VÍCIO PERFEITO

By autoraestherr

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Calíope, uma jovem italiana determinada a realizar seu sonho de viver em Nova York, é enviada para um intercâ... More

CAST
DEDICATÓRIA + SINOPSE
One | 01.
Two | 02.
Three | 03.
Four | 04.
Five | 05.
Six | 06.
Seven | 07.
Eight | 08.
Nine | 09.
Ten | 10.
Eleven | 11.
Twelve | 12.
Thirtheen | 13.
Fourteen | 14.
Fifteen | 15.
Sixteen | 16.
Seventeen | 17.
Eigtheen | 18.
Nineteen | 19.
Twenty one | 21.
Twenty two | 22.
Twenty Three | 23.
Twenty Four | 24.
Twenty Five | 25.
Twenty Six | 26.
Twenty Seven | 27.
Twenty Eigth | 28.
Twenty Nine | 29.
Thirty | 30.
Thirty one | 31.
Thirty Two | 32.
Thirty Tree | 33.
Thirty Four | 34.
Thirty Five | 35.
Thirty Six | 36.
Thirty Seven | 37.
Thirty Eight | 38.
Thirty Nine | 39.
Forty | 40.
Forty One | 41.
Forty Two | 42.
Forty Three | 43.
Forty Four | 44.
Forty Five | 45.
Forty Six | 46.
Forty Seven | 47.
Forty Eight | 48.
Forty Nine | 49.
Fifty | 50.
Fifty One | 51.
Fifty Two | 52.
Fifty Tree | 53.
Fifty four | 54.
Fifty five | 55.
Fifty Six | 56.
Fifty Seven | 57.
Fifty Eight | 58.
Fifty Nine | 59.
Sixty | 60.
Sixty One | 61.
Sixty two | 62.
Sixty Three | 63.
Sixty four | 64.
Sixty five|65.

Twenty | 20.

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By autoraestherr

Obs: Caso queiram uma experiência melhor enquanto ler, entrem na playlist do Spotify. pesquisar "Vício Perfeito" ou entrar no link, que está no meu quadro de notas daqui do wattpad.

CALÍOPE MARINO

Desliguei o telefone, animada com a noite de amanhã. Minha mente estava uma mistura de empolgação e nervosismo. Eu não sabia exatamente o que esperar, mas estava pronta para enfrentar o desconhecido.

Layon adentrou na sala com um sorriso largo no rosto.

— Qual motivo da animação? — questionei curiosa.

— Acabamos de fechar mais um contrato. — o mesmo disse eufórico.

— Jura? Agora sim vamos colocar a mão na massa.

— Sim, realmente vamos. – respondeu animado. — E você? Qual o motivo de estar tão sorridente des de cedo?

— Ah, nada de mais, só estava conversando com a Ryle.

— A garota de ontem a noite? — assentir. — Ah, claro. — Layon se sentou na mesa, colocando alguns papéis sobre ela. — Na verdade, eu queria te perguntar algo.

— Pode dizer.

— Amanhã a noite, vai ter uma festa com um pessoal. Achei que você quisesse ir, que tal? — olhei surpresa. — Não quero que pense que estou dando em cima de você.

— Imagina, não vou pensar isso. Amigos também sai juntos não é mesmo? — concordou. — Obrigada pelo convite mesmo assim, mas amanhã já tenho um compromisso com a Ryle.

— Ah, sem problemas. Na próxima saímos então!

— Claro, quando você quiser. — sorrir gentilmente.

<<<<▪︎>>>>

O sábado chegou e, assim que a noite caiu, comecei a me preparar para sair.

Liguei o chuveiro em temperatura ambiente. Des de ontem, algo vem martelando na minha cabeça. Killian não voltou para casa já faz dois dias, talvez ele esteja ocupado demais, que eu duvido, ou brigou novamente com Jenna e Christopher.

Mas hoje ele estaria lá, Ryle comentou que ele participa das corridas.

Afastei meus pensamentos, e voltei a focar no banho.

Ao sair do chuveiro e me enrolar na toalha, peguei o celular para ver se havia alguma mensagem. Não havia nada de novo, exceto uma notificação de Ryle.

Ryle: Não se esqueça, vou passar para te buscar em 30 minutos!

Deixei o celular de lado e me olhei no espelho, pensando em qual roupa escolher para a ocasião. Optei por uma saia jeans escuro e uma blusa tomara que caia branca, acompanhados de um jaqueta preta, já que a noite poderia ficar um pouco fria. Nos pés, optei por uma bota plataforma preta. Deixei o cabelo solto e decidi que maquiagem mínima seria a melhor escolha.

Conforme a hora se aproximava, a ansiedade aumentava.

O som da buzina de Ryle me tirou dos devaneios. Peguei minha bolsa, conferi rapidamente se tinha tudo o que precisava e saí do casa. Ryle estava estacionada em frente ao portão de entrada, com um sorriso animado no rosto.

- Você está pronta para isso, Callie? - ela perguntou, o olhar brilhando.

- Acho que sim. Não sei bem o que esperar, mas estou disposta a me deixar levar.

Ela riu e deu partida no carro, seguindo em direção ao local do encontro de corridas. O caminho foi cheio de conversa e animação, e eu pude sentir minha empolgação crescer.

Finalmente, chegamos a um terreno afastado, onde os carros já se reuniam. O ambiente estava cheio de energia, com luzes piscantes e um clima de expectativa no ar. Eu estava prestes a experimentar algo totalmente novo, algo que me afastava do meu mundo cotidiano e me empurrava para uma zona de adrenalina.

Ryle estacionou o carro e saímos, juntando-nos ao grupo de entusiastas das corridas. Havia uma variedade de carros modificados, cada um mais impressionante do que o outro. A cena era um verdadeiro espetáculo de cores, sons e emoções.

- Bem-vinda ao emocionante mundo das corridas noturnas! - Ryle exclamou com entusiasmo.

Eu olhei ao redor, absorvendo tudo. Era uma experiência completamente diferente de qualquer outra coisa que eu já havia vivido. Não que eu não  tenha já pegado em um volante, Mas nada comparado a isso.

- Isso é incrível! - exclamei, meu sorriso tão amplo quanto o cenário à minha frente.

Ryle riu e saiu do carro, e eu a segui. Juntos, nos misturamos à multidão, observando as preparações e a empolgação das pessoas ao nosso redor. E então, entre a multidão, eu o vi.

Killian estava lá, ao ladode seu Challenger Dodger preto conversando com algumas pessoas. Quando nossos olhos se encontraram, Killian não deixou despercebido o seu jeito analista. Aquilo me deu um calafrio na espinha.

Deixei um sorriso de canto escapar.

Ryle me cutucou levemente e sorriu maliciosamente.

- Acho que você não é a única que está se divertindo aqui, Callie.

Eu ri, um pouco sem jeito, mas não pude deixar de sentir a emoção borbulhando em meu peito.

– Vamos pegar algo para beber. — Ryle segurou minha mão, nos arrastando até o barril de bebidas.

– Hoje não vou beber tanto, não quero arriscar. — Ryle concordou.

– Mas se divirta, na esqueça disso! — ela piscou. –  A regra é clara: ficar doidona, beijar muito, e depois você já sabe né... — sorriu maliciosa.

Pegamos as bebidas e fomos para perto do paredão de som, onde a música estava alta e contagiante. As luzes dançavam no ritmo da batida, criando um ambiente eletrizante. Muitas pessoas estavam imersas na festa, bebendo, dançando e se divertindo. A energia era contagiante e me peguei deixando de lado qualquer preocupação que pudesse ter.

Ryle e eu nos misturamos à multidão, dançando e aproveitando a atmosfera vibrante. Eu sentia as batidas da música reverberarem dentro de mim, e cada movimento me fazia sentir mais viva. O ambiente era uma mistura de emoções, um lugar onde todas as preocupações do dia a dia eram deixadas de lado.


A noite continuou com música alta, danças frenéticas e risadas. Eu sentia a adrenalina correndo pelas minhas veias, alimentada pela atmosfera eletrizante ao meu redor. Algumas pessoas estavam formando círculos, se desafiando a dançar de maneira mais ousada e criativa. Ryle me puxou para um desses círculos, e eu me juntei alegremente.

No meio da dança, senti um olhar sobre mim. Virei a cabeça e encontrei Killian me observando de longe. Seus olhos escuros estavam fixos em mim. O olhar intenso enviava arrepios pela minha pele, mas também uma sensação de empolgação. Era como se ele estivesse me desafiando de alguma forma.

Continuei dançando, deixando minha energia se misturar à música e à multidão. Ryle riu e me deu um empurrão brincalhão.

Enquanto a noite avançava, as corridas começaram. O terreno se transformou em uma pista improvisada, onde os carros se alinhavam para mostrar suas habilidades.

Um dos carros a se alinhar, era o de Killian. O mesmo tinha seu olhar sério e que passava um olhar de poder. A luz vermelha tomava conta do ambiente do carro.

Foquei meu olhar nele, sem se quer desviar.
Killian trouxe seu olhar até mim, sentir por segundos uma falta de ar vim, o que era estranho, mas gostoso de sentir.

Seu olhar dizia algo que era impossível de decifrar.

Até que nossa ponte de olhares foi quebrada, quando uma loira entrou em sua frente, deixando um beijo em seus lábios. Mas Dexter logo apareceu, cortando o clima. O mesmo murmurou algo para Killian, que concordou.

A multidão se aproximou, gritando e torcendo à medida que os carros roncavam os motores.

Uma mulher ruiva se aproximou, na frente dos quatro carros.

— Preparados? — apontou para os dois do lado esquerdo, os motores roncaram em resposta. — Vocês também? — apontou para os outros dois da direita, em que Killian estava. — Agora! — A mulher disparou a arma para o alto.

Enquanto a multidão vibrava de emoção, me vi envolvida na atmosfera eletrizante das corridas noturnas. Meus olhos estavam fixos no Killian, cuja presença comandava o evento como um verdadeiro protagonista. Seu carro estava à beira da pista, um desafio visual à escuridão, suas linhas elegantes e as luzes da lanterna traseira criando um contorno quase surreal no cenário.

Os motores rugiram à vida, reverberando pela noite. Killian ajustou o volante, seus dedos dançando sobre os controles como um pianista virtuoso. Seus olhos escuros pareciam refletir o brilho intenso das luzes, um foco inabalável. E então, como se o tempo estivesse desacelerando, o Challenger Dodger preto se lançou à frente.

Os pneus queimaram no asfalto, liberando uma trilha de fumaça branca que se espalhou ao redor do carro. A corrida estava em andamento. A primeira curva se aproximou rapidamente, e eu podia sentir a tensão no ar, a multidão mantendo a respiração coletiva, antecipando o que estava por vir.

Killian mostrou sua destreza no volante, reduzindo a velocidade e calculando o momento exato para iniciar o drift. Com um movimento sutil, o carro se inclinou, e então, como um dançarino experimentado, ele provocou o início do derrapar controlado. A traseira do carro se soltou, as rodas traseiras perdendo tração enquanto ele girava pela curva.

A habilidade de Killian era evidente em cada movimento. Ele controlava a derrapagem com uma mistura perfeita de delicadeza e confiança, mantendo o carro no limite do controle. O som dos pneus cantando no asfalto ecoava como uma melodia selvagem, acompanhando cada curva e desvio.

Enquanto o carro deslizava, a multidão irrompia em gritos entusiasmados. A nuvem de fumaça criava um cenário quase místico, as luzes do carro e a névoa se misturando em uma visão quase etérea. Cada movimento parecia uma pintura em ação, um tributo à habilidade de Killian e à paixão pela velocidade.

A corrida continuava, curva após curva, derrapagem após derrapagem. Era um espetáculo de maestria e ousadia. O carro de Killian cortava as curvas como uma flecha, desafiando a gravidade e a lógica. A emoção na atmosfera era palpável, a adrenalina enchendo o ar enquanto cada espectador vivenciava a corrida como se estivesse dentro do carro.

E então, com uma aceleração final espetacular, Killian cruzou a linha de chegada. O carro emergiu da fumaça, triunfante, sua lanterna traseira piscando como um sorriso vitorioso. A multidão explodiu em aplausos, assovios e gritos de celebração. Killian saiu do carro, sua expressão radiante de satisfação.

Ryle e eu nos aproximamos mais da pista, juntando-nos às pessoas que estavam animadas com as corridas.

- Isso é incrível! - eu gritei para Ryle, mal conseguindo ouvir minha própria voz.

- Eu disse que você ia adorar! - ela respondeu, animada.

Se aproximamos de Killian.

– Cara, isso foi foda pra caralho! — Dexter deu um abraço em Killian.

— Ae Smith, não perde uma né? — Ryle questionou brincalhona.

— Nunca! — Killian respondeu sarcástico.

— Parabéns meu amor. — a loira de minutos antes, se aproximou dele, agarrando o pescoço do mesmo. Killian se afastou da mesma sutilmente.

— Killian... — uma voz familiar e masculina se aproximou. Dave, era ele. — se aquecendo para corrida final?

— Se aquecendo? — riu irônico. — Eu vou ganhar de você como todo ano, não preciso me aquecer.

— Então vamos ver esse ano. — Dave disse com certeza na sua voz.

— Vamos levantar poeira galera! — Dexter gritou, fazendo a multidão responder seu comentário em forma de animação.

Eu e Ryle se aproximamos da pista de dança improvisada, e dançamos ao som de Tokyo drift.

Enquanto nos movíamos ao ritmo da música, imersos na vibração contagiante, eu me perdi na energia pulsante da noite. As luzes dançavam ao redor, misturando-se com a euforia da multidão. Cada batida da música parecia sincronizada com a adrenalina que percorria minhas veias, uma sinfonia de emoções e sons que me envolvia por completo.

A música parecia se misturar com o ronco dos motores, criando uma harmonia única que preenchia o ar. Eu sentia como se estivesse vivendo um daqueles momentos que ficam gravados na memória para sempre, uma experiência que transcende o comum e se transforma em um pedaço de quem você é.

— Minha bebida acabou, vou pegar mais. —  tentei falar o mais alto possível.

Tentei passar pela multidão, o que era um pouco complicado. Assim que passei por um grupo de pessoas dançando loucamente, um deles se bateu em mim, fazendo meu corpo cabalear para trás.

Antes que pudesse cair, alguém segurou minha cintura.

— Obrigada, você...— virei para olhar, quase não conseguir acreditar quem estava ali. — Layon? O que faz aqui?

— Eu que te pergunto. – o mesmo sorriu, dando um abraço gentil.

— Eu vim com a Ryle, eu te disse que iria sair hoje. E você?

— Ah, verdade. — disse. — Foi exatamente esse lugar que eu tinha convidado você.

— O mundo realmente é uma caixinha de surpresas.

— Realmente... — sorriu. — Mas vocês estão sozinhas? Se quiserem, podem se juntar com meu pessoal.

— Estamos com um amigo nosso, ou melhor, namorado da Ryle... — digo, apontando para Dexter e Ryle.

— Então você tá sozinha? — perguntou.

— Sim, estou sozinha. — Rir sem jeito. — quer ficar com a gente um pouco?

— Não se importa? — neguei. — Tudo bem, vamos então.

Layon me acompanhou até o meio da multidão.

A música estava alta e contagiante, dançamos sem nos importar com mais nada. Layon se mostrou um dançarino habilidoso, movendo-se no ritmo da música de uma maneira que deixava claro que ele estava completamente à vontade ali.

EITA PORRA MENORR...
EU NÃO SEI VOCÊS,  MAS ESSE CAPÍTULO AQUI, FOI TUDO TA?

Qual a hipótese que vcs tem para o próximo capítulo?

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