O sangue escarlate que mancho...

Noona_hobi tarafından

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Amor, uma doce brisa que se aproxima sem pedir licença e ocupa lugares nunca antes imaginados. Jungkook e Tae... Daha Fazla

Você
Conhecendo os clãs
Suave como brincadeira de criança.
Através do viés de uma cria.
Estudando o inimigo.
Felicidade é purpúrea, cintilância e luz.
Há uma inocência na mentira...
A lua do caçador não brilhará.
Somos Lua também.
A vida é dançar conforme o caos.
Restou apenas a besta.
O amor é o domínio
Um amor que contagia, um amor que faz os outros ao redor também quererem amar.
Aos que nos queimaram no passado: Hoje dançamos com o fogo.
Me leia ao contrário.
Por dentro era combustão, consumo.
E o fogo?
Era a energia.
Um momento de ousadia.
A resposta está nos olhos.
Fascículo.
A resposta sempre está neles.
O joio do trigo.
Amar é morrer.
Não germina se for perfeito.
Mergulhando fundo em milhões de quimeras.
A neve está em chamas.
O poder é ela.
Como é calmo o coração de quem volta para casa
A vida se aprecia vivendo.
É a dose que diferencia o veneno do remédio.
Você, a alma e o coração.
Beleza, força e dor.
Poder e paz.
Uma beleza cortante de tão afiada
Ninguém vence uma luta só.

Acho que estamos fazendo amor.

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Noona_hobi tarafından

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Ferramentas para manusear este capítulo:

Bellum: Do latim, significa guerra. É o secreto e auto-destrutivo conflito travado entre as gerações e clãs. Os vampiros mais velhos manipulam os jovens, usando-os como peões em um terrível jogo na qual as regras desafiam a compreensão.

Besta: São os impulsos e instintos internos que ameaçam transformar o vampiro em um monstro violento e descontrolado.

Clã Adela: Poder de sedução, extremamente belos, persuasivos, seu ponto fraco é o fato de serem impulsivos (☾).

Clã Ahadi: Alegres, telepatas, domínio da camuflagem, seu ponto fraco é a alta libido (࿄).

Clã Beladona: Dóceis, persistentes, extrema ligação com a natureza, seu ponto fraco é o fato de serem altamente sensíveis emocionalmente.( ❀).

Clã Sombra: Analíticos, estrategistas, reservados, seu ponto fraco é a preguiça (♘).

Clã Malus: Criada a partir de manutenção genética com intuitos homicidas. Possuem força descomunal, extremamente irritados, total descontrole da besta interior, forma animalesca, seu ponto fraco é a sede insaciável pelo sangue Beladona (Canibalismo) (࿈).

Clã Zira: Inclinação para a magia, domínio da emoção, facilidade de construir relações, seu ponto fraco é a perspectiva de não saber lidar com os erros próprios (࿌).

Círculus: Pequeno grupo ou "bando" de membros, unidos pela necessidade de apoio e algumas vezes por interesses em comum.

Khaintos: Uma seita de vampiros que rejeitam a humanidade, entregando-se às suas monstruosas naturezas. Violentos e bestis, preferem dominar o mundo do que compactuar em prol da paz.

Vitae: Sinônimo para sangue, seja humano ou vampiro.

✨🌲 ❄️ Se gostarem do capítulo, comentar aqui e na tag #Escarlatetk

⭐= autora feliz 👉👈💛

✨🍍✨

Boa leitura!!

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- Claro! - Woosung sorriu nervoso, enquanto apressado, descia a pequena escada da varanda para alcançar a portinha de entrada. - Senhores.- ele se curvou enquanto dava passagem, Gichan sorriu animado, Namjoon se limitou a acenar com a cabeça e Jungkook se curvou em respeito.

Ele não precisava fazer aquilo, Woosung sabia, mas ele fazia sempre, não importava quem fosse a pessoa. Um sinal de que o garoto era mesmo dono de um bom coração.

- Yeji! - Gichan sorriu enquanto a mulher se mantinha na porta principal, como se fosse impedir um passo a mais.

- A nossa energia saúda a vossa, meu príncipe. - se curvou, e foi possível ouvir um sorriso de alívio do esposo que vinha logo atrás da visita.

- A nossa energia saúda a vossa, é muito bom ver você recuperada. Me alivia o coração. - Gichan a abraçou sem pedir licença, e bom, ela aceitou. O cheiro dele era de calmaria.

- Por favor, entrem. - a mulher abriu a porta, mostrando onde era o cabideiro da entrada, bem perto da lareira para que as vestimentas se aquecessem.

- Estávamos arrumando a mesa para a ceia, chegaram na hora.

- Que maravilha, gosto de ceias. E ah! Os três Jeon's que estão aqui, organizaram um pequeno presente para a casa Kim, espero que seja algo que aqueça os corações.- Namjoon entregou a cesta para Jungkook, que meio trêmulo, meio tímido, sorriu para os dois anfitriões, erguendo o presente e entregando nas mãos de ambos.

- Oh! - dava para ver o rosto corado de Woosung, e o desconcerto da Beladona, não eram eles quem deveriam oferecer algo?

- Não precisam se preocupar, garanto que todos os quitutes são uma delícia. - Gichan foi diretamente para a mesa, se assentando sem pedir licença, ele sabia que se pedisse deixaria eles mais embaraçados do que já estavam. Incrível, só mostram suas verdadeiras impressões longe da sua presença?

- Não duvidamos disso, por favor, Sombra, jovem Jeon, se assentem também, perdoem o meu-....

- Sem problemas. - Namjoon soprou, sinalizando de que estava tudo bem.

- Por favor, abram a cesta, os biscoitos foram feitos por esse doce garoto, - o Beladona bagunçou a cabeleireira do filho, enquanto ele sorria tímido, crispando os lábios ao tempo em que se aproximava mais do contato do pai. Woosung olhou aquela cena fixamente e Yeji também, depois de olhar para o esposo.- mel e as frutas secas foram postas por nosso gracioso Sombra e a ornamentação fomos nós três.

- Estamos muito agradecidos por esse presente, é uma bela cesta, gratidão, príncipe. - a Kim sorriu, retirando a cesta da mesa enquanto o esposo colocava a água quente para o chá e a jarra de chocolate quente.

- Namjoon...

- Podemos ceiar antes de conversarmos, Woosung. - Gichan respondeu, enquanto olhava para o Sombra Jeon.

- Claro.

- Onde está o jovem Kim, ele não ceia com vocês?

- Algumas vezes sim, outras não, ele dorme cedo.

- Compreendi...- o príncipe disse olhando para o relógio e vendo que não eram nove e meia da noite ainda.

- Mas eu já ia lá em cima verificar se ele adormeceu. - o homem sorriu, terminando de arrumar a mesa e subindo as escadas com falsa calma.

Seu coração estava acelerado, e usou o tempo em que estava no corredor para respirar fundo, não tinha medo de Gichan, eram melhores amigos, desde a infância, mas tinha medo do que Yeji poderia falar.

- Tae? - o homem bateu na porta ouvindo o garoto dizer "Sim?!", um sinal de que poderia entrar.

Quando abriu a porta, deu de cara com o garoto de pernas para cima na parede enquanto tinha Matilda do seu lado, como se estivessem em uma conversa intensa.

- Está na hora da ceia, você vêm?

- Não, obrigado pai, estou bem por hoje.

- Então venha ao menos cumprimentar a visita que temos nessa noite, você vai gostar. - ele sorriu se aproximando do garoto, que o olhou confuso, enquanto dava uma cambalhota para mudar de posição.

- Quem é? - o castanho sussurrou sem entender direito a situação, seu pai apenas deu de ombro, enfiando os dedos em seu cabelo como forma de carinho, Taehyung fez cara feia porque seu cabelo já era rebelde o suficiente e seu pai ainda ficava com aquilo de bagunçar.

Ele desceu as escadas com uma expressão amuada, o bico irritado, que se derreteu na hora que ele viu o príncipe e o principezinho.

- Oh! - ele correu pelas escadas sorrindo, gritando o nome de Gichan, ninguém na casa pôde conter as risadas junto dele, e se ele fazia, todos se inclinavam para se fazer igual. - Gichan!

- Hey! - o príncipe gargalhou ao tê-lo em seus braços, afundando seu nariz no cabelo dele, logo depois, fazendo-lhe um cafuné bom que fez o garoto fechar os olhos. - Como você está, meu garoto?

Woosung amou ver aquela cena, Taehyung sendo cuidado e amado, mas fez uma nota mental de que o castanho não fez bico quando o príncipe tocou seus cabelos, que tipo de traição era aquela? Mas não o julgava, Gichan é amor, por onde passa e onde toca.

- Sombra. - o garoto o reverenciou e Namjoon bagunçou seu cabelo, aí sim ele fez cara feia.

- Aish! - ele se afastou querendo chutar o Jeon-Kim, mas não podia, Namjoon era forte demais. Jungkook tinha razão em admirar tanto ele.

- Tae. - o moreninho saiu de trás do Sombra, as mãos na frente do corpo, meio nervoso, sobre o olhar de todos aqueles. Bom, isso era apenas em si, porque para Taehyung isso não significava absolutamente nada, tanto que o abraçou muito forte, dizendo meio abafado pelo afeto "Meu Kookieeee".

Yeji olhou aquilo e sentiu sim, algo amargar no seu coração. Taehyung estava fazendo a escolha mais amarga do seu caminho. Mas torcia para que quando a vida adulta chegasse ele pudesse se afastar da família Jeon, assim como foi com seu esposo. Era sua última esperança.

- Bom ver esse garoto. Vamos cria, venha se juntar com a gente, Tae.

- Gratidão, príncipe, mas estou bem, talvez só um chocolate quente.

- Pois então, sente-se do lado do Kook. Talvez biscoitos possam acompanhar o chocolate.

A ceia foi calma, as conversas eram de atualizações aqui e ali, Yeji quis conversar sobre as investigações, mas logo Gichan sinalizou que no momento apropriado conversariam. Falaram de Yule, o aniversário de Taehyung, planos, e de como a alimentação deveria ser reforçada em dias frios como aqueles, Gichan comentou sobre a melhora de seu esposo e foi possível ver como ele amava seu Ahadi. Namjoon sentiu sono com aquele papo meloso.

- Deixei Euisoo em casa tomando chá, ele bem queria vir, mas achei prudente ele cuidar um pouco mais dos machucados que restaram.

- A Vitae ajuda a recuperação ser mais rápida. Foi o que ajudou Yeji na recuperação. - Woosung recomendou.

- Tenha certeza de que Gichan já fez isso pelo príncipe, mas garanto que foi de uma forma diferente.

Jungkook abriu os olhos em espanto com a fala do Sombra, enquanto Taehyung engasgava com aquela conversa. Por Gaia. Os príncipes eram demais.

- Já estou satisfeito, muito obrigado pela ceia. - Jungkook agradeceu sinalizando para Taehyung para que eles terminassem logo, o castanho fez que não com a cabeça, queria ouvir mais da conversa dos adultos.

- Querido, leve seu chocolate quente lá para cima. Leve o jovem Jeon para esticar as costas. - Woosung sugeriu enquanto se levantava, indo em direção aos garotos retirar a parte de louças deles.

O castanho concordou, pegando chocolate quente para si e para o moreninho. Eles subiram as escadas pé antes pé. Silenciosos. E ao chegar no quarto, também ficaram assim, meio tímidos, até que o Kim decidisse adoçar o ar com sua voz:

- Fiquei sabendo que passou a manhã agarrado com Yisoo...

- Não foi porque eu quis. - soprou de uma vez só. - Eu juro. Eu vou descobrir uma forma de dizer para ela que não gosto de afetos assim, prometo. - Sua fala foi tão rápida que fez com que Taehyung caísse para trás tamanho a graça que era ver o Principezinho daquele jeito. - Ei!

- Kookie, você é muito engraçado. Mas faça isso mesmo, não gosto nem um pouco disso.

- Amber estava triste sem você lá...

- E você? Como estava? - o castanho se aproximou um pouco mais, assoprando o copo de chocolate quente nas mãos. Ele era tão belo. Jungkook pensou.

- Triste, desolado, preocupado. Não gosto quando você falta, hyung...

- Acho bom, você é quem me interessa. - o tempo parou, o Jeon sentiu o coração acelerado, por que ele fazia aquilo? Aquele vendaval na sua mente e no seu coração. Queria tanto ter coragem para falar, mas não sabia se devia, estavam protegidos daquele jeito, não?!

- O-olhe!

Ele retirou dos bolsos uma pequena caixa marrom, com um selo azul tendo o 'J' gravado, e no interior dela continha frutas secas e castanhas.

- Enquanto arrumávamos a cesta, fiz um presente especialmente para você. Eu mesmo escolhi elas. - continuou.

- Wou! - o garoto abriu a boca em um 'o' exato, tamanha a sua surpresa, como era bonita aquela caixa, e parecia ter sido montada com tanto cuidado. Seu coração bateu mais forte. - Por que um presente? Estamos comemorando algo?

- E-eu... eu queria... eh...- ele respirou fundo, suor descendo em sua testa mesmo com todo o frio lá fora, os olhos fechados enquanto tomava coragem, não sabendo se devia dizer, ainda mais diante dos orbes castanhos ansiosos o fitando. Ele sabia, uma palavra dita é como uma flecha lançada. Não tem volta. - eu fiz po-porque você é muito especial para mim.

Ufa. Ele finalmente tinha tomado coragem para falar. Suas bochechas estavam quentes e tinha suor na sua pele e mãos, mas o calor vinha dos olhos dele. Castanhos-sol olhando para si de uma forma capaz de ler sua alma, e o mais perigoso de todos, o seu coração.

- Ei... - com um sorriso de cantinho que podia ser visto do Alaska. Ele desviou uma única vez, antes de se aproximar um pouco mais. - Você também é especial pra mim, Jungkookie...

Seu hálito quente de chocolate bateu contra os lábios do Jeon, que abriu os olhos nervoso, o que estava acontecendo? Por que queria encostar sua boca na boca dele? Quase como uma prova de vida.

Taehyung segurou suas mãos trêmulas, se aproximando um pouquinho mais. Jungkook não sabia dizer, mas ele fez seu corpo se aproximar dele também, um pouco mais.

- Hyung, o-o que estamos fazendo? E se alguém aparecer no seu quarto? - ele sussurrou, olhando para porta e logo em seguida deixando sua vista dançar, dos olhos dele para a boca tão rosada como um doce fruto. Vacilando.

- Estou fazendo o que meu corpo pede, e o seu? O que está dizendo, Jungkookie?

- T-Tae-...- o moreninho fechou os olhos com força pedindo forças para aquele momento.

- E se pudéssemos ser nós, em outro lugar?

- Hyung...- um sopro, depois de abrir os olhos devoradores - não sei dizer, mas... quero que a gente seja 'nós' aqui.- ele apertou os dedos do Kim carinhosamente, passando uma segurança que ele mal sabia de onde vinha. Sua mente gritava que ele estava maluco e tendo muita coragem para um dia só, mas ele não a escutou.

- Ei...- estava de novo lá, o sorriso dele, o charme daquele ser. Derretendo seu interior com o mínimo de esforço possível.

O castanho olhou para ele nervoso, os rostos estavam tão próximos que os cílios podiam se tocar, Jungkook queria muito saber como era o toque dos lábios de Taehyung, mas era tímido demais para falar. As palavras nunca foram o único jeito de se comunicar, os olhos escuros como uma Ônix, decoraram cada parte da boca do Kim, e este não estava muito diferente de si.

Suas mãos de dedos finos, seguraram o queixo do mais novo, a respiração quente sendo o ar que inebriava o Jeon, o fazendo fechar os olhos rapidamente, levando suas mãos nervosas para a cintura alheia, como forma de redenção. O Kim se inclinou e beijou o canto da boca dele, demorando um tempo, aproveitando as sensações. O aroma. Era quente. - Vou esperar você, pra gente sermos 'nós', Jungkookie.

No andar debaixo as coisas também estavam quentes.

- E então? - Yeji questionou enquanto Woosung terminava de retirar a mesa.

- Quero a atenção de todos. Não vim aqui para ter minha comunicação quebrada. - ele soprou com uma autoridade doce e certa, que a Kim não teve como alimentar algo em sua mente sobre como tinha aversão para com ele. Então sua ação foi olhar para o marido que sustentou uma expressão engraçada, por que ele estava sorrindo? Não tinha motivo para graça.

- Sabe, vamos reduzir esse gelo, vejo que o príncipe quer conversar como amigos que somos, não é, Gi?!

- Bingo. Não quero ser tratado como alguém endeusado, por favor, isso me dá um cansaço. - ele bocejou no meio da frase, olhando com atenção para a lareira, estava frio por ali.

- Vamos pra Lareira, lá podemos pôr o papo em dia. Alguém está servido de chá? - todos sinalizaram que sim.

- Pois bem, vim aqui saber se precisam de algum acompanhamento especial? Vi que Taehyung faltou na escola Humana e nos Elísios. Vocês sabem que podem contar comigo como um amigo, temos todo o suporte para que a família se mantenha firme, como uma fortaleza.

- Estão nos vigiando? Não é trabalho dos príncipes intervir na maneira como educamos nosso filho. - Yeji soltou em forma de ataque, e todos ficaram assustados, até porque o tom que estavam usando não era aquele.

- Eu tenho tanto trabalho, Yeji... mas sabe, sempre que posso paro para ver se temos senhores maltratando suas crias no domínio. Disso você pode ter certeza, não é uma rifa premiada. - ele sorriu esticando sua mão rumo às chamas. Namjoon e Woosung se apressaram em dizer para ele tomar cuidado, afinal a pele de um vampiro exposta para o fogo era como gasolina pedindo consumo, mas ele não permitiu, levantando o indicador e os calando.

- Gichan, eu agradeço por sua presença e preocupação, e aceitaremos a ajuda. Taehyung não nos dá trabalho, mas é nosso primeiro filho e ser pais de primeira viagem sempre é um terreno peculiar. Eu e Yeji queremos a ajuda para que possamos ser melhores para ele.

- Queremos? - a Beladona olhou para o marido sendo pega de surpresa, aquilo não tinha sido combinado.

- Queremos.

- E o garoto vai precisar de algum acompanhamento especial?

- Acredito que não, ele é um bom menino sempre, quem precisa de correções somos nós.

- Woo, minha gratidão a vocês por serem conscientes e se colocarem em posição de se abrir pro novo, o filho de vocês, - o príncipe olhou para dos dois.- é uma benção, sinto amor por ele e saber que ele e todas as outras crias desse domínio moram em um lar saudável, me deixa com o coração aliviado. Mas, agora sim, vamos para a pauta principal da nossa presença. Ainda querem manter o acordo entre as duas casas? Os Jeon's sentiram que poder dar a chance de uma revisão do acordo pode ser um bom caminho, se vocês não querem meu filho no seio dessa família junto com o menino Tae, eu não posso fazer muito.

Ele retirou o documento do bolso, sabendo que eles se recusariam a encerrar o que foi tratado. Woosung era seu amigo do peito, não ligava para nada daquilo, para os dois era uma honra ter suas famílias amigas, mas ele não sabia as intenções da Beladona e o porquê daquela aversão.

- De modo algum, Gichan, em nome da nossa amizade, queime esse documento. Estarmos juntos nunca foi por dependência de um acordo. - Woosung se levantou, verdadeiramente preocupado com a situação. - Não vamos pensar nisso, sei que na época era uma forma de fazer certo. Mas não precisamos, nossa família, é a sua família. Em nome da nossa amizade. Peço que queime esse documento. Não é uma obrigação.

- O que você acha? - Gichan questionou Namjoon, que ponderou entre o homem e a mulher, as intenções dela realmente eram obscuras, não ter nenhuma obrigação era o melhor caminho, e sabia, Gichan estava fazendo aquilo porque desconfiava que o motivo do sofrimento de Taehyung era aquele papel. Namjoon achava pouco provável mas não era descartável. Então ele balançou a cabeça em concordância.

O príncipe repouso o documento sobre o fogo, que queimou sob as retinas de Kim Yeji, ela não sabia se queria chorar ou sorrir, era o fio da navalha para o seu sonho de subir no exército.

- Bom, agora o último ponto. Eu vou perguntar para ele, mas... Taehyung tem um sonho de profissão no futuro? Pensa em servir a guarda real ou o exército, como sua mãe? Depois do inverno, se ele desejar, quero mandar ele e o menino Park para um treinamento intensivo. Se ele quiser, temos bons profissionais para o lapidar.

- Oh! - Woosung ergueu as mãos, tampando a boca, o cavalo em seu pescoço aqueceu em um sinal de que aquilo era muito bom. Era Cosmos enviando um milagre em pessoa para iluminar Taehyung. - Pelos sete céus, Gichan! - ele se levantou, agarrando o amigo em um abraço forte, que estalou alguns ossos, tamanha a sua felicidade, seu coração se emocionava de ver a forma como o príncipe demostrava amar seu menino.

- Ei, meu amigo! - o Beladona respondeu, segurando a emoção, dando tapinhas nas costas de seu parceiro de longa data, ter amigos era o que salvava os príncipes da solidão, das dores, ter amigos era o tesouro mais valioso e raro que podiam ter. - Taehyung vai ser grande nesse domínio, o que ele quiser ser, estaremos ao lado dele, apoiando.

- Gratidão. Vamos falar com ele, e irei no castelo informar a decisão.

- Traga ele junto, quero vê-lo.

- Sim, sim. Levarei ele. Eu e Yeji estávamos conversando, desconfiamos que ele vai ser um Sombra, tem tido muito interesse por leituras, apesar de ser versátil, ele tem demonstrado alguns aspectos comuns dos Sombras e que eu tinha quando menor.

- Que legal! - Namjoon disse sorrindo em felicidade, mais um para o seu clã. - Eu vou falar que sempre desconfiei que o clã dele poderia ser os Ahadis, ele me lembra a energia deles.

- De fato, ele tem muita energia. - todos sorriram lembrando de como o garoto saltava nos pés tamanha disposição.

- Jungkook é mais contido, já disse para ele se soltar um pouco mais, mas o único que ele recebe é Namjoon, eles dois brigam mas é um grude que nem Gaia suporta.

- Isso aqui é ciúmes que vocês tão vendo ao vivo e em cores. - eles não aguentaram e explodiram em risadas, mesmo Yeji que tinha ficado silenciosa sobre o assunto do acordo, agora estava mais calma, e feliz até, talvez ela tivesse gostado da oferta de treinamento para o filho.

No andar de cima, os garotos se afastaram com sorrisos, e passaram o restante do tempo jogando banco imobiliário, mas não conseguiam se concentrar. Eram os olhos se esbarrando e eles não tinham ideia de como voltar ao ponto onde pararam.

Desistindo, eles resolveram deitar de pernas para o ar, Taehyung foi muito ligeiro em colocar Matilda em seu devido lugar. Logo depois, correndo para esticar as pernas na parede, enquanto um silêncio peculiar e gostoso pairava entre eles.

As mãos estavam descansando na altura dos rostos e vez e outra elas se tocavam, trazendo um choque bom. Uma ligação, uma energia que fazia tudo ao redor tremelicar.

- Os dias têm sido frios...- Taehyung não tinha algo melhor para dizer, sua mente estava em branco, derretendo, e ele não sabia se Jungkook estava percebendo, mas...o ar estava mais quente e pesado ali.

- Sim...- voz doce no ar e o coração do castanho derreteu um pouco mais. - mas...hum...- o moreno ponderou, mexendo o pé até que seus dedos - protegidos por meias - tocassem no Kim. - Temos tido muitas oportunidades de nos aquecer. - Os olhos puros de tantas coisas voltaram para o garoto ao seu lado, confessos.

Os búfalos no estômago com o primeiro toque.

Os olhos. Deságuaram um no outro. Preto mirtilo e Castanho mel, inundando tudo com o mais puro dos sentimentos. Taehyung viu, as íris escuro-noite vacilarem e sorriu meio perdido. Na beleza dele, tão pura, tão suave, não era selvagem como seus olhos castanhos, ele parecia uma divindade. Ele inteiro.

Um frio na barriga.

O Kim não disse nada, esticando sua mão para tocar o rosto dele, alisando a nuca quente alheia, apesar do suspiro nervoso, ele viu, o arrepio na pele. O Jeon tinha fechado os olhos e se inclinava para mais perto de si.

- Jeon? - Jungkook balançou a cabeça frenético, concordando, mesmo sem ter sido perguntado enquanto se aproximava mais um pouco, e Taehyung sentiu que não tinha outra saída, era aquela a deixa. Ele tocou nas bochechas do moreno, apenas para sinalizar que ele tinha que abrir os olhos, o garoto estava um pouco trêmulo, mas seu sorriso de lábios comprimidos dizia que ele estava gostando da experiência. E eles foram.

A macieira movimentou seu coração em um sorriso presunçoso. Estavam começando.

Taehyung se inclinou e tocou os lábios do Jeon com os seus, primeiro, devagar, estavam trêmulos, a energia aura se misturando pela primeira vez, a ponto de trazer um choque na pele, nervosos, mas não pararam de se aprofundar lentamente.

Arrepios.

Jungkook abriu os lábios sob os dele, um suspiro alto o pulmão de ambos exigiu, e eles deram, um cicio quente na pele um do outro que os fez arfar, como se estivessem provando do mais doce fruto. Mais. Mais. E então matou-se a sede. As bocas corriam, como corrente de um rio, fluindo para onde surgisse.

E apesar de nervosos e o risco que corriam, não se importaram, porque finalmente o amor estava vencendo, estava tomando gosto, cheiros e calor. E o fogo corria nas batidas aceleradas e inexperientes dos corações. E ninguém pode julgar os que se se entregam, como eles, Jungkook e Taehyung, todos temos anseios pelo que é natural, amor, que é selvagem por ser dela.

O castanho entreabriu os olhos para ver como dedicado e nervoso o príncipe se portava, parecia que queria o tomar tudo de uma vez, então fechou os olhos e tocou-lhe a bochecha, fazendo um carinho suave. O acalmando.

Se afastaram para respirar segundos, os olhos se encontraram e ao ver ele sorrir com os lábios vermelhos iguais a sua bochecha, Taehyung não teve como querer outra coisa.

Voltaram como se aquele fosse um terreno inexplorado e que eles precisavam de mais, conhecer mais. E de repente o fogo estava presente. Em suas bochechas. Nas veias do coração, que vibravam estrondosamente. Nas palmas das mãos suadas. Nas bocas que deslizavam em movimentos curtos e com muito carinho.

Por dentro deles tudo era um turbilhão, mas do lado de fora, aquele contato era calmaria. Jungkook não sabia para onde ir, o que fazem com a língua no beijo? Tinha umidade, e um calor tão acolhedor e sublime. Por instinto, com muito cuidado, levou sua mão para o rosto dele, este que o seguindo nos movimentos se voltou para o outro lado, era tudo lento e doce. Taehyung estava o engolindo, meio duro, meio incisivo, mas também era suave e dedicado no que fazia, chupando seus lábios de um jeitinho tão bom que ele se sentiu murmurar, derreter, mesmo que ainda não tivessem ritmo, ele gostou muito daquilo.

O castanho não sabia onde estavam indo, nem o que estavam fazendo, o cérebro estava derretido, repetidamente dentro de si uma fome pelo Jeon brotou, junto ao frio no estômago causado pelo bater dos bilhões de búfalos em seu interior, batendo os cascos e chifres em animação, era verdade mesmo o que ele havia dito para Matilda, quando beijamos a pessoa que se gosta, os búfalos sapateiam de tamanco.

Taehyung sentiu ele suspirar em sua pele, enquanto parecia querer o abraçá-lo, chupando seus lábios como ele havia feito com o vinho na última festa, se libertando de verdade naquele ato, então apenas deixou que a mãe natureza fizesse o papel de guiá-los.

Sob-controle.

Jungkook podia dizer com toda certeza, que o sol estava ali, capturando sua energia, junto com seus lábios, e ele queria dar tudo para seu sol-taehyung.

Quando o Kim fez menção de subir em cima de si, o dobrando com suas mãos nervosas. O garoto se levantou, ainda movimentando o rosto, não sabia se estava fazendo do jeito certo, mas parecia muito bom.

Ao sentirem que não tinham mais como adiar, as bocas separaram, os pulmões ardendo e a respiração entrecortada, sentados na cama do castanho, o Jeon repousou sua cabeça no ombro dele, descansando, fechando os olhos com força, tentando se recompor:

- O que estamos fazendo, Tae? - suas mãos trêmulas percorreram a nuca dele em busca de apoio, enquanto sua voz era um sussurro dengoso e cansado, que contra a pele do Kim foi como uma rajada quente e dominante. Ele tinha poder sobre si.

- Acho que estamos fazendo amor, Jungkookie.

Respondeu sincero, voltando seus olhos para a boca vermelha e inchadinha dele. Queria mais.

[...]

O pé balançando na batida da música, o uso abusivo de saxofone, baixos e o solo de guitarra que embalavam aqueles anos naquela noite fria. O sorriso antagonicamente angelical e rebelde do Min, brotando junto aos dentes bem alinhados e singulares, transparecia que o momento era de paz. E isso era algo raro por ali.

Na verdade, Yoongi mentiria se dissesse que não queria estar bem longe dali, dançando sobre o capô de um opala cinza, deixando todas as preocupações no fundo da mente ou para trás como memórias de outra vida.

Havia ganhado aquela fita cassete de Young-bae, um filho de magnatas de Seoul, eles haviam se aproximando quando entraram para o segundo grau. Cada vez mais próximos, iam vivendo juntos seus desafios, em uma noite em que Yoongi conseguiu autorização para dormir na casa do amigo, eles alugaram um filme famoso, Grease, lançado no final da década de 70.

Young-bae sabia que o amigo gostava de música, então aquele musical era perfeito, e estava tão feliz por ver os olhos do Min brilharem com tantas cores e sons que o garoto passou mais tempo admirando a beleza alheia do que propriamente vendo o filme.

Roubaram uma garrafa de uísque e beberam após o filme, Min Yoongi estava eufórico, contando quais foram as suas partes favoritas do filme, sorria alegre e Young-bae o acompanhava, já que era o menos falante da dupla. Não estavam bêbados, mas podiam dizer que estavam alegres. Era uma noite feliz no meio de vidas tão vazias como as suas.

Young-bae queria trabalhar com arte, por isso amava ouvir Yoongi falar sobre músicas, pianos e tendências, mas seus pais queriam que ele desse seguimento ao ramo da família, e ele não tinha escolha. Já Yoongi, tinha que se dedicar a ter lábia como um político, pois o pai queria que ele o sucedesse no cargo. Uma forma de perpetuar sua atuação, visto que ele governaria por detrás do filho.

Naquela noite, eles não pensaram nisso, saíram para a varanda do quarto e sentiram o vento frio os abraçar, as estrelas naquela noite estavam muito brilhantes, o uísque era quente, assim como o lábios de Young-bae sobre os de Yoongi.

- Ok! Esse instrumental, é o meu novo vício..- ele sorriu, enquanto admirava as fotos do elenco em um cartaz que achou na loja de revistas. De repente uma batida brusca na porta de seu quarto, e o garoto se apressou para retirar os fones do Walkman e esconder debaixo do travesseiro, seu pai não admirava músicas e artistas contemporâneos. - Yoongi, meu filho. Mandei que te chamassem...

- Ninguém me disse nada. - ele bocejou sem se dar ao trabalho de levantar o olhar para o homem na porta. Fingindo interesse em um livro de economia.

- Imagino, por isso vim até aqui, quando você estiver no meu lugar, vai saber que se queremos algo bem feito, temos que fazermos nós mesmos. - o homem sorriu chiando o pulmão, talvez o anos consumindo charuto tenham ressoado até ali. - Vim aqui te buscar.

- Pra?

- Vamos enviar uma carta para os Jeon's, ano que vem é ano de eleição, não posso deixar que ele me esqueça.

- E qual é a minha função?

- Você vai convidar o herdeiro deles para um passeio na cidade, quem sabe até você consiga levar ele para as aulas de alemão, hun?! Vai que o pai dele decida matriculá-lo também.

- Ah... é... parece uma boa ideia.

- Mas é claro que é, meu filho. - ele disse indo em direção a porta, esperando para que o garoto o acompanhasse. - Vamos escrever uma carta, e mandarei você junto com alguns seguranças entregar em mãos.

- Como? Vai me mandar para Busan? Sozinho? - Com aqueles monstros vivendo por lá - ele quis dizer mas engoliu as palavras no meio dos olhos marejados. Seu pai era louco mesmo.

- Claro que não, nossos seguranças vão estar lá. Não se preocupe, você entrega a carta, faz uma gentileza, quem sabe eles não te convidam para algum momento, um chá da tarde, e logo eles vão aceitar essa amizade linda entre você o filho deles. Não é perfeita a minha ideia?

- Perfeita... - ele respondeu, sentindo as mãos do pai em seu ombro, o levando pelo corredor. Queria morrer.

[...]

- Foi uma noite muito agradável, obrigado. - Gichan falou enquanto abraçava Jungkook e sorria para os Kim's. - Namjoon, enquanto você e esse rapaz, - ele sorriu bagunçando os cabelos do Jeon mais novo como forma de carinho. - se despedem, eu gostaria de conversar com Woosung, a sós.

Yeji olhou firme para o marido, que concordou, já se afastando dela e indo em direção ao príncipe. Namjoon entendeu o recado. Era para ocupar a Beladona.

- Yeji, você se importa de me dar um pouco da erva do chá de hoje? Tenho um amigo que entende de chá, gostaria de apresentar essa erva que tomamos, qual o nome mesmo?

- Ah! É uma fruta, se chama tamarindo. - ela respondeu tentando distinguir as vozes do príncipe e do esposo, falhando. - Venha, vou separar um pouco para você.

O Sombra seguiu a Kim, enquanto deixava para trás os garotos, Taehyung segurou nas mãos do moreninho e o convidou a sentar em um banquinho que ficava na lateral da casa, assim poderiam cochichar sem nenhum perigo.

Estava frio, e eles estavam em silêncio, lá, grilos cantavam alto, zumbido nos ouvidos sensíveis e espertos.

- Você ach-

- Uhum! - ele negou com a cabeça, tinha certeza de que os adultos não desconfiaram de nada.

- Hyung, por que fez isso? - Jungkook teve coragem para perguntar, tentando entender se o Kim gostava mesmo dele ou era alguma brincadeira.

- Fiz porque era o que eu queria.

- Você já fez isso com outros de nós?

- Uhum! - ele negou novamente, sorrindo apaixonado. Queria tanto outro beijinho dele. Quando poderiam repetir?

- E co-...

- Eu só faço isso com as pessoas que gosto,- respondeu tentando passar a imagem de que tinha experiência no assunto, e o moreninho pareceu acreditar. - Jungkookie, eu só quero fazer isso com você. Eu só fiz isso com você.

- Jura? - ele esticou o dedo mindinho, se aproximando dele, e de novo, descansando no ombro alheio, perto onde podia colher o aroma natural daquela pele.

- Juro, meu Jungkookie. - ele se virou dando um beijo apressado na testa dele. Olhando ao redor para ver se não foram flagrados. O Jeon sorriu dengoso e surpreso, queria tanto que aquela noite não acabasse.

- Hum! Me escreva a carta do Pequeno príncipe, você não me respondeu.

- Vou fazer. - ele sorriu, tendo mil ideias na cabeça. Era agora ou nunca.

Não muito longe dali.

Gichan e Woosung caminhavam rumo a van dos Elísios, o silêncio era o caminho que buscavam para que tudo o que fosse dito, tivesse a sabedoria necessária. A noite era o tom que combinava com as vestes escuras e grossas dos dois homens.

- Woo, me perdoe por essa noite, nunca quis questionar nossa amizade e nem ser um intrometido na criação do filho de vocês, mas eu sou assim, me inclino para proteger, sei que acima de mim, que não passo de um príncipe intrometido, está o amor e a hierarquia de vocês como senhores dele, mas eu não pude deixar isso passar, e muito mais, também senti que vocês estavam questionando se era prudente a presença do Jungkook no seio de vocês e dos Park's, meu filho não é uma aberração, não é um perigo, sabe?! Só não queria que ele passasse pelo que eu passei, pelo tipo de isolamento que todos os príncipes antes dele, passaram.

- Não! Por Gaia, Jungkook nunca representou esse perigo e se nossa família transpareceu isso, eu sinto muito. Não há qualquer objeção, para mim,- ele tocou nas mãos do amigo, olhando nos olhos dele para transmitir o que sentia no coração. - é uma graça divina, somos amigos de tantos anos, e saber que podemos ter nossas famílias juntas, faz com que sejamos algo muito maior, a vida dos vampiros é solitária, não vamos mentir, mas juntos podemos ser mais.

- Eu te amo, meu amigo. - Gichan sorriu emocionado, como era bom viver tendo bons companheiros.

- Eu te amo, meu amigo. - ele sorriu levando sua mão para os cabelos do Beladona e os bagunçando como se fosse ele uma cria. Desde sempre. - E da próxima vez que nos vir visitar, traga Euisoo, preciso conversar com ele sobre assuntos privados.

- Que assuntos? - ele levantou a sobrancelha em desconfiança explícita, mas o Sombra se negou a dizer, e encerrou o toque em seus fios no momento em que Yeji e Namjoon surgiram pela porta. Quando chegasse em casa colocaria o senhor Euisoo contra a parede e uma adaga.

- Obrigado por essa noite, foi muito confortável e a refeição estava uma delícia. Gratidão. - Gichan se aproximou de Yeji, que sorriu cortez. Jungkook e Taehyung estava logo atrás e conversavam baixinho. - Cria, vamos?!

O moreninho crispou os lábios, enquanto concordava, sua primeira ação foi apenas de dar as mãos para Taehyung em um cumprimento formal, mas o garoto o puxou pela mão e o abraçou forte, dizendo em um sussurro que também estava colorido. Jungkook não entendeu.

- Obrigado Senhora e senhor Kim, foi um momento muito agradável e espero que a cesta que preparamos possa proporcionar bons e doces momentos. - o garoto disse enquanto se curvava, e eles repetiam o movimento. Era o cordeiro de Cosmos diante de seus olhos. Tão puro.

- Agradecemos por essa noite. Vamos marcar outras vezes. - Namjoon disse e Taehyung respondeu um sim frenético demais que assustou a todos e os fez rir, o garoto de fato tinha energia.

Já estavam na Van, e Jungkook viu quando o castanho acenou para si, e ele julgou que ele ficaria ali por muito tempo, se a Beladona não tivesse falado algo e o levado de volta para dentro de casa, e para longe dos olhos do Jeon, apenas a fumaça da chaminé daquela casa balançava no horizonte.

- E aí? - Gichan questionou Namjoon, que ponderou enquanto passava a marcha.

- Foi bem melhor do que eu imaginava, e no começo, eu achei que você estava enlouquecendo, mas no final, como sempre, você deu um nó perfeito. Meus parabéns, tio.

- Que isso, não fiz nada demais. - ele sorriu de lado, jogando o cabelo da nuca como charme. - O que achou de hoje, cria?

A pergunta foi solta no ar e lá ficou, Jungkook estava sorrindo para as próprias mãos, e os outros dois olharam para trás confusos.

- Cria? - Gichan disse estalando os dedos e só assim teve a atenção pretendida.

- Oh! Senhor?

- Anda no mundo de Plutão é?!

- Oh! O que eu fiz?

- Seu pai tá lendo o sutra da sabedoria aqui e você simplesmente não reage.

- Me desculpa. - sorriu, seu primo era exagerado. Por Cosmos. - O que era, pai?

- Tá tudo bem com você, filhote? - ele sorriu arrumando a posição no assento, tendo no fundo do seu olhar preocupação.

- Tudo sim, pai, só acho que quando eu deitar na cama irei apagar como um urso de inverno. - sorriu nervoso.

- Imagino. Eu perguntei o que você achou de hoje, da visita.

- Ah! Foi um alívio, pensei que tinha acontecido algo de pior com o Tae, me sinto culpado por ter pensado algo assim dos pais dele, mas agora que vi que tudo está bem, fico feliz. Tae é um grande amigo. Não quero nunca me separar dele. - ele disse e um silêncio pairou antes dele se corrigir: - dele e do Jimin.

- Muito bem! É o final feliz da história, e tudo isso graças ao príncipe mais lindo dessa cidade. - Gichan se virou no banco, batendo no peito, enquanto Jungkook sorriu e Namjoon revirava a órbita dos olhos.

- Achei que vossa alteza fosse o "mais charmoso da cidade"... - o Sombra apontou surpresa e zombaria na voz.

- Esse é Euisoo, Euisoo é o príncipe do charme e eu da beleza, óbvio.

- Fala sério, velhote.

Não demoraram para chegar no castelo, ao descer, Namjoon pediu para Jungkook ir ver como Euisoo estava, precisava conversar a sós com o Beladona.

- E então?

- Sei que você me deu dois dias de folga, mas tem algo mais urgente do que esse inimigo estranho, nossa tropa na China ou Mallus mortos a torto e a direita.

- O que?

- Os coiotes. Eu percebi a presença deles, no dia que a Kim achou o corpo, e conversando com Woosung hoje, rapidamente, ele me contou que viu alguns muito perto da floresta de pedra. Só com isso, temos eles em dois cantos muito próximos de Busan, na floresta dos Zira, e agora na floresta de pedra. - a voz dele ressoava calma, mas era apenas ela. O perigo da presença dos Coiotes é grande, não chegam nem perto de ter a força de um vampiro adulto, mas crias não podem andar desacompanhadas, e é delas que os animais estão em busca. - É hora de anunciar a caçada.

- Você sabe que eu sou partidor da convivência livre entres os seres. Mas entendo, isso é perigoso demais. Farei um anúncio documental.

- Certo. Quanto ao Seojoon, estamos apenas esperando um telegrama dele, uma carta. Enquanto isso não vem, o que temos a fazer é voltar naquele mapa e redistribuir os pontos mais suscetíveis e convocar novos soldados, temos muitos, mas treinar os novatos não é má ideia.

- Entendi. Vamos alocar os peões na mesa. - ele disse sério, com a besta Beladona brilhando nas retinas, Namjoon podia sentir a pele arrepiar tamanho a força dela. Era muito poder em um corpo só. - Mais alguma coisa, senhor Sombra?

- Até tenho, mas tô vendo na sua cara que eu se falar alguma coisa, você é capaz de me botar em torpor agora mesmo.

- Ainda bem que sabe, cria. - ele respondeu tocando no cabelo do Sombra, que se afastou do toque em cisma artificial. - Nam, por favor, você é o melhor vampiro desse domínio, mas fora disso, você é minha família, sangue do meu sangue, meu companheiro, meu amigo, descanse, cuide do seu corpo do mesmo jeito que você briga com Jungkook para fazer. Aproveite bem essa folga.

- Certo, eu irei. - o Sombra desmanchou a marra que tinha, para se derreter sob o toque de Gichan. - Mas quem vai cuidar do garoto?

- Ele tem pais, Namjoon. Nada vai sair do lugar. - o homem o abraçou. Passando sua energia no contato. O Jeon-Kim não reconhecia, mas era carente. E Gichan tentava dar todo o amor que tinha, para ele e para todos no domínio. Cada criatura ali clama por ele e seu amor. Entrega de vida.

[...]

Já era madrugada, mas Jungkook não conseguia dormir, revirava na cama, e ora ou outra tocava os lábios para saber se tinha sido real. Pior mesmo era quando fechava os olhos, porque as lembranças daquela noite vinham como flashes poderosos, capaz de derreter seu interior, podia sentir o calor que emanava dele. O cuidado dele.

- Eu não aguento mais. - ele sentou rapidamente na penumbra do ambiente, as cortinas estavam com frestas e ele pôde enxergar o brilho da noite. Pela janela. Uma energia fez como imã ele se aproximar do batente, o frio era desafio, por isso ele calçou as meias e sapatos, luvas e cachecol, e pulando a janela sorrateiramente, caminhou para um lugar secreto, que só os membros da família Jeon tinha como acessar. O jardim de nēed.

Os vampiros estavam todos despertos e por isso ele tinha que tomar todo o cuidado para não trombar com algum soldado.

Finalmente dentro do jardim, o garoto procurou um lugar que foi esculpido pelo próprio Beladona, uma gruta que tinha a função de ser um ponto de vista, para se sentar e apreciar as flores, árvores e frutos guardados ali. Foi construído para ser um local de cura para o príncipe que sofria muito com as vozes da deusa quando chegaram naquela região.

Ali, no frio, ele se encolheu, pensando na vida, pensando em Taehyung. Lembrou de como seus pais eram carinhosos com o Kim, eles com toda certeza aceitariam. Seus olhos por um momento repousaram nas próprias mãos, e ele retirou as luvas, vendo seus dedos ficarem vermelhos pelo ar glacial. Era tão bom poder estar ali, sentia sua energia aura sacudir em alegria, árvores, natureza, a deusa.

- Neve... eu vou pedir, vou confessar o que sinto pra ele. Não vou me importar com o que vem depois, vou fazer como meu pai, vou tentar ser sagaz como ele, vou pedir o hyung em namoro.

Os olhos de cervo dele brilharam para a Lua. A emoção move o homem, move o mundo, move mulheres e seres. Emoção é a ação de não ser antes, mas ser agora. E Jungkook estava decidido. Ele iria.

O garoto dormiu por ali, a dorzinha do frio lhe acalentando, nos braços da neve, com a natureza, ele não sentia? A brisa e as energias acariciarem seu rosto, o embalando para a chegada do morfeu. A energia Branca que o possuiu outrora, sair por seus lábios e sondar o vento de quanto tempo demoraria para que ela pudesse de fato agir.

" Mais quatro ciclos.."

No outro lado do castelo, Gichan sequer imaginava o que seu herdeiro estava fazendo. Papéis vindo de Ostara estavam em sua mesa e ele e Euisoo olhavam o envelope com atenção.

- Vamos lá. - Euisoo, agora recuperado, com poucos arranhões no rosto, se esticou, pegando o embrulho nas mãos e o rompendo, imediatamente bebendo das informações, e também fotografias. Uma autópsia completa. - Como pode ser?

Ele dispôs o documento sobre a mesa e apontou para o Beladona, mostrando os detalhes minuciosos.

- Eles fizeram um relatório completo. Então é verdade, os Mallus possuem asas. Surreal. - Gichan observou, enquanto seus dedos passavam por sobre as fotografias. - Acharam até a identificação deles.

- Asas sempre foi o traço de Mallus, era a forma como eles acharam ser superiores, não é?!

- Hum. - o Beladona comprimiu os lábios concordando, desejando não lembrar do horror do passado.

- A criatura que está fazendo isso, tem ligação com o tráfico de sangue, praticamente todos esses identificados estão na lista de procurados. - o Ahadi observou, tendo uma veia de tensão entre as sobrancelhas. - E o pior, vampiros de todos os continentes. Nem mesmo os latinos estão protegidos disso, Gi.

- Anote. Temos que enviar mensageiros para todas as cidades vampiras, se uma guerra estourar, será um conflito mundial. - a besta castanha nos olhos dele brilhou mais forte. Vibrando o ar.

- Certo. Com a quantidade de soldados, não ficaremos desamparados.

- Sinto que não será fácil, poderão enviar um ou outro, mas o apoio massivo não virá, os países não vão se envolver se isso aparecer apenas um conflito regional. Eles precisam entender que o que vem, é de novo...

- Khaintos ou Bellum?

- Os dois... os dois. - ele se virou, com as mãos atrás do corpo, seu olhar corria pelas circunstâncias. - Namjoon é inocente em achar que o problema e o inimigo estão fora. Ele não relatou desconfiar de alguém dentro, mas tem. - sorriu, gesticulando para o relatório.

- Alguém aqui dentro passa informações, e pode estar nesse momento doutrinando jovens para se rebelar contra a sua coroa. Esse ataque é de dentro para fora.

- Como... - Euisoo estava choque, afinal ele também achou que o ataque era externo. Você desconfia de alguém?

- Posso e vou fazer uma lista. - mas dois nomes terei que deixar em segredo comigo. - ele quis dizer, mas ocultou. Diria no momento oportuno. Seria uma perda e tanto para os Zira's, uma acusação falsa colocaria anos de fraternidade no fogo.

- Hum. - o príncipe anuiu. - Temos outro empecilho, de certo que os demais países vampiros vão apenas observar enquanto o inimigo tenta nos subjugar, mas deveriam temer. Afinal eles podem ser o próximo alvo.

- Concordo.

- Só não sei exatamente porque decidiram começar por nós.

- Querido, você viu aquele inimigo, está nos provocando... temos algo que ele deseja. - o Beladona respondeu pensativo, acariciando a veia de seu pescoço que ressoava as batidas de seu coração. - Mas o quê?

- Vamos descobrir. - ele sorriu para o esposo, passando sua segurança através do olhar. Daria sua vida, se preciso fosse, para proteger sua família.

- Eu não queria dizer isso, quer dizer, Khain pode ser um mito. Morto ou vivo. Ele tem poder.

- Você acha que talvez seja alguém vindo dele.

- Eui, no dia passado, alguém fez um sacrifício medonho, derramou sangue inocente de um veado e desconjurou contra nós, Jeon's, Busan. A deusa me mostrou, fez eu ouvir. Isso significa que estamos do lado certo. Se é ele ou alguém que traz seu sangue, é o momento disso morrer. De um jeito ou de outro.

- Você está dizendo que... vamos assumir a pena capital? -

- Exatamente. Isso pode ser estabelecido no documento. As mortes que tiverem que acontecer serão feitas no campo de batalha, peço a concordância sua e de Namjoon. No nosso domínio, não terá uma gota de sangue derramado.

- Entendido. Além disso, como faremos com os clãs?

- Esse é outro assunto que preciso tratar. - seus olhos se voltaram para o esposo com confiança. - Entregarei o posto de representante dos Beladonas.

- Oh! - Euisoo não teve como conter o espanto. Eram mais de duzentos anos como representante. - Por quê?

- Vou me dedicar ao meu lado espiritual, além disso, Jungkook é a nossa prioridade. - sua voz era uma abraço. Uma enxurrada de amor e cuidado que ressoava pelo castelo, saltitando pelos tijolos, como fogos no céu. Mas silencioso. - A cada dia que passa ele tem se aproximado dos desafios. Você sabe, os anciãos são como abutres.

- Então farei o mesmo. Entregarei meu posto para Moonbyul, é a melhor Ahadi. E o seu? - ele quis saber. - Pensa em nomear a Kim?

- Nem por um milagre. Aquela não tem

a minha confiança e nem a da minha aura. - ele esguichou olhando atravessado para o esposo. Sua besta sabia que Kim Yeji era a pessoa mais capacitada em termos técnicos para o posto, mas não confiava na índole dela, então não iria de acordo.

- Namjoon e eu vamos querer uma explicação, é mais do que nítido que ela é a melhor vampira do domínio para esse lugar. Não tem como discutir, Gi.

- Me passe as características do inimigo. Aonde ele estiver, o caçarei. - ele encerrou o assunto por ali. Seria uma negociação difícil. Kim Yeji, era uma pedra em seu sapato? - Ele tinha um clã?

- Bom. - Euisoo suspirou pela fuga da discussão, seriam dias tensos. - Isso é outra surpresa. Eram dois homens e o que atacou vocês. Não tinha um clã.

- Mas tenho quase certeza de que senti uma presença amena dos Sombras.

- Era o outro, o que estava envenenando a bruma.

- Era um fraco. - Gichan zombou ao olhar para o mapa. Teriam muito trabalho naquela madrugada vampira. - quase não o detectei. Mas o que explica o outro não ter um clã? Ele tinha força como uma criatura das trevas. Quando o chutei, senti em minha pele um curto circuito.

- Ouvi dizer que Sombras podem criar um bálsamo que oculta a linhagem.

- Eui, somos escolhidos de Cosmos, não somos imunes a isso? E se formos, o que explica ele não ter uma identificação?

- Você, que estudou bem mais, sabe qual era o clã de Khain?

- Tsc... quando eu era cria não ouvia uma palavra que me dissessem. - ele estalou a língua no céu da boca, sentando como se estivesse em uma espreguiçadeira, fazendo uma expressão que ele sabia, desmanchava Euisoo em sorrisos, podia sentir o esposo tenso. - Entrava por uma orelha e saia pela outra. Juro.

As gargalhadas explodiram no ar.

Ambos sabiam o que os anciãos diziam: Khain era aquele que detinha dentro de si, todos os clãs. Sete bestas dentro dele o consumindo. O fazendo dançar com a loucura. Foi o caminho que ele próprio desejou. E assim fora feito.

O veneno da sua ruína.

[...]

Taehyung tamborilava os dedos sobre o peito magro, enquanto assobiava alguma melodia que o fizesse dormir. Acordado. O que não deveria ser. Seus lábios fizeram um barulho de descontentamento. E levantando, desistiu da ideia de forçar o sono. Ele olhou para a sua cama, no lugar exato onde eles tinham...

- Aish! - o travesseiro foi direto para seu rosto, onde ele abafou o grito, tamanho o surto e felicidade que estava tendo. - Matilda, vou ter que arranjar um vestido pra você, eu vou casar!

O castanho se levantou às pressas, pegando sua amiga e a deitando do seu lado, de fato, estava crescendo, sua voz estava começando a ficar grossa e ter pelúcias parecia, ao menos nas vistas de alguns, inadequado. Mas ele não se importava com o que os mais velhos pensavam.

- Você viu?! Não viu?! Tenho certeza que viu. - lá estava ele batendo os pés novamente enquanto o coração acelerava como se naquele momento, no lugar daquele travesseiro fosse os lábios de Jeon Jungkook.

Após respirar - ou procurar respirar calmamente - ele retornou para a conversa:

- Sabe Matilda, eu tô muito perdido. E também sou muito sortudo, eu quero viver com Jungkook pra sempre, antes eu o amava como amigo, mas agora o amo também mas de um outro jeito. Você viu o jeitinho como ele fala? A voz dele derrete nos ouvidos e faz os búfalos no estômago sapatear. Tenho certeza que você sentiu isso também, vai, confessa, juro não ficar com raiva.

E naquela noite, altas conversas, e um Taehyung ciumento com Matilda por ela também se render a doçura do príncipe povoou as horas. E só terminou quando Taehyung colocou o ponto final na última frase de sua carta, e um dos versos dizia:

"Eu sorrio bobo toda vez que te vejo.
E por que meu coração acelera na frequência do teu sorriso?

E as borboletas ao invés de estarem no meu estômago, dançam livres o carnaval nas minhas veias. Queria ser uma folha de verão, te mostrando as minhas cores e querendo sua atenção.

Não me é gosto quebrar promessas, mas tenho que te dizer, minha janela te espera. Não irei reconhecer que a deixo aberta esperando tua presença, não, você sabe, fez calor esses dias.

(Estamos no inverno) [...]"

💮
_____________________________________

OIEEE MEUS FILHINHOSSSSS 🥳🥳

HOJE É DIA DE FESTAAAAAAAA🎉👯‍♂️🥳OS TAEKOOK DERAM BITOQUINHASSS

Gostaram do capítulo? Qual foi a sua parte favorita? Tem alguma pergunta?

PRIMEIRO BEIJO DOS TAEKOOK MDSSS, gente, JURO, o primeiro beijo deles tava esperado pra ser depois de um certo evento que vai ter na escola deles, mas simplesmente o Gichan resolveu ir na casa do Tae pra resolver logo essa treta do contrato e lá os Taekook sozinhos, nem eu tive como parar eles. E se depender do Taehyung eles não param mesmo de se beijar MDS. Cresceram tão rápido 🥺. O que vcs acharam?

A coisa mais engraçada desse primeiro contato deles ( é como os vampiros chamam esse toque de lábios que os humanos tanto gostam) é que o Jungkook achou o Tae guloso e o Tae achou ele desesperado skskskskk mas foi bom pros dois. Eu não vou me aguentar! E esse poema do Tae 😭😭😭

O Gichan deu um basta nessa história de contrato, vocês acham que era por esse motivo os surtos da Yeji?

A reação do Ji foi como eu fiquei sksksksksk.

Os Jeon's estão focados em descobrir se é Khain, ou não, e de onde vem esse interesse neles. Gente vamos torcer pros demais países apoiarem eles 🥺🥺. ( Pra quem quiser ver como é o Khain e sua turma, no cap "Você me conhece" a galera toda tá lá)

Ahh! Tô organizando meu Instagram @bellanoona ( sim foi um trocadilho pra Beladona, não é o meu clã mas admiro muito eles) e tem um destaque pra postar a impressão de vocês com as minhas histórias, vamos nos ser mutuais. O poema do Tae vai ser postado por lá ^^

Tô indo hein! Não posso falar muito nas notas senão eu deixo muitos spoilers saltar por aqui. Mas... e essa ida pra casa do Taemin, hein?! 👀

Feliz aniversário HOBIII! TE AMOOOO MEU SOL MINHA VIDAAAA 😭

Se cuidem, viu?! Cultivem a gentileza e lembrem-se que eu 💛💛💛 muito vcs!

✨Com amor e magia, Noona 💛✨

Okumaya devam et

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