

"Ah sim, estou me transformando em um guerreiro" Eu disse enquanto esboçava um sorriso.

"Ah sim, um guerreiro." Minha mãe deu uma gargalhada ao ouvir a minha fala.

" Ei! Eu desarmei meu tio Gerold! Tenho certeza que ele saiu com o pulso machucado!" Eu falei com um sorriso divertido no rosto.

Minha mãe pareceu ficar surpresa com a minha fala e então falou.

" Então por isso ele estava com o pulso enfaixado e com um péssimo humor"

Dito isto minha mãe começou a gargalhar como se tivesse escutado a coisa mais engraçada do mundo.

" E ele ainda quer se tornar o herdeiro de Runestone, um velho que é derrotado por uma criança!"

Rhea continuou rindo por mais alguns segundos até que percebeu que seu filho parecia emburrado por ela não ter dado o devido valor a seus feitos, a mulher então como uma boa mãe faria se sentou ao lado de seu jovem filho e acariciou seus cabelos.

" Estou realmente impressionada, apesar de velho, Gerold é um ótimo cavaleiro do vale, um dos melhores por sinal!" Falou Rhea enquanto ria ao ver um pequeno sorriso surgir nos lábios de seu filho.

" Daqui alguns anos você com certeza será um poderoso guerreiro! As garotas farão fila pela sua atenção"

" Elas já fazem" Comentou Maegor.

" Ah sim, eu soube que você tem um grupo de admiradoras que o seguem sempre que vai treinar"

Rhea sorriu de uma maneira sutil ao ver o rosto orgulhoso de seu filho.

"O quão persistentes são essas moças?" Rhea perguntou.

" Bem, as meninas de Runestone sempre aparecem quando estou treinando" Maegor explicou com um olhar desamparado. "Elas riem e se atiram em mim, como um monte de pardais chatos, com seus seios saltitando, suas risadas agudas e estúpidas."

Rhea soltou um riso rouco.

"Bem, parece que as suas habilidades vão além dos campos de treinamento"

Maegor soltou uma risada divertida.

"Mas, brincadeiras à parte, meu querido Maegor, lembre-se de que como o herdeiro de Runestone, você não deve usar o seu título para envolver-se com cada garota que cruza o seu caminho" Rhea disse com um tom sério e assertivo. " Você deve ser um Lord decente e honrado, pois lembre-se sua honra é o seu maior bem." Ela apertou a mão de Maegor.

Maegor respondeu prontamente: " Não se preocupe mãe, eu serei um homem honrado e justo"

Rhea voltou a acariciar os belos cabelos prateados de seu jovem filho que apenas aceitou com prazer os carinhos de sua mãe.

"Bom, agora que conversamos sobre honra e poder", ela olhou para Maegor com um sorriso vitorioso.

" Como você sabe os soldados Royce retornaram para o vale a alguns dias, graças ao fim da guerra dos degraus!" Falou Rhea com um certo prazer em sua voz.

Eu olhei com certo interesse na fala de minha mãe.

" E meu pai foi nomeado como rei dos degraus e do mar estreito!" Eu falei enquanto completava os pensamentos de minha mãe.

" Exatamente"

" Então..."

" Seu pai parecia ter reatado os laços com seu tio, mas como sempre, ele fez besteira!" Falou minha mãe com certo desprezo na voz.

" O que aconteceu ?" Eu questionei curiosamente.

" Se o que dizem for verdade... ele desonrou a princesa" Falou minha mãe.

Eu arregalei levemente os olhos, eu sabia que meu pai era meio maluco, mais isso era demais!.

" Pelas leis... a princesa será destituída de todos os títulos e meu pai executado" Eu falei sem muita preocupação.

" Bom, meu pai morreu por sua falta de respeito e bom senso" Eu disse enquanto dava de ombros.

Minha mãe soltou uma pequena risada ao ouvir o que eu falei.

" Não se preocupe, você ainda vai ter o desprazer de conhecer o seu pai" Falou minha mãe com um tom irônico.

" Como ?" Eu questionei curiosamente.

" Seu tio é um homem bondoso, ele ordenou que seu pai voltasse para o vale"

" Mãe, como está sabendo de tudo isso ?"

Esse tipo de coisa era algo que o rei com certeza tentaria abafar o máximo possível, e o vale ficava muito distante da capital, era meio difícil acreditar que minha mãe tinha conseguido tais informações, e como meu pai não tinha sido morto então era pouco provável que essa informação tivesse vazado para toda Westeros.

" Sor William, ele estava na capital e ficou encarregado de escoltar seu pai de volta para o vale" Explicou minha mãe.

" Em quanto tempo ele deve chegar ?" Eu perguntei curioso.

Minha mãe pareceu pensar um pouco antes de responder.

" No máximo cinco dias" Falou minha mãe calmamente.

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