A Garota do All Star Azul || ✔

By YdGoes

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"Ela era definitivamente a garota mais estranha que conheci! Mas foi a mais incrível." 2022 Ares do Campo, Go... More

INÍCIO E PERSONAGENS
EPÍGRAFE
CAPÍTULO 01: Bruxas verruguentas e diretoria
CAPÍTULO 02: Espiões e primeiros encontros
CAPÍTULO 03: Atrasos e skates caros
CAPÍTULO 04: Garotas grudentas e pais fanfiqueiros
CAPÍTULO 05: Festas na piscina e cantores de quinta
CAPÍTULO 06: Bicicletas vagabundas e muralha da China
CAPÍTULO 08: Um crush no Roberto e vermes na barriga
CAPÍTULO 09: Karaokês improvisados e a flecha do cupido
CAPÍTULO 10: Torneios de skate e Buzz Lightyaer
EPÍLOGO: Cinturão de ouro e um salto azul anil
CAPÍTULO EXTRA: Flashbacks e pezinhos de bisnaga
AGRADECIMENTOS
PRÊMIOS 2023

CAPÍTULO 07: Futuras profissões e cavaleiros do século XX

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By YdGoes

— Isso aí, João Pedro! Está melhorando muito, garoto. – O senhor Amaro sinaliza e sento-me no chão, cansado, exausto e parecendo um pinto molhado de tanto suor.

— O senhor acha mesmo? – Pergunto realmente interessado. Se estiver tão bom quanto ele diz, até o final do ano já terei a faixa preta em mãos.

— Claro, garoto! – Sorri bagunçado meus cabelos e sai para auxiliar os outros estudantes.

Já era quase 18h e consequentemente minha aula de karatê estava quase no fim. Enxugo o suor da testa e me levanto indo em direção à parede de vidro da academia.

O movimento de carros estava bem intenso já que diversos adultos saiam de seus trabalhos para irem às suas casas tomar um banho gelado e ver suas famílias. Outros, simplesmente dormiam pelo cansaço. Sorrio tocando a vidraçaria e deixando a marca dos dedos suados ali. Faço um desenho de coração partido e apago logo em seguida.

Toma jeito, João Pedro... – Murmuro para mim mesmo e balanço a cabeça. Não posso me desconcentrar assim e tampouco por algo incerto.

Já se passaram quatro dias desde que a gafe do ônibus entre as garotas aconteceu e, enquanto Heloísa falou comigo no dia seguinte como se nada tivesse acontecido, Fátima vem me ignorando. As únicas vezes que abriu a boca para falar com minha pessoa foi durante as monitorias e, ainda sim, somente assuntos profissionais. Sem piadinhas ou conversas desaforadas.

Suspiro.

O que eu fiz de errado, meu Deus? Encosto a testa no vidro e fecho os olhos. Não é porque não tentarei nada com segundas intenções que gostaria de perder nossa amizade. Fátima se tornou uma das poucas pessoas que aprendi a confiar.

— Venham aqui, pirralhos! Vamos finalizar a aula com um alongamento. – O professor chama e todos vamos em sua direção. Já eu, me arrasto como uma largatixa com uma feição de bicho morto.

Minha cabeça fica meditando as mil e uma possibilidades do porquê a dita cuja está agindo assim. Sei que há uma razão mais óbvia, mas... Será?

Finalizada a aula, vou até o vestiário e troco o kimono por uma bermuda jeans e uma blusa do Batman. Guardo as coisas dentro da mochila e saio em direção aonde guardei minha bicicleta.

Porém, sou parado no meio do caminho quando o professor Amaro me chama e vem correndo em minha direção com os fios castanhos baguncados pelo vento parecendo uma réplica mal feita do Super-homem.

— João, meu filho, preciso conversar com você... – Respira fundo com a chave de seu carro em mãos e a outra segurando uma bolsa que provavelmente guardava seu kimono.

— Pode falar, tio. – Coloco a mochila nas costas e olho-o com atenção.

Confesso que me sinto como uma criança perto dele. Seu Amaro era bem mais musculoso que Eduardo e seu semblante era pacífico, mas que evidenciavam sabedoria.

— Garoto, já tem alguma profissão em mente? – Pergunta e travo no lugar.

Eu nunca penso nisso.

Por mais que devesse, uma profissão concreta ainda não me parecia algo próximo. Então, não. Não tenho uma profissão em mente.

Aceno negando e ele sorri largo. Não entendo nada e provavelmente minha expressão mostrou isso, porque ele ri e toca meu ombro num ato paternal de gente velha.

— O que acha de ser lutador profissional? – Meus olhos se arregalam.

— Mas... O senhor... Espere, tipo aqueles carinhas que lutam MMA? – Minha boca que está aberta agora. Muito provavelmente estou como a pintura "O grito" de Edvard Munch.

— Olha, confesso que num primeiro momento pensei em você competir na categoria de karatê mesmo. Porém, o MMA também não deixa de ser uma possibilidade. Muitos lutadores de lá são profissionais em diversos tipos de luta, incluindo a nossa.

— Mas para isso eu precisaria aprender outras, correto? – Inclino a cabeça e ele solta meu ombro.

— Sinceramente? Sim. Mas isso você conseguiria facilmente.

Faço careta. Não acredito muito que teria capacidade de tal coisa.

— João, você é jovem. Pega as coisas rapidamente. Além de que você já é bom em karatê. Poderíamos treinar desdobramentos disso e colocar você numa academia. Pegar uns músculos a mais, ficar mais forte, mais rápido... É assim que as pessoas começam, garoto. – Seu olhar denota esperança e acolhimento.

— Eu posso dar um resposta depois, senhor Amaro? Gostaria de pensar direito antes... – Coloco as mãos no bolso.

Não me sinto apto para isso. Não sei se seria capaz de chegar tão longe assim.

— Claro, João! Mas pensa com cuidado. Saiba que há pessoas que acreditam em você. – Dá um soco não muito forte no meu braço e se vai no meio da penumbra da tarde em direção ao seu carro.

Mordo a parte interna na minha bochecha e subo na bicicleta. Será que daria certo? Isso é tão incerto...

🥋🛹

Enquanto pedalo pelas ruas de Ares do Campo, uma brisa gelada faz os pelos do meu corpo se arrepiarem e me arrependo instantaneamente de não trazer o casaco que minha mãe mandou.

— Odeio quando ela está certa. – Falo para o vai e vem de automóveis das ruas e por pouco não atropelo um casal de pombos sem vergonha que acasalava no meio da rua. — Vão ver televisão, por Nossa Senhora! – Grito, revoltado.

Duas idosas fofoqueiras que estavam no portão de suas casas falando da vida alheia me olham feio, mas não me importo. Na verdade, se observar direitinho, o recado também se encaixou para elas. Rio comigo mesmo, virando a esquina e me distanciando do centro.

Aqui o trânsito estava mais tranquilo, então diminuo a velocidade e admiro as lojas da cidade. No meio do percurso, vejo meu professor de matemática, que sem dúvidas era mais velho que a tia-avó da Fátima, saindo de uma Sex Shop e fico pasmo.

E a coisa dele ainda funciona, gente?

Com certeza, estou fazendo uma careta de desacreditado agora, mas sigo em frente. Alguns jovens adultos passeiam de mãos dadas pelas pracinhas da cidade e outros estão num jantar romântico nos restaurantes de qualidade duvidosa daqui.

Ei, João, espera! – Alguém me grita e aperto o freio da bicicleta, precisando fazer uma manobra para pará-la que faz um barulho agudo ao arrastar o pneu no asfalto.

Olho para trás tentando reconhecer o indivíduo, mas o céu já está escuro e os postes de energia da cidade não são dos melhores.

De longe, um vulto corre em minha direção e à medida que ele se aproxima, vejo a confusão se fios ruivos descabelados.

Enzo.

— Cara, preciso falar contigo. Tipo, urgentemente. – Dramatiza, colocando a mão no coração.

— Pode falar. – Observo-o. Enzo parecia ter corrido uma maratona.

— É sobre a Fa. – Meu coração bate acelerado no peito. Será que aconteceu algo e eu não fiquei sabendo? — Ei, calma, cara! Não é coisa ruim, não. – Ri.

Reviro os olhos. Eu mereço...

— Pera... Na real, depende do ponto de vista.

— Fala logo, Enzo! – Impaciência verbera nas minhas palavras e ele parece compreender, mas, surpreendo-me, sorri.

— Você gosta dela mesmo, né? – Sua cara descarada seria nítida até no Japão!

Sinto vontade de estrangulá-lo, mas tento manter o mínimo de sanidade na minha cabeça e ele ri como uma garotinha fofoqueira.

— Cara, relaxa! O negócio é o seguinte: você fez alguma coisa e agora ela está estranha. Fátima tá com paciência zero pra todo mundo! E, acredite, não é TPM. – Faz careta. — Nem mesmo Edu consegue fazê-la agir normal e ele já perdeu as esperanças.

Coço a cabeça e suspiro pesado.

— Olha, eu tenho até ideia do quê possa ser, mas como eu posso concertar isso? – Minha voz sai desesperada e Enzo dá de ombros.

— Não sei. O que eu sei é que, se você não resolver isso urgentemente, Edu vai atrás de você, cara. Ele já sacou que vocês estão tendo algo e que nesse momento você seria o único a deixá-la assim. Ou seja, boa sorte. – Dá tapinhas nas minhas costas e sai, me deixando totalmente estupefato.

Não é possível... – Murmuro com cara de tacho e começo a pedalar de novo. Se Eduardo vir atrás de mim, muito provavelmente virarei pastel de João e tenho certeza que meus pais ficariam loucos.

Mas, de acordo com o ruivo doido, há algumas questões que preciso definir:

Primeiro, como eu vou resolver algo que não é minha culpa?

Segundo, se ela nem quer falar comigo, como posso me redimir?

E terceiro, desde quando Eduardo acha que temos algo, meu Deus?

— É, acho melhor preparar meu funeral logo... – Constato. Essa é a melhor opção.

Pedalo mais alguns metros e paro num sinal vermelho junto a outros automóveis. Não estou a fim de morrer antes de tempo.

Bagunço meus cabelos e viro a cabeça para cima num ato de cansaço. Eu preciso resolver isso, mas não tenho ideia de como irei. Engulo em seco e viro a cabeça na direção de uma loja de skates. Pera!

Skates?

Dado o sinal verde, desvio do meu caminho atual e paro em frente à loja. Encosto a bicicleta em qualquer lugar e me aproximo, mas ela estava fechada. Então, cerro os olhos para tentar ver alguma coisa lá dentro.

Escrutinho cada detalhe do lugar até que eles se fixam num skate em específico. Ele era de um tom azul brilhante e a marca Moska estava bem nítida, mesmo de longe. Na etiqueta, estava o preço:

"R$ 400,00"

— É ele! – Constato e minha cabeça parece explodir.

Esse é o skate que Fátima tinha falado no dia da nossa primeira aula! Mas, cá entre nós, está muito carinho pra ser tão sem gracinha assim. Provavelmente é pela marca.

Corro até minha bicicleta e pedalo o mais rápido possível até em casa. Acabei de ter uma ideia e acho que pode funcionar.

🥋🛹

— Por favor, mãe, eu nunca te peço nada. – Dramatizo com as mãos na frente do corpo em súplica. Ela parece ponderar, mas nega. Meus ombros caem e sinto que tudo está perdido.

— O combinado foi aquele preço, João. Mais do que isso atrapalharia o salário da Heloísa e da moça que tirou licença maternidade. – Fala séria e vira-se para mexer em alguma panela da cozinha.

Minha mãe estava tentando fazer uma lasanha para o jantar hoje.

— Tudo bem... – Desisto e vou arrastando os pés até a sala.

Meu pai estava sentado com um notebook em mãos na mesinha ao centro do cômodo, trabalhando, com os olhos vidrados na tela. Muito provavelmente estava montando os horários da próximo semestre. Logo serão as férias do meio do ano e, toda vez que voltamos, eles trocam.

Afundo meu corpo no sofá, querendo que ele me sugasse para uma realidade alternativa onde eu não tivesse me envolvido em confusão e, principalmente, que um surfista prateado não quisesse me bater.

Pego o controle da TV e ligo a televisão a procura de algo que me distraia do desespero e tédio simultâneos. Porém, a única coisa que consigo fazer é clicar insistentemente no botão.

— Tudo bem, João Pedro. Qual o problema dessa vez? – Papai pergunta, deixando o notebook de lado e erguendo uma sobrancelha em minha direção.

Bufo rolando no sofá e chegando mais perto dele, deixando meus olhinhos de jabuticaba o mais inocentes possíveis.

— Eu preciso de duzentos reais. – Pisco e suas sobrancelhas se frazem.

— É sobre aquele assunto que nós conversamos, correto? – Aceno e ele suspira, concertando o óculos de grau. — Filho, você sabe que a situação não está tão boa assim... Graças a Deus, não passamos necessidade nem nada do tipo, mas é muito dinheiro.

— Eu sei... – Choramingo e ele sorri docilmente, subindo no sofá para ficar do meu lado.

— Sabe, eu me lembro de como me apaixonei por sua mãe ainda. – Olho-o e ele mexe nos óculos. Essa é uma mania sua. — Nós havíamos acabado de sair da aula de física, mas eu fiquei na sala, pois precisava conversar com o professor da matéria sobre o trabalho que ele tinha mandado e, então, sua mãe apareceu. Ela andava até a porta cheia de livros nas mãos e acabou os deixando cair pelo peso. E eu acabei vendo.

Sorrio e me aproximo um pouco mais para ouvir melhor. Papai sorri e apruma o peito para continuar.

— Como o rapaz educado que sempre fui...

— Como um cavalheiro do século XX, quer dizer? – Zouo um pouquinho e ele ri.

— É, como um cavalheiro do século XX, eu me despedi do professor e fui até ela para ajudar. Sua mãe estava abaixada com os olhos vidrados nos livros pela pressa e eu fiz o mesmo. Comecei a juntar os livros tambem e, quando fui entregá-los, ela me olhou de uma forma tão intensa e surpresa que me perdi por alguns segundos nos olhos dela. Lembro-me de ficar com a boca tão seca que nem consegui responder quando ela me agradeceu.

Own, o senhor ficou nervosinho. – Cutuco suas costelas e ele revira os olhos.

— Nunca fui dos melhores românticos. – Olha para mim de esguelha sorrindo ladino e rio alto.

— Eu discordo. – Mamãe aparece na sala e senta-se do meu lado. — Apesar dos pesares, seu pai fez de tudo ao seu alcance para me conquistar e isso valeu muito mais que qualquer ato romântico que custasse um valor alto e buquês escandaloso.

Alice sorri com um olhar apaixonado para Bernado e isso aquece meu coração. Eles se olham de maneira tão terna que poderiam curar o coração de qualquer cético no amor.

— Do jeitinho dele, seu pai me conquistou e agora estou "presa" pela eternidade com esse rabugento. – Sorri amplamente e papai ri, concertando os óculos de novo.

— Filho, onde queremos chegar aqui é que você não precisa gastar quantias enormes de dinheiro para conquistar alguém. Fazendo algo que somente você seria capaz de fazer, já seria um enorme ato de coragem. Tenho certeza que essa garota vai amar algo que você faça, se realmente gostar de você. – Pontua.

— Também, como não gostar? Meu filho é perfeito. – Mamãe brinca e aperta minhas bochechas.

— Ai, mãe, me solta! – Reclamo, mas isso só parece piorar, já que agora é meu pai quem se aproxima e me abraça, tirando meu ar.

Mamãe começa a dar beijinhos na minha bochecha e eu tento me afastar, rindo.

— Você será para sempre nosso bebê, jujuba! – Mamãe fala encostando a cabeça na minha e sinto uma sensação boa no estômago.

— Fica tranquilo, tá bom? Tenho certeza que você fará algo incrível pela Fátima. – Meu pai fala e arregalo os olhos.

Como ele sabe que é ela?

— Como disse a alguns dias, eu sou o seu pai e te conheço muito bem. Sempre soube no quê a minha ideia poderia dar. Só não esperava que fosse tão rápido. – Ri e sinto minhas bochechas quentes.

Nós três ficamos naquele clima familiar e zoeiro durante um bom tempo até que minha mãe levanta para pegar a lasanha e meu pai volta a trabalhar. Eu pego o controle e começo a procurar algo para assistir. Até que paro no jornal, desistindo de achar algo interessante.

Estava passando uma reportagem e me afundo no sofá para assistir.

"Notícia urgente!

Brasileira é pedida em casamento pelo primeiro da linha de sucessão do reino de Santo Amaro, na Europa, e que será coroado rei no fim do ano: o príncipe Logan Stuart.

A sergipana, Susane Pereira, de 20 anos, conta que conheceu o noivo numa das praias de seu estado e que ainda está pasma pela situação. Porém, muito feliz.

Susane também fala que no começo não acreditava que o noivo fosse um príncipe e tampouco o conhecia. Contudo, agora que está prestes a se mudar para a Europa a fim de realizar o casamento no fabuloso castelo real do príncipe e de sua família, diz que parece estar vivendo um sonho de princesa.

O casamento de nossa surtuda e do príncipe Logan acontecerá no final desse mês de julho com direito aos mais requintados ornamentos e comidas, incluindo a culinária brasileira que estará presente pela exigência da noiva.

Acompanharemos este mais novo casal durante todo o percurso até o casamento. Então, fiquem atentos, telespectadores! Não é todo dia que uma brasileira se torna uma princesa.

Não é à toa que dizem que somos o povo mais sortudo desse mundo."

— Caramba! Por esse eu não esperava... – Meus olhos estão arregalados. — Nem sabia que esse reino existia... Pelo menos agora eles terão um espírito brasileiro para lhes agradar. – Rio comigo mesmo e pulo pro próximo canal.

🥋🛹

Oi, piticossssss! 🤩

O que acharam do capítulo? Ele foi mais tranquilo sksksksk

Têm alguma ideia do que jujuba irá fazer para a Fafa? Hihihihihi

Cara, eu amo os pais do João, sério! Acho eles muito fofos 🤧

E essa notícia quentinha, hein? Rapaz, falo é nada...
Quem entendeu, entendeu 👀

Gente, olhem a "foto" que achei do João:

PS: Sou boiola nesse garoto.


Bom, até semana que vem e não se esqueçam de votar!

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