Mistério Dos Sombrios Vol 1

By EllieSantos_2809

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Emily Thorne acaba de se mudar de Nova York para uma pequena cidade do sudeste do estado chamada Greendale, e... More

Segredos Sombrios
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Epílogo

Capítulo 9

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By EllieSantos_2809

Na manhã daquela quarta-feira Emily se levantou cedo, na verdade mal havia dormido e ficou horas em frente a televisão na sala pensando em uma maneira de convencer seu pai a voltar pra Nova York, mas não conseguia pensar em nada que fosse convencê-lo. Por isso quando o viu descer as escadas decidiu contar a verdade, seu pai não era de todo incrédulo, na verdade ele até gostava de histórias sobrenaturais, talvez ele acreditasse, talvez até concordasse que deveriam ir embora depois que tivesse lhe contado sobre a ameaça de Victor a ela. Ele era policial, podia rapidamente encontrar outro emprego em outra cidade. Torcia para que ele acreditasse.

_Acordou cedo querida. _disse seu pai bagunçando seu cabelo antes de ir apanhar o jornal que Emily havia pegado a pouco na caixa de correio. _Não vai se arrumar para ir à escola Emily? _perguntou ao voltar, vendo que ela ainda estava de pijama.

_Pai, precisamos conversar. _murmurou ela se levantando do sofá e o encarando com olhos ansiosos.

_Aconteceu alguma coisa? _perguntou ele sério. _Alguém mexeu com você na escola?

Emily pensou na vergonha que fora na escola por causa do que havia acontecido no refeitório quando cairá na bandeja de comida do garoto do time e se deveria contar para ele, mas logo afastou o pensamento, se tudo desse certo não precisaria voltar para aquela escola nunca mais.

_Nos precisamos ir embora dessa cidade. _murmurou ela começando a chorar, o fazendo a puxar para um abraço confuso. _Eu não quero ficar aqui.

_Ah querida, eu entendo que no começo seja difícil se adaptar, mas com o tempo você irá se acostumar. _acalentou ele passando as mãos por seus ombros de modo reconfortante como se ela fosse um bebê.

_Você não entende. _disse ela sacudindo a cabeça de modo negativo. _Existem coisas horríveis nessa cidade, a família Hale, eles são maus. Eles não são humanos, a algo sobre eles e eu não sei o que, mas me faz ter certeza de que não são confiáveis. O filho do senhor Hale, Victor, me ameaçou ontem, disse que nos tínhamos que ir embora, que nos arrependeríamos se ficássemos, nos deu até a manhã de sexta-feirapara irmos embora.

_De onde você tirou isso Emily? _rosnou seu pai se afastando dela irritado, não parecendo acreditar nenhum pouco nela. _Ficou louca?!

_É verdade. _voltou a insistir ela. _Ele consigue controlar as pessoas, e entra na minha cabeça. E aposto que é ele quem tem matado as garotas!

_Eu conheci o Sr. Hale e sua família essa semana querida, almocei na casa dele com o prefeito. Você o conheceu ontem, sabe que são descentes. Eles são uma família normal, um pouco tristes e sozinhos, mas definidamente não a nada de errado com eles. _contou-lhe seu pai. _Não entendo de onde tirou essa história estapafúrdia de ter algo de errado com eles ou Victor Hale ser um assassino, mas não é verdade.Você por acaso tem alguma prova? Algo que me faça acreditar em você?

_Então por que Victor Hale veio até mim ontem e me ameaçou... _sussurrou ela contrariada. _Por que então ele me expulsou da cidade? E tem sido mal comigo desde o primeiro dia de aula... me odeia, justo eu que nunca fiz nada contra ele.

_Eu não sei amor. _disse seu pai a olhando estranho, parecia realmente achar que ela ficará louca. _Talvez eu deva conversar com ele sobre isso, se ele estiver te intimidando com algum tipo de historinha posso rapidamente resolver isso.

_Eu não quero que vá conversar com ele. _disse Emily voltando a sentar-se no sofá suspirando pesarosamente. Fora muito tola em achar que seu pai acreditaria naquela história. Nada tinha dado certo e agora ele achava que ela estava louca. _Eu não quero que faça nada... _disse em um sussurro trêmulo.

_Filha, eu quero acreditar em você, mas não dá. _disse Erik passando as mãos nos cabelos de modo exasperado. _Entendo que você talvez esteja estressada, isso é normal, mas não confunda sonhos com a realidade. A família Hale e poderosa na cidade e é claro que existem rumores ruins sobre eles entre algum morador, mas não a  nada a ser discutido quanto ao caráter do senhor Hale e seus filhos.

Emily não respondeu, apenas se manteve calada enquanto via o pai se afastar e ir para a cozinha preparar o café da manhã, resmungando algo sobre levá-la ao psicólogo um dia desses.

Chateada e magoada, a garota voltou para o seu quarto e tratou de se arrumar, fazendo isso da forma mais lenta e malfeita que já fizera. Não se dando ao trabalho de pentear o cabelo e apenas o manteve em um coque desajeitado enquanto vestia uma calça jeans e um moletom simples. Pensou melancolicamente no que diria se visse Victor na escola e sentiu um calafrio descer por sua espinha. Ele iria acabar com ela, não na escola onde todos podiam ver, mas quando ela estivesse sozinha e não pudesse se defender. Quando menos esperasse ele se vingaria.

Escutou o pai gritar que o café da manhã estava pronto, mas não fez menção de sair do quarto. Se encarou no espelho e franziu o cenho com o que viu, havia sombras escuras debaixo de seus olhos e estava pálida, mais do que o normal, o que a deixava com uma aparência adoentada. Sentiu uma dor no pescoço onde ele a beijara na noite da festa e notou com horror uma mancha escura no local. Não parecia uma mancha roxa, na verdade era preta e parecia um símbolo estranho, como uma tatuagem. Aquela parte do seu pescoço parecia morta, estava gelada e não conseguia sentir nada no local ao tocá-lo. Com medo do que aquilo significaria e pensando no que Victor fizera com ela, decidiu desfazer o coque e ir com os cabelos despenteados soltos mesmo.

_Quer que te deixe na escola, amor? _perguntou seu pai da porta do quarto um tempo mais tarde, a vendo sentada em sua cama de cabeça baixa enquanto encarava uma flor amarela estranha, que parecia estranhamente brilhar. _De onde veio essa flor?

_E essa flor eu achei no caminho da escola, achei ela diferente e a trouxe comigo. _mentiu ela baixinho._Se importa se eu for sozinha? Eu não quero chegar muito cedo. _quis saber ela sem encará-lo.

_Tem certeza de que não quer que a leve? _insistiu ele cruzando os braços na frente do peito de forma séria. _Eu não acho bom você ficar andando sozinha por aí.

_Eu vou ficar bem. _respondeu Emily se levantando e indo se sentar em uma cadeira na frente do seu computador antigo que ganhara quando tinha doze anos. _Eu ainda tenho que pesquisar algo para a escola, algo que eu tinha esquecido, você pode ir.

_Tudo bem. _disse ele suspirando pesadamente e se aproximando dela, deixando um beijo em sua testa e se afastando, a deixando sozinha com seus pensamentos conflitantes.

A verdade é que não havia trabalho nenhum, simplesmente não queria que ele a levasse a escola porque não pretendia ir. Tinha pesquisado a pouco sobre uma biblioteca que ficava a alguns quilômetros de Greendale que tinha um acervo de livros de uma escritora local que falava sobre lendas sobre os sombrios, seres sobre os quais Arthur lhe falará.

Pretendia adquirir algum dos livros ou até mesmo falar com a escritora se tivesse a chance, e para isso iria pegar o primeiro ônibus até Catarine Hill e lá descobrir de uma vez por todas o que Victor Hale era. Nem que para isso tivesse que gastar suas últimas economias e se arriscar em uma cidadezinha desconhecida e distante. Nada seria pior do que enfrentar Victor depois que ele descobrisse que ela não iria embora da cidade como ele havia ordenado.

Arrumou a mochila com comida e o dinheiro que precisaria para comprar sua passagem para a cidade vizinha e os livros, pegando mais cem dólares da gaveta do quarto do seu pai prometendo para si mesma pagar cada centavo depois, antes que ele percebesse sua falta. Conferiu se não esquecia nada e partiu rumo a rodoviária, rumo a verdade sobre Victor e sua família.

***

Apesar de Catarine Hill ser á cidade mais próxima de Greendale, ficava a mais de 80 Km/h de distância, e com a chuva forte que caia lá fora o ônibus demorou mais de duas horas de viagem, o que fez Emily ter bastante tempo para pensar sobre tudo. Principalmente em como sua vida havia mudado completamente desde a separação dos pais, tudo o que era perfeito agora já não era. Por isso haviam se mudado para tão longe, para que sua mãe não os encontrasse, mas apesar de tudo ainda sentia saudades dela. Seus pais eram casados há muito tempo, e é claro que na época sabia que a relação deles não era perfeita, já os havia visto discutir diversas vezes, mas nunca achará que a crise no relacionamento dos dois estava tão grave ao ponto de separarem. Mas seu aniversário de 17 anos chegou e tudo desmoronou de vez quando eles tiveram a discussão final. Na frente de toda família foram gritados todos os tipos de xingamentos já existentes e sua mãe pedirá o divórcio, assim Emily nunca mais a viu o ouvirá falar dela. Não soubera muito além do que sua vó paterna lhe contará, mas sabia que sua mãe tinha outra pessoa e a escolherá ao invés dela e Erik. Depois disso sem sequer uma despedida da família seu pai a apanhara no seu antigo colégio um dia e numa espécie de fuga haviam se mudado as pressas pra Greendale. O mais longe possível do resto da família, e apesar de no início sentir raiva do pai por aquilo, agora o entendia. Ficar longe de todos para esquecer e levá-la junto porque ela era tudo o que lhe restara.
Porém apesar de fingir ser forte e cuidar dela como ninguém mais faria, sabia que seu pai ainda sofria com a traição, e podia ouvir seus choros durante algumas noites quando ele achava que ela já estava dormindo. Aquilo doía em seu coração e a fazia ter certeza de que ele ainda não a havia superado. Na verdade, nem ela esquecerá a mãe, ela nunca fora muito presente e as vezes parecia não gostar muito da filha, mas a amava e sentia muita raiva pelo que ela fizera com seu pai. Não importava as milhares de ligações que ela lhe fazia por dia ou das mensagens de perdão e arrependimento que mandava, enquanto seu pai a amasse a odiaria, e enquanto ela o fizesse sofrer a esqueceria.

Havia poucas pessoas no ônibus em que estava então não houve tumulto na hora da descida do ônibus o que foi um alívio. Porém a visão da cidade claramente muito maior que Greendale não fora nada do que esperava. Era grande sim, mais muito barulhenta e poluída, havia muitos prédios altos, o que não se podia encontrar em Greendale e o trânsito era massivamente maior e desorganizado. É claro que não deveria se sentir mal com aquela visão, afinal morou em Nova York sua vida inteira, a poluição, o barulho e aglomeramento em massa dali não chegava nem perto da sua antiga cidade. Porém já começara a se acostumar com a tranquilidade de cidade pequena de Greendale tinha, talvez por isso odiou tanto a visão daquela cidade.
Conseguiu com uma senhora bondosa a informação correta de onde ficava a biblioteca e seguiu para lá, a pé mesmo, tentando poupar dinheiro para os livros.

Chegou no lugar não muito tempo depois, parando por alguns minutos para observar o letreiro quase apagado que dizia, biblioteca San Diego. Não parecia ser muito grande ou bem visitada por fora, mas ao entrar pôde ver que na verdade a biblioteca era enorme e deu um sorriso de pura felicidade ao encarar as milhares de estantes abarrotadas de livros que estavam em todas as partes. Seu primeiro sorriso do dia.  Era grande sim, mas rapidamente notou que quase não havia pessoas ali, somente uma mulher em uma mesa sozinha, um casal sentado em algumas almofadas sorrindo de forma exagerada um para o outro e um garoto que provavelmente cuidava da biblioteca e estava em um balcão em frente a um computador e a encarou com um sorriso malicioso.

_Posso ajudá-la em algo? _perguntou ele sorrindo. Era cheio de tatuagens pelo rosto e cada passo que Emily dava se aproximando podia sentir um cheiro forte de cigarro que havia nele. Não parecia alguém que gostava de ler, mas rapidamente se recriminou por pensar algo assim, as aparências não diziam nada sobre uma pessoa. Tinha a prova disso em Victor Hale, que era incrivelmente bonito e atraente, mas era doentio e mal com ela.

_Eu estou procurando livros de lendas locais de uma autora chamada Selena Winter. _disse Emily observando ao redor curiosa. Vendo que a mulher que vira a pouco tempo lendo um livro havia simplesmente sumido, como se tivesse evaporado. Franzindo o cenho deu de ombros, não querendo que nada atrapalhasse sua busca por informações.

_O mistério dos sombrios, talvez seja esse o livro que você se refira. _disse ele ficando sério. Por um momento Emily viu medo em seu olhar, mas foi tão rápido que não pôde ter certeza se realmente havia visto aquilo. _Infelizmente não posso ajudá-la, não temos mais esses livros a venda há muito tempo.

_Mas na internet dizia ter o acervo todo aqui. _disse ela desconfiada com o tom frio com o qual ele a tratava agora. É claro que não deixará de notar que o tratamento frio e distante só começará quando ela dissera o nome do livro procurado. Havia algo de errado ali, ele claramente estava mentindo. _Você tem certeza que não a nenhuma sequer edição desses livros?

_Como eu já disse, não o temos a um bom tempo. E não acho que o encontrará em algum lugar nessa cidade, são livros raros, pararam de publicá-los há muito tempo. _disse ele duramente fingindo encarar o computador. _O site da biblioteca não é atualizado há muito tempo, talvez por isso você o tenha visto disponível para venda. Sinto desapontá-la terá que escolher outra coisa para ler.

_Acho que vou dar uma olhada em outros livros então... _disse Emily não se dando por vencida. "Talvez a família Hale tenha proibido a venda daqueles livros por algum motivo" pensou. Se ao menos tivesse alguma coisa sobre as histórias do livro na internet não estaria se dando ao trabalho de estar ali, mas não havia simplesmente nada.

_Fique à vontade. _disse ele sem sorrir apontando para os enormes corredores entre as estantes de livros. A frase era acolhedora, mas o tom queria dizer que fosse embora imediatamente.

Emily assentiu lhe lançando um sorriso forçado e se afastou logo depois se encaminhando para o primeiro corredor de estantes que encontrou, que era justamente o de lendas. Havia algo de muito errado com aquele homem, e por esse motivo não acreditou no que ele dissera e resolveu procurar por conta própria. Nada a impediria de descobrir a verdade naquele dia.

***

Meia hora passou-se e Emily ainda passeava pelos corredores da biblioteca, já havia vasculhado boa parte do lugar e andado por todos os corredores e não havia achado nenhum livro sobre lendas locais.

Encostou-se em uma estante se sentando no chão e resmungou chateada por toda aquela viagem ter sido em vão.

_Você parece estar muito curiosa sobre algo querida. _disse uma voz feminina a assustando, o que a fez bater a cabeça na estante atrás de si. _Talvez eu possa ajudar você, não sei muito, mas conheço algumas lendas locais.

Emily tomou um susto rapidamente se levantando, a mulher que falava com ela era a mesma que vira quando entrou na biblioteca. Era pelo menos quarenta anos mais velha que ela e trazia nos braços diversos livros em uma pilha malfeita que a qualquer momento cairia. Se vestia com uma roupa estranha que fez Emily lembrar de algo estilo Minerva McGonall de Harry Potter.

_Eu já fui curiosa igual a você. _contou a mulher sem Emily ao menos perguntar. _Eu não ganhei nada com isso além de dor e sofrimento, mas espero que com você seja diferente...

_Eu gostaria muito que me contasse alguma coisa. _disse Emily lançando um olhar desconfiado a senhora a sua frente, mas ela parecia por enquanto sua única chance de descobrir a verdade apesar da aparência _O que você sabe sobre os sombrios?

_Acho melhor falarmos disso em outro lugar, é uma história longa e requer um local apropriado para ser contada._lhe disse a senhora de forma enigmática, indicando a saída da biblioteca.

A senhora a guiou para a saída e ela a acompanhou sendo seguida com o olhar pelo homem que trabalhava no atendimento da biblioteca e que a tratara mal depois que havia perguntado sobre livros de lendas antigas de Greendale. Ele as encarou curioso é Emily fez questão de não retribuir o olhar.

Enquanto a mulher a guiava para algum lugar que Emily não fazia ideia de onde ficava, ela sentiu algo dentro de si borbulhar de expectativa, enfim ia saber toda a verdade por trás do garoto que tanto a atormentava ou pelo menos achava que sim. Não sabia o que aconteceriaa partir do momento que ouvisse as histórias, mas sabia que tudo seria diferente. Nada seria como antes com Victor Hale, porque não importava o que aquela senhora lhe contasse, de uma coisa tinha certeza sobre Victor Hale, ele não era humano.

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