VÍCIO PERFEITO

By autoraestherr

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Calíope, uma jovem italiana determinada a realizar seu sonho de viver em Nova York, é enviada para um intercâ... More

CAST
DEDICATÓRIA + SINOPSE
One | 01.
Three | 03.
Four | 04.
Five | 05.
Six | 06.
Seven | 07.
Eight | 08.
Nine | 09.
Ten | 10.
Eleven | 11.
Twelve | 12.
Thirtheen | 13.
Fourteen | 14.
Fifteen | 15.
Sixteen | 16.
Seventeen | 17.
Eigtheen | 18.
Nineteen | 19.
Twenty | 20.
Twenty one | 21.
Twenty two | 22.
Twenty Three | 23.
Twenty Four | 24.
Twenty Five | 25.
Twenty Six | 26.
Twenty Seven | 27.
Twenty Eigth | 28.
Twenty Nine | 29.
Thirty | 30.
Thirty one | 31.
Thirty Two | 32.
Thirty Tree | 33.
Thirty Four | 34.
Thirty Five | 35.
Thirty Six | 36.
Thirty Seven | 37.
Thirty Eight | 38.
Thirty Nine | 39.
Forty | 40.
Forty One | 41.
Forty Two | 42.
Forty Three | 43.
Forty Four | 44.
Forty Five | 45.
Forty Six | 46.
Forty Seven | 47.
Forty Eight | 48.
Forty Nine | 49.
Fifty | 50.
Fifty One | 51.
Fifty Two | 52.
Fifty Tree | 53.
Fifty four | 54.
Fifty five | 55.
Fifty Six | 56.
Fifty Seven | 57.
Fifty Eight | 58.
Fifty Nine | 59.
Sixty | 60.
Sixty One | 61.
Sixty two | 62.
Sixty Three | 63.
Sixty four | 64.
Sixty five|65.

Two | 02.

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By autoraestherr

CALÍOPE MARINO

Desfiz minhas malas e organizei todas as minhas coisas no pequeno closet do quarto.

A vista do quarto dava para área do fundo, onde ficava a piscina, área de lazer e o jardim.

Era bem aconchegante o lugar.

Ao lado ficava outra sacada, talvez algum outro quarto.

Desci as escadas e pude sentir o cheiro delicioso da comida se espalhando pela casa. O som das vozes animadas vindas da sala de jantar me deixou ainda mais empolgada para me juntar à minha nova família de intercâmbio.

Ao entrar na sala de jantar, fui recebida com sorrisos calorosos. O Sr. e a Sra. Smith, meus novos pais de intercâmbio, estavam sentados em uma das pontas da mesa, enquanto animadamente conversando entre si.

— Calíope, querida, sente-se conosco. — disse a Sra. Smith, indicando o lugar vago ao seu lado. — Espero que goste da comida que preparamos hoje.

Agradeci com um sorriso e me sentei ao lado dela. Olhei em volta e vi que a mesa estava cheia de pratos deliciosos. Frango assado, batatas gratinadas, salada fresca e uma seleção de legumes coloridos. Meu estômago roncou em resposta aos aromas tentadores.

Enquanto todos começavam a se servir, a conversa fluía animada ao meu redor.
A Sra. Smith, sempre atenciosa, perguntou sobre minha viagem e minha adaptação à cidade. Falei sobre a agitação de Nova York e como estava amando a experiência de intercâmbio. Ela parecia genuinamente interessada em me conhecer e fez com que me sentisse parte da família desde o primeiro momento.

Enquanto saboreava a comida deliciosa, percebi como essa nova aventura estava me transformando. Ainda era a mesma Callie, mas o intercâmbio me dava a oportunidade de conhecer pessoas incríveis e de experimentar coisas novas.

Após o jantar, todos se levantaram e começaram a ajudar a limpar a mesa. Eu me ofereci para ajudar, mas a Sra. Smith gentilmente me pediu para relaxar e descansar, afirmando que logo seria a minha vez de ajudar.

Sentei-me no sofá da sala de estar e observei a família Smith se movimentando harmoniosamente pela casa, conversando e rindo juntos. Parecia um sonho que finalmente se realizava. Eu tinha uma nova família, um novo lar e inúmeras oportunidades à minha frente.

Enquanto a noite caía e a casa mergulhava em um silêncio reconfortante, agradeci silenciosamente ao destino por ter me trazido até ali. Sabia que essa nova jornada seria cheia de desafios e descobertas, mas estava pronta para enfrentá-los de coração aberto.

Fechei os olhos, sentindo-me abraçada pela paz e pela felicidade que emanava daquela casa. Sabia que, independentemente do que o futuro me reservasse, eu estava exatamente onde deveria estar.

[...]

— Então Calíope, o que faz em Roma? — Christopher perguntou.

— Por favor, só Callie. Os mais próximos me chamam assim...

— Ah, claro. Callie então. — corrigiu.

— Bom, eu estou cursando design gráfico. — respondi animada.

— Olha só, ótima escolha querida.

— Creio que será uma ótima profissional no futuro. — Christopher disse gentilmente.

— Onde está o... — apertei a mente tentando relembrar o nome do filho do casal.

— Killian? — concordei. — Ah, esse daí mal vemos em casa.

— Ele trabalha muito fora? — questionei.

— Quem dera fosse isso, o Killian tem se afastado da gente nos últimos tempos. Espero que vocês se entendam. — ela disse, com angústia na voz.

O silêncio tomou conta do cômodo, Jenna parecia bem receosa em tocar nesse assunto.

— Bom, se vocês não se incomodarem, vou subir e descansar. O dia foi logo e cheio de ansiedade. — disse sem jeito.

— Sem problemas querida, amanhã nos veremos. — Jenna levantou, dando-me um abraço.

— Boa noite. — se despedir de todos ali, e subir as escadas em direção ao meu quarto, sentindo o cansaço e a excitação do dia se misturarem dentro de mim. Assim que entrei no quarto, fechei a porta e me joguei na cama, deixando escapar um suspiro aliviado.

Liguei para minha mãe, sentindo uma saudade repentina. Ela atendeu no segundo toque, e sua voz calorosa preencheu meus ouvidos.

— Alô, querida! Como está se adaptando a Nova York? — ela perguntou com entusiasmo.

— Olá, mãe! Estou amando cada segundo aqui. A família Smith é incrível e a cidade é simplesmente maravilhosa. Sinto falta de vocês, mas estou aproveitando ao máximo essa oportunidade.

Minha mãe sorriu do outro lado da linha.

— Fico feliz em ouvir isso, meu amor. Estamos todos torcendo por você e orgulhosos da sua coragem em embarcar nessa aventura. Como estão as coisas com a família Smith?

Contei para ela sobre o jantar e como a Sra. Smith era acolhedora e atenciosa. Mencionei também sobre Killian e como Jenna, sua mãe, parecia preocupada com a distância entre eles.

Depois de uma conversa reconfortante com minha mãe, desliguei o telefone e fui até o banheiro.

Tomei uma ducha rápida e relaxante. Vestir algo confortável e voltei para cama.

Troquei algumas mensagens com Dylan antes de o sono viesse e me tomasse por inteira.

Contei a ele sobre como a cidade é incrível e encantadora.

[...]

De repente, fui acordada por um som alto vindo da minha mesa de cabeceira. Meu telefone estava vibrando e piscando com uma chamada recebida. Sonolenta, peguei o telefone e vi que era uma ligação da minha melhor amiga, Dinna.

— Alô? — murmurei, tentando afastar o sono da minha voz.

— Como você esqueceu de me ligar garota! — Dinna exclamava do outro lado da linha.

— Eu acabei esquecendo. — sentei na cama.
— Que horas são em? — disse, ligando o visor do celular, as horas mostravam três horas da manhã. — Não podia esperar até amanhecer?

— Minha ansiedade me mata. — suspirei. — Mas diz aí, como é a nova família?

— Ótima, o Sr e Sra Smith são um amor de pessoa. O filho bom... pelo que eles disseram, ele se afastou da família.

— Como assim se afastou?

— Ah, sei lá. Não falaram mais nada, e também não quis parecer invasiva.

— Pelo menos é gostoso? — Revirei os olhos com sua fala. Dinna sempre foi desse jeito.

— Não o vi ainda Dinna.

Levantei da cama ainda sonolenta.

— Mais e então, como é a casa? É muito grande? — Dinna exclamava ansiosa.

— Sim, parece um palácio. — abrir a porta do quarto.

— Você teve sorte em ser aceita e cair logo com essa família, já imaginou você e o filho dos Smith juntos?

— Dinna! Eu namoro tá? E o Dylan é um ótimo namorado. — exclamei, descir as escadas, tentando não fazer nenhum barulho possível.

— Tá, eu sei. Mas já pensou nisso? — revirei os olhos com seu comentário.

— Não, e nem vou pensar nisso. — caminhei até a cozinha.

Ao entrar na cozinha, bebi um copo de água fresca para acalmar minha sede. Enquanto bebia, meus olhos se depararam com uma silhueta alta, que estava encostada na bancada, observando silenciosamente.

— Ah, porra! — dei um passo pra trás, com um susto.

— Te assustei? — Uma voz grossa e sarcástica pronunciou.

—  Imagina...— respondi irônica.

— Deixa eu adivinhar, você é o novo brinquedinho da minha mãe? — olhei confusa para o mesmo. Killian realmente parecia odiar a ideia de ter alguém estranho na sua casa.

— Desculpe, mais não sou um brinquedo... — cruzei os braços.

— Então oque você é... — ele se aproximou, saindo das sombras da cozinha.

Observei o mesmo em pé, na minha frente, ele tinha o peito coberto por tatuagens. Seus ombros eram largos, e seu abdômen era extremamente definidos.

Voltei minha atenção a seu rosto.

Calíope está ai? — a voz de Dinna doce e suave quebrou o clima tenso dali.

— Calíope... — sussurrou em tom curioso. — nome de uma musa? — riu sarcástico. — Sério? O que tinha na cabeça de quem escolheu seu nome .

— Talvez porque a essa pessoa era minha mãe, algum problema? — arquei as sobrancelhas.

— Nenhum... — deu de ombros. Killian se aproximou, esticou o braço e pegou o copo em cima da bancada.

Apenas em silêncio, Killian saiu da cozinha e subiu as escadas.

— CALLIE?! O que acabou de acontecer? — Dinna disse animada. — Esse é seu hostirmão novo??? — questionou irônica.

— Não, ele não é meu irmão. — revirei os olhos. Dinna sempre levava tudo pra um lado extrovertido.

— Mais você faz parte da família agora, então meio que vocês são irmãos durante um ano.

— Dinna vai dormir que amanhã é outro dia. — murmurei.

— Boa noite Calíope, sonhe comigo puta. — Rir do seu jeito.

Desliguei a ligação, e subir de volta para o quarto.

Amores, oque estão achando? Prometo que vocês vão amar os próximos capítulos. 😁

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