Não fuja

By Sthefannye_

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Uma garota que é sequestrada por um cara que é completamente doente, ele faria de tudo para tê-la e assim o f... More

Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23

Capítulo 01

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By Sthefannye_

MAYA JONES

Assim que completei meus 5 anos de idade, o meu pai foi direto em falar que minha mãe havia falecido, e que a culpa era por eu ter nascido, resumindo ela morreu durante meu nascimento, o que me incomoda. Eu me lembro do meu rosto horrorizado quando o meu pai falou aquilo, eu era apenas uma criança que não sabia como lidar com aquilo tudo. Eu tinha colegas que viviam zombando de mim por eu não ter uma mãe e meu pai ser muito ausente mas eu não me importo, porque so assim eu tenho experiências novas.

O Meu pai tens uma vantagem, ele nunca ousou levantar uma mão sequer para me machucar e eu o amo por isso, agora psicologicamente ele me fazia querer morrer, era uma tortura vê-lo falando horas e horas o quanto ele sentia saudades de sua amada esposa que foi embora por eu te visto o mundo. Ele nunca deixou que faltasse nada para mim, e eu sempre agradecia a ele por isso, afinal eu convivo com ele e qualquer tipo de mínimo carinho que ele me dar eu já fico boba emocionada.

Completei os meus 16 anos o que foi muito bom para meu desenvolvimento, meu corpo já estava começando a ficar com curvas e meus seios estavam crescendo juntamente da minha bunda, enfim meus homônimos estavam dizendo oi pra mim. Assim que fiz dm16 anos meu pai começou a se preocupar mais comigo, as vezes me perguntava aonde eu ia, me abraçar, beijava o topo da minha cabeça antes de ir pro trabalho coisas mínimas que um pai tem que fazer por uma filha (o). Eu me sentia feliz com esse mínimo cuidado que ele tinha por mim.

Ele sempre me leva e me busca na escola, colocando suas músicas favoritos no volume máximo, eu realmente me divertia com suas palhaçadas e birras, as vezes ele parecia ter 12 anos. Quando completei 17 anos ele novamente ficou ausente por conta do trabalho dele que ficou puxado isso me deixou triste no começo mas eu logo fui me acostumando com aquilo. As vezes eu me sentia sozinha naquela enorme casa e acabava chamando alguém pra dormi lá comigo.

Agora vamos pra parte que me deixa mais medrosa, é a sensação de que sempre alguém vem a me observa, meus instintos sempre foram muito bons, e eu poderia realmente identificar se era uma entidade ou uma pessoa me observando. Pra minha sorte era uma pessoa, poderia se qualquer pessoa, um stalker que não tens o que fazer da vida ou até mesmo uma pessoa que gosta de mim e de vez em quando vem me ver pessoalmente, e Hilário.

Agora eu estava sentindo essa sensação agonizante, eu estava voltando de uma festa que Laila tinha me chamado sozinha em uma rua completamente deserta. Em pensar que eu estava sozinha os pelos do meu braços se levantaram deixando nítido o meu medo. O clima estava frio me fazendo abraçar meu próprio corpo em buscar de calor próprio. Talvez seja por isso que eu esteja me arrepiando atoa, apenas vamos ignora qualquer tipo de coisas diferente.

Agora pude escutar galhos quebrando, esqueci de mencionar que estou cercadas de árvores e matos, parei de andar por uns instantes para que meus ouvidos pudessem escutar o que vinha de dentro dessa floresta horrivelmente escura. Não fiquei mais parada ali esperando qualquer coisa que seja me atacar, apertei os passos e tentei buscar por aquecimento, mas eu já não conseguia mais buscar tal coisa.

Eu estava congelando com a roupa que eu usava, meus braços arrepiados por conta do medo e do frio me deixava inquieta. Ouvir passos, eu pude ver, sentir que alguém estava me seguindo e tive certeza quando vi um leve vulto passar por trás de mim. Minha respiração foi segurada por mim e meus instintos pediam para que eu corresse do perigo, porém apenas apertei os passos olhando atentamente para todos os lados.

Eu estava preste a começar uma carreira do meu perseguido quando quando meu amigo pulou na minha frente me assustando, eu soltei um grito interno fiquei totalmente intacta e chateada por ele me assustar dessa forma. As gargalhadas dele me fizeram volta a realidade e organizar minha respiração, babaca.

— Me assustou. – Reclamei com o coração ainda acelerado pela adrenalina de segundo atrás.

– Mas a intenção era essa! – Ele disse sorrindo colocando o braço envolta do meu ombro. Balancei a cabeça de uma lado pra o outro negando a ação do garoto.

Eu não ficaria brava com o gael por essa simples brincadeira, afinal é uma brincadeira. Gael é um rapaz adorável e carinhoso que faz de tudo para que faça com que eu me sinta confortável ao lado dele. Ele fazia várias piadinhas para que eu desse uma gargalhada sincera, mas ele já me fazia rir só em olhar para a cabeça de ovo dele. Na época que eu sofria bullying ele tratou de ajudar-me, as meninas não gostaram da minha aproximação com o gael principalmente a laila minha amiga.

– Por que saiu da festa? – Perguntou-me. Seus passos estavam desleixado por eu ser mais baixa que ele.

– Eu não gosto de ir a festas. O Meu pai falou que esses tipos de festa as pessoas servem somente droga e bebida, mas se eu estivesse precisando de um prato de comida, eles não ligaria. – Ele fez uma pergunta e eu soltei meu discurso de adolescente madura, e pude ouvir perfeitamente o gael suspirar fundo.

– A Minha mãe diz ao contrário. Ela fala que devo aproveitar minha adolescência fazendo merda, justamente porque chegará um dia em que não posso mais voltar atrás. – Balancei a cabeça em concordância. Os passos dele diminuíram me deixando confusa.

– Se que andar em uma tartaruga ande apenas você. – Berrei tirando o braço dele do meu pescoço e andando mais rápido. Ele sabia exatamente que era brincadeira.

O silencia ensurdecedor pairou sobre o ar gélido daquela rua completamente deserta se não fosse pelo gael, os pelos do meu braços levantaram mostrando que eu estava com frio. Ninguém aguentaria viver nesse lugar e dormi com um lençol fino, precisaria de no máximo cinco edredom para acabar com o frio.

A minha boca se abria e fechada em questão de segundo, eu estava torrando de vergonha em lhe perguntar algo que deveria ser normal entre amigos. Respirei fundo e esperei que ele se aproxima-se de mim. Ele novamente me abraçou pelo ombro me deixando mais aquecida.

– Você...Você poderia dormi na minha casa hoje? – Perguntei-lhe sem jeito olhando para os meus dedos, as pontinhas deles estavam vermelha pelo frio.

– Que indecente, uma moça pedindo ao um rapaz para que durma em sua casa sem nem ao menos chamá-lo para tomar um café antes. – Zombou da minha cara e novamente voltou a falar. – Não quero incomodar.

– Estou falando sério, gael, o meu pai está de plantão e aquela casa me deixa assustada. – Argumentei e Observei ele sorrir de lado. – Não vais incomodar.

– Se caso o seu pai chegue e me pegue na sua cama, eu digo que você me dopou. – Olhei incrédula pra ele. Dei um tapa seco em seu braço e comecei a correr.

Chegamos muito mais rápido por conta do nosso pega-pega, o que foi perfeitamente útil já estava ficando tedioso andar por aí conversando os mesmo assuntos e o gael não consegue fechar a boca nem por dois segundos. Coloquei as minhas mãos em cada joelho inclinando meu corpo para frente para retomar meu fôlego, eu corria bem rápido quando eu precisava. Abri o portão permitindo a minha passagem e a passagem do, gael que assim que entrou  tropeçou no mesmo fazendo um barulho alto, segurei a risada que se alojou no meio da minha garganta tampando a boca com a mão.

– Porra! Eu estava quase morrendo de frio lá fora. – Reclamou tirando o tênis que antes era branco o colocando no cantinho. Sorrir não só pelo fato dele ter falado isso, mas também porque ele quase caiu assim que entrou em casa.

Atravessei a porta da sala esperando que o gael me seguisse, mas ele continuou parado no mesmo lugar parecendo um cachorro sem dono. Tive que voltar até ele e puxar o braço do mesmo com o pouquinho se força para se movimentar, parece uma pedra.

– Poxa, gael. Você fumou não foi? – Perguntei-lhe, o rosto dele formou um sorriso curto, mas o suficiente para eu entender que ele havia realmente fumado. As vezes o gael fumava drogas, tanto quanto já quase teve uma overdose, eu o supliquei que ele parasse de fumar, mas parece que ele nao me ouviu.

– Eu tô com sono! – Respondeu-me depois de quase dois minutos de silêncio entre a gente. Ainda desconfio que o gael tem deleite.

Subi para o meu quarto quase que colocando-o em meu colo, o mesmo não ajudava eu ajudar ele, e por um minuto senti que foi uma péssima ideia trazer alguém morgado para casa, mas acabei sorrindo por esse pensamento bobo que passou por minha cabeça.

O larguei no meu sofá é puxei o pequeno colchão que eu deixava debaixo da cama para caso alguém dormir aqui em casa, cobri o colchão, coloquei alguns travesseiros e lençóis e por último olhei pro gael que agora me olhava eufórico, esse menino é um Zé buceta.

Pedi que ele deitasse e assim ele o fez se jogando com tudo encima do colchão, eu queria que não tivesse um colchão agora para ele sentir o gostinho de arrependimento. Cobri o mesmo com o edredom e caminhei até minha janela para fechá-la, odiava dormi com ela aberta. Encostei na cortina cor bege que impedia qualquer pessoa visse dentro do meu quarto, mas sentir uma sensação horrível passar pelo meu corpo, era como se ele estivesse correndo um grande perigo.


Fechei os olhos sentindo o cansaço do dia vi a tona.

- Boa noite anjo. - Gael falou quase que em um sussurro, apenas sorri e tratei de me aconchegar mais na coberta.

Acordei com os raios de sol que escapavam pela minha janela me deixando irritada, não estava nos meus planos acorda sete da manhã. Me levantei e andei até o banheiro fazendo minha higiene bocal.

Olhei para as cobertas do gael e não vi o mesmo, optei por ele já te ido embora, me retirei do quarto andando pelo corredor e dando de cara com o gael preparando panquecas fresquinhas. Sorri e me aproximei sentando na mesa que tinha apenas quatro cadeiras, meu pai nunca gostou de coisas muitos exagerada.

- Pronta para provar minha primeira panquecas? - Perguntou de forma brincalhona me deixando horrorizada.

- Não, gael você nunca fez panquecas na vida? - Perguntei pronta para levantar da mesa.

- Fiz, minha mãe amou. - Ele sorriu e começou a comer, me sentei novamente e comi, e realmente estava muito bom.

Assim que o gael terminou de comer ele teve que ir embora pois a mãe dele estava preocupada com ele, me despedi e vi ele indo embora enquanto fazia palhaçada de longe, que idiota.

Sorri e entrei para dentro vendo quão vazia a casa fica quando eu estou sozinha, é óbvio, sorri e caminhei de volta para meu quarto.

Arrumei o que eu havia bagunçado e liguei meu computador vendo várias notícias de que havia um 'serial killer solto, ele matava todo tipo de pessoas azar tem a pessoa que entrar no seu caminho' li o poste horripilante e desliguei o computador.

Não é possível que a pessoa possa sentir prazer vendo o sofrimento de outra pessoa, isso é completamente doentio.

Meu corpo pulou de susto ao ver meu pai na porta me olhando tedioso, dei um sorriso fraco enquanto tentava me recuperar do susto e dei passos largos na direção do mesmo.

Ele abriu os braços que agora apenas tinha sua camisa branca e uma gravata, meu pobre pai está tão cansado, me enterrei em seus braços sentindo como é bom estar com ele.

- Eu te amo tanto. - Olhei pra ele com os olhos quase minados.

- Eu também amo o senhor. - Devolvi apertando-o mais contra o abraço.

- Não quero que fique sozinha, entendeu? - Ordenou me deixando compreensiva, é óbvio que ele sabia sobre o assassino em série, ele é um policial.

- Tudo bem. - Me separei do abraço e sorri voltando para a mesa onde estava meu computador.

Ele se retirou do meu quarto fechando a porta logo em seguida com o ar cansado e eu não podia reclamar do trabalho dele. Peguei meu celular e disquei o número da Laila, ela atendeu.

- Alô, Laila, poderia vir aqui em casa? - Perguntei animada.

- Não fale mais comigo Maya, você é uma falsa do caralho. - Sentir meu coração apertado assim que ela terminou de falar, fiquei em silêncio apenas esperando o por quê dela ter falado aquelas coisas tão horrorosas para mim.

O que eu fiz?

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