Invicto

By PirokadoTeddyDeboche

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Um bônus de Não sou tão bom assim. (Não é preciso ler os 2 primeiros livros!) "Às vezes sou escroto, não ne... More

Notas
Personagens
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Ret é o amor da minha vida!
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capitulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60 - Último capítulo

Capítulo 03

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By PirokadoTeddyDeboche


Eu já tava no meu segundo copo de whisky com energético e gelo de maracujá já que detesto coco.

Senti o copo ser puxado da minha mão e olhei pro endivido, o Cauã tava me olhando com a cara fechada e eu dei um sorriso forçado e olhei pra Maria que não tava mais com o copo dela.

- o que eu falei sobre bebida ?- perguntou e eu dei de ombros.

- você sumiu assim que a gente chegou, eu queria me soltar - falei e ele negou com a cabeça.

Ele matou meu copo em um gole só e eu nem falei nada por estar fraco, minha música começou a tomar e eu sorri já mexendo o corpo na batida.

Puxei ele pela mão pra dançar comigo, a Maria já tava com a mão no chão jogando a bunda pra cima, coloquei a mão no joelho e rebolei no ritmo.

Senti a mão dele na minha cintura e dei um passo pra trás encostando nele, nos dois dançarmos assim não era novidade pra ninguém então não sei se era o álcool falando mais alto, mas hoje tinha alguma coisa diferente.

Fiz um quadradinho e voltei a jogar e ele foi me acompanhando, comecei a sentir algo duro cutucando minha bunda e meu corpo ficando quente. Por impulso fui mais pra trás ainda sentindo com mais evidência.

Olhei pra trás e ele me olhou nos olhos de uma forma que fez meu coração palpitar, a música acabou mas continuamos dançando mais duas seguidas até eu cansar.

- to com sede - falei abraçando ele e apoiando a cabeça no seu ombro.

- bora comprar uma água - falou e saiu puxando eu e a Maria.

Chegamos na barraquinha da Dona Neide e ele pediu duas águas, me apoiei na parede olhando pro lado e vi os gêmeos vindo na nossa direção.

- tavam na onde ?- Cauã perguntou pros dois.

- dando um giro por ai - Matheus falou.

Peguei minha água e dei um gole grande bebendo quase metade da garrafa e dei o resto pro Henrique. Peguei meu celular que tava preso na cintura e vi que já era 2:47 da manhã, Cauã cresceu o olho no meu celular e viu o horário também.

- bora meter o pé - cruzei os braços e fiz que não com a cabeça.

- nem tem tanto tempo que a gente chegou, eu nem beijei ninguém ainda - falei e ele me empurrou pra andar.

- problema todo teu fia, quando tu fizer 18 pode ficar até as 4 - falou e eu revirei os olhos.

Saímos da quadra e andamos mais duas ruas, Cauã parou e olhou o movimento e depois olhou pra gente.

- tá esperando o que meu filho?- Lis perguntou.

- GT mandou levar a Ana pra casa, vou acionar alguém pra levar vocês- falou pegando o rádinho dele na cintura.

Acho que ele nunca ficou tão sexy!

Olhei a Maria sentando no meio fio da calçada e me sentei do lado dela.

- ainda bem que eu tomei nem um copo direito - falou baixinho pra mim e eu sorri.

- ligeira foi tu, amanhã tô até vendo o esporro que vou levar- neguei e deitei a cabeça no ombro dela.

Um Hb20 cinza parou na nossa frente e o Cauã deu um grito nela que a fez levantar rapidinho. Os 3 entraram no carro e saíram, olhei pro Cauã e ele tava com os braços cruzados me olhando também.

- bora que eu quero voltar pro baile ainda - falou e eu fechei a cara.

- quer voltar lá pra que ?- perguntei sabendo que é pra ir atrás de piranha.

- bora Ana Laura que eu não tô legal contigo não - falou e eu bufei levantando toda torta.

Começamos a descer a rua em silêncio, cortamos caminho por 2 becos e em 2 ruas já era minha casa. Olhei bem pra rua que a gente tava entrando e vi que não tinha nem poste, tava tudo um breu e só a luz da Lua que tava grandona no céu que iluminava.

- tá bravo comigo?- cortei o silêncio que já tava me incomodando.

- confiei em você - nem se quer me olhou.

- não fala assim - parei de andar - eu só queria me divertir um pouco, é meu aniversário- ele parou de andar s olhou pra trás.

- e beber era sua única diversão?- deu dois passos na minha direção que foi o suficiente para me fazer ter que olhar pra cima para falar com ele.

- beijar na boca também, mas nem deu tempo - dei de ombros e ele bufou - mas você pelo visto fez bem mais que isso, já que sumiu por horas- desviei dele e voltei a andar.

- tive coisa pra resolver- falou ainda sem andar e eu parei.

- posso te perguntar uma coisa?- perguntei rápido antes que a coragem fosse embora.

- sabe que pode po- chegou perto de mim e passou a mão no meu rosto.

- tira minha virgindade ?- me praguejei no momento em que as palavras deixaram meus lábios.

Qual é o meu problema?

- que papo é esse ?- se afastou um pouco e olhou bem nos meus olhos.

- estou afim de um cara, mas não quero que ele seja meu primeiro- falei a primeira coisa que veio na mente.

- nem saiu das fraldas ainda e quer transar porra - quase gritou e eu me afastei de vez cruzando os braços.

- mas sou mais uma criança Cauã- ele riu.

- claro que é- falou e eu me irritei.

- criança não faria isso- e no momento de raiva e da coragem que o restinho de álcool que ainda estava no meu sangue.

Eu praticamente me joguei nele, nas pontas do pé já que a diferença de tamanho é grande, segurei na nuca dele e juntei nossos lábios.

Até o momento eu jurava que ele estava sóbrio e que iria me afastar, mas me surpreendi quando ele colocou a mão na minha cintura e me puxou pra mais perto ainda.

Abri os lábios e no mesmo instante senti a língua quente dele em contato com a minha, arranhei a nuca dele de leve e senti um apertão na bunda.

Pai, se isso for um sonho não me deixe acordar nunca mais.

Quando senti o ar faltar me afastei mesmo não querendo e respirei fundo já esperando o "isso foi errado", mas ele não veio. Muito pelo contrário, o que veio foi a boca dele no meu pescoço dando beijos molhados e pequenos chupões que eu rezei para não deixar marca.

Trocamos mais alguns beijos até meu celular começar a vibrar igual louco, empurrei ele que continuou a beijar meu pescoço. Vi que tinha 1 ligação perdida da minha mãe e duas mensagens perguntando de mim.

- temos que ir - falei e ele assentiu me dando um último selinho demorado.

Fomos o resto do caminho de mãos dadas e quando paramos na frente do meu portão eu peguei a chave no bolso do shorts.

- dorme comigo- pedi manhosa.

- Ana, isso não vai acontecer - falou e eu me murchei todinha.

- só dormir, não seria a primeira vez - falei e ele me olhou pensando.

Não seria a primeira vez que dormimos juntos, na primeira vez meu pai surtou, mas depois que viu que não havia maldade alguma ele desencanou.

Ele não falou nada, apenas pegou a chave da minha mão e abriu o portão, entramos e a casa tava vazia e silenciosa, Meus pais provavelmente tavam no Deck.

Avisei pra minha mãe que já tava em casa e que o Cauã iria dormir comigo e ela apenas respondeu com um "ok".

Cauã voltou da cozinha com um copo de água e me entregou, agradeci subimos pro meu quarto. Ele tirou a roupa ficando só de cueca e eu fiquei apenas parada olhando igual idiota, ele foi até o guarda roupa e pegou um shorts de futebol colocando e se jogando na cama e pegando o celular.

Ainda com coragem, e acreditando fielmente que era o álcool que nem estava no meu corpo mais, tirei meu tênis e meu shorts ficando apenas com o bory e fui até o guarda roupa, abri minha parte de pijamas e peguei um baby doll rosa claro com umas rendas brancas. Tirei o bory ficando apenas de calcinha e senti o olhar dele queimando no meu corpo.

Peguei outra calcinha de algodão e fui até o banheiro fazendo questão de mostrar meus seios para ele, amanhã eu vou estar eternamente arrependida e com toda certeza vou botar a culpa no álcool, mas ele se negou a transar comigo e eu vou fazer ele se arrepender disso.

Tomei um banho rápido e tirei toda maquiagem com demaquilante e água micelar e depois passei um serum, voltei pro quarto e ele ainda tava no celular, me deitei do lado dele me cobrindo virada pra ele e ele se quer me olhou.

Bufei e virei para o outro lado e fechei os olhos, em pouco tempo ouvi ele colocando o celular na cabeceira e se virando pra mim, ele me abraçou de conchinha e fez um carinho na minha barriga enquanto beijava meu pescoço, a mão dele subiu pro meu peito e deu uma apertada leve que fez meu corpo inteiro se arrepiar.

- boa noite - falou no meu ouvido.

- boa noite - sussurrei de volta.

Essa noite tudo foi de 0 a 100 muito rápido, e eu tenho até medo do que me espera amanhã.

«§»

Espero que gostem. ♥️

Os capítulos estão tudo prontos e eu esqueço de postar kkk, penso cmg mesma "tenho que postar o capítulo" ai vou fazer outra coisa primeiro e esqueço.
Me perdoem.

Se bater pelo menos 20 votos eu solto outro ainda hj !!!

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