capítulo 26

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Ao acordar nos braços do alemão na manhã seguinte, senti-me envolvida em uma mistura de sentimentos. O dia anterior tinha sido intenso, repleto de aventuras e descobertas durante minhas pesquisas. Agora, ao despertar ao lado dele, sentia-me conectada e protegida.

A luz suave do sol começava a invadir o quarto, pintando as paredes com tons dourados. Aconchegada nos braços do alemão, pude sentir a calma e a tranquilidade que emanava dele. Seu toque gentil e reconfortante despertou sensações agradáveis em meu corpo, fazendo-me sorrir de forma involuntária.

Enquanto despertava lentamente, aproveitei para observar o alemão adormecido ao meu lado. Seu rosto sereno transmitia uma sensação de paz, em contraste com a intensidade e determinação que demonstrava durante nossas missões. Era como se, nos momentos de descanso, ele se permitisse baixar a guarda e mostrar seu lado mais vulnerável.

Meus pensamentos vagaram para além do momento presente. Era intrigante como nossos caminhos se cruzaram e como nossas vidas se entrelaçaram tão rapidamente. Ainda era cedo para definir o que isso significava, mas algo me dizia que essa conexão tinha um propósito maior.

Com cuidado, desvencilhei-me dos braços do alemão e me levantei. Enquanto me vestia, observei-o pacificamente dormindo. Era um sentimento agridoce, pois estava animada para o que estava por vir, mas ao mesmo tempo relutante em deixar aquele momento de serenidade para trás.

Deslizei suavemente pela porta do quarto, pronta para enfrentar o dia com entusiasmo renovado. Sabia que a jornada não seria fácil, mas confiava em nossa capacidade de superar os desafios juntos. As pesquisas que tínhamos pela frente prometiam revelar mais segredos e histórias fascinantes, enquanto nossa conexão continuava a se fortalecer.

E assim, com a memória do toque do alemão ainda fresca em minha mente, segui adiante para abraçar o próximo capítulo de nossa jornada.

Sem tempo a perder, levantei-me com determinação e segui para a cozinha em busca de um café revigorante. O aroma do café recém-preparado preenchia o ar, despertando meus sentidos e alimentando minha energia para enfrentar o dia pela frente.

Enquanto tomava minha xícara de café, observei pela janela os raios de sol dançando entre as folhas das árvores do jardim da minha mansão. A tranquilidade do cenário contrastava com a agitação que me esperava no escritório, onde decisões importantes e negociações estratégicas aguardavam minha atenção.

Após alguns momentos de reflexão, saboreei o último gole de café e me dirigi ao meu escritório, localizado em um canto reservado da mansão

Com passos confiantes, adentrei meu escritório, ciente de que mais um dia de desafios e decisões me aguardava. Entretanto, meu olhar foi imediatamente capturado pela presença imponente de Léo, meu leal segurança, parado junto à minha mesa, com uma expressão séria e determinada.

- Léo, o que há de tão importante que exigiu sua presença aqui tão cedo?

- Cigana, tenho informações que podem ser cruciais para encontrar seu pai desaparecido. Consegui contatos confiáveis dentro do submundo, e eles me forneceram pistas sobre um possível paradeiro. - sua postura muito reta o fazia parecer um soldado

- Você tem certeza disso, Léo? Essas informações podem ser verdadeiras? - um brilho passou por seus olhos escuros antes que e me respondesse

- Estou confiante, Cigana. Os contatos são pessoas bem posicionadas nas redes criminosas. Eles mencionaram um nome, um antigo rival de seu pai, que pode ter informações sobre seu paradeiro.

-  Precisamos agir rápido. Se essa pista levar a algo concreto, pode ser nossa chance de finalmente encontrá-lo. Diga-me, Léo, como podemos prosseguir? - pergunto curiosa com o que ele pode me sugerir

- na verdade... - ouve uma pequena pausa como se ele tivesse pensando nas próximas palavras - o carro está parado no jardim da frente, Victor e Matteo já o localizaram e o levou até um prédio abandonado no limite da cidade, Diego está esperando no carro e Roberto já está a caminho.

Enquanto eu observava Léo, minha nova segurança, em ação, ficava cada vez mais impressionada com sua eficiência e habilidades. Ele demonstrou um profissionalismo impecável, sempre atento a cada detalhe e antecipando ameaças. Intrigada e curiosa para descobrir mais sobre ele.

Com determinação, Léo e eu saímos da mansão e nos dirigimos ao carro, prontos para enfrentar o próximo passo em nossa busca pelo paradeiro de meu pai. Enquanto caminhávamos, encontramos Diego, um membro de nossa equipe de confiança, que se juntaria a nós para o interrogatório do suspeito.

- Diego, é bom vê-lo. Estamos prestes a sair para o interrogatório. Tenho certeza de que sua experiência será valiosa. - falo andando em direção a ele

- O prazer é meu, Cigana. Estou pronto para ajudar no que for necessário. Essa é uma missão importante e estou determinado a trazer justiça para vocês.

- Vamos seguir em frente, temos um suspeito para interrogar. Precisamos obter as informações de que precisamos para encontrar seu pai. - Léo diz abrindo a porta do carro para que eu entre

Eu me acomodei no banco traseiro do veículo, ao lado de Diego, enquanto Léo assumia o volante. O silêncio preenchia o ar, pois cada um de nós estava concentrado em nossa tarefa e nas implicações dessa busca.

- Não podemos deixar que essa pista escape, precisamos extrair todas as informações possíveis desse suspeito. - falo enquanto olho pela janela - O que quer que ele saiba, pode ser a chave para desvendar o mistério do desaparecimento de meu pai.

- Não se preocupe, Cigana. Estamos preparados para enfrentar qualquer situação. Nossa equipe está bem treinada e saberemos lidar com o suspeito de maneira profissional. - Diego responde olhando para o outro lado

Enquanto o carro avançava pelas ruas, a tensão aumentava. A determinação em nossos rostos refletia a seriedade da situação. Chegamos ao local do interrogatório, um lugar discreto e seguro, onde poderíamos conduzir nossas investigações sem interferências indesejadas.

Léo estacionou o carro e saímos, prontos para enfrentar o desafio que nos aguardava. Entramos no prédio e nos dirigimos à sala de interrogatório, onde nosso suspeito nos aguardava. Uma sala afastada e vazia, poucos móveis já quebrados estavam jogados e as paredes pichadas.

- Chegou a hora de obter respostas, de descobrir a verdade sobre o paradeiro de meu pai. Vamos fazer o que for necessário para alcançar esse objetivo. - falo enquanto sigo os meninos até o fundo da sala

- Estamos juntos nessa, Cigana. Nós o faremos falar e descobriremos a verdade, não importa o que seja preciso. - Léo fala tirando uma pistola de sua cinta

Com essa determinação compartilhada, entramos na sala de interrogatório, prontos para desvendar os segredos que o suspeito escondia. Sabíamos que essa etapa era crucial em nossa busca e estávamos determinados a trazer justiça e encontrar meu pai, não importando os desafios que encontrássemos pelo caminho.


Os outros dois garotos estavam perto do que antes era uma mesa, nela havia algumas coisas das quais não conseguia identificar o que eram. Em uma cadeira no meio da sala estava o antigo rival de meu pai, pernas e braços amarrados, e ele estava desacordado. 



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