VÍCIO PERFEITO

Por autoraestherr

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Calíope, uma jovem italiana determinada a realizar seu sonho de viver em Nova York, é enviada para um intercâ... Más

CAST
DEDICATÓRIA + SINOPSE
One | 01.
Two | 02.
Three | 03.
Four | 04.
Five | 05.
Six | 06.
Seven | 07.
Eight | 08.
Nine | 09.
Ten | 10.
Eleven | 11.
Twelve | 12.
Thirtheen | 13.
Fourteen | 14.
Fifteen | 15.
Sixteen | 16.
Seventeen | 17.
Eigtheen | 18.
Nineteen | 19.
Twenty | 20.
Twenty one | 21.
Twenty two | 22.
Twenty Three | 23.
Twenty Four | 24.
Twenty Five | 25.
Twenty Six | 26.
Twenty Seven | 27.
Twenty Eigth | 28.
Twenty Nine | 29.
Thirty | 30.
Thirty one | 31.
Thirty Two | 32.
Thirty Tree | 33.
Thirty Four | 34.
Thirty Five | 35.
Thirty Six | 36.
Thirty Seven | 37.
Thirty Eight | 38.
Thirty Nine | 39.
Forty | 40.
Forty One | 41.
Forty Two | 42.
Forty Three | 43.
Forty Four | 44.
Forty Five | 45.
Forty Six | 46.
Forty Seven | 47.
Forty Eight | 48.
Forty Nine | 49.
Fifty | 50.
Fifty One | 51.
Fifty Two | 52.
Fifty Tree | 53.
Fifty four | 54.
Fifty five | 55.
Fifty Six | 56.
Fifty Seven | 57.
Fifty Eight | 58.
Fifty Nine | 59.
Sixty | 60.
Sixty two | 62.
Sixty Three | 63.
Sixty four | 64.
Sixty five|65.

Sixty One | 61.

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Por autoraestherr

CALÍOPE MARINO

Enquanto isso, ao longe, sirenes cortavam o ar, anunciando a chegada da ambulância e das equipes de resgate. O som estridente ecoava pelo lugar, trazendo consigo uma mistura de esperança e urgência.

Logo, as luzes vermelhas e azuis piscando inundaram o local, iluminando a escuridão da noite com cores vibrantes. A ambulância se aproximou rapidamente, seguida de perto por carros de bombeiros e viaturas policiais.

Os paramédicos desembarcaram da ambulância com destreza, prontos para prestar os primeiros socorros a qualquer ferido. Enquanto isso, os bombeiros se preparavam para enfrentar as chamas, equipados com mangueiras e equipamentos de combate a incêndios.

A polícia assumiu o controle da situação, isolando a área e garantindo a segurança de todos os presentes. Os agentes vasculharam o local em busca de evidências e possíveis testemunhas, determinados a descobrir a causa do incêndio e garantir que os responsáveis fossem responsabilizados.

Enquanto as equipes de emergência trabalhavam freneticamente para controlar a situação, nós nos agarrávamos uns aos outros, gratos por estarmos juntos e seguros.

Abracei Killian, tendo seu corpo colado ao meu, sem soltar se quer um momento.

- Com licença... - um policial alto, de porte forte, se aproximou junto aos paramédicos. - Queria dar uma palavra com vocês enquanto eles cuidam dele, pode ser?

Eu, Ryle e Dexter assentimos, seguindo o policial para um canto afastado.

- Queria saber como tudo aconteceu aqui... algum de vocês estavam com ele aqui, ou chegaram depois?

- Eu estava com ele, mas do lado de fora de casa. - Dexter foi o primeiro a responder.

- E como o incêndio começou? - o policial questionou. Eu e Ryle ficamos próximas de Dexter enquanto o mesmo dava sei depoimento de tudo que tinha acontecido durante esses tempos e Dave estar envolvido com tudo isso.

- Ótimo, vou querer que você vá até a delegacia conosco depois. Precisa falar com o delegado pessoalmente! - Dexter cumprimentou o mesmo e se despediu do mesmo.

- Acha que o Killian pode ser preso? Afinal ele estava com ele lá dentro. - Ryle pronunciou receosa.

- Claro que não! Foi autodefesa, afinal o Dave estava tentando matá-lo e me matar também. - digo em êxtase.

- Sim, a Calíope está certa! Somos a prova que tudo isso foi uma tentativa de assassinato.

- Espero que dê tudo certo... a Jenna morreria se o Killian fosse preso. - Ryle suspirou frustrada.

- Vai ficar tudo bem querida, não se preocupe.- Dexter abraçou a mesma. Deixando um beijo em sua testa.

[...]

Após um trajeto angustiante, finalmente chegamos ao hospital onde Killian e eu seríamos tratados. Ao adentrarmos o saguão do hospital, fomos recebidos por uma atmosfera de urgência e preocupação.

Os médicos e enfermeiros corriam de um lado para o outro, ocupados com os pacientes e os casos de emergência que chegavam a todo momento.

No entanto, assim que chegamos à ala de emergência, fomos recebidos por uma cena de caos e preocupação. A mãe de Killian, Jenna, estava lá, junto com os médicos e enfermeiros, todos parecendo agitados e alarmados.

Ao me ver, Jenna soltou um grito de surpresa e preocupação, correndo na minha direção com os olhos arregalados de espanto.

- Calíope, meu Deus, o que você está fazendo aqui? - Ela exclamou, sua voz carregada de preocupação enquanto checava meu semblante.

Os médicos se aproximaram, seus rostos tensos e preocupados enquanto observavam a cena se desenrolar diante deles.

- Calíope, você não deveria estar aqui. Você saiu do hospital sem permissão? - Um dos médicos perguntou, sua voz repreensiva.

Eu engoli em seco, sentindo-me perdida sem saber o que dizer, mas minha mente estava completamente focada em Killian e em garantir que ele estivesse seguro.

- Eu... eu precisava saber se ele estava bem. Eu não podia ficar parada sem fazer nada. - Respondi, minha voz vacilante com a ansiedade.

Jenna olhou para mim com uma mistura de preocupação e compreensão, mas havia uma fúria latente em seus olhos enquanto ela tentava processar a situação.

- Calíope, você sabe que não deveria ter saído do hospital assim. Você está se colocando em perigo, que é o pior. - Ela repreendeu, sua voz tremendo com a emoção.

Eu abaixei a cabeça, sentindo o peso da culpa sobre meus ombros. Eu sabia que Jenna estava certa, mas minha preocupação com Killian tinha sido mais forte do que qualquer outra consideração.

- Eu sei, Jenna. Eu sinto muito. Eu só... eu não podia ficar sem saber se ele estava bem. - Murmurei, minhas palavras mal audíveis.

Os médicos trocaram olhares preocupados, claramente preocupados com a minha saúde e bem-estar após minha escapada do hospital.

- Precisamos levá-la de volta ao seu quarto imediatamente. Você precisa receber cuidados médicos adequados. - Um dos médicos disse, sua voz firme e decidida.

Eu assenti, sabendo que não havia como argumentar contra a necessidade de cuidados médicos após tudo o que tinha acontecido. Meu coração doía com a preocupação com Killian, mas eu sabia que precisava me recuperar para poder estar ao seu lado quando ele mais precisasse de mim.

Com relutância, permiti que os médicos me levassem de volta ao hospital, prometendo a mim mesma que faria o que fosse necessário para me recuperar o mais rápido possível. Eu não podia deixar que minha fraqueza me impedisse de estar ao lado de Killian quando ele mais precisava de mim.

- KILLIAN?! - Jenna correu até o mesmo, que vinha junto com os paramédicos atrás de mim. - Por Deus, o que aconteceu com meu filho?

Os paramédicos passaram as pressas para a sala de primeiros socorros, Killian estava estável, mas com cortes pequenos no seu corpo.

- Senhora, pode ficar tranquila, ele está estável. Nada com que uns curativos e um belo repouso o deixe melhor. - O paramédico que estava com Killian na ambulância acalmou Jenna, tentado amenizar seu desespero.

- Ryle, o que aconteceu? O que ele aprontou dessa vez, me diga.

- Jenna, eu prometo que assim que ele acordar a gente te conta tudo. O Kill me mataria se eu contasse tudo para senhora agora, então, vamos esperá-lo.

Jenna suspirou mais uma vez. Tentando raciocinar toda essa situação, enquanto Ryle se controlava para não despejar tudo o que sabia.

- Callie, anda, precisamos cuidar de você agora. - Ryle se aproximou, deixando Dexter junto a Jenna e me acompanhou até o meu quarto.

Segui Ryle até o meu quarto no hospital, sentindo-me grata por sua companhia e apoio. Assim que entramos, fui cercada por médicos e enfermeiros, prontos para me examinar e garantir que eu recebesse os cuidados de que precisava.

Enquanto os médicos me examinavam, eu não conseguia parar de pensar em Killian e na situação em que ele se encontrava. Meu coração doía de preocupação, mas eu sabia que não havia nada que eu pudesse fazer além de confiar nos médicos e na equipe de emergência para cuidar dele.

Ryle permaneceu ao meu lado durante todo o processo, segurando minha mão e oferecendo palavras de conforto e encorajamento. Sua presença era reconfortante e me ajudava a manter a calma enquanto esperávamos por notícias sobre Killian.

Depois que os médicos terminaram de me examinar, eles me deram algumas instruções sobre repouso e cuidados, garantindo que eu estava estável e em boas condições para me recuperar. Eu agradeci a eles com um sorriso fraco, sentindo-me aliviada por estar sob cuidados médicos novamente.

Enquanto me acomodava na cama do hospital, minha mente continuava voltada para Killian e para tudo o que havíamos passado juntos. Eu rezava para que ele se recuperasse rapidamente e que tudo desse certo.

- Callie, posso fazer uma pergunta? - olhei Ryle que estava ao meu lado, com o semblante neutro mas curiosa.

- Claro Ryle, o que foi? - se acomodei na cama, levando minha atenção à ela.

- Você uma vez disse que jamais sentiria algo pelo Killian, mas hoje... não pareceu isso. - Ryle suspirou antes de continuar. - Você tem certeza que não... ama ele?

Engoli em seco, surpresa pela pergunta direta de Ryle. Por um momento, senti-me tentada a negar qualquer sentimento, a reafirmar minha posição anterior. No entanto, ao olhar nos olhos dela, vi uma expressão de compreensão e empatia que me fez baixar minha guarda.

- Ryle, eu... - comecei, mas as palavras pareciam se embaraçar em minha mente. Como poderia explicar a confusão de sentimentos que estava dentro de mim?

- Eu sei que você disse isso, Callie. Mas, às vezes, o que dizemos e o que sentimos podem ser duas coisas diferentes. - Ryle interrompeu suavemente, sua voz cheia de compreensão.

Baixei o olhar, sentindo-me vulnerável diante da sua percepção aguçada. Era verdade, eu havia dito aquelas palavras com convicção no passado, mas agora... agora tudo parecia diferente. O medo, a preocupação, a proximidade compartilhada em momentos de perigo... tudo isso mexia comigo de uma forma que eu não conseguia entender completamente.

- Eu não sei, Ryle. Tudo é tão confuso agora. - murmurei, sentindo-me frustrada pela minha própria incapacidade de entender meus próprios sentimentos.

Ryle colocou uma mão reconfortante em meu ombro, seu toque transmitindo uma sensação de calma e apoio.

- Tudo bem, Callie. Não precisa ter todas as respostas agora. Só saiba que estou aqui para você, não importa o que aconteça. E se, eventualmente, você descobrir que há algo mais entre você e o Killian, não tenha medo de admitir. Não há vergonha em sentir. - ela disse gentilmente.

Assenti, sentindo-me grata pela sua compreensão e apoio inabaláveis.

[...]

A noite se arrastava lentamente, e o silêncio do hospital era quebrado apenas pelo suave murmúrio dos monitores. Eu me revirava na cama, incapaz de encontrar conforto ou sono, minha mente atormentada por pensamentos sobre Killian e tudo o que havíamos passado.

Finalmente, rendendo-me à insônia que me assolava, decidi levantar-me e dar um passeio pelo hospital. Coloquei um roupão sobre o pijama e saí do quarto com passos silenciosos, tentando não acordar os outros pacientes.

Os corredores estavam vazios àquela hora da madrugada, iluminados apenas pela luz fraca das lâmpadas de emergência. Segui em frente, guiada apenas pela intuição, até finalmente chegar à ala onde Killian estava sendo tratado.

Parei diante da porta do quarto, hesitando por um momento antes de empurrá-la suavemente. O quarto estava escuro, com apenas a luz suave de um abajur iluminando o ambiente. Killian estava deitado na cama, imóvel, seu rosto tranquilo em repouso.

Me aproximei lentamente, sentindo meu coração apertar ao vê-lo ali, tão vulnerável e ferido. Sentei-me na beira da cama, observando-o em silêncio por um momento antes de alcançar sua mão com cuidado.

- Killian... - murmurei, minha voz um sussurro na quietude da noite. - Você realmente acha que é um super herói não é? - rir baixinho. Mesmo sabendo que ele não poderia ouvir. - Se acontecesse algo com você, eu nunca me perdoaria.

Suspirei.

- Por que tudo é tão... confuso. - passei os dedos suavemente pelos seus cabelos macios. - Queria que tudo fosse fácil, de poder dizer que tudo isso vai ser o melhor pra mim. Que eu posso tomar essa decisão sem ter medo de se arrepender, de não ter mais medo de não ser amada.

Com um suspiro resignado, inclinei-me para frente e deixei um beijo suave na testa de Killian antes de me levantar da cama. Olhei para ele mais uma vez, gravando sua imagem em minha mente antes de me virar e começar a me afastar silenciosamente.

No entanto, antes que eu pudesse dar mais um passo, uma mão segurou meu pulso delicadamente, fazendo-me parar. Surpresa, virei-me lentamente para encarar Killian, cujos olhos estavam abertos, observando-me com intensidade.

- Calíope... - sua voz saiu rouca e fraca, mas cheia de urgência e sinceridade. - Por favor, não vá.

Meu coração deu um salto em meu peito ao ouvir suas palavras, e eu me aproximei mais da cama, incapaz de desviar o olhar dos seus olhos.

- Killian, eu... - comecei, mas as palavras morreram em minha garganta. Não sabia o que dizer, como responder ao seu apelo sincero.

Ele apertou minha mão suavemente, seus dedos frágeis contra os meus, como se quisesse me manter ali ao seu lado.

- Fique comigo, Boneca. Por favor. - sua voz era um sussurro desesperado, mas cheio de uma esperança frágil.

Meu coração se debateu dentro do peito, lutando contra a confusão e o tumulto de sentimentos que me dominavam. Eu queria ficar ao lado de Killian, queria estar lá por ele, mas também sabia que precisava cuidar de mim mesma.

- Killian, eu... eu preciso... - tentei encontrar as palavras certas, mas elas escapavam de mim, perdidas na tumultuada tempestade de emoções.

Ele me olhou com uma expressão de súplica, seus olhos procurando os meus em busca de alguma resposta, alguma esperança.

- Eu preciso de você aqui. - sua voz estava quase suplicante, seu olhar penetrante implorando por minha presença.

Eu me sentia dividida, dilacerada entre o desejo de ficar e o medo de me perder completamente na confusão dos meus próprios sentimentos. Mas, olhando nos olhos de Killian, vi a vulnerabilidade e a necessidade que ele escondia por trás de sua bravura, e soube que não podia abandoná-lo.

Com um suspiro resignado, apertei sua mão suavemente e me sentei novamente na beira da cama, ao seu lado.

- Eu vou ficar, Kill. Eu prometo. - minha voz era um sussurro, mas cheio de determinação e sinceridade.

Um sorriso fraco apareceu nos lábios dele.

- Obrigada, Boneca. - ele murmurou, sua voz cheia de emoção.

Se acomodei na cama, ao seu lado, abraçando seu peito. Killian deixou um beijo no topo da minha cabeça, passando um conforto adicional.

- Fiquei com medo.... - quebrei o silêncio do cômodo.

- Com medo de morrer? - Killian apertou meu corpo ao seu. Enquanto fazia um carinho em meu braço.

- Também, mas estava mais ainda de acontecer algo com você. - Apoiei a cabeça em seu peito, levantando o olhar, concentrando-se no seu.

- Achei que você não gostava de mim, Calíope Marino. - Ele brincou. Fazendo-me instantaneamente estapea seu peito.

- Você sabe muito bem que eu não gosto de você, apenas estava com medo de acontecer algo e eu ser presa ou sua mãe querer me matar por isso. - Killian riu baixo com meu comentário.

- Sério? Você saiu do hospital, recém operada, atrás de mim, só porque não queria ser presa ou morta pela minha mãe.

- Humhum...

- Não minta Calíope, você não sabe mentir. Admitir que não consegue viver sem mim, fica bem melhor pra sua cara, não acha? - seu olhar fixou-se no meu.

- Como vou admitir algo que nem é verdade? - murmurei.

- Talvez porque, no fundo, você saiba que é verdade. - Killian respondeu com um olhar penetrante, sua expressão séria mas cheia de ternura.

Engoli em seco, sentindo-me completamente exposta diante dele. Era verdade que eu havia sentido uma angústia terrível quando soube que ele estava em perigo, mas admitir que aquilo poderia ser amor... era assustador demais.


Oii babys!!!

Sumir essas semanas por motivos de: Uma problema familiar, que envolvia saúde. Então, não estava muito bem com isso tudo, e resolvi se afastar das redes até tudo melhorar.

Mas graças a Deus, está tudo bem.

Estou retornando minhas atividades, e focada em terminar esse livro, e começar a escrever "Beijando o inimigo" que está disponível no meu perfil!!

- Beijos, Esther. 💖

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