Corrida Contra o Tempo

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Saímos de casa o mais de pressa possível, Hidan corria na frente me guiando enquanto segurava minha mão.

Hidan não soube me responder o que exatamente havia mudado para que Yoto decidisse adiantar os planos e executar essa noite. Corríamos o mais de pressa possível, numa disputa contra o tempo.

Me pergunto se chegaríamos a tempo. O que se passava pela cabeça de meus pais depois que eu sumi? O que Yoto faria para começar a guerra?

Assim que saímos do lado sombrio da Vila, Hidan me guiou até metade do caminho, onde já era possível ver a parte da cidade que eu conhecia.

Hidan - Só posso te trazer até aqui s/n. Essa região está fora do meu alcance, se souberem que eu tenho algo relacionado isso, vão me prender até para sempre.

S/n - Mas você faz parte do plano. O que mudou?

Hidan - Não me olha com essa cara. Eu não vou dizer o que está pensando. -desviou o olhar

S/n - Eu consigo me achar daqui.

Hidan - Sabe o que fazer para impedi-los?

S/n - Eu tenho uma noção.

Um estrondo enorme e ensurdecedor roubou nossa atenção, em seguida os gritos incessantes de pessoas horrorizadas e desesperadas pedindo por socorro.

S/n - Eu preciso ir. -me despedi sem mais emoções

Hidan não disse nada, apenas deixando com que eu fosse embora tentar de alguma forma, ajudar a minha Vila.

As pessoas corriam de um lado para o outro tentando salvar a si e a seus entes queridos. Os destroços das casas voavam pelos ares conforme mais bombas estavam explodindo.

Meu Rikudou, ele estava implantando essas bombas todo esse tempo?

Em desespero corri para minha casa o mais depressa possível na tentativa de encontrar meus pais. Tudo o que eu mais queria era correr até lá e entrar pela porta mostrando que estou bem e a salvo. E depois de uma longa briga pelo meu sumiço, explicar que fui sequestrada pelo imbecil que gostei por alguns anos. Talvez não precisasse contar a parte que fui a um cassino com um bandido procurado que inclusive tinha uma horrível fama na visão dos meus pais.

Nós nos abraçariamos e com certeza um dia viraria motivo de piada entre nós três.

Tudo se...

Minha casa, não tivesse...

Sido explodida...

Meu corpo paralisou em meio ao choque de ver minha casa pegando fogo, um medo insano tomou conta das minhas veias imobilizando meus músculos.

Vi a porta abrir e meu pai arrastando um corpo para fora. Não...

Ele a levou para longe a deitando em seus braços enquanto a balançava para que acordasse.

Hidori - Vamos Nitsumi, meu amor. Acorde. Não faça isso comigo. -chorou suplicando que abrisse seus olhos

Me aproximei lentamente, passo a passo. Meus olhos marejaram, deixando minha vista embaçada conforme o choro estava se formando.

Toquei no ombro de meu pai que olhou para cima surpreso.

Hidori - S/n? Onde você estava? Eu...

Cai de joelhos ao chão vendo minha mãe com parte do corpo queimado. O sangue de sua cabeça escorria como um rio encobrindo seus olhos.
Coloquei a mão sob a boca dela tentando sentir sua respiração, que estava muito fraca.

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