THE FAN - camren

By JaquelineRocha

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Eu era apenas mais uma fã do Fifth Harmony que sempre ajudava nas votações, amava de todo coração a Ally Broo... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capitulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Olaaaaa the fanticos
hello
The queen is available

Capítulo 17

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By JaquelineRocha

POV Camila.

Karla conversou com minha mãe, surpreendentemente minha mãe a tratou super bem, e disse que deixava ela me ajudar. O que me deixou muito chocada. Com apenas algumas palavras a Karla conseguiu convencer minha mãe de algo que ela não queria de jeito nenhum. 

Por fim, Karla esta pagando uma escola de música para que eu treine mais minha voz e meus dons com os instrumentos musicais. Ela não voltou pra Londres, ela durante as duas semanas que faltavam pro aniversário de Lauren, veio a minha casa pelo menos cinco vezes para saber como eu estava indo nas aulas, parecia minha mãe quando perguntava sobre minhas notas na escola.

Lolo: CAAAMZ! Acabei de chegar em Miami, estou aqui jogada no sofá do meu apartamento. :)

Eu: yeeeeeeeah! Que bom!

Contei a Lauren o que Karla estava fazendo, e ela disse que era melhor tudo ficar assim do jeito que estava.

Lolo: antes de vir pra casa, eu fui ao salão de festa aqui do apartamento e organizei as coisas.

Eu: pensei que seria em alguma boate.

Lolo: não, se for em alguma você não iria poder entrar, nem você nem sua irmã são maior de 18.

Eu: ai, é mesmo, que droga. Desculpa por isso.

Lolo: tudo bem Camz, você virá?

Eu: sim, convenci minha mãe, ela irá me levar e me buscar.

Lolo: vou conhecê-la finalmente.

Eu: siiim! :D Lolo, a Karla... Ela irá?

Lolo: não, não a convidei.

Eu: mas ela é sua companheira de banda.

Lolo: abandonou-nos durante um mês. Então não. :)

Eu: tadinha.

Lolo: pelo menos ela está fazendo algo bom pra você.

Eu: ok Lolo, não quero falar mal dela.

Lolo: ok, virou sua amiguinha agora né :)

Eu: é :) e eu sempre fui fã dela.

Lolo: ok Karla Girl.

Eu: ¬¬ sério isso agora? Está com ciúme disso?

Lolo: não falei nada.

Eu: vou estudar. Boa noite.

Lolo: ei não, desculpe, poxa Camz...

Eu: fala sério.

Lolo: eu estou com ciúme sim.

Eu: até sua festa.

Lolo: ei, só vai falar comigo no meu aniversário?

Eu: S I M .

Lolo: af.

POV Lauren.

- chegou a hora de apagar a velinha, vamos cantar aquela musiquinha, parabéns pra você, parabéns pra você, pelo seu aniversário!! – Dinah canta assim que acabo de abrir a porta do meu apartamento.

Ela e Normani na me abraçam de vez só, me sufocando quase fico sem ar.

- cadê a Ally? – perguntei.

- disse que vem mais tarde com o Troy. Está esperando ele chegar. O voo atrasou. – Normani disse entrando em minha casa e sentando-se no sofá.

- ah tudo bem, é cedo ainda. – sorri. – gostaram da minha roupa?

- vampiros sempre com manias de vestir preto. – Dinah disse rindo  sentando ao lado de Normani.

- obrigada pelo elogio. – revirei os olhos.

- e aí? A Camila vai vir? – Mani perguntou olhando a tela do celular, caminhei até elas e sentei-me ao lado de Normani.

- sim, virá. E se prepara que a irmã dela é fanática por você.

- que bom, estou solteira e quem sabe não rola...

- você? – Dinah perguntou. – desde quando curte um velcro?

- desde que sempre quis colar velcro com uma certa amiguinha. – franzi o cenho e me senti uma vela.

- vou beber água... – falei apontando pra cozinha e me levantei.

Eu: vem ou vou ficar sozinha?

Camz: eu vou Lolo, já estamos no carro.

Eu: eeba! Estou esperando, avisa a sua irmã que a Mani veio.

Camz: melhor deixar ela vê-la na hora kkk

Eu: tira uma foto e me envia?

Camz: não, só vai me ver quando eu chegar aí!

- vamos descer meninas? – perguntei ao desligar a TV. – aposto que já tem gente chegando, e devo estar lá pra recebê-los.

- vamos. – Dinah afirma puxando Mani pelo braço. – vamos porra! – Mani bloqueia a tela do celular e levanta.

- por que a pressa?

- não era você que queria ver a irmã da namorada da Lauren? – Dinah perguntou irritada.

- ei, nada disso, não somos namoradas. – falei abrindo a porta. – vamos meninas.

Descemos para o salão de festa. Tinha uma regra básica sobre a altura do volume da musica, mas como os vidros abafavam o som, estava um pouco alto, o suficiente para que as pessoas conversassem com as bocas próximas ao ouvido.

Avistei minha mãe e meu pai próximo a mesa que contém algumas comidas. Caminhei até eles e ambos me olharam.

- filha minha. – minha mãe me abraçou e eu a abracei de volta. – eu vim só pra deixar Chris e Tay, e te dá um abraço.

- não irão ficar?

- não filha, temos alguns planos... – meu pai disse eu captei a mensagem.

- oh, aproveitem. – sorri. – eu os levo em casa, ou caso contrario eles dormem aqui.

- tudo bem amor, só liga antes.

- certinho. – meu pai me abraçou e me deu um beijo. 

- depois te dou um presentinho. – meu pai disse e piscou pra mim.

Conversamos um pouco mais e depois fui avisada que Camila havia chegado e estava na portaria. Meus pais aproveitaram e me acompanharam já que iriam embora.

- ei! – falei ao vê Camila com o celular na mão, provavelmente me enviando alguma mensagem. Ela virou e eu quase tive um ataque cariado.

Ela é linda, tão linda que parece não existir.

- ei! – Camila disse e sorriu. Ela estava com um lacinho pequeno no cabelo. Olhei para seu redor e Amanda estava escorada no carro e uma mulher de óculos e cabelos curtos de braços cruzados me encarando. Provavelmente seja a mãe dela. – mãe, essa é a Lauren. – Camila me apresentou. – Lauren, essa é minha mãe, Sinuhe.

- olá, dona Sinuhe. – a cumprimentei com dois beijos. – queria aproveitar a oportunidade e pedir desculpas pelo mal-entendido de dias atrás.

- tudo bem, já está tudo resolvido, gostei muito da atitude da Karla. – eu sorri e assenti. – então Lauren, cuidado com minhas meninas.

- estando comigo, está com Deus. – garanti. – eu as levo em casa, e não se preocupe, eu não bebo. Cá estão meus pais para confirmar. – apontei para os dois estavam do lado nos observando.

- Clara. – minha mãe disse a cumprimentou com dois beijos.

- Michael. – meu pai disse e a cumprimentou. – pode confiar, Lauren quando sabe que tem que ter responsabilidade com algo assim, ela não ingere álcool.

- se seus pais falam Lauren, eu acredito. – sorriu. – bom tenho que ir, minha filha mais nova deve está dando trabalho a vizinha. – sorriu simpática. – feliz aniversário Lauren! – me abraçou.

- muito obrigada, Dona Sinuhe.

- pode me chamar de Sinu. – sorriu. – cuidado ouviu meninas? – ambas assentiram e a mulher foi para seu carro e nós deu tchau partindo logo em seguida.

- filha, cuidado mesmo. você tem de menores por aqui.– minha mãe disse.

- pode deixar mãe. – lhe dei um beijo.

- boa noite meninas bonitas. – meu pai cumprimentou as duas antes de entrar no carro. – tchau bonitona. – me deu tchau.

- tchau pai. – joguei um beijo.

- Camz... – sussurrei próximo ao ouvido de Camila. Eu estava louca para beijar aqueles lábios.

- oi. – ela disse sorrindo.

- quer dá uma voltinha comigo? – perguntei próximo a seu ouvido.

- acho que quero dançar um pouco... – ela disse se afastando de mim. Suspirei.

Sentei-me no sofá que havia ali, com um copo vermelho com refrigerante e tomei um pouco observando Camila dançando com sua irmã. Elas estavam feliz, alegres, pareciam que estavam à primeira vez em uma festa. Ou talvez se tivesse.

- cadê o babador? – ouvi Dinah sussurrar logo sentando-se a meu lado.

- ela é linda... – sussurrei.

- realmente, deixa Karla nos pés. – suspirei. – já ficaram?

- não... – suspirei novamente. – ela me deu um fora.

- mas que... – riu e tapou a boca. – chega nela, dança com ela Lauren.

Levantei-me e coloquei o copo em cima da mesa. Fui em direção a mais nova que dançava com sua irmã. Me encostei nela movendo meu corpo vagarosamente para entrar no ritmo que ela estava. Ela encostou em mim, e eu sorri, envolvi meu braço em sua cintura e Amanda se afastou de nós sorrindo.

- demorou pra vir dançar comigo... – ela sussurrou.

- era isso que queria? – perguntei dando um beijo em seu ombro.

- não... – ela se virou pra mim. – quero é dar uma voltinha com você... – disse um pouco tremula e sorri.

Peguei em sua mão e acenei pra Dinah que concordou com a cabeça, caminhei até o elevador e o chamei. Entramos juntas e subimos para meu aparamento, não haviam lugar melhor para ficar a sós com ela. Saímos juntas e enquanto eu destrancava a porta ela suspirava a meu lado, devia estar nervosa, que eu saiba ela nunca havia beijado.

- está nervosa? – perguntei ao abrir a porta e pedir que ela entrasse. Liguei a luz e em seguida fechei a porta.

- não... – ela disse em um sussurro.

- venha... – segurei sua mão e lhe guiei até meu sofá. – está tudo bem mesmo? – ela assentiu sentado-se.

- é que... – começou a falar e depois moveu os lábios parecendo procurar palavras e não encontrava pra completar o que havia começado a falar.

- sim...? – tentei ajudá-la sentando-me a seu lado.

- eu estou nervosa... – confessou e abaixou a cabeça. – eu sei o que vamos fazer, e eu estou com medo que eu não saiba...

- ei... – segurei seu queixo e levantei seu rosto. – se deixe levar, tudo bem? – ela assentiu e encarou meus lábios.

- é meu primeiro e... – suspirou. – eu nem sei como começar e... E se eu morder você? – sorri com sua fofura.

- olha pra mim... – pedi e ela me encarou. – não estou te forçando a nada... – alisei seus lábios fazendo contorno com meu polegar. Ela fechou os olhos e sorriu.

- eu quero isso Lauren... – sussurrou. – eu quero muito...

POV Camila.

Senti a respiração de Lauren cada vez mais próximo meu rosto e logo senti seus lábios se chocarem calmamente contra os meus. Eu senti todo meu corpo tremer. Ela pediu passagem com a língua e abri meus lábios temendo o que iria fazer daqui pra frente, senti sua língua se chocar contra a minha e senti borboletas no estomago. Eu estava literalmente entregue a ela, a seu beijo, que por sinal era muito bom.

Então era essa a sensação de beijar alguém ou era só com ela?

Quando a falta de ar se fez presente ela afastou-se de mim, eu não queria abrir os olhos, poderia ser apenas um sonho e eu queria continuar sonhando.

- Camz... – ela sussurrou alisando meu rosto, abri meus olhos e a encarei. Ela sorria, seus olhos brilhavam.

- Lolo... – sorri. – eu fui... Bem?

- melhor do que eu esperava... – ela alisou meu rosto novamente e encarou meus lábios. – gostou? Digo... Foi do jeito que você esperava?

- sim... – eu queria a beijar novamente, mas eu estava com muita vergonha pra fazer isso. Mas parece que ela estava com a mesma vontade não parada de encarar meus lábios. E não demorou muito para que ela puxasse meu rosto com pressa e selasse nossos lábios e me beijasse gostosamente.

POV Lauren.

Eu não queria deixá-la mais ir embora, queria beijá-la a noite inteira. Talvez eu tivesse fazendo errado, mas esse errado pra mim parece ser tão certo eu não quero apenas parar de beijá-la e deixá-la seguir sua rotina de vida longe de mim.

- Camz... – sussurrei após separar nossos lábios pela terceira vez. – fica comigo? – perguntei mordendo o lábio.

- eu não posso Lolo... Minha mãe ela...- tapei seus lábios com o dedo.

- não Camz... Não é a isso que me refiro...

- então?

- eu quero algo com você entendeu? Eu não quero apenas te dá um beijo e te deixar ir... – suspirei. Ela poderia muito bem me dá um fora e seguir a vida dela, até porque ela está apenas começando.

- v-você... Vo-vo-você... – ela gaguejou tanto que acabou fechando os olhos e respirando fundo.

- eu gosto de você Camz... Esse beijo foi um grande passo entre nós... – alisei seu rosto ela abriu seus olhos. – vamos tentar? – perguntei temendo um não que destruiria minha noite literalmente.

- eu... – respirou fundo mais uma vez. – você e eu? – perguntou me olhando nos olhos.

- você e eu... – sussurrei alisando seu rosto com o polegar. Ela sorriu e encarou meus lábios mordendo seu lábio inferior. – eu prometo que vamos fazer tudo devagar, Camz... Apenas tenta algo comigo, por favor...

- eu... Eu sempre sonhei com um dia te namorar... – confessou e eu me surpreendi. – mas nunca pensei que isso fosse possível, em ter algo com você... Que seja... Te beijar... Eu... Eu nunca pensei...

- pensa agora! – brinquei e ela riu. – vamos tentar?

-sim. – ela respondeu com seus olhinhos brilhando.

- você está mesmo disponível pra mim?

- estou... – sorriu e segurou meu rosto. – eu estou disponível pra você. – movi meu rosto e selei nossos lábios.

POV Karla Estabrao.

- fotos e mais fotos... – sussurrei olhando meu celular. – e Karla ninguém convida... – senti meus olhos encharcarem, era a primeira vez que me excluíam de algo.

De repente a tela mudou-se para uma chamada e eu me assustei com o timbre do celular, em seguida apareceu o nome e Morgan e eu sorri, limpei uma lágrima atrevida que escorreu de meus olhos e atendi a ligação.

- não me diga que minha priminha mal-educada não lhe convidou pra sua festa de aniversário? – perguntou-me em tom de brincadeira e eu sorri.

- é... Exatamente isso...

- oh... Que malcriada aquela menina...E você está aonde agora?

- em meu apartamento, queria ficar sozinha um pouco, estou triste... Sei lá... Magoada...

- não fica assim Karla... Fim de relacionamentos são difíceis pra ambas as pessoas...

- eu sei... – funguei.

- você está chorando? – concordei com a cabeça mesmo que ela não me visse e acabei me entregando ao choro.

- eu sinto falta de como éramos todas antes, sabe? Isso me destrói... Éramos como uma família, tudo que fazíamos uma tinha que está, se faltasse alguém não era como se estivesse a família inteira, era como se tivesse um vazio sabe? Não estou triste por não ter ido a festa, estou triste por todas nós termos nos tornado um nada... – funguei. – eu as amo acima de tudo, não as odeio... Só sinto que nada mais será como antes...

- eu queria poder te dá um abraço agora...

- acredite... É o que mais preciso no momento.

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