( Em determinada parte do capítulo, recomendo escutar sua melhor playlist ou até mesmo a do livro que está disponível no Spotify. Ou pode começar a ouvir e desfrutar das melhores músicas desde o começo do capítulo. )
CALÍOPE MARINO
Depois de algumas músicas e danças animadas, se juntamos a Ryle e Dexter que já estavam na mesa, em um canto afastado da multidão.
- Olha só, até que enfim pararam de se odiar. - Ryel brincou enquanto se ajeitava no estofado
- Amor, eu nunca vou parar de odiar ele. - Retruquei olhando para Killian. Seus lábios se tornaram em um sorriso travesso.
- Pera, o que eu perdi? - Dexter interveio no meio.
- Nada de mais, apenas os dois aí que estão mais próximos. - Ryle respondeu.
Dexter soltou uma risada enquanto Killian lançava um olhar sarcástico em minha direção.
- Não precisa se preocupar, Dexter. Ela ainda não admite que me ama. - Killian provocou.
- E nem vou. - Acrescentei, cruzando os braços com uma expressão teimosa.
A noite continuou entre risadas, brincadeiras e uma surpreendente harmonia entre nós. Ryle e Dexter eram testemunhas de uma dinâmica que, até então, parecia impossível.
- Vocês dois realmente mudaram, hein? - Ryle comentou, observando-nos.
- Acho que a intriga ainda está aí, mas agora temos uma trégua temporária. - Killian disse, deixando um sorriso cafajeste escapar.
- Trégua temporária? - Questionei, arqueando uma sobrancelha.
- Exatamente. Não vou deixar de ser eu mesmo, e ela tampouco. - Ele explicou, e, estranhamente, concordei mentalmente.
Quando a música "Bellakeo" começou a tocar, Ryle, com seu jeito ousado, me puxou para a pista de dança.
- Callie, essa música é a sua cara! - Ela sorriu maliciosamente.
Rindo, comecei a dançar ao ritmo envolvente da música, permitindo-me soltar e aproveitar o momento. A atmosfera na boate se intensificou, e o movimento da multidão se tornou uma dança coletiva.
Enquanto me entregava aos movimentos sensuais, percebi Killian observando de longe. Ele e Dexter estavam em uma mesa mais reservada, e o brilho de seu copo de Whisky refletia a luz ambiente.
Nossos olhares se encontraram por um instante, e Killian ergueu a sobrancelha em aprovação, mantendo sua expressão característica de provocação.
A música continuava, e a pista de dança se tornava um cenário onde a música e o movimento se entrelaçavam. Ryle, animada, se aproximou de Dexter, convidando-o para se juntar à dança.
Enquanto dançava ao som envolvente, Killian permanecia observando-me com uma mistura de fascinação e provocação. O jogo de olhares entre nós parecia uma dança silenciosa, onde as palavras eram substituídas pelo ritmo pulsante da música.
A música atingiu seu ápice, e, com um último movimento ousado, encerrei minha dança, sentindo uma mistura de adrenalina e descontração. Ao retornar à mesa, Killian brindou sarcasticamente com seu copo de Whisky.
- Parece que você realmente sabe se divertir, Marino. - Ele comentou, seu olhar carregado de insinuações.
- E você parece gostar de assistir. - Respondi, desafiando-o com um sorriso.
Killian não demorou a responder, sua expressão permanecendo impenetrável.
- A diversão está nos detalhes, Boneca. - Ele ergueu uma sobrancelha de forma provocativa.
Nossas trocas de palavras continuaram, uma dança verbal na qual cada frase era uma investida. A tensão flutuava entre nós, misturada com uma estranha diversão.
Contudo, em um momento inesperado, Killian se levantou da mesa e se dirigiu até a porta dos fundos da boate. Antes de atravessar a porta, ele virou-se, lançando-me um olhar enigmático que parecia chamar para um desafio além daquele ambiente animado.
- O que você está aprontando agora? - sussurrei, desconfiada, mas curiosa.
Killian respondeu apenas com um sorriso misterioso antes de sumir pela porta dos fundos. O ar de provocação que ele deixou pairando no ar instigou minha curiosidade. Será que ele esperava que eu o seguisse?
Sem êxito, seguir o mesmo para fora do local. Ryle e Dexter estavam entretidos demais nos drinks e danças, mal notariam nossa ausência.
Olhei para trás, checando mais uma vez se caso alguém tivesse nos olhando, mas estavam todos distraídos.
O beco que tinha atrás da boate era iluminado apenas por uma luz do poste, um cenário perfeito para um assassinato.
Por Deus, porque estou à pensar nisso?
Caminhei para o lado da boate, onde ficava alguns bancos velhos encostados na parede.
Uma silhueta alta estava encostada na parede, segurando uma bituca de cigarro entre os dedos enquanto soltava a fumaça.
Killian, com sua postura descontraída, olhou para mim quando me aproximei.
- Achou que eu tinha desaparecido? - Ele soltou uma risada leve.
- Não é como se eu estivesse te procurando. - Respondi, tentando parecer indiferente.
Ele deu uma última tragada no cigarro e o apagou no chão antes de focar completamente em mim.
- Então, qual é a sua versão para essa noite? - Killian questionou, seus olhos intensos fixos nos meus.
- Não sei do que está falando. Eu só precisava de ar fresco. - Murmurei, evitando seu olhar.
Killian riu baixinho.
- Calíope, Calíope... acho que estamos além das desculpas esfarrapadas. - Ele se aproximou, criando uma proximidade desconfortável. - Você sabe porque veio aqui...
- Talvez....
- Você estava fazendo aquilo para me provocar não é?- Sua voz tinha um tom provocativo.
- Eu? - rir. - Apenas estava dançando, é proibido agora? - se fiz de sonsa.
- Boneca... você realmente não tem medo de mim não é?
Ele sorriu de lado.
- Essa noite precisava de algo mais interessante, e você concedeu o que eu queria...
- E o que seria "algo mais interessante" para você? - Cruzei os braços, desafiadora.
- Ah, isso depende do ponto de vista. Para alguns, uma boa conversa. Para outros, algo mais.... quente. - Ele respondeu enigmaticamente.
- Interessante... mas quer saber algo mais interessante ainda? - sussurrei. Killian assentiu, esperando uma resposta. Levei uma de minhas mãos até a sua, a guiando para o meio das minhas pernas. Killian se manteve calado, mais seus olhos diziam tudo o que ele não precisou abrir a boca para ditar.
Sentir um calafrio percorrer meu corpo assim que seus dedos tocaram minha intimidade diretamente.
- Sim querido, estou sem essa peça de roupa... - sorrir provocativa, afastando o mesmo pra longe.
Sim, eu estava sem a peça íntima de baixo.
A tensão entre nós crescia à medida que a provocação se intensificava. Killian, com seu olhar penetrante, reagia às minhas investidas com uma expressão de desejo mal contido. O beco escuro proporcionava o cenário perfeito para essa dança proibida.
- Calíope, você gosta de brincar com fogo, não é mesmo? - Sua voz rouca ecoou pelo beco.
- E você sempre gosta de entrar nesse joguinho. - Retorqui, sustentando seu olhar desafiadoramente.
Killian deu um passo à frente, aproximando-se. A cada movimento, a distância entre nós diminuía, criando uma eletricidade palpável no ar.
- Brincar com o perigo é a especialidade de ambos. - Ele sussurrou, acentuando cada palavra.
Decidi não recuar, alimentando o jogo sedutor que se desenrolava. Ainda sustentando seu olhar, dei um passo para frente, e ele fez o mesmo. O espaço entre nós agora era mínimo.
Em um movimento inesperado, decidi dar um empurrão leve em seu peito. Killian, surpreendido, deu alguns passos para trás e acabou caindo sentado em uma cadeira velha encostada na parede do beco.
A surpresa em seu rosto logo foi substituída por um sorriso provocante.
Aproveitando a oportunidade, subi no colo de Killian, mantendo o olhar travado no dele. A tensão sexual atingiu um novo patamar enquanto nossos corpos se aproximavam perigosamente.
Sem palavras, nossos lábios se encontraram em um beijo apaixonado, uma mistura de desejo reprimido e tensão acumulada. O beco escuro testemunhava o calor do momento, e cada toque, cada movimento, aumentava a intensidade da conexão entre nós.
As mãos de Killian se direcionaram às minhas nádegas, deixando um aperto forte ali.
Não pude deixar de sentir sue membro pulsar por dentro da calça, e eu sabia o quanto aquilo estava o matando.
Dei algumas pressionadas ali. O mesmo levou uma de suas mãos até minha intimidade, sentir seus dois dedos fazerem movimentos circulares, massageando-a.
Arfei com seu toque inesperado.
Killian sem exitar, penetrou os dois dedos ligeiramente, minha intimidade contraiu com seu ato repetino.
Levei minhas mãos até o cabelo de sua nuca, os puxando. Killian não parecia disposto a parar seu trabalho lá embaixo, e isso custava minha sanidade.
Separamos o beija assim que a falta de ar se fez presente.
- Caralho... - Killian sussurrou.
O beco parecia conter a respiração, como se estivesse absorvendo a eletricidade carregada entre nós. Ele e eu, presos na intensidade do momento, trocávamos olhares carregados de desejo.
- Parece que esse jogo está ficando cada vez mais interessante, Boneca. - Killian sorriu com um toque de desafio.
Minhas mãos deslizaram pelas costas de Killian, explorando cada contorno, enquanto eu respondia com um sorriso malicioso.
- E você sempre gosta de brincar com fogo. - Murmurei, provocando.
O olhar de Killian faiscava com uma combinação de luxúria e arrogância, e eu estava mais do que disposta a aceitar o desafio.
O ambiente sombrio do beco proporcionava um cenário de cumplicidade clandestina, como se estivéssemos compartilhando um segredo proibido. Killian não era o tipo de homem com quem eu admitiria qualquer fraqueza, mas, naquele momento, a atração entre nós era inegável.
- Calíope... - Ele murmurou meu nome com um tom rouco, suas mãos continuando a explorar meu corpo.
A tensão sexual flutuava no ar enquanto nossos lábios se encontravam novamente, a paixão transbordando em cada toque e cada beijo. O calor entre nós aumentava, e o beco se transformava em um oásis íntimo, isolado do mundo exterior.
Killian, com sua habilidade de provocar e seduzir, continuava a desvendar os limites que eu mesma havia imposto. Cada toque dele era uma resposta ao jogo provocante que iniciamos, uma sinfonia de desejos.
A química entre nós era como uma chama intensa, alimentada pela tensão acumulada ao longo do tempo. Killian e eu, perdidos naquela ousadia, éramos personagens de um capítulo imprevisível.
As mãos de Killian exploravam cada centímetro das paredes da minha intimidade, incendiando sensações que eu havia tentado suprimir.
Cada carícia, cada mordida, aprofundava nossa ligação, rompendo as barreiras que antes pareciam intransponíveis.
O lugar continuava sendo cúmplice de nossos desejos, e cada som abafado ecoava como uma sinfonia proibida. A noite avançava, testemunhando a fusão do irresistível encanto do vício que consumia duas almas, contra todas as probabilidades.
MEUUU DEUSSSS, OQ QUE ACONTECEU AQUI!?!??!?!!?!?!
Só quem prestou atenção no cast e na capa da fic, vai perceber que aqui no final, Calíope citou a frase principal do livro que define eles.
AAAAAAAAAAA ELES SÃO TÃO MEUSS >>>>>
VÍCIO PERFEITO DE CARA(CAPA) NOVA, GOSTARAM???
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