Aquela Noite

By Caah_Autora

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Quantas vezes você já teve vontade de voltar a um ponto específico da sua vida e evitar o que veio a seguir... More

Pressentimento ruim
Quer uma cenoura?
A prisão
Sem Lembranças
É assim que termina?
A casa caiu
O início do inferno
Meu protegido
Briga! Briga! Briga!
Eu te amo
Merecia perpétua
Não briguem crianças
Diga a ele que sim
A culpa
Não peça desculpas
Olá, mamãe
A parte dois do inferno
Climão
Igualmente mandona
História mal contada
Confesse!
Não há remorso
Tarde demais
Quadrado amoroso
Ex-amigos
Liberdade!
Crise no paraíso
Tire as câmeras!
Empata foda
Sophia "Interesseira" Abrahão
Acerto de contas
Nenhum dos três
Cada um pro seu lado
Velhos amigos
Festa de arromba
Ciúme mal disfarçado
Não com o bebê lá!
Fofoquinha
Máscaras cairão
Ameaça
Chegou o Levi!
Primeiro dia com o papai
Hora da verdade - Parte 1
Hora da verdade - Parte 2
Pelo Levi
Será que acabou?
Tudo vai ficar bem
Por bem ou por mal
Somos fortes juntos
Me dá o Levi!
Inveja desde sempre
O fim da injustiça
Fetiche estranho
Programa de amigos
Vamos nos entender?!
Boa notícia
O resgate
Monstro
Momentos de paz
O final feliz

Namorados, amantes ou nada mais?

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By Caah_Autora

— E o bicho pegou. — Arthur brincou e se sentou, observando Sophia. — Acho que nunca vi esses dois brigarem tanto.

— Eu nunca tinha visto os dois brigarem. — Sophia comentou baixinho. — Sempre foi uma amizade tão...

— Forte?! — Laura completou. — Nem me fala, em certo momento eu achei que eles iam largar você e a Sam pra ficarem juntos.

— Eu criei uma baita confusão. — Sophia fechou os olhos e jogou a cabeça pra trás. — Que inferno, onde eu estava com a cabeça?

— Fizemos essa pergunta a você pelo menos um trilhão de vezes. — Arthur ainda achava graça. — Você bagunçou tudo cm essa história e nem gosta do Guto de verdade.

— Eu gosto do Guto sim!

— E você não está louca pra ir lá no quarto e dar pro Micael? — Arthur cruzou os braços, tinha um sorriso malicioso no rosto enquanto aguardava a resposta. Que não veio. — Você quer voltar pra casa ou ir lá e ficar com nosso bandido mau?

— Ele não é nenhum bandido! — Defendeu e viu o amigo dar uma bela risada junto com a namorada.

— Laura que o apelidou assim. — Contou. — Disse que as mulheres ficam loucas.

— Não foi você que disse isso? — A mulher perguntou com os braços cruzados.

— Isso me parece algo que você diria, minha deusa. — Os dois riram mais, nunca se lembrariam quem disse. —  Não importa quem falou, a questão é: É verdade!

— Gente, eu não sei o que querem tirar de mim, eu estou grávida, não posso jogar tudo pro alto como se não houvesse consequências.

— Grávida do Micael.

— Não é do Micael, transamos uma vez e de camisinha! Não tem como ser dele! — Insistiu.

— Eu não sei você, amor — Arthur começou a frase com muito deboche. — Mas estou super ansioso pra ver a cara da Sophia quando ver o Micael com uma mulher.

— É verdade. — Laura sorriu, entrando na brincadeira. — Ele tem um encontro amanhã, com uma amiga minha. Pena que você vai voltar pra casa pela manhã, nem poderei ver a sua expressão de ciúmes.

— Será que podem me deixar em paz? — Sophia pediu, cansada das provocações. — Onde é que vou dormir?

Laura se levantou e puxou a base do sofá retrátil, em seguida puxou o outro lado.

— Não há mais quartos disponíveis nessa casa, mas esse sofá é bem gostoso. — Olhou com malícia pra Arthur. — Vai servir por uma noite, vou lá dentro buscar um travesseiro e uma manta pra você. — Caminhou e Sophia encarou Arthur por alguns instantes.

— Eu espero que um dia você perceba a besteira que fez na sua vida. — Se aproximou e deu um beijo na bochecha da amiga, em seguida caminhou pra dentro também. Laura não demorou a voltar e também se despediu da amiga.

Sophia ficou sozinha e pensativa.

Deitou olhando o teto, repousou as mãos na barriga e ficou pensando na confusão que havia criado simplesmente pra estar com raiva de Micael.

No quarto, ele tinha as mãos embaixo da cabeça, deitado apenas de samba canção, imaginando o que custaria ir até a sala e ficar com Sophia de novo.

Senão houvesse feto, ele podia até arriscar, mas como ia se meter a estragar a família do feto que mal havia chegado? Sentiu culpa por ficar com ainda mais raiva do feto, mas não conseguiu evitar.

Diferente de Sophia, Micael pegou no sono, horas depois, e sonhava com a loira, um sonho bem sensual. Seu membro ficou duro sem ao menos perceber, enquanto sonhava que entrava e saia de Sophia, numa praia deserta onde podiam ficar em paz sem ninguém pra atrapalhar.

Em certo momento, a loira que ainda refletia na sala, deu um pulo do sofá resolvendo aproveitar aquela noite. Caminhou na ponta do pé até o corredor dos quartos. Sabia que o da direita era o de Arthur e Laura, encostou a orelha na porta afim de saber se ainda estavam acordados. Nenhum som.

Respirou fundo e abriu a porta de Micael, entrou e virou a chave. Encostou na porta pensando mais um pouco se realmente faria aquilo. Observou o moreno enquanto dormia, parecia sonhar com algo bom, já que soltava uns sorrisos. Se aproximou e fez um carinho leve, não querendo o acordar no susto.

— Sophia! — Ele soltou com um gemido e a loira se surpreendeu. — Isso, vira pra mim! — Então percebeu que ele sonhava com ela. Enfiou a mão por debaixo da cueca e já podia se sentir úmida só de toca-lo. Céus, que poder ele tinha sobre ela. — Ain, amor... — Balbuciou enquanto era tocado, num ritmo um pouco mais rápido do que o anterior.

— Me diz o que você quer, amor. — Ela se curvou e cochichou em seu ouvido, o incitando a falar ainda mais, sem parar o carinho sútil que fazia.

— Eu quero foder essa sua boceta gostosa! — E Sophia se sentiu ainda mais molhada, com o comentário que o moreno havia feito pra Sophia do sonho. — Deixa?!

— Deixo. — Ela respondeu e ele abriu os olhos, sedento. Sophia então percebeu que ele já estava acordado, apenas aproveitando o carinho que recebia dela.

Micael a puxou pela cintura e a colocou encaixada em seu pau. Sua agilidade foi tanta que Sophia nem conseguiu notar. Eles estavam de roupa ainda, a calcinha dela jogada pro lado e a saia solta facilitou tudo.

— Rebola. — Pediu com tesão. — Rebola! — Implorou. Estava tudo muito rápido, tudo muito quente. Talvez porque ele já estava sonhando com aquilo. — Agora fica paradinha. — Segurou em sua cintura e a estocou, vindo de baixo. Sophia virou os olhos, amando o sexo e as sensações que Micael lhe proporcionava. Lhe deu uma última estocada funda e a viu se retrair. — Eu machuquei?

— A última foi fundo. — Sorriu e recomeçou a sentar, mostrando que nada havia acontecido. Ele esticou as mãos e segurou seus seios que balançavam. Os sentiu mais cheios e só então lembrou do feto, o que o fez segurar Sophia e a virar na cama. — Ain — Gemeu manhosa ao sentir o ritmo lento que Micael seguia. — Mais rápido! — Implorou.

— Se eu for mais rápido, isso acaba aqui, me dá um minuto. — Pediu baixo, ainda se remexendo devagar. Debruçou sobre ela, que o prendeu com as pernas. — Você me mata, Sophia! — Segurou seus seios, brincando com os mamilos, antes de abocanhar um, enquanto ainda estocava, num ritmo imposto pelas pernas de Sophia. Passou a língua em torno dos mamilos e a viu arquear as costas. Mordiscou um e em seguida o outro, ouvindo os gemidos abafados que a mulher soltava. — Se continuar dessa forma, vai acordar o pessoal. — E a beijou pra abafar os gemidos.

— Eu vou... — Tentou falar, mas Micael lambendo seu bico a desconcentrou.

— Goza pra mim, goza. — Pediu, em seu ouvido, afrouxando as pernas de Sophia em volta de si para que assumisse um ritmo frenético. — Vamos querida, eu sei que você quer. — Disse baixinho, os gemidos dela ficaram ainda mais altos e ele a abafou com outro beijo. E então, sentiu as pernas dela amolerecem, a medida que o orgasmo vinha. — Minha vez, tá bem? — Ela não tinha nem forças pra responder, apenas aproveitou a velocidade total e observou a cara de Micael enquanto gozava, tentando não fazer muito barulho. — Puta que pariu. — Caiu de lado, saiu de Sophia que se sentiu vazia na hora.

Os dois ficaram em silêncio um instante, regularizando a  respiração.

— O que você veio fazer no meu quarto hein? — Micael perguntou de olhos fechados. — Não acha que aquela vez nos trouxe problemas demais já?

— Não consegui dormir... — Confessou envergonhada. — Fiquei pensando...

— Pensando em fazer eu trair o meu amigo mais uma vez? — Ele seguia de olhos fechados. — Não basta a confusão que você criou, quer ainda mais?

— Vai brigar e jogar tudo pra cima de mim? — Virou de lado e observou o moreno abrir os olhos. — Não te obriguei a nada.

— Você me acordou batendo punheta. — Sorriu de lado.

— Quando disse que queria me foder, não estava mais dormindo que eu percebi. — Acusou.

— Não mesmo. — Sorriu ainda mais. — Eu amo você, Sophia, eu sei que você sabe disso. Toda vez que você vier no meu quarto e fizer o que fez, eu vou te dar o que você quer. Assim como se você quiser paz e ficar com Augusto, eu vou te dar o que você quer também.

— Está dizendo que seria meu amante? — O encarou perplexa. — Não esperava uma coisa dessa de você.

— Estou dizendo que depende de você o que teremos. Seja ficar junto, seja ser amante, ou nunca mais nos vermos.

— Não podemos ficar juntos, eu estou grávida do Augusto. — Micael fez uma careta. — Não faz cara feia pro meu neném, eu não planejei isso tão rápido.

— Você parecia bem feliz ao contar pro seu marido que estava grávida. Foi linda a cena, ele pegando você no colo e girando pela cozinha. — Debochou e Sophia franziu a testa. — Eu estava lá, eu vi.

— Eu não sabia que estava, se soubesse, não teria contado.

— Eu morava lá. — Disse como se fosse óbvio.

— Você dormia lá. — Corrigiu. — Eu nunca te via, não tinha como saber que estava em casa justo naquele dia!

— Eu nem sabia que era possível ficar ainda pior do que já estava. — Confessou baixinho, se sentindo envergonhado por ter seus sentimentos tão expostos a ela. — Mas era. Toda vez fica pior, ao invés de melhorar.

— Está me fazendo sentir culpada por estar grávida do meu marido. — Debochou. — Eu ia abandonar o Guto e ficar com você, se lembra?

— Eu lembro disso a cada segundo do meu dia, mas Sophia, se você me ama, não devia ter casado. — Se sentou e olhou a loira com atenção. — Você sabe que eu menti quando falei que não te amava.

— Sinceramente, eu gosto do Augusto. — A loira ouviu o suspiro que recebeu em resposta. — Eu achei que pudesse ser feliz com ele.

— Então você tem que tentar ser feliz com ele. — O moreno tinha os ombros arriados e não a encarava. — Mas tentar de verdade, não vir no meu quarto no meio da noite pra transar porque ele não sabe.

— Ou, tadinho! — Defendeu achando graça. — Não precisa começar a ofender o coitado.

— Coitado é o cacete.

— Eu vou conversar com ele e ver no que dá. Se antes ele já tinha dito que eu merecia uma surra, imagina agora. — Comentou fazendo uma piada pesada, mas Micael ergueu a cabeça irritado.

— Ele disse o quê? — Falou bem alto. — Ele comeu merda? Sophia se ele encostar um dedo em você eu vou quebrar aquela cara de nerd que ele tem. Está ouvindo?!

— Estou, mas não acho que precise, se ele encostar um dedo em mim, ele não acorda mais. — Disse com desdém e então Micael riu. — Que foi? Eu estou falando sério.

— E você tem coragem de matar alguém? — Ergueu uma sobrancelha.

— Ninguém tem direito de encostar um dedo em mim. — Disse séria. — Vai ser legítima defesa.

— Você tem razão. — Puxou a loira pra um abraço. — Espero que consiga ser feliz.

— Eu vou tentar pelo meu filho. — Avisou. — Se não tivesse bebê, eu amanhecia o dia no cartório dando entrada no divórcio pra ficar com você. Mas eu tenho que dar a chance do meu bebê ter o pai dele presente.

— Eu posso te empurrar da escada. — Ofereceu e ela olhou horrorizada. — Resolveria nossos problemas.

— Você podia ter dito que cuidaria do meu filho como um pai, mas disse que mataria o meu bebê. — Ficou de pé, ajeitando a roupa. — Isso foi horrível.

— Não precisa de drama, foi uma brincadeira.

— De péssimo gosto! — Fez um bico.

— Já que amanhã, você vai voltar pra casa e seguir a sua vida sem interrupções minhas, posso aproveitar mais um pouco enquanto não amanhece? — Pediu e ela desfez o bico, deixando a irritação pra um outro momento, e se aproveitando um pouco mais do ex.

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