Aquela Noite

By Caah_Autora

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Quantas vezes você já teve vontade de voltar a um ponto específico da sua vida e evitar o que veio a seguir... More

Pressentimento ruim
Quer uma cenoura?
A prisão
Sem Lembranças
É assim que termina?
A casa caiu
O início do inferno
Meu protegido
Briga! Briga! Briga!
Eu te amo
Merecia perpétua
Não briguem crianças
Diga a ele que sim
A culpa
Não peça desculpas
Olá, mamãe
A parte dois do inferno
Climão
Igualmente mandona
História mal contada
Confesse!
Não há remorso
Tarde demais
Quadrado amoroso
Ex-amigos
Liberdade!
Crise no paraíso
Tire as câmeras!
Empata foda
Sophia "Interesseira" Abrahão
Acerto de contas
Namorados, amantes ou nada mais?
Nenhum dos três
Cada um pro seu lado
Velhos amigos
Festa de arromba
Ciúme mal disfarçado
Não com o bebê lá!
Fofoquinha
Máscaras cairão
Ameaça
Chegou o Levi!
Primeiro dia com o papai
Hora da verdade - Parte 1
Hora da verdade - Parte 2
Pelo Levi
Será que acabou?
Tudo vai ficar bem
Por bem ou por mal
Somos fortes juntos
Me dá o Levi!
Inveja desde sempre
O fim da injustiça
Fetiche estranho
Programa de amigos
Vamos nos entender?!
O resgate
Monstro
Momentos de paz
O final feliz

Boa notícia

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By Caah_Autora

Micael chegou em casa com as malas que continham seus pertences, as mesmas malas que Augusto tinha lhe entregado quando ainda achava que ele era um bom amigo. Passou pela porta e encontrou Sophia e Solange quase chorando. As duas correram para lhe dar um abraço. 

— Gente, não precisa disso tudo! — Afastou as duas com um sorriso. — Eu estou bem, nada aconteceu! 

— Você podia ter ao menos ligado. — Solange brigou. — Saiu daqui pra encontrar um maluco e nem ao menos liga pra dar noticia, que ódio de você! 

— E o Levi? Você o viu? — Sophia tinha um ar agoniado. 

— Não, ele deixou em casa com a Rosa e a tal babá. — Caminhou pra dentro com as duas ainda agarradas nele, uma de cada lado. Teve que deixar as malas na porta. — Gente, está tudo bem, ele só queria falar um monte de coisa sem noção, um papo torto de pedir desculpa e voltar a ser amigo. — Rolou os olhos. — Disse que não vai te dar o divórcio, a propósito. — Olhou pra Sophia. — Eu tinha até me esquecido que você fez a besteira de casar com ele de verdade, com festa e tudo. 

— Ei, eu te dei a chance de me impedir, você que não quis. — Largou dele e ergueu as mãos. — Metade da culpa é sua que fez charme, por mim a gente tinha se entendido na manhã seguinte que você saiu, mas se lembra que eu tomei um fora? 

— Você se lembra que estava noiva do meu melhor amigo? — Ergueu uma sobrancelha pra ela. — Acha que é simples assim perdoar essa merda? 

— Crianças, vocês vão brigar mesmo por conta do que passou? — Solange interviu. — Tudo foi manipulado, tudo é culpa dele. Vocês não podem começar a brigar atoa. 

— Falou a que odiava a Sophia tanto quanto eu. — Micael contou e deu risada ao observar a mãe sem graça. Tinha certeza que já tinha falado sobre isso em algum momento, mas ainda assim era divertido. — Se lembra do que você falou pra Raquel no dia da festa da cunhada da Sophia?

— Ex-cunhada. — Corrigiu com bico. — O que disse? 

— Algo sobre você ser uma mulherzinha. — Micael não lembrava de fato das palavras. — E ter feito uma sacanagem comigo. Dona Solange odiava você. 

— Ué, mas você foi no meu casamento e parecia bem feliz por mim. — Cruzou os braços encarando a mãe de Micael. 

— Micael gosta de deixar as pessoas constrangidas, meu Deus do céu! — Rolou os olhos. — Eu tinha raiva sim, mas já passou. Vamos mudar de assunto porque todo mundo aqui já teve raiva de todo mundo. 

— Eu estou só implicando. — Sorriu. — Agora se as duas bonitas me permitem, eu vou levar as minhas malas pro quarto. 

— Outro quarto, não o da Sophia. — Solange falou e os dois a olharam surpresos. — Vocês não tem juizo nenhum! 

— Prometemos não fazer mais nada! 

— E vão cumprir? — Alternou olhares entre os dois. — Quando Levi tiver nove meses o irmão vai estar nascendo! — Bufou alto. — Até porque eu duvido que usem camisinha, mas assim, outro bebê é o menor dos problemas, o pior é você pegar uma infecção e ter que tirar seu útero porque não aguentou um mês sem sexo!

— Chega de discurso, não faremos nada, mãe. — Rolou os olhos. — Você pode ficar na porta vigiando se quiser. 

— Eu vou ligar é pra mãe da Sophia e contar isso. 

— Nada disso! — A loira balançou a cabeça. — Deixa minha mãe de fora, por favor. 

— Então, nada de sexo. — Reforçou. — Não estou lidando com adolescentes. 

— Tá bom, mamãe. — Debochou. — Mas será que um oral pode? — Brincou e Sophia corou até a raiz dos cabelos. — Que foi? Você não pariu pela boca. 

— Eu vou te botar pra fora dessa casa já já! — Deu risada. — Sai da minha frente de uma vez. — Ele deu um beijo na bochecha da mãe e foi buscar as malas. Sophia subiu atrás, ainda sem ter coragem de falar com a sogra. 

Dentro do quarto, Micael largou as malas no chão e puxou sua loira pra um abraço, logo em seguida iniciou um beijo quente. 

— Ei, para! — Disse tentando fugir dos braços de Micael. — Para! — Disse alto e ele a largou. 

— Está falando sério? — Tinha um biquinho e ela prendeu o riso. — Você me atacou as duas vezes e agora vai correr? 

— Acho que sua mãe tem razão, vamos maneirar, não vai faltar oportunidade pra gente fazer sexo. — Se aproximou e lhe deu um beijo na bochecha. — Além do mais, eu não quero parir de novo dentro de nove meses. Imagina eu com dois bebês? Levi super levado engatinhando tudo e eu com um recém nascido. 

— Você nem sabe se o menino vai ser levado. — Sentou na cama com os braços cruzados. — E eu acho que é um pouco tarde, transamos muito gostoso duas vezes sem camisinha, se bobear Lavínia está ai. 

— "Muito gostoso" — Remendou. — O que isso tem a ver?

— Absolutamente nada, mas é que foi muito bom, sendo assim tem mais chances de fecundar. 

— Essa fake news ai está com cara de ter sido tirada do mesmo site que a minha sobre amamentar. — Os dois deram risada. — De tão ridícula que as duas são. 

— São mesmo. — Ela se aproximou e sentou no colo do moreno. — Eu amo você. 

— Eu amo mais. — Um beijo muito mais amável e doce se iniciou. — Mas agora vamos arrumar suas coisas, precisamos nos ocupar de alguma coisa, senão eu vou deixar de pensar com a cabeça. — Lhe deu um selinho e se levantou. 

Os dois conversavam sobre futuro enquanto arrumavam as malas. Brincavam e sorriam por alguns momentos que conseguiam esquecer a preocupação pelo pequeno bebê que não estava ali. 

Enquanto colocava uma camisa no cabide, Sophia parou séria e encarou Micael por alguns instantes. 

— Amor. — Seu tom sério fez ele parar o que fazia e se virar para encara-la. — Algum dia vamos sair daqui? 

— Mas é claro. — Franziu a testa meio sem entender. — Acha que eu quero morar com meus pais a vida toda? 

— Não sei, as coisas andam bem difíceis. 

— Agora estão, mas aos poucos vamos nos acertando. Tenho certeza que meu pai vai me pagar um salário bacana e quando a gente perceber, estaremos na nossa casa. Com um quarto pro Levi muito mais bonito do que o que ele tinha e o da Lavínia então, digno de uma princesa. 

— Quer parar de falar como se eu estivesse grávida? Isso é loucura. — Deram risadas. — Não quero outro filho agora e eu tenho certeza que você também não. 

— Não é o momento. — Concordou com ela. — Mas um dia teremos, sabe por quê? 

— Porquê? 

— Porque você ficou deliciosa grávida. — Sorriu malicia. — Eu vou querer ter você todo dia, toda hora. Descobri que eu sou um tarado em gestante. 

— Quer parar de falar besteira? — Ela gargalhou. — Transamos uma vez, dez minutos e  em um banheiro. 

— Olha pra mim como eu fico só de lembrar. — Mostrou a marca do pau na roupa. — Vou ter que ir tomar um banho frio e bater uma punheta lembrando daquele dia. 

— MICAEL! — Deu um grito com vergonha. — Para com isso. 

 — Eu não posso fazer nada se desejo você. — Sorriu pra ela.

— Engraçado né, você ai morrendo de tesão lembrando de mim grávida, Augusto corria de mim na época. — Ela riu, mas ele fez uma careta. — Não vai ficar com raiva, eu estava grávida, cheia de hormônios, precisava de sexo e ele era meu marido. 

— Eu sei que ele corria. — Deu de ombros. — Ele contou pra gente. 

— Que gente? 

— Eu e Arthur, no dia que fomos ver o jogo no bar. — Deu de ombros. — Inclusive saiu do bar aquele dia com uma gostosa. 

— Está me dizendo que viu eu levar chifre e deixou? — O olhou brava, mas ele assentiu dando risada. — Eu grávida, sozinha no apartamento levando chifre e você não me avisou?

— Chifre trocado não dói. — Debochou. — E não era da minha conta. Você casou porque quis. 

— Muito solidário. — Suspirou. — Mas também, eu duvido que ele ia me deixar ir embora. Quando tentei, ele me chantageou, faria isso, aposto. 

— Mau caráter. — Resmungou. — Enfim, vamos ter a nossa casa, vamos casar e seremos muito felizes. — Se aproximou e a puxou para um beijo. As mãos na nuca dela aprofundando o beijo. Solange invadiu o quarto e os assustou. — MÃE! 

— Hum, achei que tivessem entendido. — Cruzou os braços, mas sorria.

— Era só um beijo. — Rolou os olhos. — Eu já disse que ela não pariu pela boca. — Repetiu. — E você devia ter batido. 

— Eu pensei que estavam arrumando as roupas. — Passou as mãos pelos cabelos. 

— O que quer aqui? 

— Saiu a ordem do juíz, podemos ir buscar o Levi! — Comunicou animada e Sophia quase teve um treco. — Estamos esperando o quê? Se arrumem! 

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