A Garota perfeita

By Helister

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Joana Flores é uma mãe solteira que aceita trabalhar em um dos pubs mais badalados da cidade para criar a fil... More

- Capítulo 01 -
- Capítulo 02 -
- Capítulo 03 -
- Capítulo 04 -
- Capítulo 05 -
- Capítulo 06 -
- Capítulo 07 -
- Capítulo 08 -
- Capítulo 09 -
- Capítulo 10 -
- Capítulo 11 -
- Capítulo 12 -
- Capítulo 13 -
- Capítulo 14 -
- Capítulo 15 -
- Capítulo 16 -
- Capítulo 17 -
- Capítulo 18 -
- Capítulo 19 -
- Capítulo 20 -
- Capítulo 21 -
- Capítulo 22 -
- Capítulo 23 -
- Capítulo 24 -
- Capítulo 25 -
- Capítulo 26 -
- Capítulo 27 -
- Capítulo 28 -
- Capítulo 29 -
- Capítulo 30 -
- Capítulo 31 -
- Capítulo 32 -
- Capítulo 33 -
- Capítulo 34 -
- Capítulo 35 -
- Capítulo 36 -
- Capítulo 37 -
- Capítulo 38 -
- Capítulo 39 -
- Capítulo 40 -
- Capítulo 41 -
- Capítulo 42 -
- Capítulo 43 -
- Capítulo 44 -
- Capítulo 45 -
- Capítulo 47 -
- Capítulo 48 -
- Capítulo 49 -
- Capítulo 50 -
- Capítulo 51 -
- Capítulo 52 -
- Capítulo 53 -
- Capítulo 54 -
- Capítulo 55 -
- Capítulo 56 -
- Capítulo 57 -
- Capítulo 58 -
- Capítulo 59 -
- Capítulo 60 -
- Capítulo 61 -
- Capítulo 62 -
- Capítulo 63 -
- Capítulo 64 -
- Capítulo 65 -
- Capítulo 66 -
- Capítulo 67 -
- Capítulo 68 -
- Capítulo 69 -
- Capítulo 70 -
- Capítulo 71 -
- Capítulo 72 -
- Capítulo 73 -
- Capítulo 74 -
- Epílogo -
Urgente!

- Capítulo 46 -

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By Helister

-JOANA FLORES-

Senti a claridade do dia atravessar as janelas e incomodar minhas vistas. Me remexi na cama, e algumas cenas do que aconteceu na noite anterior passou pela minha cabeça como num filme. Edgar, choro, Gael, os braços de Gael, Gael se declarando, eu me declarando, cama, Gael e eu fazendo... amor?

Abri os olhos e comprovei que não foi um sonho, Gael estava mesmo deitado ao meu lado, sem roupas exibindo seu lindo corpo sem nenhum pudor enquanto dormia em um sono tranquilo.

Beijei o dorso de sua coluna e descansei a cabeça em seu ombro.

Ele se remexeu, abriu os olhos, virou seu corpo em minha direção e me abraçou com um sorriso sonolento no rosto.

— Bom dia! — Falou bocejando.

— Bom dia! — Respondi sorrindo.

— Que horas são?

Olhei para o relógio digital do criado mudo e já haviam passado das nove da manhã.

— Dez horas.

Ele levantou a cabeça do travesseiro.

— Minha nossa, tudo isso? — Voltou a deitar a cabeça no travesseiro.

Sorri e colei meus lábios nos seus.

— Perdemos a hora.

Devolvendo o sorriso ele acariciou meu rosto enquanto me avaliava com certa incredulidade no olhar.

— A culpa é sua por ser tão maravilhosa.

Entendi que ele se referia a nossa intensa noite de amor. Me encolhi tímida. Quem diria que um dia eu acordaria nos braços daquele homem, e por livre e espontânea vontade.

— Vamos tomar café? — Ele apontou para a porta onde havia uma mesa ao ar livre com todo tipo de alimento para o desjejum.

— Uau! Mas, como se...

Ele pegou o celular de cima do criado mudo e sacodiu.

— Pedi que trouxessem nosso café, também providenciei roupas para nós dois. E não para por aí...

Olhei para cima do sofá e haviam algumas sacolas de grife, com algumas peças dentro.

— A cada dia, você me surpreende. O que mais você me preparou?

— Há-Rá! — Ele jogou o lençol fino que nos cobri para o lado e se levantou da cama revelando a nudez estampada em seu corpo escultural. — Isso só vamos descobrir depois do banho — pegou minhas mãos.

Tomamos um banho demorado na banheira do bangalô... fizemos amor novamente e nos vestimos.

Incrivelmente ele acertou em cheio meu gosto, no meio das roupas que ele mandou que seus empregados trouxessem, havia um vestido longo de alça com estampas de coqueiro, que fazia contraste com o maravilhoso cenário paradisíaco que se exibia a nossa frente, além de me vestir super bem.

Ele colocou um short tactel preto e uma camisa havaiana colorida, era até estranho vê-lo usar chinelo de dedo já que na maioria das vezes ele estava usando terno e gravata.

O dia estava lindo, o céu em uma coloração de azul intensa nos presenteava com alguns castelos de nuvens e a brisa soprava trazendo o cheiro da maresia.

No meu interior só havia paz, até mesmo as preocupações com Edgar tornaram-se insignificantes.

Enquanto tomávamos café da manhã, conversávamos amenidades e apreciávamos a água cristalina que cercava o bangalô, e as ondas do mar que quebravam próximo e trazia o som das conchas.

Terminei de beber meu suco de laranja e encarei Gael.

— Então? Onde está a minha próxima surpresa?

Ele riu de forma sacana.

— Curiosa. — Dei língua e fingi estar brava. — Feche os olhos — ordenou.

Fiz como orientado, fechei os olhos com força e quando ouvi ele dizer: " Pode abrir" fiquei completamente sem chão, o ar quase me faltou, o mundo parecia ter acabado e só eu havia ficado.

Em cima da mesa havia uma caixinha vermelha, com um anel dentro.

— Aceita ser a Sra. Cartier?

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