𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐄𝐒𝐓

Autorstwa AyesQuinnSz

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𝐒𝐢𝐧𝐨𝐩𝐬𝐞: Após quatro anos fora, Bárbara retorna a Nova York, mas não apenas com sua melhor amiga e si... Więcej

01. Quanto tempo ⛓️
02. Vizinha ⛓️
03. Louco ⛓️
04. Proposta ⛓️
05. Jantar ⛓️
06. Me beija ⛓️
07. Tapa ⛓️
08. Boate ⛓️
09. A verdade ⛓️
10. Boca marrenta ⛓️
11. Jogo ⛓️
12. Minha outra vez ⛓️
13. Quase lá ⛓️
14. Perdão ⛓️
15. Conquista ⛓️
16. Tatuagem ⛓️
17. Herdeira ⛓️
18. Trabalho ⛓️
19. Casado ⛓️
20. Amante ⛓️
21. Apoio ⛓️
22. Aliança ⛓️
23. Enteada ⛓️
24. Minha mulher ⛓️
25. Família ⛓️
26. Sua filha? ⛓️
27. Almoço ⛓️
28. Parecidos ⛓️
29. Febre ⛓️
30. Pesadelo ⛓️
31. Sensação ruim ⛓️
32. Semelhança ⛓️
33. Segredo ⛓️
34. Explicação ⛓️
35. Passado ⛓️
36. Ti amo, papai ⛓️
37. Paternidade ⛓️
38. Informação ⛓️
39. Jóia ⛓️
40. Perigo ⛓️
41. Brincadeira ⛓️
42. Alarme falso ⛓️
43. Irresponsável ⛓️
44. Discussão ⛓️
45. Alvo de vingança ⛓️
46. Entendidos ⛓️
47. Cegonha ⛓️
48. Bastardo ⛓️
49. Novo apelido ⛓️
50. Filhos ⛓️
51. Treinamento ⛓️
52. Ousada ⛓️
53. Folga ⛓️
54. Praia ⛓️
55. Aposta ⛓️
56. Nossa noite ⛓️
57. Amor eterno ⛓️
58. Casados ⛓️
59. Estilo ⛓️
61. Exposição ⛓️
62. Rolo ⛓️
63. Enjoada ⛓️
64. Impressão ⛓️
65. Grávida ⛓️
66. Ciumenta ⛓️

60. Ciúmes ⛓️

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Autorstwa AyesQuinnSz

━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Voltei para o carro, me sentando no lado do passageiro, coloquei de volta o cinto de segurança, vendo Victor acelerar o carro para a empresa. Procurei meu batom pelo carro, não sabendo onde estava, sendo que deixo sempre um reserva do carro dele. Peguei o batom, que estava perto da embreagem e do porta copos e abri, abaixando o espelho do quebra-sol.

- Vai fazer o que na cidade? - perguntei, passando o batom.

- Preciso passar na boate.

- Para?

- Preciso conversar com Joel. Coisas sobre a boate.

- Problemas? - fechei o quebra-sol e tampei o batom, colocando de volta no lugar onde estava.

- Felizmente não. Preciso só conversar com ele sobre o dinheiro desse mês. Preciso também rever o pedido para encher o estoque de bebidas. Acabou antes do esperado.

- Essa boate lucra muito. - observei.

- Sabem a quem pertence.

- Ela é uma das boates que você mais fatura? - ele assente. - E qual é a segunda?

- Da Califórnia.

- Hum... Você tem quantas boates ao todo? Pelo país?

- 57 boates ao todo.

- Santo Deus. - me espanto. - E você consegue administrar tudo isso, além dos outros lugares que você é dono?

- Ser chefe e dono de tantas coisas tem seus lados negativos. Mas as boates não me dão tantos problemas. Meus empregados são competentes o bastante para não me darem problemas em relação as boates.

- Que bom. Menos problemas, então.

- Um alívio, eu diria.

Percebendo que já tínhamos chegado em frente à empresa, soltei o cinto, pegando minha bolsa no banco de trás do carro e me virei para meu marido. Admirei um pouco ele, antes de nos despedirmos com um beijo e abri a porta, para sair do carro, mas antes, me virei para ele.

- Ligo pra você quando acabar aqui. - comunico. Ele balança a cabeça, afirmando. - Até mais tarde então.

Me despedi, abrindo mais a porta do carro e saindo por completo de dentro. Fui em direção as postas da empresa, onde passei pelos segurança e adentrei no prédio, pegando rapidamente o elevador. Alguns funcionários me cumprimentam, assim que pisei no andar e fui educada com todos, devolvendo os cumprimentos. Fui até a mesa da minha secretária, para saber sobre as informações.

- A reunião começa em alguns minutos, senhora. - Liv me comunicou, perdida no meio de tantos papéis. - Os empresários estão aqui e estão na sala de reuniões, mas faltam chegar alguns ainda.

- Tudo bem. Vou passar na minha sala primeiro e depois vou para a reunião.

- Quer que mande os currículos para a senhora?

- Por favor.

Liv assente e eu saio dali, pegando o corredor que leva para a minha sala. Passo um pouco do tempo que resta até o horário da reunião chegar, vendo os currículos para cargo de estágio que estou dando na empresa, que enviaram durante a semana. Estou precisando de uns estagiários agora que a empresa anda indo super bem nas vendas. Desde quando Victor e eu começamos a trabalhar juntos, nosso trabalho vem me ajudando a melhorar cada vez mais a empresa.

O que ele falou um tempo atrás, quando estávamos brigados ainda e que nem cão e gato, onde íamos lucrar muito juntos, ele estava certo. Realmente estamos lucrando muito juntos. E agradeço ele por estar sempre me ajudando a melhorar cada vez mais as vendas da empresa. Victor sabe melhor do que eu sobre o assunto. Tem mais experiência do que eu e está a mais tempo no mercado, então sabe como melhorar. Enfim, meu marido é o melhor.

Dando o horário da reunião, saio da minha sala e vou para a sala certa. Abro a porta, vendo os empresários me esperando e recebo o olhar de todos quando entro. Fecho a porta e caminho até mesa, dando um sorriso gentil e educado a eles.

- Bom dia a todos. - saldei-os, me sentando na cadeira da ponta. - Todos estão aqui?

- Sim, senhora. - minha sócia confirmou.

- Então podemos começar a reunião. - declarei.

....

Mal entrei no carro, quando ele atendeu uma chamada do telefone. Fiquei em silêncio, colocando meu cinto e fiquei olhando para ele, que saía com o carro de onde estacionou. Ele finalizou a chamada e guardou o celular no bolso da calça, parecendo irritado.

- O que foi? - perguntei, vendo ele grunhir.

- Você tem alguma coisa pra fazer agora?

- Não. Por quê?

- Preciso ir no galpão. Se importa de ir comigo ou quer ir pra casa?

- Não precisa. Eu vou com você.

- Como foi a reunião? - ele virou a cabeça para mim, mas voltou o foco no trânsito.

- Tirando o começo, foi bem.

- Por que? O que aconteceu no começo?

- Ficaram me perguntando sobre o nosso casamento. Como eu estava me sentindo agora que sou sua mulher e blá blá blá. - revirei os olhos, entediada. - Coisa chata.

- Melhor se acostumar. Vai ouvir muito disso.

- Por que você tinha que ser tão popular assim? - ele achou graça, sorrindo de canto.

- Não escolhi meu futuro. Ser popular assim, já estava no meu destino. - fiquei quieta, não sabendo o que falar.

Victor parou o carro em frente ao seu galpão, que estou conhecendo pela primeira vez e sinto um calafrio percorrer meu corpo. Ele saí do carro, depois de mim e me espera dar a volta, para ir até ele. Caminhamos juntos até a porta do galpão e me senti nervosa por isso, com medo do que poderia encontrar lá dentro. Nunca perguntei a Victor o que ele faz nesse galpão e o que tem aqui dentro, então estou tensa e com medo. Passamos pela porta e olhei para todos os lados, vendo que era um galpão abandonado, mas em um estado aceitável. Aqui tinha um cheiro notável de sangue velho e aquilo me enjoou.

Fiz careta, não conseguindo evitar e procurei algum corpo morto, igual ao que eu pensei nos meus pensamentos. Mas não tinha. Até então, eu não tinha encontrado. Ou estava escondido ou debaixo da terra. Vim o caminho todo pensando no que poderia ter aqui dentro, porque eu sabia que não ia esperar uma coisa boa, vindo de um galpão de um mafioso. Não quis perguntar a Victor o que ele fazia aqui, porque não era coisa boa e disso eu tinha certeza.

Meu marido andou mais rápido, passando a andar na minha frente e foi até Marcos e me surpreendi por ver Adrian alí, acompanhando de Yuri também. Eles nos olhavam, quietos, mas focaram no chefe deles. Fui atrás de Victor, não querendo ficar longe dele, com medo de alguma coisa acontecer. Vai que algum morto caia em cima de mim.

- O que fizeram com ele? - Victor perguntou, apontando para a pessoa sentada na cadeira à nossa frente.

Eu nem havia reparado a pessoa alí. Ela estava sentada na cadeira, com os braços e os pés amarrados e com um saco preto cobrindo sua cabeça, que estava inclinado para baixo. Era um homem. E parecia estar dormindo.

- O que merecia. - Marcos disse, tirando o saco preto da cabeça do homem, sem receio.

Arregalo olhos e agarro o braço de Victor, quando saltei para trás, vendo a cara do homem toda deformada. Meu corpo inteiro tremeu e até pensei que ia desmaiar ali, porque meu corpo ficou inteiro pálido e gelado. Engoli em seco, me escondendo atrás de Victor, ainda agarrando seu braço, não querendo ver a cara do homem. Aquilo era pior do que imaginei. Eles se vingavam dos outros, muito pior do que eu imaginei. Nunca parei para pensar tanto no que Victor fazia com as pessoas que faziam alguma coisa de ruim para ele, mas agora tenho a noção e com certeza não quero ver de novo.

- Acho que vou vomitar. - resmunguei a Victor, não querendo olhar por cima do seu ombro e ver o rosto deformado do homem.

- Esconda isso. - ele mandou, frio, assim que percebeu que aquilo não me agradou em nada.

Sabia que Victor já estava mais que acostumado com aquilo. Sei que ele não sente nenhum pingo de remorso pelo que manda fazer com seus inimigos. Aquilo era pior do que ele já tinha feito ou era o básico? Sentindo meu corpo tremer e arrepiar com o pensamento, me mantive atrás de Victor, mesmo com o rosto do homem escondido de novo com o saco preto. Olhei para todos alí, com suas caras sérias e frias também, por cima do ombro de Victor e me coloquei ao seu lado de novo, ainda segurando seu braço.

- Seguimos ele e entramos na casa que estava morando. - Marcos começou a contar. - Encontramos algumas armas e drogas, mas nenhuma pista sobre Andrea.

- Nenhuma informação? - Victor questionou.

- Não. - Marcos negou.

- Achamos o celular dele, mas até agora não descobrimos nada. - Adrian disse. - Não conseguimos ter acesso ao celular ainda. - explicou.

- Assim que conseguirem, investiguem. - diz Victor e todos balançam a cabeça afirmando. - Mais alguma coisa?

- Algum dos homens do Ferrari está no país, mas não veio com intenção de nada. - Marcos respondeu. - Mas conseguimos achar esses papéis. - Yuri entregou os papéis que carregava a Victor. - Falamos com a secretária que estava trabalhando com esse cara e conseguimos isso. - Marcos contou e Victor parou de verificar os papéis.

- Só isso?

- Sim, senhor.

- Vou embora para ver melhor isso. - Victor disse, erguendo a cabeça. - Voltem ao trabalho e tirem o corpo daqui.

Victor se virou, pegando minha mão e saímos dali, sem dizer nada. Meu corpo estava trêmulo ainda e tentei afastar a imagem do rosto daquele homem da mente. Voltamos para o carro e senti a náusea passar, por conta daquele cheiro horrível de sangue e de defunto.

- Desculpe. Não imaginei que teria que ver isso. - ele se desculpou, se sentando ao meu lado.

- Tudo bem. Só nunca mais me traga aqui. - fiz careta de nojo e desconforto.

- Não se preocupe. Não trago mais você. - ele disse, dando ré no carro e indo embora dali.

Fiz questão, de assim que chegasse me casa, de ir tirar a roupa social e colocar uma mais confortável e assim fiz. Victor foi ver os papéis que Yuri tinha entregado e eu fui para o quarto. Meu plano era ligar para minha mãe e contar sobre meu casamento inesperado. Não sei como ela reagiria, mas eu ia contar mesmo assim. Minha sabe de tudo o que aconteceu nesses últimos meses e o que aconteceu durante minha viagem a Miami, então sabe que estou com Victor e todo nossa relação até agora. Menos a parte do casamento.

Me sentei na poltrona no quarto, com uma roupa mais confortável e liguei em chamada de vídeo a ela. Demorou um pouco, mas atendeu e como todas às vezes, sorriu ao me ver.

- Oi, meu amor.

- Oi, mãe.

- Como você tá, filha? Faz um tempo que a gente não se fala.

Não liguei para ela, desde que fui para a praia com Victor nos seus dias de folgas. Então, fazia mesmo um tempo que não conversávamos.

- Sim... Estou bem. E como estão as coisas por aí?

- Então bem. Com saudades de você e de Aurora, mas de resto, bem.

- Então, não queria enrolar muito para contar, mas...

- O que foi? - ela disse preocupada, com uma cara de preocupação também. - Aconteceu alguma coisa? Aurora está bem?

- Ela está bem. Não é nada com ela. E sim comigo.

- O que houve? Você está bem?

- Estou, mãe. Está tudo bem comigo.

- Então o que houve?

- Bem... - olhei para minha aliança de casamento e ergui a mão, mostrando a ela o anel.

- O que tem o anel?

- Me casei. - digo, com um sorriso torto.

- O quê? - ela se espantou, se levantando do sofá onde estava sentada. - O que você disse?

- Eu me casei, mãe. Estou casada agora. Victor e eu nos casamos.

- E desde quando isso, Bárbara?

- Alguns dias...

- Você enlouqueceu, Bárbara? Você nem voltou direto com esse homem e já se casou? O que deu em você de fazer uma coisa dessas?

- Foi inesperado, mãe. - expliquei. - Não sabíamos que tínhamos que fazer isso.

- Como não sabia, Bárbara?

- É sobre um assunto com a ex-mulher dele. Tínhamos que fazer isso, conforme a lei da máfia.

- Bárbara, você enlouqueceu de vez, só pode. - minha mãe começou a andar de um lado para o outro, perplexa.

- Nos casamos e estou feliz. É isso que importa. - falei, na tentativa de aliviar ela.

- Vocês se casaram onde?

- Apenas no cartório. Mas vamos nos casar na igreja, quando eu quiser.

- E isso vai acontecer quando? Amanhã?

- Claro que não, mãe. Daqui mais pra frente.

- E você vem contar isso AGORA pra mim, filha?

- Desculpa, mãe. Estava meio ocupada com esse negócio e só consegui te contar agora.

- Preciso sentar e assimilar tudo isso ainda. - ela se sentou de novo no sofá. - Ainda não estou acreditando que você agora é casada.

- Nem eu... - murmurei, sendo sincera.

- E como a família dele reagiu com isso?

- Entenderam. Sabiam que tínhamos que fazer isso. Eles conhecem a lei deles.

- Jesus Cristo, Bárbara... - minha mãe falou, olhando para o teto, ainda sem acreditar.

Tudo bem, nem eu acreditaria.

- Fica tranquila, tá? Estou feliz e Victor também. Não nos casamos contra nossa vontade e é isso que importa.

- Você é louca, menina. - dei risada, vendo sua reação ser engraçada. - Puxou seu pai, sabia? Seu pai que gostava de nos pegar desprevenida.

- Herdei dele. - dei de ombros, sorrindo.

Demorou, mas consegui trocar o assunto. Tive que contar a história toda a ela, desde o começo, quando descobri que tinha que me casar, até agora. Minha mãe continuou sem acreditar e ficaria assim, por um tempo ainda. Mas ela logo aceita a ideia que a filha dela agora é esposa do maior mafioso dos Estados Unidos.

....

- Vamos pra casa? Cansei de treinar hoje. - falei a Adrian, fazendo uma cara preguiçosa e ele riu.

No final da tarde, Adrian e eu decidimos vir treinar nossa mira e quis vir treinar sem Victor, já que estava trabalhando, então aproveitei a companhia de Adrian, que estava sem nada para fazer no momento e viemos treinar. Caminhamos até em casa, conversando e jogando conversa a fora. Adrian e eu tínhamos uma relação boa e eu gostava dela. Entrando em casa, avistei Victor na sala com Arthur, sentado na sua poltrona e bebendo seu Uísque, como de costume. Percebi sua cara se fechar na mesa hora e ele nos ignorou.

- Bom, vou tomar um banho, porque estou suada. - avisei a Adrian, que afirmou com a cabeça e então segui para as escadas, ignorando Victor também.

Ele e seu ciúmes. Nem me importo mais, quando fica de cara feia quando estou com Adrian. Victor não gosta dele e não posso fazer nada, assim como ele também nem pode fazer nada, com minha relação de amizade com Adrian. Subi para o segundo andar, escutando Aurora e Milena brincarem, com certeza no castelo de brinquedo em seu quarto e fui para o meu. Segui direito para o banheiro, me incomodando de estar suada e tirei a roupa, em seguida, liguei o chuveiro, entrando debaixo dele, sentindo a água morna no corpo.

Tomei um banho rápido, mas relaxante. Me enrolei na toalha, saindo de dentro do box e abri a porta do banheiro, saindo dele e fui para o closet em vestir. Comecei a ver uma roupa para mim pôr e me surpreendi, vendo Victor entrar no quarto, procurando por algo e acho que achou o que procurava. Ele veio até mim e sem eu esperar, ele me agarrou contra o armário do closet e me pegou no colo, arrancando a toalha de mim e me beijou, com uma velocidade incrível.

Eu estava em seu colo, sendo prensada contra o armário e nua. Ele me beijava, com necessidade, acho que por não ter me beijado assim hoje. Sua mão apertou meu seio com força, fazendo um gemido sair da minha boca e apertei seu corpo com minhas pernas e o puxei mais para perto, sentindo ele duro. Íamos mesmo transar agora? Eu acabei de tomar banho. Abracei seu pescoço com os braços e gemi, sentindo ele provocar meu seio rígido com sua mão, enquanto a outra me segurava em seu colo. Deitei a cabeça para o lado, quando parou de me beijar e desceu para meu pescoço com sua boca.

Ele chupou alí e beijou, me fazendo fechar mais os olhos a adorar a sensação. Eu sentia ele duro contra meu sexo e queria demais ele dentro de mim. Comecei a desabotoar sua camisa social preta, excitada e ele apertou mais meu seio em sua mão.

- Amor... - gemi, atordoada e ele apenas rosnou, me beijando na curva do pescoço.

- Ei! Victor? - Arthur chamou, no lado de fora do quarto e bateu na porta. - Precisamos sair, então ande logo que estou com pressa.

Ignorando Arthur e prestando atenção apenas na minha necessidade, continuei abrindo sua camisa, até que ele se afastou, dando um beijo entre meus seios e me desceu do seu colo. Sem entender nada, ele me olhou, como se estivesse satisfeito com algo e sorriu com escárnio. Victor se virou e seguiu para fora do closet, sem dizer nada.

- Espera aí. Onde você vai? - perguntei, indo atrás dele, nua mesmo, mas ele me ignorou, fechando os botões da camisa. - Amor! - chamei por ele, que se virou para mim, ainda sorrindo, enquanto abriu a porta.

- Na próxima vez vai se lembrar de não ficar perto de quem eu não gosto. - dito isso, ele saiu e fechou a porta, sem mais nem menos e me deixou alí, excitada e sem entender.

O que? Mas que porra! Canalha arrogante!

Grunhi, sentindo a irritação me dominar e voltei para o closet, para me vestir. Babaca. Ele fez o que fez comigo no closet, me agarrou, me excitou e depois saiu, com um sorriso satisfatório no rosto, com sua vingança feita. Uma punição, por ter treinado sozinha com Adrian. Ciúmes ridículo. Ele sabe que Adrian não tentaria nada comigo, mas mesmo assim acredita que vai. Mas o que eu posso fazer? Ele é um cabeça dura. Não adianta explicar, Victor nunca vai aceitar Adrian perto da família dele.

Vestida, saí do quarto, tentando esquecer do que aconteceu e fui para o quarto de Aurora. Vi ela e Milena brincando com suas bonecas e quando me viram, se alegraram, Aurora muito mais. Andei até elas e me sentei na cadeirinha de Aurora, tentando não expressar minha irritação. Forcei um sorriso e vi Aurora brincar com as bonecas.

- Achei um negócio que você vai gostar. - Milena disse a mim, pegando o celular.

- O que?

- Vi que vai ter uma exposição de arte aqui na cidade de um pintor famoso e pensei que você ia querer ir. - ela virou a tela do celular para mim e peguei o aparelho, lendo o cartaz.

- Ah, meu Deus! Eu conheço ele! - exclamei, lendo mais do cartaz. - É John Jones!

- Você vai?

- É claro. Não vou perder esse evento. - entreguei o celular a ela, animada.

- Vai sozinha?

- Vou levar Victor comigo.

- Que maravilha, então. Sabia que você ia gostar.

- Adorar. Ainda nem que você me mostrou isso.

- De nada. - Milena piscou pra mim, voltando a brincar com Aurora.

....

- Está menos brava? - ele perguntou, ficando por cima de mim, que estava deitada de barriga para baixo na cama e sua mão deslizou pelo meu corpo.

- Vamos sair amanhã. - declaro, ignorando sua pergunta e recebi seus beijos pelas minhas costas e ombro.

- E para onde vamos?

- Vi que vai ter uma exposição de arte de um pintor famoso e eu quero ir.

- Hum... E por que eu tenho que ir? - ele apertou minha cintura, me provocando, chegando com a boca perto da minha orelha.

- Por que você vai. - respondi e ele resmungou com um "hum" curto e pressionou seu pau duro na minha bunda. Abracei mais o travesseiro, fechando o olhos.

- E se eu não quiser?

- Te obrigo a ir.

- Você não manda em mim, mocinha. - ele constatou, mas nós dois sabemos que isso é mentira. Dei um sorriso de canto, achando graça da sua mentira.

- Mando, sim, e nós dois sabemos bem disso. - rebati, cortando sua cena de chefe que não recebe ordens. Ele voltou a beijar meu ombro e voltou a pressionar seu pau na minha bunda. - Então amanhã, às sete horas da noite vamos ir. - comuniquei.

- Tudo bem, Sra. Castelli. - ele disse, me fazendo sorrir e me virou, ficando de barriga pra cima e atacou minha boca com um beijo quente.

Ele se posicionou entre minhas coxas e me fez sentir o quanto estava mais duro do que antes e me agarrei nele, querendo que satisfaça minha vontade de mais cedo. E assim ele fez. E então, dormimos satisfeitos, após um orgasmo incrível.

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