Herdeiros Do Submundo

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Nos recantos sombrios de uma cidade italiana envolta em segredos, a família D'Amico carrega consigo uma heran... Більше

capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capitulo 28
capítulo 29
capítulo 30
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36
capítulo 37
capítulo 38
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42
capítulo 43
capítulo 44
capítulo 45
capítulo 46
capítulo 47
capítulo 48
capítulo 49
capítulo 50
capítulo 51
capítulo 52
capítulo 53
capítulo 54
capítulo 55
capítulo 56
capítulo 57
capítulo 58
capítulo 59
capítulo 60
capítulo 61
capítulo 62
capítulo 63
capítulo 64
capítulo 65
capítulo 66

capítulo 39

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Meu coração dispara, como um trovão em meio à tempestade, ao ver Natalie emergindo da fumaça. Seus olhos refletem coragem e determinação, enquanto corre em direção à cigana caída nos meus braços. O sangue mancha suas mãos, e a agonia do momento é quase insuportável.

Sinto o peso do abdômen ferido, onde o tiro acertou, e a dor é lancinante. Natalie se aproxima, e seu toque é suave, como uma brisa que acalma o furacão. Ela é a luz em meio à escuridão, a esperança em um cenário de desespero.

Os irmãos se reúnem em volta de nós, seus rostos pintados com o medo e a determinação de vingar o ataque. As lágrimas escorrem em meus olhos, não de dor, mas de gratidão por ter Natalie ao meu lado, mesmo em meio ao perigo.

Ela olha nos meus olhos, com serenidade e compaixão, e um sorriso fraco brinca em seus lábios. "Vamos cuidar dela juntos", sussurra suavemente. E assim, unimos nossas forças para socorrer a cigana.

Natalie não se permite fraquejar, mesmo com o sangue em suas mãos. Ela é uma fortaleza, uma guerreira disfarçada de secretária. E nesse momento, percebo que ela é muito mais do que aparenta ser.

Olho para Erick, meu irmão mais velho, com uma mistura de confiança e dúvida. Suas palavras ressoam em meus ouvidos, e eu percebo que ele pode estar certo. O barco é nossa única chance de sair desta ilha perigosa, e cuidar da cigana a bordo parece a melhor opção.

- Você está certo, Erick - respondo, firmando meu olhar no dele. - O barco é nossa esperança de escapar deste lugar. Precisamos cuidar dela, garantir que ela se recupere e esteja em segurança durante a travessia.

Nossos irmãos assentem, unânimes em concordar com a decisão. A cigana é parte de nossa família, uma companheira que compartilhou conosco perigos e alegrias. Não podemos deixá-la para trás.

Com cautela, levamos a cigana até o barco, com Natalie ao nosso lado, sempre zelosa e cuidadosa. Sinto uma mistura de sentimentos ao vê-la cuidar da cigana com tanto carinho, ela é um verdadeiro anjo em meio ao caos.

Enquanto nos preparamos para partir, sinto o peso do meu ferimento, mas a determinação em meus irmãos e em Natalie me dá forças para seguir em frente. Nós somos uma equipe, unidos por laços de sangue e amizade, prontos para enfrentar o que vier pela frente.

A cigana repousa no barco, acolhida em uma cama improvisada, enquanto nos preparamos para iniciar a jornada rumo à liberdade. O mar se estende à nossa frente, vasto e imponente, e a esperança renasce em nossos corações.

Com cuidado e determinação, zarpamos da ilha, deixando para trás os perigos e os mistérios que nela habitam. O barco desliza pelas águas serenas, e a cigana descansa, protegida em nosso cuidado.

O caminho é incerto, e os desafios ainda estão à nossa frente, mas, juntos, estamos prontos para enfrentá-los. O amor e a dedicação que sentimos uns pelos outros nos fortalecem, e sei que, com Erick ao meu lado, somos capazes de superar qualquer obstáculo.

Ao chegarmos finalmente ao continente, sinto um misto de alívio e ansiedade. O desafio da ilha ficou para trás, mas agora temos um novo obstáculo à nossa frente: garantir a segurança da cigana e de nossa equipe enquanto seguimos em direção ao desconhecido.

Leo sugere a divisão dos carros, e seus argumentos fazem sentido. A cigana precisa de cuidados especiais após o ferimento, e Natalie é a melhor pessoa para garantir isso, enquanto os irmãos podem me auxiliar em caso de necessidade.

- Vocês têm razão - concordo, olhando para Natalie e em seguida para meus irmãos. - A cigana precisa de cuidados especiais, e Natalie é a mais capacitada para garantir isso. Eu me sinto seguro sabendo que ela estará ao lado dela.

Os olhares dos meus irmãos demonstram compreensão, e sei que eles também confiam na dedicação de Natalie em zelar pela cigana. A divisão nos carros parece o mais sensato, considerando a situação.

Ao ver Natalie e a cigana no outro carro, sinto um aperto no peito. Ela me olha com um olhar sereno, e eu lhe envio um sorriso reconfortante. Sei que, mesmo separados por um curto trajeto, estaremos conectados por um vínculo inquebrantável.

O carro parte com Natalie e a cigana, enquanto eu e meus irmãos seguimos por outro caminho, para despistar qualquer pessoa que pudesse estar nos seguindo.

A casa parece mais calma agora que chegamos. Minha mente está repleta de pensamentos sobre a jornada, a cigana e o perigo que enfrentamos. Mas algo me intriga, algo que me faz seguir em direção ao escritório dela.

A curiosidade me impulsiona a entrar e, ao vasculhar a mesa, meus olhos se deparam com um documento que parece uma carta. Meu coração dispara ao ler o conteúdo, e a verdade é revelada diante dos meus olhos.

A carta menciona que Leo é do exército, um traidor entre nós. Meus irmãos e eu estamos chocados com essa descoberta. O sentimento de traição se mistura com a incredulidade, e não consigo acreditar no que leio.

As palavras parecem se embaralhar diante dos meus olhos, e meu coração se enche de indignação. Leo, aquele que lutou ao nosso lado, agora é visto como inimigo. O peso dessa descoberta é avassalador, e meus pensamentos são uma confusão.

Minha mente corre para os momentos em que compartilhamos sorrisos e desafios, quando ele parecia ser tão leal e fiel como nós. O que aconteceu para que tudo mudasse dessa forma?

Enquanto processamos a descoberta, uma sensação de perigo e urgência toma conta de mim. Precisamos encontrar a cigana e tirá-la das mãos de Léo.

Meu coração bate forte, enquanto nossos passos nos conduzem ao galpão onde centenas de militares se reúnem. É uma visão intimidante, mas a preocupação com a cigana e Natalie sentadas no meio deles me faz querer agir impulsivamente. No entanto, meus irmãos me seguram, suas mãos firmes em meus ombros, e seus olhares refletem a preocupação e o medo.

- Não é seguro invadir a base inimiga - diz meu irmão mais velho, sua voz carregada de cautela e sabedoria. - Precisamos ter um plano, avaliar a situação com cuidado antes de agir.

Eu sei que ele está certo, mas a angústia de vê-las no meio daquele mar de inimigos é quase insuportável. A cigana e Natalie não merecem estar nessa situação, e é nossa responsabilidade protegê-las.

Respiro fundo, tentando acalmar minha mente acelerada. Meus irmãos estão certos, a impulsividade pode nos colocar em perigo e colocar em risco a segurança delas. Precisamos ser estratégicos, agir com sabedoria para resgatá-las.

O tempo é precioso, mas a pressa pode ser nossa inimiga. A cigana e Natalie estão em nossos corações, e a promessa de tê-las de volta em segurança é o que nos impulsiona a continuar lutando.

Uma movimentação diferente faz eu me concentrar mais na cena a nossa frente. Em questão de segundos Léo aparece, e com ele mais dois homens fardados. Algumas palavras são trocadas e ele saca uma arma fazendo meus instintos aflorarem, dou um passo pra frente sentindo o desespero tomar conta de mim mas sou segurado fortemente pelos meus irmãos.

O som ensurdecedor de disparo faz o meu mundo parar, por um curto período de tempo pensei que pudesse estar engando, mas então o corpo de cigana cai para o lado deixando Natalie em desespero.

A dor dilacera meu coração, como uma fera faminta devorando cada pedaço de minha alma. Vejo-me sendo arrastado para longe, incapaz de alcançar aquela que amo. Seu rosto se torna um borrão distante, enquanto meus braços estendidos imploram pelo impossível.

Cada passo que me afasta é uma facada, uma punhalada cruel em meu peito. Grito seu nome, mas o vento leva minhas palavras, e o vazio ensurdecedor é tudo o que me resta.

Sinto as lágrimas em meus olhos, quentes e amargas, enquanto o desespero me consome. Tento lutar contra as mãos que me seguram, mas a força que me leva para longe é implacável, insensível à minha dor.

Meu coração parece explodir dentro de mim, e o nó na garganta me sufoca. Sinto-me impotente, como um pássaro enjaulado que anseia por liberdade, mas tem suas asas cortadas.

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