Aquela Noite

Door Caah_Autora

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Quantas vezes você já teve vontade de voltar a um ponto específico da sua vida e evitar o que veio a seguir... Meer

Pressentimento ruim
Quer uma cenoura?
A prisão
Sem Lembranças
É assim que termina?
A casa caiu
O início do inferno
Meu protegido
Briga! Briga! Briga!
Eu te amo
Merecia perpétua
Não briguem crianças
Diga a ele que sim
A culpa
Não peça desculpas
Olá, mamãe
A parte dois do inferno
Climão
Igualmente mandona
História mal contada
Confesse!
Não há remorso
Tarde demais
Quadrado amoroso
Ex-amigos
Liberdade!
Crise no paraíso
Tire as câmeras!
Empata foda
Sophia "Interesseira" Abrahão
Acerto de contas
Namorados, amantes ou nada mais?
Nenhum dos três
Cada um pro seu lado
Velhos amigos
Festa de arromba
Ciúme mal disfarçado
Não com o bebê lá!
Fofoquinha
Máscaras cairão
Chegou o Levi!
Primeiro dia com o papai
Hora da verdade - Parte 1
Hora da verdade - Parte 2
Pelo Levi
Será que acabou?
Tudo vai ficar bem
Por bem ou por mal
Somos fortes juntos
Me dá o Levi!
Inveja desde sempre
O fim da injustiça
Fetiche estranho
Programa de amigos
Vamos nos entender?!
Boa notícia
O resgate
Monstro
Momentos de paz
O final feliz

Ameaça

201 22 13
Door Caah_Autora

— Filha, você está bem? — Solange tinha reparado o quão pálida a nora estava e se apressou a chegar perto. — Parece que está passando mal. — Toda atenção foi virada pra Raquel.

— Eu acho que estou passando mal. — Comunicou recebendo mãos a abanando. — Do nada, foi bem repentino.

— Aí, céus! — Sol disse com certa empolgação. — Será que vem um netinho? — O filho arregalou os olhos pensando naquela possibilidade. — Quer um copo de água?

— Preciso ir ao banheiro. — Balançou a cabeça negando e nem se lembrava mais o que estava negando.

— Eu acompanho você. — Micael se prontificou, mas foi impedido pela mãe. — Ela é minha namorada!

— Eu sei, mas precisa de privacidade. — Avisou e ele aceitou de boa. — Vamos, filha. Eu te mostro onde é. — As duas saíram juntas, Micael pediu licença e foi se sentar nas cadeiras ao lado de fora. Não ficaria ali naquela cozinha ouvindo mais desaforos do pai.

— Filha? — Sophia resmungou com cara de bunda. — Solange conheceu essa garota quando? Hoje?

— Você tem ciúme até da mãe do Micael? — Augusto perguntou levemente irritado. — Difícil hein!

— Eu só comentei, não precisa ser estúpido. — A loira saiu dali também, Augusto achou que era por estar com raiva, mas ela só precisava de uma desculpa pra ir atrás de Micael.

.
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— Fiquei surpresa em saber que você ainda tem uma namorada. — Sorriu de lado, sentado-se á mesa em que Micael estava sozinho. O moreno virou o rosto e ergueu uma sobrancelha pra loira que parecia prestes a parir. — Estou muito contente.

— Não seja falsa, você tentou acabar com o meu relacionamento. — Desviou o olhar de Sophia e focou no guardanapo que tinha entre seus dedos. Dobrando e desdobrando o papel. — Foi ridículo, aliás.

— Eu não fiz nada demais, não sabia que você havia mentindo.

— Dá um tempo. — Bufou e não fez questão de dar atenção. — Vai atrás do seu marido.

— Você vai ficar me tratando com toda essa frieza de verdade? — Ganhou a atenção dele novamente. — Fala sério!

— Sophia, você quer o que de mim? — Falou sério, talvez mais do que Sophia já tinha visto. — Deixa de ser egoísta.

— Eu não sou egoísta.

— Claro que é! — Falou mais alto, mas não queria escândalo ali, na festa de Andressa. — Você não consegue saber que eu estou bem e feliz.

— Não seja ridículo! — Ela disse baixo, chateada.

— Sabe que é verdade, você quer que eu fique cheirando seu rabo aceitando as migalhas que você me dá enquanto tenta restaurar essa bosta de casamento. — Os olhos da loira encheram de lágrimas devido as palavras rudes. — Eu estou bem, estou feliz com a Raquel, reconstruindo minha vida, daí você foi lá e tentou me jogar na lama.

— Que horror! Não foi o que aconteceu! Eu só fiquei com ciúmes. — Confessou e ouviu uma risada debochada.

— Te dei muitas chances de ficar comigo de novo. — Ele tinha um olhar penetrante. — Você sempre escolheu voltar pra casa e pro seu casamento.

— Fiz isso pelo meu filho. — Repetiu a ladainha e o moreno rolou os olhos, não aguentava mais aquela história. — Você acha que a Raquel está grávida?

— Tomara que sim. — Sabia que não estava. — Quero muito que esteja!

— Já entendi o seu recado, não quer nem amizade.

— Errado. — Corrigiu ao vê-la começar a ser levantar. — Você é esposa do meu amigo. Gostaria que fôssemos amigos! Isso é, se você parar de tentar sabotar o meu namoro.

— Me desculpa. — Pela primeira vez parecia arrependida de verdade. — Não farei mais nada.

— Obrigado. — Pediu e apareceu ali um garçom com alguns salgadinhos. — Seu bebê nasce quando?

— Esse mês. — Sorriu ao contar. — Mal posso esperar para tê-lo nos braços.

— É um menino, não é mesmo? — Empurrou os salgadinhos pra ela, que assentiu. — Qual é mesmo o nome?

— Levi. — Micael a encarou sério, muitos pensamentos passavam por sua cabeça. — Sim, eu escolhi o nome que daríamos ao nosso filho.

— Não tinha mais nenhum nome disponível? Augusto sabe que Levi era o nome do nosso filho hipotético e que fui eu quem escolhi?

— Não sabe. — Deu de ombros. — E também nem quis muito saber de onde eu tirei o nome, Guto não anda muito envolvido com as coisas do bebê.

— Que beleza de marido, que beleza de pai. — Ergueu uma sobrancelha com deboche. — Onde foi que você se enfiou hein?

— Ele não é assim. Está chateado porque eu traí ele com você, tem esse direito. — Deu de ombros ao defender o marido. — Quando Levi nascer, tudo vai mudar.

— Vou chamar seu bebê de "pequeno grande milagre" então, já que ele vai nascer e salvar o fiasco do seu casamento. — Voltou a debochar e recebeu um olhar fulminante da loira que já tinha comido todos os salgadinhos do pote.

— Pra quem quer manter uma amizade, você não está indo pelo caminho certo. — Ele sorriu e mudou de assunto novamente. Tentariam se manter amigos, pelo menos até a página dois.

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— Já estou melhor. — Raquel disse a sogra que não saia do seu pé. — Será que posso ficar um pouco sozinha?

— Claro que sim, sabe que qualquer coisa é só chamar, não sabe?

— Sei sim, obrigada pela ajuda. — Solange saiu do banheiro e encostou a porta.

Aquele banheiro ficava no quarto dos pais de Augusto, era afastado e Solange havia levado a menina pra lá, afim de ter privacidade, mas assim que a deixou sozinha, Guto invadiu o banheiro e trancou a porta atrás de si.

— Que merda você está fazendo na minha casa?

— Casa dos seus pais. — Corrigiu assustada. — Eu não sabia que era você. O Micael falava "Augusto", mas é um nome bem comum.

— Fala a verdade, vagabunda! — Disse alto, mas ninguém ouviria. — Você apareceu pra me chantagear? Cadê a piranha da sua amiga?

— Ela se mudou pra fazer o tratamento da mãe. Ela mora no sul agora. — Se apressou em dizer. — Ninguém voltou pra mexer com você.

— Escuta aqui. — Se aproximou e segurou seu rosto com uma mão. — Você vai sair daqui e terminar esse namoro ridículo com Micael. Essa porcaria não era nem pra ter começado.

— Ele não tem nada a ver com a história, eu estou com ele porque gosto dele.

— Foda-se, piranha. — Soltou com um empurrão que a mulher cambaleou. — Você está perto demais do meu ciclo de amigos. Não sei como acabou amiga da Laura, mas vai se afastar, por bem ou por mal. E você sabe que eu te acho no inferno se precisar.

— Tá bom, eu faço o que você quer.

— E depois some. — Avisou. — Que vá morar no inferno junto com sua amiga. Eu não quero nunca mais ter notícias suas, ou você vai se arrepender. — Então ele saiu do banheiro, deixando ali a mulher em choque.

Caminhou pela casa e então encontrou a esposa e Micael á mesa, haviam sido servido a janta. Puxou uma cadeira e se sentou, entre os dois.

— Demorou. — Sophia resmungou, esquecendo que havia saído da cozinha com "raiva".

— Te dei um tempo pra se acalmar. — Tinha a voz doce. — Cadê sua namorada, Micael?

— Por aí com a minha mãe, eu duvido que dona Solange a deixe em paz. — Soltou uma risada gostosa. — Já já eu vou atrás, salvar a garota das garras da minha mãe.

— A essa altura sua mãe já contou a história de você com quatro anos fazendo cocô embaixo da mesa. — Sophia brincou e arrancou risada deles.

— Também já contou a que você caiu da goiabeira porque subiu depois da chuva. — Guto completou. — E digo mais, ela digitalizou as fotos antigas, deve estar enchendo a Raquel com fotos suas bebê e criança.

— Tá legal, vocês são engraçadinhos demais. — terminou de comer e jogou o guardanapo de pano na mesa. — Vou lá tirar a Raquel de perto da minha mãe antes que a garota surte.

Micael caminhou pela casa e soube pela mãe a localização da namorada. Quando chegou ao quarto falado, a morena estava sentada na grande cama, chorando.

— Ei, gatinha?! — Se desesperou e agachou frente a ela. — Aconteceu algo com você? Está realmente passando mal? Eu sei que não está grávida.

— Precisamos terminar. — Falou rápido e baixo, ficando de pé e se afastando de Micael que permaneceu abaixado sem entender.

— Que merda aconteceu? — Disse ao se recuperar. — Estava tudo ótimo! Minha mãe disse algo? Foi o meu pai me humilhando? Ele não é totalmente ruim, só tem vergonha de mim.

— Eu vou embora!

— Como embora sem me contar o que aconteceu?! — Segurou o braço da mulher que tentou passar por ele. Aquela altura já estava de pé. — Vamos conversar sobre o que aconteceu, tenho certeza que vamos nos entender.

— Micael, não. — Puxou o braço. — Eu apenas quero ir embora!

E ela foi, deixando Micael com olhos arregalados e respiração pesada. Não entendia os motivos, mas um dia, muito em breve passaria a entender.

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