A Garota perfeita

Por Helister

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Joana Flores é uma mãe solteira que aceita trabalhar em um dos pubs mais badalados da cidade para criar a fil... Mais

- Capítulo 01 -
- Capítulo 02 -
- Capítulo 03 -
- Capítulo 04 -
- Capítulo 05 -
- Capítulo 06 -
- Capítulo 07 -
- Capítulo 08 -
- Capítulo 09 -
- Capítulo 10 -
- Capítulo 11 -
- Capítulo 12 -
- Capítulo 13 -
- Capítulo 14 -
- Capítulo 15 -
- Capítulo 16 -
- Capítulo 17 -
- Capítulo 18 -
- Capítulo 19 -
- Capítulo 20 -
- Capítulo 21 -
- Capítulo 22 -
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- Capítulo 24 -
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- Capítulo 27 -
- Capítulo 28 -
- Capítulo 29 -
- Capítulo 30 -
- Capítulo 31 -
- Capítulo 32 -
- Capítulo 33 -
- Capítulo 34 -
- Capítulo 35 -
- Capítulo 36 -
- Capítulo 37 -
- Capítulo 38 -
- Capítulo 39 -
- Capítulo 40 -
- Capítulo 41 -
- Capítulo 42 -
- Capítulo 43 -
- Capítulo 44 -
- Capítulo 45 -
- Capítulo 46 -
- Capítulo 47 -
- Capítulo 48 -
- Capítulo 49 -
- Capítulo 50 -
- Capítulo 51 -
- Capítulo 52 -
- Capítulo 53 -
- Capítulo 54 -
- Capítulo 55 -
- Capítulo 56 -
- Capítulo 57 -
- Capítulo 58 -
- Capítulo 59 -
- Capítulo 60 -
- Capítulo 61 -
- Capítulo 62 -
- Capítulo 63 -
- Capítulo 64 -
- Capítulo 65 -
- Capítulo 67 -
- Capítulo 68 -
- Capítulo 69 -
- Capítulo 70 -
- Capítulo 71 -
- Capítulo 72 -
- Capítulo 73 -
- Capítulo 74 -
- Epílogo -
Urgente!

- Capítulo 66 -

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Por Helister

- JOANA FLORES -

No sábado fui acordada às seis da manhã por Margaret — horário em que o sol nem mesmo tinha aparecido no horizonte —, e os barulhos de sua incansável animação. Margaret invadiu meu apartamento, entrou no meu quarto e foi abrindo as janelas e gritando que estava na hora de levantar, segundo ela teríamos um longo dia pela frente.

— Ah, Margaret... são seis da manhã. — Murmurei enfiando a cabeça embaixo dos travesseiros.

— Nada disso, hoje a nossa agenda está lotada — ela puxou meu edredom. Me encolhi na cama em posição fetal.

— Eu só quero dormir.

— Vamos amiga, hoje é o grande dia...

Tirei a cabeça debaixo do travesseiro ainda sonolenta e resmunguei:

— A aniversariante aqui é você! Não eu...

— Por isso mesmo — ela se jogou de barriga para cima na cama e afundou no colchão. — Marquei horário no SPA para nós quatro — deu um gritinho.

— Quatro?

— Você, Isabel, Maria e eu. Lembra que nosso sonho sempre foi passar um dia inteiro no SPA, então agora podemos realizá-lo. Você tem dinheiro e eu também. Pobreza, nunca mais!

Ri e tentei argumentar.

— Mas eu não tenho dinheiro, tudo o que está no banco é a herança da minha filha.

— Há! — ela se levantou da cama me ignorando completamente. — E, eu trouxe uma coisa para vocês.

A volátil, saiu do quarto e voltou com duas enormes caixas pretas iguais a que veio comportando o vestido que Gael me deu de presente.

Me sentei na cama e cruzei as pernas observando-a caminhar com aquelas coisas em minha direção.

— Essa não são as caixas da Grife que Gael criou?

Ela riu tensa.

— Grife? Gael? Não... Você me ouviu falar em Gael? Eu não falei nada sobre Gael. — Deu um tapa no ar. — Imagina.

— Você disse o nome dele, pelo menos três vezes só agora — murmurei.

Ela riu tensa.

— Impressão sua.

Ela colocou as caixas em cima da cama e abriu minuciosamente uma por uma.

— Esse — ela levantou do meio do papel de seda um vestido infantil azul com uma fita dourada na cintura —, é da Isabel.

Continuei observando em silêncio.

— Esse — ela levantou um lindo vestido preto de algum tecido de primeira, de ombros abertos e uma linda fenda na perna —, é o seu.

Conhecendo bem a minha amiga, ela não tinha gostos tão recatados para vestidos, afinal ela sempre gostou de exagerar nos decotes e nas roupas justas.

— Margaret, desde quando você se tornou uma mulher recatada? Esses vestidos são lindos e comportados.

Margaret riu.

— Deixe de ser mal agradecida! — fingiu estar brava.

— Desculpe — levantei as mãos em rendição. — É que não parece você quem escolheu essas peças.

Ela arregalou os olhos.

— Mas é claro que foi eu, quem mais poderia ser?

— E onde está o seu vestido? — Perguntei desconfiada.

— Não se preocupe com isso. — Falou enquanto guardava as peças nas caixas. — E o vestido de Maria já foi enviado. Agora pelo amor de Deus, levanta dessa cama e vamos logo para o SPA, a cada minuto que perdemos nossas células envelhecem.

Ri e coloquei o pé no chão, me espreguicei e caminhei em direção ao banheiro.

— Tudo bem, você venceu.

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