Mistério Dos Sombrios Vol 1

By EllieSantos_2809

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Emily Thorne acaba de se mudar de Nova York para uma pequena cidade do sudeste do estado chamada Greendale, e... More

Segredos Sombrios
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Epílogo

Capítulo 6

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By EllieSantos_2809

A casa dos Hale ficava depois de um caminho de terra que ia para dentro da floresta, caminho que ficava na saída da cidade bem longe de qualquer outro morador. E na verdade não se tratava de uma casa, era uma verdadeira mansão, com mais de cinco andares e com decoração antiga, apesar de parecer recentemente reformada. Não dava de vê-la por inteiro por causa dos enormes muros de pedras revestidos com grama, mas dava de notar o quão chique e enorme era. Também era uma verdadeira fortaleza, com cercas elétricas por cima do muro por toda extensão. Um verdadeiro recado de "não entre" a visitantes indesejáveis. Ela e Arthur haviam deixado o carro escondido pouco antes do caminho que ligava a casa e haviam caminhado a pé até ali, para que não deixassem rastros de sua vinda, tudo para que ninguém daquela família percebesse. Mas algo dizia a Emily que perceberiam mesmo assim. Porém não estava com medo disso.

_Uau! _exclamou Emily baixinho. _Eles são realmente muito ricos. Com o que eles trabalham, além do pai do senhor Hale ser médico?

_Eles são donos de uma rede de hotéis e de vários outros empreendimentos que compraram logo que chegaram. Acho que os filhos são donos de outros negócios na região também, mas não tenho certeza. _contou Arthur segurando um guarda-chuva preto paraprotegê-los da chuva que ainda caia forte sem parar. _Eles mandam em tudo por aqui, são verdadeiros reis.

Emily podia ver isso, por isso encarou tudo admirada.

_Eles fizeram uma bela reforma aqui quando se mudaram para cá, antigamente era toda abandonada e suja e não tinha essa segurança. _continuou a falar Arthur vendo que Emily estava encantada demais com a casa para dizer alguma coisa.

_Por que essa segurança toda? Eles parecem ter medo que alguém entre ou coisa parecida. _disse Emily se abraçando, estava com bastante frio por causa da camiseta suja de molho de carne que ainda usava, apesar do casaco que Arthur lhe dera. Mas também podia ser a sensação de medo e agonia que sentia a cada passo que davam se aproximando da casa.

_Talvez tenham medo de que alguém descubra a verdade sobre eles. _disse o garoto a puxando pra próximo de si ao vê-la tremer.

O corpo de Arthur estava quente apesar da chuva ao redor deles e o abraço foi incrivelmente gostoso. Seus olhos se encontraram e Emily corou.

_Talvez... _disse ela se afastando lentamente dele constrangida, se aproximando mais ainda da casa.

_O que você está fazendo? _perguntou o garoto antes de vê-la se abaixar e apanhar uma flor amarela que crescia perto da casa, apesar do tempo chuvoso demais.

_Que tipo de flor é essa? _perguntou Emily se molhando toda, agora sem a proteção do guarda-chuva de Arthur. _Ela parece tão brilhante e viva para crescer em regiões tão chuvosas...

_Não podemos levar isso! _exclamou Arthur nervoso. _Pode ser perigoso. Emily por favor!

_É só uma flor Arthur. _retrucou Emily encantada com a planta.

A flor não era parecida com nada que Emily já tivesse visto antes, mas era bonita e diferente. Emily decidiu rapidamente levá-lapara casa, havia várias outras daquele jeito ao redor da casa, não notariam a falta de umazinha. A colocou com cuidado no bolso do seu casaco e continuou caminhando mais um pouco na frente da casa, com Arthur apenas a observando ao longe. Por um momento imaginou se haviam câmeras de segurança que estariam os gravando e que mais tarde seriam verificadas e os dois seriam descobertos, mas logo descartou essa ideia, não vira nenhum rastro se câmera em nenhum lugar, nem sequer no portão da entrada de carros que parecia firmemente fechado.

Queria tanto poder conhecer a casa por dentro, mas isso jamais aconteceria. Precisavam ir logo, antes que alguém chegasse e ou visse bisbilhotando, por isso se afastou da casa e seguiu o caminho de volta com Arthur, que segurou a sua mão e a puxou apressadamente para irem embora.

***

Daniel Corrigan não fazia o tipo de Emily. Era o tipo de cara atlético e popular. Bonito, mais que a maioria, e incrivelmente atraente, mas também narcisista e arrogante. Quando buscou ela as 19:00 horas aquela noite Emily já não estava tão animada para a festa quanto estivera aquela manhã. Mas lançou um sorriso fingido ao garoto loiro quando ele a abraçou na frente de seu carro. Arthur estava certo, eles não eram confiáveis. Mas para sobreviver naquela cidade estranha ela precisava daquele círculo de amigos.

Ela era uma fênix agora, o fato de entrar na casa de Luke Evans com o capitão do time de futebol não passou despercebido por ninguém. Ainda mais quando Daniel a segurou com uma das mãos pela cintura, pousando a mão em seu quadril de forma maliciosa. Era óbvio seus objetivos com ela aquela noite, e Emily deixaria claro para o garoto até o final daquela festa que os seus não eram os mesmos.

_Emily! _ouviu a voz animada de Jessica exclamar de forma animada, a puxando dos braços de Daniel para cumprimentá-la, o que a fez soltar um suspiro de alívio. Daniel era sufocante. _Estou tão feliz de ver você.

_Oi, Jess. _respondeu Emily sorrindo.
Daniel se afastou delas por um momento indo em direção a Luke e Henry que estavam junto a uma das paredes da sala conversando animadamente, querendo cumprimentá-los.

Jessica aproveitou a oportunidade e puxou Emily para longe da enorme quantidade de pessoas que se aglomeravam na sala. Para uma festa de colegial havia muita bebida, Emily reparou. Quase todo mundo por quem passaram enquanto a amiga a levava até um dos corredores tinha uma bebida na mão, apesar da maioria não aparentar mais de dezoito anos.

_Então... _começou a garota de cabelos escuros quando estavam longe o suficiente dos olhares curiosos e até zombeteiros pelo incidente do bolo de carne que ocorrerá aquela manhã. _Você e Daniel. _murmurou de forma sugestiva.

_Ele só me trouxe para a festa. _explicou Emily revirando os olhos perante a curiosidade da amiga. _Daniel tem tanto cérebro quanto uma bola de futebol. O que ele quer de mim é sexo fácil com a novata. _continuou. _Eu não penso nisso em mais do que amizade. _se referiu a ela e o garoto, dando ênfase no "nisso".

_Você pode aproveitar isso. Daniel é o mais popular, ser a namorada dele significaria estar acima de qualquer um na Greendale High School, pensa nisso, Emily, ser a rainha da escola. _disse Jess quase pulando de felicidade ao dizer isso. Parecia morrer de inveja, mas não de uma maneira ruim e malvada.

Era como Arthur dissera. Jessica era a mais verdadeira, só era um pouco superficial.

_Não penso em Daniel dessa forma. E se ele me convidou para festa por esse motivo, sinto em decepcioná-lo. _comentou Emily rispidamente.

_Então quem seria a pessoa certa? _a pergunta da outra garota fez Emily ficar em silêncio. Não havia ninguém. Mas por um segundo seus pensamentos a levaram a Victor Hale. O que era absurdo já que ele já demonstrara em todas as situações odiá-la. E era um verdadeiro psicopata.

_Acho que talvez eu devesse dar uma chance a Arthur. _murmurou Emily lembrando sobre os momentos que dividirá com o garoto mais cedo. Até agora Arthur Wesley era sua pessoa favorita. A única que tinha certeza ser real e verdadeira em cada palavra. _Ele é gentil, fofo e gosto muito dele.

O olhar de Jessica naquele momento congelou em um ponto atrás de Emily e mesmo antes de olhar Emily soube do que se tratava. Uma sensação gelada e angustiante varreu seu corpo e ela sentiu suas mãos começarem a tremer. Ela o sentiu antes mesmo de olhar.

E quando virou não havia surpresa em seu olhar porque já sabia o que esperar. Não se decepcionou. Victor Hale estava no começo do corredor escuro em que elas conversavam, sozinho encostado contra a parede, e tinha sua atenção voltada para as duas, principalmente a Emily, a quem lançou um olhar tão gelado que ela se viu recuando.

Ele ouvira. E pelo olhar dele, não gostara nada do que ela dissera.

Eles se encararam por vários minutos e só foram atrapalhados quando a garota de cabelos negros que captara toda tensão no ar interrompeu o contato ao puxar Emily para encará-la.Jessica é claro, não chegará a mesma conclusão. Diferentemente de Emily, Jessica jamais imaginaria que o garoto fosse mais do que um solitário. Claro que ela desconhecia os fatos sobrenaturais que Victor era capaz de fazer. E que ele podia ouvi-la por mais longe que estivesse. Por isso talvez ela tenha murmurado ao lado de Emily.

_Você gosta dele, não é? _perguntou ela de repente fazendo Emily arregalar os olhos surpresa.

_Eu nem o conheço. _retrucou Emily baixinho, porque por um instante Victor a encarou de modo malicioso ao ouvir o que Jess perguntará, então desviou o olhar. _Ele pode até ser bonito, mas é incrivelmente aterrorizante, não dápara sentir qualquer tipo de coisa por ele além de medo.

_Ele é aterrorizante, mas incrivelmente gostoso. _murmurou Jessica rindo e a fazendo rir com ela. _É claro que eu não saberia o que dizer se tivesse perto dele, ele é intimidante.Mas valeria a pena pelo menos ter um beijo.

Emily não achava que concordava. Se Jessica ao menos fizesse ideia do que Victor era capaz. Ele era realmente atraente, mas se ele fosse o que acreditava que ele fosse. Sua maldade podia ir além dos limites e sua aparência não fazia a menor diferença.

_Você tinha um namorado em Nova York Emily? _perguntou a amiga curiosa.

Emily ficou em silêncio por um bom tempo, não sabia o que dizer, ainda mais agora que Victor a encarava descaradamente com um sorriso mais do que malicioso sabendo sobre o que falavam. Aquilo a desarmou. Ele queria saber a resposta, por isso a resposta teria que ser cuidadosa.

_Não, eu nunca namorei. _respondeu ela envergonhada, nem ousando levantar o olhar para encarar o garoto cruel no início do corredor.

_Sério? Meu Deus! _falou Jessica rindo como se aquilo fosse uma coisa engraçada, fora quase que arrogante o modo como olhara pra Emily, o que a deixou irritada.

_Sim, eu nunca namorei. _repetiu ela. _Eu nunca achei alguém que realmente valesse a pena, mas pretendo mudar isso tão cedo eu encontre Arthur. Você está certa. Sou jovem, e tenho mais é que aproveitar isso.
Sua resposta não foi pra Jessica, e sim para Victor. Por isso lançou um olhar arrogante em direção ao garoto, que agora não mais sorria.

Jessica entortou a boca de modo estranho demonstrando seu desagrado com a resposta dela, mas também não falou mais nada. Emily se afastou dela assim que Victor desapareceu no corredor e não olhou para trás uma última vez, mesmo sabendo que Victor não parou de encará-la sequer por um momento, seja lá onde ele estivesse.

***

Arthur não fora a festa. O que não deveria surpreender Emily já que Wesley realmente não fazia o tipo de ir em festa dada por populares. E não teve tempo de procurá-lo já que assim que a achou, Daniel a pegou e a manteve para si durante a festa inteira. As mãos dele começaram a ficar cada vez mais próximas a sua bunda conforme ele bebia, e ele o fazia muito enquanto conversava com os amigos sobre futebol e tentava entrosar ela no assunto a cada dois minutos.

Estavam na sala agora com o grupo de amigos de Daniel amontoados nos sofás.

_ Você soube da garota encontrada morta em Spring Hill? Papai está investigando e acham que é um assassino em série, falam em um modus operandi. _ouviu Janet Mason contar a Philippe Willians próximo a eles. _Garota jovem, cabelos escuros e olhos castanhos. Todas em idades próximas, 16 e 18 anos.

_Cuidado Emily, acho que ele gosta do seu estilo. _Michael Bolton brincou sentado no sofá a sua frente, pela quantidade de garrafas vazias a sua frente, estava completamente bêbado.

_Eu protejo você, baby. _Daniel sussurrou contra seu ouvido. A mão subindo por sua coxa.

Emily se levantou bruscamente sem dar importância ao que conversavam e murmurou uma mentira sobre ir ao banheiro para fugir dali. Não dando atenção ao assunto de assassinatos, aquilo não era algo sobre o qual se interessava. Será que Daniel não percebia que ela não estava a fim?

Caminhou outra vez pelo corredor escuro em busca de um banheiro. Ela havia tomado apenas um gole de cerveja oferecida por Corrigan então aquele horário, 22:00 horas da noite, ela era talvez a única pessoa sóbria da festa. Ela não voltaria para casa de jeito nenhum com Daniel. Não depois dele ter bebido tanto.

Enquanto pensava sobre como voltaria para casa, foi brutalmente empurrada contra a parede do corredor por uma figura forte que usou uma das mãos para apertar seu pescoço com tanta força que ela se sentiu sufocar pela falta de ar.

Tentou arranhá-lo querendo se libertar do aperto, mas foi inútil. Victor Hale era forte demais.

_Daniel Corrigan não. _as palavras duras dele sopraram contra seu rosto. _Vá para casa agora e sozinha. Eu saberei se não o fizer.

Emily não conseguiu responder. O aperto em sua garganta não a permitia respirar, que dirá murmurar uma resposta. Lágrimas desceram por sua bochecha e quando achou que não mas suportaria ele a soltou bruscamente. Fraca Emily caiu no chão tossindo desesperadamente em busca de ar.

_Se ver você com ele outra vez, Daniel Corrigan não mas vai respirar no dia seguinte. Está me ouvindo?

Emily permaneceu em silêncio enquanto se arrastava para longe dele amedrontada. Se ele já lhe causava medo antes, agora mesmo era que não poderia contradizê-lo.

_Acho que isso é um sim. _disse ele para si mesmo antes de lhe virar as costas e se afastar. A deixando sozinha, jogada no chãochorando de forma desesperada enquanto tentava fazer a respiração voltar ao normal.

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