Hidan - E então? Você vai falar ou vai ficar me olhando com essa cara? -cruzou os braços se encostando na porta quebrada
S/n - Eu.. -pausei tentando continuar a frase
Deidara - Ela não consegue falar direito.
Hidan - Eu já disse pra você não se intrometer.
Deidara - Eu estou pouco me fodendo pra você, só estou tentando ajudar. Se eu não falar por ela, você vai ter que esperar mais uns dias pra ouvir a explicação dela.
S/n - Escuta ele.
Hidan revirou os olhos e aguardou em silêncio, permitindo que Deidara continuasse.
Deidara - Bom, não tem forma certa de dizer isso. A questão é que a S/n foi até o esconderijo do Orochimaru-
Hidan - Você o que? -indagou em um tom de voz alto e irritado comigo
Deidara - Bom, não é de se surpreender que isso não deu certo. Ele prendeu ela lá, a torturou e enfim, arrancou a língua dela.
Hidan - O que?... -desarmou sua postura brava expressando preocupação
Deidara - Agora está melhor na verdade, por incrível que pareça ela tem uma cura bizarra ou algo do tipo, que está fazendo com que a língua dela cresça aos poucos, tanto que ela não conseguia pronunciar uma única palavra.
Hidan ficou quieto e se aproximou de mim calmamente. Seus dedos vieram ao alcance do meu queixo e ele pediu para que eu abrisse minha boca.
Ao invés de ficar espantado ou preocupado, seus olhos se encheram de raiva.
Hidan - Por que você fez uma besteira dessas? Eu vou acabar com aquele cara! -se virou indo em direção a porta
Deidara - Não seja idiota! -chamou a atenção de Hidan antes que ele saísse pela porta -Se for até lá agora, isso vai acabar virando algo maior e no fim vai sobrar pra s/n, que invadiu o escritório do Pain, mexeu nas coisas dele e foi em uma missão sem permissão colocando toda a Akatsuki em risco. O que acha que ele faria com ela?
Hidan se virou quase tremendo de raiva e parou para pensar na questão importante que Deidara levantou.
Hidan - Quer que eu simplesmente ignore isso então?
Deidara - Eu não disse isso. Só não é o momento de agirmos ainda...
Hidan - "Agirmos"? Pode deixar que qualquer problema envolvendo a s/n, eu mesmo cuido.
Deidara - Que seja. Acho que tudo bem eu ir agora... -olhou para mim -Vou para casa.
Dei um um mini sorriso de canto para ele enquanto saía da casa.
Hidan por sua vez me olhava de onde estava, analisando meu estado.
Balancei a cabeça arqueando as sobrancelhas, usando aquele gesto para perguntar o porquê estava me encarando.
Hidan - Eu fiquei preocupado com você, droga.
Me virei sentando na cama, apenas encarando seus olhos, mesmo que eu quisesse dizer tudo o que eu estava sentindo, eu não podia naquele momento.
Hidan se aproximou de mim e alisou meus cabelos fazendo eu descansar minha cabeça sobre sua barriga.
Hidan - Eu não vou embora enquanto você não puder voltar comigo. Depois pensamos em uma desculpa para o Pain.
Hidan se desencostou de mim e começou a olhar para o quarto, olhando com certo desprezo.
Hidan - Vocês ficaram vendo isso aqui? -pegou um dos filmes me olhando com desdém
Acenei a cabeça que sim, dando um leve sorriso de canto.
Hidan - Vocês estão bem amiguinhos pelo visto. -revirou os olhos devolvendo o filme ao lugar que estava -Bom, acho que você vai ter que vê-los comigo ou a gente pode fazer outra coisa para nos distrair -maliciou enquanto me encarava de baixo a cima
A partir dali, ficamos cerca de três dias na casa, em todos esses dias Hidan tentou transar comigo, mas eu recuava com vergonha do meu corpo. Depois de dois dias eu já havia recuperado o peso que eu sempre tive, mas algumas partes do meu corpo ainda tinham alguns hematomas.
Por outro lado, Hidan se mostrou muito cuidadoso comigo durante meu período de recuperação, por mais pervertido das vezes, ele também foi bem paciente a esse respeito.
No terceiro dia, minha língua já estava cem por cento recuperada, eu podia falar normalmente e não sentia mais nenhuma dor. Então decidimos que no dia seguinte nós voltaríamos pra casa.
(3°dia a noite)
Hidan - Já pensou no que vamos contar para o Pain? A essa altura ele já deve estar em casa.
S/n - Eu sei que é loucura, mas eu vou falar a verdade.
Hidan - Incluindo a parte que você invadiu o escritório dele, mexeu nas gavetas pra procurar o esconderijo do Orochimaru?!
S/n - Tabom, não TODA a verdade.
Hidan -Não sei se é uma boa ideia.
S/n - Eu não tenho outra opção. Não posso simplesmente inventar que fui em uma missão, precisaria do dinheiro da recompensa, do relatório da missão, fora que ele tem o controle de quais são essas missões.
Hidan - Isso é verdade. Bom, nesse caso...Eu prometo que vou ao seu enterro. -me abraçou por trás enquanto eu organizava o quarto
S/n - Nossa, que reconfortante! -me virei o empurrando e dando um leve tapa em seu braço
Hidan - Não me bate, que eu devolvo. -respondeu com malícia
Me senti provocada com a sua resposta, mesmo que eu ainda não me sentissse pronta pra transar com ele, era quase uma provação ficar perto dele.
Hidan me encarou após meu silêncio, lubrificando seus lábios e cerrou os olhos enquanto um leve sorriso aparecia de canto de boca.
Hidan - Eu sei no que você estava pensando.
S/n - Em que? -perguntei com um tom leve me fazendo de sonsa
Hidan - Eu fui bem paciente esses dias s/n, então a menos que você deixe eu fazer alguma coisa, não me provoque e não dê mole pras minhas provocações, ou eu não vou me segurar. -se sentou na cama curvando seu tronco para frente, com os braços apoiados em suas coxas
Me senti levemente intimidada e recuei para trás, voltando a arrumar algumas roupas usadas que estavam jogadas.
Hidan - Rum.. Por que não vem dormir?! Acho melhor chegarmos cedo amanhã.
Terminei de juntar as coisas e caminhei até a cama. Passei por cima de seu corpo e cai ao lado dele me deitando sobre o peito de Hidan. Ele afagou meus cabelos, deslizando seus dedos entre os fios, aos poucos me relaxando.
Senti meus olhos pesarem, pouco a pouco minhas pálpebras foram fechando até eu finalmente dormir.
Acordei com o Sol batendo a janela causando um leve desconforto aos meus olhos. Levantei a cabeça e percebi que Hidan ainda dormia pesado. Subi um pouco meu corpo, deixando meu rosto a cima de sua cabeça e comecei a dar leves beijos em seu rosto para acordá-lo.
Aos poucos ele foi se mexendo até finalmente abrir os olhos. Hidan levantou a mão, estendendo seus dedos entre os meus cabelos e arrumando atrás de minha orelha. Sua mão buscou minha nuca, aproximando meu rosto do dele para um beijo.
O beijo foi aos poucos se intensificando, afundei mais meu rosto sobre o dele aprofundando ainda mais nosso beijo. O calor da nossa boca foi descendo pelo meu corpo, deixando minha buceta em chamas.
Hidan prontamente me puxou para cima dele me montando sobre seu corpo. Sem perceber eu me esfregava em cima dele, sentindo minha buceta roçar em seu pau já rígido.
Hidan - Você ainda não se recuperou totalmente. -afastando seus lábios dos meus
S/n - Uma sentada não vai me quebrar. -respondi sorrindo
Hidan deu uma leve arfada com um sorriso voltando a me beijar. Ele levou suas mãos as minhas costas apertando ela contra seu corpo. Lentamente ele as desceu apertando minha bunda com força como se pudesse arrancá-la fora.
S/n - Vai me machucar assim, idiota. -segurei seu rosto apertando minhas unhas em suas bochechas
Hidan - Desculpa, acho que eu me empolguei. -sorriu mordiscando os lábios
Voltei a beijá-lo e desci minha mão entre nossos corpos, buscando seu pau dentro das calças, retirando-o para fora. Apalpei meus dedos ao redor de seu membro afagando de forma firme em movimentos de vai e vem.
Sua respiração ficou mais forte, Hidan afastou meu rosto o segurando com as duas mãos enquanto me envarava olho a olho.
Senti a lubrificação natural de seu membro molhar minha mão, facilitando a masturbação enquanto eu acelerava o movimento.
Hidan - Senta logo nessa porra. -ordenou levemente irritado
Como estava sem short, apenas puxei a calcinha de lado e me posicionei em cima, me sentando devagar em seu pau.
Dei um leve gemido ao colocar tudo dentro de mim, deixando Hidan mais excitado dando um tapinha em meu rosto. Apoei minhas mão no colchão ao lado de seu rosto me dando sustentação, enquanto empurrava meu corpo para cima e para baixo com o auxílio dos meus joelho.
Suas mãos deslizaram pelas minhas costelas causando um singelo arrepio em minha pele. Seus dedos alcançaram a polpa da minha bunda enquanto a palma de suas mãos se acomodavam ao restante dela. Hidan a apertou acompanhando o movimento que eu fazia ao sentar.
Levei minhas mãos ao centro de seu peito sustentando meu tronco de forma ereta em cima dele, movendo meu quadril para frente e para trás.
Hidan apoiou suas mãos em cima do meu quadril com os dedos entre as dobrinhas da minha coxa com a minha virilha, levantando sorrateiramente a minha camisa expondo minha buceta semi coberta pela calcinha.
Ele afastou ainda mais o tecido puxando mais o lado, assistindo o meu quadril movimentar em cima do seu pau.
Hidan - Que saudade de sentir você. -lambeu os lábios ainda olhando para baixo
S/n - É? Estava com saudades? -perguntei de uma forma meiga enquanto subia minha camisa tirando ela por completo
Espontaneamente ele sorriu ao ver meus seios, levando suas mãos até eles automaticamente como uma criança feliz, masseageando cuidadosamente em movimentos circulares.
Forcei meu corpo contra o dele, fazendo mais pressão em cima de pau. Comecei a rebolar de forma sutil, ganhando sua atenção ao meu rosto.
Ele levou seus braços abaixo de sua cabeça relaxando sobre eles, seus bíceps ficavam mais aparentes e desenhandos naquela posição
Conforme eu me estimulava naquela posição, mais minha excitação elevava e consequentemente meu corpo respondia com movimentos mais intensos.
Hidan - Ele é todo seu.
Hidan quase sorria descaradamente ao me ver ofegar, sem parar de mexer conquistando aos poucos o ápice. Aquilo estava tão gostoso, que eu me segurava para não gozar rápido, tentando aproveitar ao máximo os pequenos choques de prazer que sentia em cima dele.
Eu já estava no limite, minha buceta começou a formigar e por dentro o orgasmos foi intensificando sem minha autorização, tomando conta do meu corpo até finalmente chegar ao auge.
Finquei minhas unhas em seu peitoral, arranhando sua pele clara em marcas vermelhas o deixando levemente machucado. Hidan soltou um leve gemido de dor misturado com prazer ao arranha-lo. Tentei conter meus gemidos diminuindo o volume da minha voz.
Ele agarrou meu quadril me forçando a continuar rebolando. Segurei em sua mão implorando para que parasse por estar sentindo pequenos choques de sensibilidades, mas ele me ignorou.
Inicialmente a sensibilidade em minha buceta estava de certa forma incômoda, mas conforme eu continuava os estímulos, essa sensibilidade aos poucos se esvaía me devolvendo o mesmo prazer de antes.
Sem nem me tocar, Hidan não estava mais me ajudando já que eu estava rebolando em seu pau por conta própria. Ele voltou seus braços em baixo de sua cabeça novamente para me observar.
Hidan - Por que está se segurando? Eu sei o quanto estava com saudade do meu pau. -alizou meu seio descendo a mão pela minha barriga
S/n - Quem te disse isso? -perguntei rindo do seu jeito convencido
Hidan - Sei que estava, porque eu também estava com saudade da sua buceta.
S/n - Você é muito escroto, sabia?
Hidan - É por isso que você gosta tanto de mim -levou a mão ao meu rosto apertando minhas bochechas -Agora cala sua boca e continua, quero ver você gozando. -deu dois tapinhas seguidos em meu rosto
Forcei meu corpo para baixo, mais ainda contra seu membro rebolando de forma intensa e contínua. Ainda um pouco sensível minha buceta começava a esquentar, ansiando pela necessidade de gozar mais uma vez.
Aumentei a velocidade sentindo que naquele ritmo, eu estava quase chegando ao ápice. Fechei meus olhos extasiada pela sensação que dominava meu corpo. Hidan alisava minha barriga me causando leves arrepios que somavam ao meu prazer.
Busquei seu braço, segurando ele com as unhas cravadas em sua pele e arqueei levemente a cabeça para trás. Senti um fogo se apossar interiormente me fazendo gemer e ofegar.
Abruptamente senti meu corpo ser puxado para frente, decaindo sobre o corpo de Hidan. Ele segurou em minhas costas me puxando para um beijo abafando meus gemidos entre nossos lábios.
Ele me segurou e de forma gentil nos trocou de lugar, ficando em cima de mim e se encaixando entre as minhas pernas. Ainda me beijando, ele desviou seus lábios para minhas bochechas descendo calmamente pelo meu pescoço.
Seus beijos foram descendo lentamente chegando em minha barriga, deixando para trás uma sutil trilha de saliva. Suas mãos abriram minhas pernas e ele encaixou o rosto entre as partes internas das minhas coxas.
Sua língua fez um leve movimento de lambida em meu clitóris me causando um pequeno choque. Segurei em seus cabelos na mesma hora, confusa entre empurrar sua cabeça para sair ou deixá-lo ficar.
Pacientemente ele lambeu em volta sem me tocar diretamente, até que a sensibilidade diminuísse um pouco, seus beijos ao redor da minha buceta foram a acalmando aos poucos, até ele conseguir cair de boca em mim.
Sua saliva gélida contrastava com o calor em que eu estava e sua língua se movia de forma lenta e gentil. Suas mãos seguraram minhas coxas contra a cama, me deixando imóvel e mais exposta.
Olhei para baixo e Hidan já me observava enquanto mantia sua boca ali. Olhá-lo naquele ângulo aumentava ainda mais o meu tesão, porque além de sentir, dava para ver a vontade e gosto que ele sentia ao me chupar.
Ele retirou uma de suas mãos a levando até embaixo e entroduziu dois de seus dedos em mim. Inevitavelmente voltei a deitar minha cabeça ao sentir seus dedos entrando e saindo.
Segurei minhas duas mãos em sua cabeça, afundando seu rosto em mim enquanto meu quadril circulava em seu rosto. Surtindo mais uma vez o ápice de orgasmo.
A essa altura, qualquer estímulo era o suficiente pra me fazer gozar por estar extremamente sensível.
Gemi um pouco mais alto do que antes, sem ser interrompida e larguei seus cabelos para me agarrar aos lençóis da cama.
Hidan levantou seu rosto, limpando sua boca e sorriu chamando minha atenção.
Hidan - Se eu pudesse morrer, até ficaria feliz de morrer sufocado em você.
Ele subiu seu corpo ficando praticamente em cima de mim, mas um pouco para o lado da cama. Seus dedos abriram espaço entre o lábios da minha buceta, enquanto os outros dedilhavam meu clitóris em movimentos lentos.
Ele apoiou seu braço sobre a cama e sua cabeça sobre ele enquanto me observava atentamente reagir aos seus estímulos.
S/n - Para de me torturar assim, eu não estou mais aguentando. -supliquei quase sem forças para gozar de novo
Hidan - Fica quietinha, a não ser que esteja ruim, eu não vou parar... -aproximou seus lábios do meu ouvido -Está ruim, meu pecado? -sussurrou quase como um deboche
S/n - Não... -balancei a cabeça em negação sorrindo
Hidan sorriu de volta me beijando.
Estiquei meu braço entre os nossos corpos, alcançando seu pau, que parecia mais rígido e quente, envolvendo minha mão ao redor dele, retribuindo a masturbação que ele fazia em mim.
Meus dedos escorregavam facilmente pela baba que saía de seu membro, de uma forma quase imperceptível eu sentia minimamente suas veias em minha mão. Ele dava leves latejadas conforme eu aumentava o estímulo.
Hidan aumentou apenas uma vez o ritmo de seus dedos, permanecendo naquele ritmo ao me ver ofegante e com o corpo ligeiramente tenso.
Com uma das mãos livres eu puxei seu rosto a frente do meu, deixando meus lábios rentes ao seu ouvido, deixando ele escutar de pertinho meus gemidos calmos, enquanto afagava seu rosto delicadamente.
Isso aumentou ainda mais a sua vontade, me dando a impressão de que agora ele quem estava se segurando para não gozar antes de mim, pois não somente seu pau estava duro como seu corpo todo estava tensionado, deixando seu rosto avermelhado.
Continuei segurando seu rosto, gemendo em seu ouvido, até sentir um orgasmo denso chegando. Soltei minha mão dele, me agarrando em seu braço que estava me masturbando e deixei que meu corpo se entregasse mais uma vez aquela sensação.
Ainda no auge do êxtase, Hidan me beijou, afundando sua língua dentro da minha boca de uma forma grosseira, por estar gozando depois de tanto se segurar, quase ao mesmo tempo que eu.
Senti seu esperma quente molhar minha mão e escorrer entre meus dedos, lambuzando um pouco da minha perna até respingar no lençol.
Hidan afastou a pouco centímetros do meu rosto, abrindo os olhos. Seu rosto estava corado, sua respiração falhava enquanto ele tentava a recuperar com a boca sutilmente aberta.
Ele encostou a testa na minha deixando seus olhos fixos aos meus.
S/n - Não era pra saímos cedo?
Hidan - Foi você quem começou.
S/n - Eu? Eu só dei alguns beijos no seu rosto. -sorri indignada
Hidan - Fala como se fosse "só isso". Você é capaz de me deixar de pau duro só de encostar um dedo em mim. -mordiscou minha boca
S/n - Mas agora temos que ir, porque eu estou fodida.
Hidan - Literalmente. -maliciou
S/n - Cala a boca! -empurrei ele de cima de mim passando por cima do seu corpo
Hidan - Vamos tomar banho? -se virou pronto para levantar
S/n - Eu sei que EU vou tomar banho.
Hidan - Tabom, não precisa implorar, vou junto.
Hidan me seguiu até o banheiro mesmo eu falando para ele me esperar no quarto, com o argumento de que iríamos economizar água tomando banho juntos.
Ele por várias vezes tentou transar de novo, mas eu me esgueirava já que estávamos atrasados e mesmo assim ainda cedi alguns amassos a ele.
Demoramos quase uma hora entre o banho e a troca de roupas. Enquanto ele se "vestia", já que andava praticamente nu pelas ruas, eu dava uma pequena organizada no quarto, era o mínimo que poderia fazer pra agradecer Deidara.
A chave estava do lado de dentro, então tranquei a porta levando ela comigo para entregar em mãos ao loiro.
Pelo caminho eu imaginava as centenas de punições possíveis que poderia receber de Pain, por ter saído sem sua permissão e possivelmente ter nos exposto.
Hidan tentava me distrair, mas eu não conseguia prestar atenção direito em suas conversas, nem mesmo quando ele elogiava minha bunda enquanto eu andava.
Depois de duas horas mais ou menos, chegamos ao esconderijo da Akatsuki. Hidan abriu o selo de proteção e eu fui na frente.
Assim que abri a porta da casa, meu coração disparou ao ouvir a voz de Pain vindo da cozinha, eu tinha só alguns minutos de vida.
Esperei Hidan chegar até mim e pedi a ele para vir comigo, o mesmo me deu um tapinha nas costas me dizendo para ir na frente.
Entrei na cozinha e vi que Konan e Pain estavam sentados a mesa comendo, na companhia estava Deidara de pé encostado sobre a pia.
Os três perceberam a nossa presença, virando seus corpos em nossa direção.
Konan - Oi gente. Eram vocês entrando? Acabaram de chegar de algum lugar?
Pain - Saíram juntos?
S/n - Pain, eu queria dizer que-
Deidara - Por que não deixa eles comerem primeiro s/n? Eles "acabaram de chegar de viagem"-me interrompeu
S/n - Mas...
Deidara - Eles passaram "todos esses dias fora", vão querer descansar. -enfatizou
Isso quer dizer que todo esse tempo que eu estava escondida, eles nem estavam em casa?
Pain - Se for urgente pode falar.
Pain nem sequer desconfiou da maneira que Deidara me deu aquele sinal, mas Konan por sua vez, esperta, olhou curiosa para nós dois.
S/n - Não, não era nada.
Pain - Eu achei melhor esperar voltar para dar missões à vocês, então espero que tenham aproveitado esses dias de folga.
Então eles estavam fora, mas todo o resto ficou em casa de folga. Eu espero que ninguém tenha dado falta de mim e muito menos abra a boca sobre isso perto deles.
Pain - O que você queria falar?
S/n - É... -tentei pensar em uma desculpa rápida
Hidan - É s/n, o que você queria falar? Fala logo. -me deu um leve empurrão para frente me "jogando aos lobos"
Filho da puta.
S/n - Nada. Não era importante.
Konan - Tem certeza s/n? -cruzou os braços em cima da mesa inclinando seu corpo para frente
S/n - Tenho, eu até já esqueci o que ia falar, de tão besta que era. Tchau. -me virei rapidamente para a saída
Ao sair da cozinha dei um profundo suspiro de alívio, que foi imediatamente interrompido quando Itachi descia as escadas.
Ele parou no último degrau virando seu rosto para mim.
Itachi - Por onde esteve? Faz dias que não te ve-
Antes que ele pudesse terminar aquele frase eu o puxei pelo braço o levando a até a sala de estar e o enconstando na parede.
S/n - Não pode falar sobre isso.
Itachi - Eu deveria perguntar o porquê disso?
S/n - Se você não souber, não vai precisar mentir.
Itachi - Então nesse caso, você já pode me soltar. -olhou para minhas mãos que seguravam seus braços com força
S/n - Me desculpa. -o soltei
Itachi - Eu não sou o problema, os outros são. E diferente de mim, eles adoram cuidar da vida do outro. -ajeitou seu manto e saiu
Eu estou muito fodida, como vou convencer eles a não dar um "piu" sobre esse assunto?
Oi bebês, passando só pra atualizar, mais uma vez obrigada pela paciência e por sempre estarem aqui quando atualizo, vcs são demais 💖