Aquela Noite

By Caah_Autora

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Quantas vezes você já teve vontade de voltar a um ponto específico da sua vida e evitar o que veio a seguir... More

Pressentimento ruim
Quer uma cenoura?
A prisão
Sem Lembranças
É assim que termina?
A casa caiu
O início do inferno
Meu protegido
Briga! Briga! Briga!
Eu te amo
Merecia perpétua
Não briguem crianças
Diga a ele que sim
A culpa
Não peça desculpas
Olá, mamãe
A parte dois do inferno
Climão
Igualmente mandona
História mal contada
Confesse!
Não há remorso
Tarde demais
Quadrado amoroso
Ex-amigos
Liberdade!
Crise no paraíso
Tire as câmeras!
Empata foda
Sophia "Interesseira" Abrahão
Acerto de contas
Namorados, amantes ou nada mais?
Nenhum dos três
Cada um pro seu lado
Velhos amigos
Festa de arromba
Ciúme mal disfarçado
Não com o bebê lá!
Fofoquinha
Máscaras cairão
Ameaça
Chegou o Levi!
Primeiro dia com o papai
Hora da verdade - Parte 1
Hora da verdade - Parte 2
Pelo Levi
Será que acabou?
Tudo vai ficar bem
Por bem ou por mal
Me dá o Levi!
Inveja desde sempre
O fim da injustiça
Fetiche estranho
Programa de amigos
Vamos nos entender?!
Boa notícia
O resgate
Monstro
Momentos de paz
O final feliz

Somos fortes juntos

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By Caah_Autora

Micael voltou à casa do pai e deixou as coisas com a mãe, que estava na sala com o pequeno Levi. Como já eram quase dez da noite, optou por não ir falar com Sophia, o que tinha pra conversar com ela demoraria então era melhor aguardar.

Deu um beijo na mãe, um cheiro no pequeno e então foi embora, cansado, curioso com o que foi dito na reunião e sem saber como agir com Sophia.

Não encontrou Arthur em casa, o amigo devia estar com Laura em algum lugar e era até bom, não estava afim de conversar com ninguém sobre o dia.

Tomou um belo banho, sorriu ao pensar em como as coisas estavam se resolvendo. Pensou em Sophia e sentiu seu membro enrijecer, como ela o deixava maluco sem sequer fazer nenhum esforço. 

Levou a mão ao membro, fechou os olhos e começou a se acariciar, com as lembranças da loira que o deixava maluco.

Aumentou o ritmo e fechou o chuveiro, deixou alguns poucos gemidos escaparem enquanto se imaginava chupando os mamilos pontudos e rosados de Sophia.

Aquela punheta não demorou muito e ele ligou novamente o chuveiro, dessa vez, frio. Sophia ainda iria o enlouquecer.

Terminou o banho, secou-se, vestiu-se e então finalmente pôde deitar na cama, sentiu o estômago roncar, mas o cansaço era tanto, que não levantou pra arrumar o que comer, apenas fechou os olhos e dormiu.

Aquela foi mais uma noite em que sonhou que tinha Sophia nos braços.

Na manhã seguinte acordou bem cedo com ligação do pai. O celular berrava escandaloso e Micael teve vontade de jogar na parede.

— Oi, pai. — Não se deu ao trabalho de abrir os olhos. — Sabe que horas são?

— Seis da manhã. — Parecia bem desperto. — Acorde, se arrume e venha trabalhar. Eu não gosto de atrasos.

— Trabalhar? — Agora tinha aberto os olhos, até demais. Estava claramente surpreso. — Eu? O senhor não disse nada sobre isso ontem.

— Você precisa de um emprego que pague bem, pra criar o meu neto. Nada contra a classe trabalhadora, mas não é o nosso padrão de vida e você sabe.

— Engraçado que você não teve pena de mim, estou sobrevivendo com meu salário de garçom e morando de favor há quase um ano.

— Isso porque eu achei que você tinha estuprado alguém e meu filho, esse tipo de coisa é inadmissível pra mim. — Micael soltou um suspiro. — Ande logo. Começo a trabalhar às sete, esteja aqui em casa.

— Vamos trabalhar daí?

— Faz tempo que eu só trabalho de casa. — Informou e então desligou a ligação. O moreno se levantou e foi fazer sua higiene matinal, precisava do emprego mesmo o pai sendo um pé no saco.

Tomou café e então saiu, indo até a casa do pai, novamente não viu Arthur, que se tivesse em casa, ainda devia estar dormindo.

.
.
.

— Bom dia! — Chegou seis e quarenta na casa do pai. Ele e a mãe estavam á mesa, tomando café. — Como ficou as coisas com Levi ontem?

— Ele chora bastante a noite. — Solange avisou. — A coitada da Sophia quase não dorme. Eu até levantei pra ficar com ele pra que ela conseguisse cochilar.

— Coitada, será que ele sente dor?

— Acho que cólica, mas já liguei na farmácia e pedi um remédio natural que eu dava a você na época, é tiro e queda. Tenho certeza que essa noite vai ser melhor.

— Te incomoda eu ir lá vê-la? — Perguntou ao pai. — Saber se está acordada. — Luiz negou com a cabeça e Micael subiu as escadas, mais uma vez perdido, não fazia ideia de onde era o quarto de Sophia.

Acertou de terceira, saiu entrando direto, sem nem bater, já que estava testando. A loira tomou um susto, estava sentada na cama, o seio direito na boca do pequeno, que mamava com vontade.

— Bom dia!

— Me deu um susto. — Disse já recuperada. — Podia ter batido.

— Me desculpe, eu não sabia qual era seu quarto, vim tentando direto as portas. — Caminhou pra dentro e se sentou ao lado dela, passando a mão de leve pelos ralos cabelos de Levi. — Soube que a noite foi caótica.

— Nada de novo, sempre é terrível. — Bocejou. — Mas sua mãe disse que comprou um remédio milagroso, veremos essa noite.

— Eu prometo que quando puder passar a noite com vocês, fico com ele pra você poder descansar um pouquinho. — Sorriu. — Você tira leite e deixa na geladeira, daí pode dormir em paz enquanto eu fico com ele.

— E você faria isso mesmo? — Ergueu uma sobrancelha. — Augusto fingia que nem ouvia o garoto chorar, mas claramente não conseguia dormir, assim como eu.

— Eu não sou o Augusto, Sophia. — Fez uma careta. — Não gosto muito dessa comparação.

— Me desculpe, é que infelizmente, é a única referência que tenho. — Sorriu. — Mas eu vou amar você ficar com ele pra eu dormir.

— Eu tenho tanta responsabilidade quanto você, não é mesmo? Cinquenta por cento.

— Eu amo você. — Ela deixou escapulir, sem pensar muito, logo em seguida ficou com as bochechas rosadas, Micael achou graça. — Desculpe.

— Você vai me pedir quantas desculpas?

— Tenho muitas pra pedir, não é? Acho que se eu passar a vida toda pedindo, não vai ser suficiente. — Suspirou. — Olha o que eu fiz com a minha vida? Olha no que transformei a gente?!

— Você foi manipulada, ele sempre te manipulou. — Passou um braço pelos ombros dela. — Sinceramente, eu não quero falar dele e de tudo que aconteceu. Estou saturado desse papo.

— Mas precisamos falar dele, tem algo que não te contei. — A olhou com atenção. — Ontem quando você foi embora e ele chegou, eu pedi o divórcio.

— Pediu? — Ele abriu um sorriso, seus olhos brilhavam ao ouvir aquilo.

— Passamos um dia tão gostoso, você amou saber do Levi e eu acabei muito mexida, daí pedi. — Ela desviou o olhos. — Ele me ameaçou.

— Como assim? Ele não bateu em você, né?

— Ele ameaçou tirar o Levi de mim. — Contou apertando mais o bebê. — Lógico que eu cedi a chantagem e desisti do assunto, mais tarde, ele veio tentar transar e eu não quis, isso quase na hora que você chegou lá. — Micael ouvia atentamente. — Ele me mostrou fotos.

— Que fotos?

— Fotos da gente transando no banheiro naquele dia. — Viu Micael abrir a boca em surpresa. — Ele ainda tem câmeras espalhadas por todo apartamento. Me chantageou de novo, disse que provava meu adultério e que ia pegar a guarda do meu filho. — Comecou a chorar novamente. — Estou com medo!

— Eu vou dar entrada no reconhecimento de paternidade do Levi hoje mesmo! — Avisou na tentativa de aguardar. — Ele não pode pegar o nosso filho.

— Ele vai, eu tenho certeza. — Fungou. — E não vai cuidar direito dele, ele não gosta do Levi, ele se irrita quando chora. Se ele pegar o meu filho, sabe-se lá o que fará.

— Calma, vamos entrar com o pedido, vou ligar pro advogado.

— Não consigo ficar calma. — Chorava de soluçar. — Nunca vou conseguir enquanto a sombra dele estiver em cima de mim.

— Meu amor, vai dar certo. — Ouviram batidas a porta e Sophia ajeitou a blusa antes de dizer que entrasse, o bebê já estava dormindo.

— Eu vim buscar meu neto pra que você possa descansar. — Solange sorriu e Sophia entregou Levi a avó de bom grado. — Você também devia deixar que ela descanse.

— Vou terminar a conversa e já vou, avise meu pai. — Solange assentiu e saiu do quarto, carregando o pequeno. Bateu a porta com força. — Escuta, vai dar tudo certo. — Repetiu.

— Você não tem como saber.

— Estamos juntos, somos fortes juntos. — Puxou a loira pra um abraço.

Sophia se afastou um pouco e iniciou um beijo. Ambos sentiam saudades, aquele beijo era quente aos dois.

Sophia não quis perder tempo e tirou a blusa do pijama de Solange. Micael deu uma boa olhada nos seios fartos, cheios de leite e levou a mão até eles, ainda sustentados pelo sutiã.

— Você era linda antes, ficou incrível grávida e agora está ainda mais perfeita! — Elogiou em seu ouvido. — Eu amo você. — Declarou e viu um sorriso nela. — Mas eu acho que não devemos prosseguir.

— O quê 0? — Arregalou os olhos, vendo ele se afastar. — Nada disso, eu quero você, preciso de você!

— Eu também quero você, mas nosso filho tem dez dias de vida, você está de resguardo! — Ela bufou, pronta pra quebrar as ordens médicas. — Sophia...

— Vem aqui e diz que não quer. — A loira levou a mão até a calça dele e desafivelou o cinto. — Se você disser que não quer, vou te deixar em paz. — Abriu o botão e enfiou a mão por dentro da cueca, ouvindo um gemido alto. — Eu quero ouvir.

— Como você é cruel. — Soltou entredentes. — Eu sonho com você toda noite, não pode fazer isso comigo.

— Então está na hora desse seu sonho se tornar realidade! — Sorriu safada e tirou a mão, afim de se livrar da pouca roupa que vestia. Caminhou até a porta e girou a chave, quando ia voltar, sentiu Micael atrás de si, a encurralando. — Esse é seu sonho?

— No meu sonho eu como você de diversas maneiras. — Manteve uma mão segurando seus cabelos e a outra pois-se a alisar suas curvas, até alcançar sua intimidade, que já estava pronta pra ele.

— Eu preciso sentir você. — Implorou com tesão a flor da pele. — Não enrola, por favor.

— Você vai, linda. — Deu um tapa na bunda. — Se tem algo que você vai, é me sentir. — E entrou nela, devagar aproveitando e também vendo se não a machucava, mas só ouviu a mulher gemer manhosa, implorando por mais. — Pode manter a calma? Se continuar gemendo dessa forma, gozo em dois minutos.

— Não ouse. — Mordeu o lábio inferior, ainda estava de costas a ele, recebendo Micael por trás. As duas mãos seguraram seus seios, a boca roçava pelo pescoço enquanto ela o sentia entrar e sair de sua intimidade. — Mais! — Implorou a ele. — Eu quero mais de você.

O moreno sorriu e aumentou a velocidade das estocadas, aquela altura tinha até esquecido que a mesma estava de resguardo, estavam febris.

Micael saiu de Sophia e antes que ela reclamasse por estar vazia, foi levada pra cama, mas quem deitou foi ele.

— Senta. — Ordenou e a loira sorriu ao subir em cima e sentar em seu membro. — Céus, como eu amo você! — Virou os olhos ao sentir escorregar pra dentro dela. — Vai, amor. — Novamente segurou seus seios fartos.

Sophia rebolou com vontade, já estava louca de tesão, aquela transa não era pra ser uma rapidinha, mas nenhum dos dois estava aguentando segurar mais. Quando Sophia, que estava de olhos fechados, sentiu a boca de Micael em um de seus mamilos, abriu os olhos inflamados e aumentou o ritmo, estava determinada.

Ouviu os gemidos de Micael ficarem fortes, ele segurou em seus quadris e regulou seu ritmo, bem intenso e então o orgasmo veio aos dois. Sophia ainda sem sair de cima dele, deitou em seu peito, exausta.

— Puta que pariu, você é gostosa demais. — Elogiou de olhos fechados. Levou as mãos ao cabelo e lhe fez um cafuné.

— Você que é o gostoso dessa situação. — Sorriu. — Se eu pudesse eu não saia daqui nunca mais.

— Você precisa sair, eu tenho que trabalhar. — Abriu os olhos e a viu se mexer. — E a gente não usou camisinha. — Comunicou ao ver a lambança que estava nos dois. — Agora vai dar merda.

— Ninguém engravida enquanto amamenta, os hormônios não deixam.

— De onde você tirou isso? — Ergueu uma sobrancelha. — Não tem nada a ver.

— Eu li que não.

— Aham, a irmã do Levi taí na sua barriga já. — Brincou e ela lhe deu um tapa. — Como vai se chamar? Lavínia?

— Eu bem gosto de Lavínia, já conversamos sobre isso. — Ela deu de ombros e se levantou. — Vamos parar com essa brincadeira idiota e ir tomar banho logo, eu realmente preciso dormir.

— Tudo bem, vamos aproveitar que esse quarto é uma suíte e tomar banho juntos?

— Amo você. — Ela repetiu, num tom apaixonado. — De verdade e muito.

— Eu também te amo, linda. — Lhe deu um beijo.

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