Aquela Noite

Da Caah_Autora

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Quantas vezes você já teve vontade de voltar a um ponto específico da sua vida e evitar o que veio a seguir... Altro

Pressentimento ruim
Quer uma cenoura?
A prisão
Sem Lembranças
É assim que termina?
A casa caiu
O início do inferno
Meu protegido
Briga! Briga! Briga!
Eu te amo
Merecia perpétua
Não briguem crianças
Diga a ele que sim
A culpa
Não peça desculpas
Olá, mamãe
A parte dois do inferno
Climão
Igualmente mandona
História mal contada
Confesse!
Não há remorso
Tarde demais
Quadrado amoroso
Ex-amigos
Liberdade!
Crise no paraíso
Tire as câmeras!
Empata foda
Sophia "Interesseira" Abrahão
Acerto de contas
Namorados, amantes ou nada mais?
Nenhum dos três
Cada um pro seu lado
Velhos amigos
Festa de arromba
Ciúme mal disfarçado
Não com o bebê lá!
Fofoquinha
Máscaras cairão
Ameaça
Chegou o Levi!
Primeiro dia com o papai
Hora da verdade - Parte 1
Hora da verdade - Parte 2
Pelo Levi
Será que acabou?
Tudo vai ficar bem
Por bem ou por mal
Somos fortes juntos
Me dá o Levi!
Inveja desde sempre
O fim da injustiça
Fetiche estranho
Programa de amigos
Vamos nos entender?!
Boa notícia
O resgate
Monstro
O final feliz

Momentos de paz

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Da Caah_Autora

— Ô meu amorzinho. — Sophia pegou o bebê do colo de Micael. — Mamãe estava tão preocupada. — Fez carinho no bebê que tinha olhos abertos.

— Está tudo bem. — Micael disse a eles. — Agora tudo vai se resolver.

— Você sumiu, eu já não estava aguentando mais. — Sophia tirou os olhos do bebê um instante e viu o namorado encarar o pai. — O que aconteceu hein?

— Augusto dopou o Levi. — Revelou agora que estava tudo bem. — Eu demorei porque estava no hospital.

— Não passou pela sua cabeça me avisar?! — Disse braba. — Eu sou mãe, Micael. Eu tinha que ser informada. 

— Eu não ia deixar você pior do que já estava quando saí. — Não tinha o mínimo de culpa. — O que importa é que nosso filho está aí, saudável. 

— Eu vou subir e dar um banho nele. — Avisou e subiu, agarrada no menino. 

— Ela vai virar uma mãe super protetora agora. — Solange avisou. — Eu quero ver alguém conseguir tirar esse menino do colo dela um pouco que seja. 

— Vai passar, mãe. Foi um baque atrás do outro, mas ela supera. — Se sentou no sofá exausto.  — Agora tudo vai caminhar pra normalidade, eu acho. 

— E o que aconteceu com o Augusto? — Micael arregalou os olhos. — Que cara é essa? 

— Ele ficou com Gil, minha nossa, eu esqueci de mandar uma mensagem falando que está tudo bem por aqui. A essa hora o Augusto deve ter sofrido poucas e boas. 

— E você fala isso com essa cara de satisfação? — Solange disse horrorizada. — Você não pode se tornar como ele. Pagar as coisas na mesma moeda nunca foi a solução. 

— Ah, mãe, eu passei por isso na cadeia por causa dele, eu tenho certeza que ele merece uma amostra grátis. — Deu risada e pegou o celular pra avisar a Gil, afim de libertar Augusto. 

.
.
.

Micael deu um tempo pra Sophia curtir o bebê e então foi para o quarto, quando entrou, a loira tinha um sorriso bobo enquanto amamentava o pequeno. Escorou na porta e a olhou com adoração. 

— Ele não esqueceu como mamar. — Disse contente. — Eu achei que as fórmulas que davam a ele iam fazer com que não quisesse mais o leitinho da mamãe. — Acariciou os cabelos ralos. 

— É ruim hein, o moleque é meu filho, ele sabe o que é bom, e nada melhor que dar uma chupadinha no peito da mamãe. — Ela ergueu para o encarar e riu. — Ué, proibido falar a verdade?

— Pode começar a não falar besteira na frente do meu filho. — Micael se arrastou e sentou ao lado deles na cama. — Eu estou com medo de ficar feliz. 

— Como assim? — Mexeu nos pezinhos de Levi. 

— Eu sinto que ainda não acabou. Afinal, ainda sou casada com ele. 

— É uma mera formalidade. Amanhã o Dr. Vinicius vai dar entrada no pedido litigioso e também amanhã o meu papel pra levar no cartório e registrar o Levi fica pronto. — Sorriu. — Vamos expulsar o filho da puta das nossas vidas, vamos mudar pra nossa casa e vamos viver como uma família de comercial de manteiga. 

— É que...

— Soph, com tudo o que o Gil deve ter feito ao Augusto hoje, eu duvido que ele vai querer algo da gente de novo. — Deu risada. — Aquele ali quando decide torturar é bem cruel. 

— Não sei, Micael. — Continuou desconfiada. — Lembra do meu pressentimento ruim naquela noite? Eu estou com o mesmo aperto no peito. Por favor, não me ignora dessa vez. 

— Tudo bem, eu acredito em você. — Abraçou a mulher de lado. — Vamos então viver um dia de cada vez e aproveitar o máximo enquanto ele não arma uma nova armadilha. Tudo bem? — Levi soltou o seio de Sophia, já tinha os olhos fechados, estava satisfeito. — Olha ai, já que Levi largou, eu posso mamar agora? 

— Quer parar de ser imbecil? — Deu risada novamente e guardou o seio no sutiã. — Prometemos aos seus pais que não faríamos nada até que meu resguardo acabasse. — Relembrou. — Não venha me atentar. 

— Tudo bem, tudo bem. — Ergueu as mãos em rendição. — Mas a gente pode namorar um pouquinho? 

— Está carente, não é mesmo? — Se levantou pra deixar o bebê dormir no carrinho. — Você não era assim há seis anos. 

— Eu era um imbecil de não aproveitar cada oportunidade que tinha pra beijar a sua boca. — Ficou de pé e a puxou pela cintura. — E pra dizer que você é linda. 

— É, você realmente era um imbecil. — Ela sorriu aproveitando os beijos no pescoço. — Mas também, éramos muito ocupados naquela época, com faculdade e estágio... 

— Sabe uma coisa que eu nunca perguntei? — Parou os beijos. — Você terminou a faculdade?

— Ué, você não sabe disso? — Se virou de frente á ele. — Sério? 

— Você acha que eu ia ficar perguntando de você pro seu namorado? — Ergueu uma sobrancelha. — A única pessoa que ia lá me ver e falar que eu era inocente era justamente a pessoa que me colocou lá. Eu não ia ficar batendo papo com ele sobre você. — Sophia deu risada. — Ah, é engraçado?

— Um pouquinho. — Ele se afastou. — Vai ficar chateado porque eu ri? 

— Essa história me deixa com raiva de você. — Caminhou pra se sentar na cama. — Me lembra o quanto você é uma péssima companheira. 

— Ah, claro. — Ela cruzou os braços, ainda sem perder o humor, não entraria numa briga com Micael agora que a vida estava caminhando pra melhor. — Nem você mesmo acreditava que era inocente, você saiu sozinho e meteu um chifre enorme na minha cabeça e eu devia ir lá e ficar com você? 

— Odeio quando você fala que eu trai você. 

— Ué, meu amor. — Ela cruzou os braços. — Drogado ou não, você transou com aquela vagabunda. Pelo menos quando eu fiquei com o Augusto a gente já tinha terminado. — Sabia que ele acharia um absurdo a comparação. 

— Você só pode estar me zoando, não é possivel. — Balançou a cabeça negativamente, depois a encarou e a viu rir. — Sabia que estava. 

— Eu não terminei a faculdade. — Ele abriu a boca surpreso. — Tudo que aconteceu me deixou desanimada de certa forma. Se lembra de todos os nossos planos? Terminar a faculdade, arrumar um emprego bacana pra comprar a nossa casa e então casar. — Sorriu ao se lembrar. — Perdeu o sentido. 

— Você é maluca. — Ele deu risada. — Como é que você estraga sua vida assim por causa de outra pessoa? 

— Eu fiquei bem perdida depois que você foi lá no tribunal e disse que era culpado pra quem quisesse ouvir. — Fez um bico. — Mas que tal, deixarmos todo esse papo pra lá e ficarmos aqui namorando? 

— Eu acho uma ideia incrível. — Passou as mãos pelo pescoço e fazia carinho em suas bochechas com o polegar. — Eu amo você. — E iniciou um beijo.  

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