Cauã 🚩
Acordei com uma sensação boa porém estranha, abri os olhos devagar e encarei o teto do quarto que ainda estava escuro.
Franzi a sobrancelha tentando identificar a sensação que eu estou sentindo e arregalei os olhos quando me toquei, olhei pra baixo sem acreditar no que ela está fazendo.
- porra Ana - falei em um quase gemido.
Ela me olhou com o meu pau na boca e eu me perdi por completo nessa imagem, isso sim é uma coisa que eu quero guardar pro resto da vida.
Ela voltou a descer a boca pelo meu pau, não aguentei e segurei o cabelo dela como um rabo de cavalo e fui guiando ela pra ir mais rápido, mesmo estando claro que ela estava perdida e nunca fez isso, foi o melhor boquete que eu já recebi na vida.
O melhor de tudo era ver que ela tava de quatro na cama e quanto mais ela abaixava mais empinada a bunda dela ficava e minha mão chega coçou pra meter o tapa ali, só Deus sabe como me segurei ontem para deixar tudo perfeito para ela e não deixar ela assustada. Senti que estava perto de gozar e não fiz questão de me segurar.
- Ana, eu vou...- não consegui nem terminar de falar.
A olhada que ela me deu antes de colocar a cabeça do meu pau na boca e chupar me fez ficar desnorteado, gozei gemendo o nome dela e ela bebeu todo meu gozo e me deu um sorriso inocente.
Como alguém que acabou de chupar meu pau e beber meu gozo consegue sorrir tão inocente assim?
- puta que pariu garota - falei indo pra cima dela e beijei ela.
Não posso negar que ontem estava a ponto de matar o cuzão e só não matei ele ali mesmo por que ela me vê de uma forma e eu não suportaria que ela visse meu pior lado.
Mas bobo eu também não sou, nesse momento o filha da puta ta amarra em um quartinho apenas me esperando.
- tenho que ir pra casa Cauã - falou enquanto eu beijava seus seios por cima do sutiã.
- acho que vou te manter presa nessa casa comigo pra sempre - falei e ela riu.
- tô falando sério Cauã - falou quando eu voltei com os beijos eu suspirei.
Olhei bem pra ela deitava em baixo de mim e mesmo me olhando séria eu podia ver nos seus olhos que ela ta feliz e eu me senti um filho da puta por acabar com isso.
- acho que você não entendeu Ana, isso aqui - apontei pra nós dois - não pode acontecer, saindo por aquela porta vai ser como se isso tudo nunca tivesse acontecido- vi todo o brilho nos seus olhos indo embora.
Ela apenas assentiu e tentou sair de baixo de mim e eu não deixei, segurei no rosto dela com cuidado e tentei dar um beijo que ela negou virando o rosto e eu suspirei vencido.
Deixei ela levantar e ela saiu do quarto, coloquei minha calça e meu tênis e fui atrás dela, quando cheguei lá em baixo vi ela bom o vestido já e colocando o tênis, peguei meu celular no canto do sofá e ela me olhou indignada.
- você tava com seu celular esse tempo todo ?- praticamente gritou.
- não queria que ninguém atrapalhasse a gente- falei e ela pouco se importou.
Vi que ainda eram 8 da manhã e como aquela festa estava quando saímos, certeza que não tem ninguém acordado ainda.
- Ana, vamos tomar café e conversar direito - falei colocando minha camiseta.
Mas ela já tava abrindo a porta e cruzando os braços me esperando, sai junto com ela trancando a casa e subindo na moto, dei a mão pra ajudar ela a subir e ela me ignorou segurando no meu ombro e subiu segurando na lateral ficando o mais longe de mim possível.
Só pra pirraçar eu acelerei no máximo fazendo ela quase cair e se segurar em mim toda medrosa, cheguei na minha casa e esperei ela descer da moto e já foi entrando e eu fui atrás chamando ela.
- para Cauã, você já conseguiu o que queria- falou parando de repente e eu quando bati nela - já dei minha virgindade e tudo que eu tinha de mim pra você, então me diz mais o que você quer de mim?- perguntou e eu olhei confuso.
- claro que não é isso, nunca faria uma coisa dessa Ana Laura- neguei com a cabeça - muito menos se esse alguém for você - ela nem ao menos me olhou e voltou a andar.
Desisti de ir atrás e fui pra cozinha, cacei na geladeira o que sobrou de ontem e comi uns burritos frio mesmo. Subi pro meu quarto e joguei uma água fria no corpo pra acordar, cada vez que eu fechava os olhos flashs da madrugada passava na minha mente.
Tentei ignorar a vozinha na minha cabeça que mandava eu ir atrás dela e fazer ela me ouvir e me troquei colocando uma camisa branca e uma bermuda preta, coloquei um pulma preto e sai de casa.
Cheguei onde o filho da puta tava e cumprimentei os mano que tava na porta de vigia, entrei vendo o cuzão amarrado em um suporte no teto. Parecia até piada, mas o bonita tava dormindo, dei um murro na barriga dele e ri pelo susto que ele levou.
- eu juro que não tava fazendo nada de errado - falou me fazendo rir mais ainda.
No exato momento o Boca entrou e eu me virei pra ele.
- tu ouviu esse comédia?- apontei pra trás de mim - fica tranquilo irmão, vou fazer nada de errado contigo também não - dei outro murro perto do estômago dele fazendo ele perder o ar.
Fui até a mesa posta com os bagulho de tortura e peguei um pedaço de ferro, bati com força nas costas dele três vezes larguei o ferro e peguei uma faca cortando a corda e joguei ele no chão.
Subi em cima dele e descontei toda raiva do que presenciei ontem e por hoje na cara dele, a cada murro eu dava mais força eu usava, e fiquei nessa até o Boca me tirar de cima dele.
- calma cara, vai matar o moleque - falou me puxando.
- uma porra dessa tem que morrer mesmo - dei um chute na barriga que fez ele cuspir mais sangue - se eu te ver perto dela de novo tu não sai daqui vivo - falei e sai.
Boca veio atrás de mim e eu fui pra minha sala, abri a primeira gaveta vendo alguns baseados e peguei um acendendo em seguida.
- vai pra casa cara, tu tá malzão ai - Boca falou entrando na sala.
- vem não que hoje eu não tô com cabeça - soprei a fumaça.
- vai irmão, eu seguro as pontas aqui - falou e eu neguei - vi você saindo com a Ana da festa ontem, vou nem perguntar o que rolou - se sentou na cadeira de frente pra minha.
Nisso que eu gosto nesse cara, quando tu conhece acha que é lerdo pra porra, mas o cara pega tudo no ar, ta sempre observando tudo.
Me levantei e apaguei o baseado na mesma mesmo.
- tô indo pra casa, passo aqui mais tarde - falei com a cabeça a mil e ele só assentiu.
Cheguei rápido em casa, entrei e dei de cara com a minha mãe na sala vi no relógio no meu pulso que já era quase 13h da tarde e me praguejei pelo horário.
- que porra é essa Cauã ?- gritou e eu olhei confuso pra ela.
Ela me olhava por inteiro assustada e eu olhei pra baixo vendo a porra da camiseta branca que eu usava praticamente vermelha com o sangue daquele fudido, minhas mãos estavam começando a ficar doloridas e também estavam com sangue.
- não tô com cabeça agora mãe - falei passando por ela.
- como assim está sem cabeça?- gritou vindo atrás de mim.
- agora não mãe - falei subindo pro meu quarto.
- eu aceitei que você entrasse nessa vida desde que fosse daquela porta pra fora - a cada grito dela minha cabeça doía mais.
- agora não mãe - gritei também e senti só o tapão nas minhas costas.
- que gritaria é essa ?- Maria Lis saiu do quarto dela com a Ana atrás.
Assim que ela me viu arregalou os olhos e veio na minha direção.
- o que você fez com ele Cauã ?- perguntou em um sussurro e eu ignorei - juro que se você matou ele, nunca mais eu olho na sua cara - falou e eu ri de desgosto.
- vocês dois se merecem mesmo - falei passando por ela e entrei no meu quarto trancando a porta.
Quero dormir e só acordar quando não tiver nenhum problema mais.
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Espero que gostem ♥️