burning red | gn

By sameatena

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a cor vermelha foi feita para eles. More

uma catástrofe eminente
uma trégua
vermelho é a cor
é insanidade querer você
se eu vencer, eu quero você
preciso me manter distante
sentimentos embaralhados
somos incontroláveis
não tem meio termo
me viciei em você
eu quero tentar...por você.
dois pesos, duas medidas
tempestade disfarçada de calmaria
a tempestade chegou
quero ele de volta
grandes emoções
vitórias diárias
campeão
epílogo

eu não vou decepcionar você.

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By sameatena

Ele abriu a porta do quarto bem devagar para não fazer nenhum tipo de barulho. Andando na ponta dos pés, os sapatos nas mãos e a jaqueta jogada no ombro direito.

Passou pelo corredor iluminado devido ao sol da manhã que lançava uma luz linda para a parte de dentro, mas se desesperou ao dar de cara com a figura descabelada com os olhos cerrados vindo da cozinha.

— Merda. – ele praguejou baixo. — Tá fazendo o que de pé a essa hora, Zé?

Alexandre mantinha um sorriso amarelo no rosto, olhou para trás para ter certeza de que a morena ainda dormia no quarto. Caso contrário estaria morto.

— Eu tava com fome e fui na cozinha pegar cereal.. Você saiu do quarto da minha mãe? – o menino sonolento se aproximou do piloto enfiando uma colherada de cereal na boca.

Pela primeira vez em toda sua vida, o piloto ficou mudo.

Sem saber o que dizer para aquele moleque parado ali como um segurança de meio metro na sua frente.

— Eu.. Então, eu vim conversar com ela sobre a corrida do fim de semana e ficou tarde. Peguei no sono aqui.

Pietro se jogou no sofá atento a explicação. Alexandre se aproximou um pouco e coçou a barba sem jeito, sem ter mais o que inventar para aquela criança.

— Igual ontem?

Tinha absoluta certeza que seu rosto estava vermelho da cor de seu carro. Alexandre pigarreou nervoso, enfiou as mãos nos bolsos da calça.

— Você também me viu ontem?

— Eu te vi todos os dias de manhã saindo daqui.. Você tá namorando a minha mãe? – ele quis saber, parecia estar apenas curioso.

Alexandre jogou a jaqueta em cima da poltrona e sentou ao lado do menino no sofá, respirou fundo.

— Zé.. Eu e a sua mãe estamos nos conhecendo, eu não sei se você entende bem, mas é por conta disso que você me vê saindo daqui de manhã. Ela ainda não tá pronta e não se sentiu a vontade pra te contar.

— Eu sei o que significa. Vocês estão ficando né? Eu sei porque eu também fico com a maressa da minha sala na escola. – soltou a confissão como se fosse simples.

O piloto se controlou para não rir alto e acordar a gata manhosa que deixou toda enrolada nos lençóis brancos.

— Beleza. Eu não conto teu segredo pra sua mãe e você não conta pra ela que me viu saindo daqui, fechou?

Pietro riu e aceitou o toque de mão.

— Com uma condição. Quero andar de carro com você de novo e dessa vez eu quero que você corra rapidão.

Alexandre deitou a cabeça no encosto do sofá e cerrou os olhos para a chantagem daquele moleque.

— Você realmente é filho de quem é.. – soltou em um tom brincalhão. — Tá, você venceu.. Mas a sua mãe não pode saber disso.

— O que é que eu não posso saber?

Os dois arregalaram os olhos para a figura feminina com os braços cruzados na entrada da sala. Alexandre desceu os olhos pelo corpo coberto por um robe preto e conteve a vontade de deixar um sorriso escapar.

Ela não usava nada quando ele saiu do quarto.

Só que agora a situação estava complicada.

Desde que ele propôs exclusividade a ela, eles passavam a maior parte do tempo discutindo na hora das decisões da equipe e transando para se reconciliar das brigas.

Ele nem se lembrava de como foi parar no apartamento dela pela primeira vez, mas sabia que já fazia umas duas semanas que não pisava no próprio apartamento.

Giovanna sempre o recebia depois que o menino já tinha ido dormir e sempre o expulsava de manhã cedo. Só que eles nem faziam ideia de que a criança já sabia de tudo e que apoiava muito essa ideia de namoro entre eles.

Ela andou até o sofá e se inclinou para deixar um beijo na cabeça do filho. Alexandre quase fez bico para ver se conseguia um beijo também, mas foi ignorado por ela.

— Qual dos dois vai me contar qual o assunto que eu não posso saber? – ela apoiou as mãos na cintura.

— É segredo de homens, mamãe. Você é mulher, não pode saber. – o loirinho disse sapeca, os olhos idênticos aos da mãe.

— Você está se saindo um grande pilantrinha.. – ela fez cócegas no menino. — Colocou o cereal sozinho como a mamãe ensinou? Bom garoto, meu amor.

Pietro sorriu e voltou a comer ligando a televisão.

Alexandre estava hipnotizado neles. Principalmente nela e em como ela conseguia ser linda em todas as formas.

Era linda como chefe de equipe, linda como sua amante na cama e ainda mais linda sendo essa mãe maravilhosa.

— Acho que já passou da sua hora, Alexandre. – ela soltou rouca.

A morena andou até a cozinha fazendo um coque nos enormes cabelos, sendo seguida pelo piloto. Se ergueu na ponta dos pés para alcançar uma caneca no alto e ele chegou por trás dela pegando o objeto primeiro e sem a menor dificuldade.

Usou uma mão para segurar a cintura dela e fez questão de passar o nariz pelo cabelo cheiroso, ele amava tanto o cheiro do cabelo dela... Desceu pela nuca e beijou a pele escutando ela suspirar.

Giovanna se virou de frente para ele.

— Não vai me oferecer um café? – perguntou rouco, os olhos fixos na boca dela.

Ansiava por um beijo de bom dia.

— Acho que já te ofereço coisas demais.. Você não acha?

Ela tinha um certo humor na voz, e ele esperava que ela ficasse brava pelo flagra de Pietro. Gostou de saber que não, que isso não faria diferença na relação deles.

— Negar uma xícara de café para um pobre piloto que passou a noite inteira acordado satisfazendo você seria uma tremenda falta de educação, meu amor.

Ela riu baixinho. Buscou pela cafeteria, escolheu a cápsula e começou a preparar duas xícaras.

Alexandre se apoiou no balcão de mármore, cruzou os braços e ficou observando ela. Viajaria para ver os seus pais mais tarde e já estava sentindo saudades dela.

— Que horas sai o seu voo? – ela perguntou distraída com a cafeteira.

— As duas. Por que? – ele aceitou a xícara que ela lhe estendeu.

— Só queria saber quanto tempo ainda tenho com você.

Ele ficou parado, olhava fixamente para ela.

Ele quase podia enxergar o futuro quando olhava nos olhos dela.. A vitória, a conquista do GP, os dois juntos.

Tudo...

Estava apaixonado por ela e sabia disso. Tinha medo de estragar tudo antes mesmo de começar e isso mexia com a sua mente de forma intensa.

Por isso não disse nada, apenas puxou ela pelo tecido do robe e roçou seus narizes. Ela ainda segurava a xícara na mão, mas a dele já estava em cima do balcão. Ele beijou a boca dela lentamente, dava selinhos e puxava seu lábio inferior com os dentes. Quando as línguas se tocaram, o som do beijo ecoou pela cozinha e o gosto do café deu o toque a mais naquele momento deles.

Se separaram ofegantes.. ela buscou olhar para a porta da sala com medo de que o menino pudesse ter visto.

— Você não presta.. – estapeou o braço dele devagar e recebeu um cheiro no pescoço. — Deixa o meu filho te ver saindo do meu quarto e agora me beija assim..

— Eu não tive culpa.. Ele me assustou saindo da cozinha do nada. Mas relaxa, ele me adora. – sorriu malandro.

Giovanna revirou os olhos e se afastou dele para abrir a geladeira. Procurou pela sua geleia de amora e abriu os armários atrás do pão integral com grãos.

— Aceita? – ela ofereceu.

Alexandre fez careta.

— Prefiro o cereal de chocolate que ele tá comendo. Não sei como você se sustenta comendo essas porcarias.

Giovanna revirou os olhos pegando o cereal infantil e o leite na geladeira, Alexandre puxou a cadeira e sentou.

— Olha quem fala.. Você tem paladar infantil. Eu como coisas saudáveis da minha dieta. É bem diferente.

— Você não precisa de dieta. É gostosa pra caralho. – ele fez questão de acariciar a bunda dela por cima do robe.

A morena pegou uma tijela e uma colher e entregou a ele antes de sentar na outra cadeira.

— É por isso que eu faço dieta. – ela concluiu.

Começaram a conversar assuntos aleatórios, Pietro se juntou a eles com a mochila da escola para fazer todos os afazeres do dia. Alexandre se viu ajudando o garoto porque tinha uma sobrinha da idade dele e por isso se dava bem com o menor sem precisar se esforçar.

Acabaram colocando o menino na escola e saíram para almoçar juntos. Giovanna decidiu levá-lo no aeroporto e assim poderiam se despedir melhor, mas a cada vez que chegavam mais perto ela sentia um aperto no peito.

Mesmo que fosse apenas dois dias e na segunda ela já estaria lá com ele para a corrida, não gostava de saber que ele estaria distante... Era estranho.

Estava dirigindo com ele ao seu lado, a mão do piloto subia e descia em sua perna dando leves apertões.

Na hora que o voo que o levaria para visitar sua família foi chamado, os dois ficaram sem graça. Parecia que não sabiam como se despedir, mesmo tendo intimidade.

Algo dentro dela perturbava toda sua mente. Por mais que ele só passaria dois dias longe, algo dentro dela se revirava com a possibilidade de algo acontecer.

Porque com ele longe, tudo poderia acontecer.

Ela sabia que ele queria tentar, que ele estava se esforçando.. Mas algo lhe dizia que uma vez canalha, sempre canalha.

Quando entrou no carro e deu partida em direção a sua casa, ela só pensava nas possibilidades que poderiam vir para acabar dando fim a essa relação conturbada deles.

Fumando um cigarro na sacada da mansão que deu de presente aos seus pais, Alexandre encerrou a sua ligação com Otaviano e apagou o cigarro no cinzeiro.

Entrou para a sala e sorriu de canto ao notar suas duas sobrinhas mais velhas correndo pela sala com bonecas e brinquedos de todos os tipos e tamanhos.

Seu irmão mais velho sentou ao seu lado e lhe estendeu uma cerveja igual a que ele tomava. Os dois eram muito parecidos fisicamente, mas na personalidade não.

Caio era casado com Cecília desde a adolescência. Eles já estavam na terceira filha e pareciam muito felizes.

Beatriz era a mais velha, depois vinha a Valentina e por fim a neném de apenas três meses que se chamava Lia.

— Como consegue acordar e dormir todas as noites com todas essas mulheres ao seu redor? – o piloto perguntou e recebeu uma risada do irmão. — São quatro, Caio.. Eu já teria enlouquecido.

— São as mulheres da minha vida, irmão. Acho que você não entenderia..

Alexandre olhou a sobrinha correndo e agarrando as pernas da mãe com um sorriso sem dentes da frente.

— Posso te fazer uma pergunta? – olhou para o irmão.

— Claro.

Alexandre deu um gole da cerveja antes de se voltar ao homem ainda mais grisalho que ele ao seu lado.

— O que te fez casar com a Cecília? Quer dizer, o que te fez escolher ela dentre todas as outras?

Os olhos do homem brilharam com a pergunta. Buscou olhar para a esposa que ajeitava a mesa de jantar antes de se voltar para o irmão com um sorriso no rosto.

— Eu não sei te dizer o que me fez escolher ela.. Mas eu nunca pensei em me casar com outra pessoa. A ideia do casamento só fazia sentindo com ela. – ele foi sincero.

Caio notou o silêncio por parte do irmão.

— Preciso ficar preocupado com você me fazendo esse tipo de pergunta sendo que nunca se importou com isso antes?

Alexandre riu e voltou a beber da garrafa em sua mão.

— Nada demais.. Só queria entender.

Caio recebeu a filha mais velha em seu colo.

— E como vão as coisas na equipe nova. Da última vez você me disse que não se dava bem com a tal Giovanna..

— Estão indo bem... – foi breve em responder.

Mas ele se esqueceu que seu irmão lhe conhecia.

— Só isso? Não vai me dizer que vocês dois estão.. – ele nem precisou continuar, o sorriso de canto no rosto do piloto respondeu a pergunta.

— Só rolou.. Está rolando na verdade. – ele deu de ombros.

— Alexandre.. Ela vai acabar com você se isso der errado no final. – seu irmão parecia preocupado.

— Ela não é assim, Caio. E eu não pretendo foder com tudo. – ele rebateu.

— Você já está fodendo, meu irmão. – lhe acertou um tapa nas costas.

O piloto apenas negou com a cabeça com um sorriso de canto de boca. Sorriso esse que apenas ela era capaz de tirar dele.

No segundo dia que estava com seus familiares em volta, ele já se sentia sufocado. Amava estar com sua família, mas as vezes eles sufocavam.

Passou o dia inteiro ligando para Giovanna, mas ela não atendeu. Estava irritado por estar sentindo tanto a falta dela e por ter deixado que ela ocupasse um lugar em sua vida que jamais permitiu que mulher alguma tivesse.

Sua próxima corrida seria no dia seguinte, segunda. Sua ansiedade estava crescendo por ser na pista que sempre foi seu maior sonho correr, era a pista da sua terra.

Sua família inteira iria assistir pessoalmente pela sorte e a oportunidade de ser na cidade. Giovanna já deveria ter chego na cidade e se hospedado no hotel junto com todo mundo da equipe, mas era impossível ter certeza.

Ela não atendia suas ligações.

Agoniado, ele acendeu um cigarro e resolveu ligar para Giane. No segundo toque escutou a voz debochada.

— Nossa.. Que honra receber essa ligação.

— Sem gracinhas, Giane. Onde ela está? – a voz rouca.

— Pelo que eu sabia, está no hotel.

— Ela não atende minhas ligações. Qual foi a última vez que falou com ela? – soltou a fumaça pela boca.

— Hoje de manhã. – Giane respondeu.

Ótimo. Então ele era o único que ela ignorava.

Desligou na cara de Giane por estar revoltado demais.

Quando anoiteceu e sua família inventou de preparar um churrasco, ele subiu para um dos quartos da mansão para tomar um banho. Quando saiu com a toalha branca enrolada em sua cintura, viu o celular chamando e a foto dela piscando na tela.

— Oi. – ela disse baixo assim que ele atendeu.

Ele sentiu seu peito acelerar, mas ainda estava puto.

— Oi. – respondeu seco. — Que bom que você arrumou um tempo para me ligar de volta. Estou te ligando desde cedo.

— Eu..Cheguei no hotel agora.

— Porque não atendeu as minhas ligações?

Ela hesitou. Como poderia explicar que estava tentando se manter afastada para não aumentar ainda mais seus sentimentos por ele porque estava com medo de que as coisas pudessem dar errado?

— Eu não estava me sentindo bem.. Nem sei. Acabei por ignorar o celular e só atendi Giane por conta das peças e dos motores novos que vão chegar mais tarde. – ela nem percebeu que estava segurando a respiração.

— Entendi.. Está melhor? – ele quis saber.

— Estou. – ela se encolheu na cama do hotel.

— Por que você não vem até a casa dos meus pais? Estou louco pra te ver.. E você poderia conhecer todos.

Ela sentiu uma euforia em seu peito, mas se conteve.

— Aonde seria essa casa..

— Eu posso ir te buscar, ou te passo o endereço.. Você quem sabe. – ele parecia nervoso, sem jeito.

— Só tem uma coisa.. Pietro veio comigo. Era final de semana com o pai, mas ele quis ficar por conta da sua corrida de amanhã. Ele quer te ver. – ela explicou.

— Melhor ainda. Minhas sobrinhas vão adorar brincar com ele.. Eu posso ir buscar vocês.

Ele já não era o mesmo homem mal humorado de uns minutos atrás, era como se ela tivesse o poder de fazer com que ele se revigorasse.

— Não.. Fica aí com a sua família. Me manda apenas o endereço e eu pego um táxi aqui na porta do hotel.

— Tem certeza? – ele soltou a toalha e andou nu até a mala procurando uma cueca.

— Tenho.

Por fim, ele decidiu ir até o hotel. Não confiava nela e no menino sozinhos com um motorista qualquer a noite.

Quando ela apareceu descendo as escadas com Pietro ao seu lado, ele paralisou. Ela estava dentro de um vestido branco maravilhoso, era comportado e cobria todo seu corpo, mas moldava suas curvas de uma maneira única.

Os cabelos estavam presos em uma espécie de coque, ela estava tão linda que ele perdeu o ar. Pietro correu rápido até o carro e abraçou as pernas de Alexandre arrancando o piloto de seus devaneios com a mulher.

— Mamãe disse que vamos na sua casa.. É verdade?

— Eai, Zé.. Como você tá? – ergueu o garoto do chão e sentiu o perfume de Giovanna tomar conta do ar. — É isso aí, você vai conhecer a minha casa, os meus pais e as minhas sobrinhas também.

— Elas são legais ou são chatas?

— Pietro. – a morena chamou sua atenção. — Olha os modos meu bem.

Alexandre engoliu seco olhando para ela. Sabia que não poderia beija-lá na frente do menino, mas sua boca não entendia isso e salivava de vontade.

— Oi.. – ela sorriu de canto e colocou uma mecha dos cabelos que caíram em seus olhos atrás da orelha.

— Oi.. Você está linda. – não se conteve.

Giovanna assumiu um tom vermelho em suas bochechas e ficou extremamente feliz pelo elogio. Estava super em dúvida do que vestir e nada parecia ficar bom o bastante para conhecer as pessoas mais importantes da vida dele.

— Eu te falei mamãe.. Sabia que ele te acharia linda.

Pietro abraçou o pescoço de Alexandre. Os adultos não se conterão e soltaram uma risada tímida, parecia um namoro adolescente de duas pessoas adultas.

— Vamos? – ele abriu a porta de trás do carro do seu irmão já que não estava com o seu e deixou o garoto entrar. — Coloca o cinto, Zé.

Pietro obedeceu e em seguida o mais velho bateu a porta. Giovanna já ia dar a volta para entrar do lado do passageiro, mas ele segurou sua mão a contendo.

— Eu sei que a gente combinou de ir devagar, de não dar bandeira de nada.. Se você não quiser contar, não conta e a gente pode fingir que somos só amigos.. Vai ser bem difícil, admito. Eu não consigo estar perto de você e não te tocar o tempo todo.. Está nas suas mãos, você decide.

Ela sentiu o coração dar saltos em seu peito.

— Só vamos.. viver. Acho que Pietro não vai se conter e vai contar. – ela riu. — Não tem problema, Alexandre. Eu estou disposta a pagar o preço que vai ser assumir você.

Nem se fosse louco poderia resistir. Usando a mão para puxa-la pela nuca ele colou seus lábios, foi um beijo de eu não vou decepcionar você.

E ela estava contando com isso.

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