Aquela Noite

By Caah_Autora

16.2K 1.4K 690

Quantas vezes você já teve vontade de voltar a um ponto específico da sua vida e evitar o que veio a seguir... More

Pressentimento ruim
Quer uma cenoura?
A prisão
Sem Lembranças
É assim que termina?
A casa caiu
O início do inferno
Meu protegido
Briga! Briga! Briga!
Eu te amo
Merecia perpétua
Não briguem crianças
Diga a ele que sim
A culpa
Não peça desculpas
Olá, mamãe
A parte dois do inferno
Climão
Igualmente mandona
História mal contada
Confesse!
Não há remorso
Tarde demais
Quadrado amoroso
Ex-amigos
Liberdade!
Crise no paraíso
Tire as câmeras!
Empata foda
Sophia "Interesseira" Abrahão
Acerto de contas
Namorados, amantes ou nada mais?
Nenhum dos três
Cada um pro seu lado
Velhos amigos
Festa de arromba
Ciúme mal disfarçado
Não com o bebê lá!
Fofoquinha
Máscaras cairão
Ameaça
Chegou o Levi!
Primeiro dia com o papai
Hora da verdade - Parte 1
Hora da verdade - Parte 2
Será que acabou?
Tudo vai ficar bem
Por bem ou por mal
Somos fortes juntos
Me dá o Levi!
Inveja desde sempre
O fim da injustiça
Fetiche estranho
Programa de amigos
Vamos nos entender?!
Boa notícia
O resgate
Monstro
Momentos de paz
O final feliz

Pelo Levi

221 25 5
By Caah_Autora

— Tá ótimo. — Micael disse após tomar um gole do champanhe. — Agora eu vou até lá quebrar a cara do Augusto.

— Ou, ou, ou! — Arthur entrou na frente rápido, derramando até um pouco da bebida. — Ficou doido? Você disse que ia comemorar antes e depois se preocupar com ele.

— Comemorei, abrimos um champanhe. — Apontou pra garrafa. — Agora eu preciso muito ir lá e jogar na cara dele.

— Você tem que pensar no que fazer.

— Eu sei o que vou fazer, ir até lá e acertar uns socos. — Rebateu saindo da cozinha. — Ele merece.

— Ele merece, mas já pensou que ele pode denunciar você por agressão? Acabar com a sua condicional e te colocar de volta na cadeia? Destruir você de uma vez por todas? Ele não vai ter nada a perder, assim que souber que a máscara caiu.

— Eu preciso disso! — Pegou o celular e colocou no bolso. — Não é justo eu deixar isso passar.

— Você precisa ser inteligente, mais que ele.

— Mas eu não serei, não vou deixar a Sophia morando com um psicopata, pior ainda, o meu filho! — Já estava na porta. — Eu vou tirar o Levi de lá.

— Está esquecendo que seu filho está registrado no nome dele. Levi não é um Borges.

— Levi é um Borges desde antes de nascer. — Saiu do Apartamento e Arthur o seguiu, sem nem ao menos trancar a porta do apartamento. — Não precisa vir atrás de mim.

— É lógico que eu vou atrás de você, tenho que colocar juízo na sua cabeça. — Micael rolou os olhos e desceu as escadas. — Será que você pode esperar um minuto enquanto eu tranco o apartamento?!

— Tudo bem, você ganhou. — Micael ergueu as mãos e observou Arthur subir de volta. Correu e entrou num táxi, deixando o amigo pra trás.

.
.
.

— Soph, o que você acha da gente ficar junto hoje? — Se sentou ao lado da esposa e deu um beijinho em seu ombro.

— Lógico que não. — Colocou o bebê no carrinho que estava diante de si. — Não vamos mais ficar juntos nunca na minha vida.

— Para de drama, só tivemos uma briguinha. — Rolou os olhos. — Estamos há meses sem transar, você é a minha esposa, precisa cumprir as suas obrigações!

— Não fode, você não quis transar comigo, te procurei várias vezes e só ouvia você dizer que com o bebê era estranho. — Viu o marido virar os olhos. — Não chega perto de mim. — Saiu do sofá.

— Você é minha, Sophia! — Puxou seu braço. — Para de ser besta!

— Eu pedi o divórcio, você me chantageou, não pode simplesmente achar que vamos levar uma vida de marido e mulher. — Olhou pra mão em seu braço. — Me larga.

— É claro que eu fiz chantagem, eu já aturei muita coisa pra agora você ir e ficar com o Micael!

— Eu estou de resguardo, Augusto. — Deu a desculpa final. — Você não vai me forçar a fazer sexo com você, vai?

— Eu nunca te forcei a nada, deixa de ser maluca.

— Está me forçando a permanecer nessa casa! — Ele bufou. — Eu não quero mais ficar aqui.

— Ah, não? — Pegou o bebê do carrinho. — Então vai embora.

— Você não vai ficar com o meu filho. — Foi tentar pegar o pequeno dos braços do marido, mas ele não deixou. — Me dá ele, Guto.

— Eu vou te mostrar uma coisa. — Saiu caminhando cm o bebê pra dentro e não demorou a voltar, com um envelope pardo nas mãos. — Abre.

— O que é isso? — Estava com medo do conteúdo.

— Abre. — Repetiu com um dar de ombros. Balançou o bebê num ritmo lento, não estava nem percebendo. — Vamos lá, quero ver a sua cara. — Sophia permaneceu parada encarando o envelope. — Para de sofrer por antecedência e abre essa porcaria.

Com um suspiro, Sophia deslacrou o envelope e enfiou a mão puxando de lá algumas fotos com qualidade ruim.
Abriu a boca em surpresa ao perceber que eram fotos dela e de Micael, no dia que transaram no banheiro.

— Gostou?

— Você disse que tinha tirado as câmeras. — Passava as fotos horrorizada.

— Até parece que eu confio em você. — Bufou. — Eu coloquei foi mais. Ou acha que eu sou tão idiota ao ponto de não saber que você e ele trasariam ainda mais debaixo do meu teto?

— A culpa é sua que não queria transar comigo. — Jogou as fotos no sofá. — Agora devolve o meu filho.

— Nosso filho. — Corrigiu com um sorriso. — Não estou fazendo mal a ele, estou apenas segurando, quer parar de ser chata?

— Me mostrou essas fotos com que intuito, Guto? — Cruzou os braços esperando a resposta.

— Pra mostrar que eu tenho prova do seu adultério. — Continuava sorrindo. — Que eu vou entrar com o pedido de guarda do Levi a alegar perigo pra ele porque o seu namorado é um estuprador muito perigoso!

— Você é um psicopata. — Se sentou no sofá. — De que adianta me ter dentro dessa casa?! Eu estou criando ódio de você!

— Sabe que o ódio anda lado a lado com o amor. — Piscou pra ela, sorrindo mais. — Para com isso, ainda podemos ser felizes.

— Onde eu me enfiei. — Abaixou a cabeça nas mãos, a ponto de chorar.

— Eu amo você, Sophia.

— Ama nada, você não tem nem amor próprio! — Resmungou ainda sem olhar em sua cara. — Um homem que aceita tudo o que você aceitou e que chantageia alguém pra ficar casado, não tem nada além de uma doença de cabeça.

— Está me magoando. — Fez um biquinho. — Pena que não ligo. — A campainha tocou e Guto foi até a porta com o bebê.

.
.
.

Micael chegou ao apartamento de Augusto e Sophia antes de Arthur, assim como era esperado. Tocou a campainha e quem abriu foi o "amigo", com Levi no colo.

— Micael, que surpresa! — Sorriu falso. — Não esperava te ver aqui hoje. — Caminhou pra sala e Micael respirou fundo e fechou a porta atrás de si. — Veio ver o nosso neném?

— Pois é, soube que estavam em casa, vim conhecer seu filho. — Disse num tom claramente falso. Olhou pra Sophia e franziu a testa ao perceber a tristeza clara em sua expressão. — Está tudo bem? — Sophia tinha colocado uma almofada em cima das fotos.

— Claro que está! — Augusto que respondeu. — Ela só está cansada, esse rapazinho não dá sossego, não é mesmo, amor?

— É sim, só cansada. — Disse com a voz embargada.

— Imagino que seja difícil, ainda bem que você é um ótimo pai e marido, deve estar ajudando com tudo, não é mesmo? — Debochou, mas Guto não percebeu ou fingiu que não percebeu.

— Claro que sim, revezamos sempre. — Sorriu pra Sophia, que rolou os olhos, não fazendo questão de disfarçar.

— Será que eu posso segurar um pouquinho? — Pediu a Augusto que hesitou um pouco. — Eu sei segurar um bebê, se é o que quer saber.

— Sabe mesmo? — Ergueu uma sobrancelha, me logo sorriu novamente e passou o pequeno Levi aos braços do pai verdadeiro.

— Oi, amigão. — Disse aí bebê que estava acordado. — Não está com sono? Achei que recém nascido só dormia.

— Ele estava dormindo, mas Augusto o tirou do carrinho e acordou o garoto. — Sophia respondeu irritada. — Eu que lute.

— Ah, não fala assim, ele deve querer babar o pequeno, não é um absurdo. — Mais uma vez foi falso. — Toma aqui seu filho de volta. — Micael devolveu a Sophia, mas Augusto se aproximou pra pegar de volta. A loira segurou firme o bebê e ouviu o moreno cochichar. — Fica calma. — Não entendeu bem, pelo menos até o próximo segundo, quando Micael virou dando um soco na cara de Augusto.

— QUE ISSO! — Sophia gritou e assustou o bebê. Levantou correndo do sofá e se afastou dos dois. — Você ficou louco?

— Parece que ficou. — Augusto tinha se recuperado do soco e estava com a mão no queixo. — Que ideia idiota é essa de entrar na minha casa e me bater?

— Eu vou bater mais, muito mais. — Avançou e Guto correu colocando o sofá entre eles. — Larga de ser covarde e vem aqui me encarar. — Correu atrás, mas não alcançou. Pareciam duas crianças brincando de pega. — Eu só estou ficando com mais ódio.

— Será que dá pra gente conversar? — Pediu ainda se mantendo a salvo. — Que nem dois adultos e amigos?

— Amigos? — Gargalhou. — Vai tomar no cu, Augusto. Você é um grande filho da puta.

— O que diabos aconteceu?

— Eu descobri a verdade sobre tudo, sobre você, sobre aquela noite. — Confessou e viu Guto parar surpreso, foi onde pôde atacar e chegar perto a ponto de derrubar Augusto e lhe acertar socos. — Você não tinha direito de destruir a minha vida!

— Para com isso! — Já sentia gosto de sangue. — Deixa eu explicar.

— Não tem explicação!

— Micael pelo amor de Deus você vai matar o Augusto. — Sophia tentou intervir. — Chega, por favor.

— Vai ser muito melhor pra você ficar viúva do que casada com esse merda! — Acertou outro soco. — Não se mete, Sophia.

— Pelo Levi. — Ela implorou. — Ele não pode crescer sem pai, não pode crescer sem você!

Continue Reading

You'll Also Like

5.9K 1.2K 23
Não é que eu já não tenha tentado, ou ido em busca de um futuro mais digno, em certa parte do dia isso até acontece, e nessa parte aonde eu sou a gar...
264 34 17
Quando ela é cristã,e nunca esteve em um relacionamento antes,diferente de sua duas melhores amigas que já estiveram em um relacionamento...logo depo...
16.5K 1.3K 25
Um roubo a um banco famoso da cidade, o inesperado confronto acontece em meio a operação, sem chance de fuga só resta fazer de uma das funcionárias R...
634 76 17
Já imaginou se a esperança fosse uma bela moça de vestido verde? E se a saudade fosse anunciada por interfone? Imagina que loucura! Mas é exatamente...