A Garota perfeita

By Helister

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Joana Flores é uma mãe solteira que aceita trabalhar em um dos pubs mais badalados da cidade para criar a fil... More

- Capítulo 01 -
- Capítulo 02 -
- Capítulo 03 -
- Capítulo 04 -
- Capítulo 05 -
- Capítulo 06 -
- Capítulo 07 -
- Capítulo 08 -
- Capítulo 09 -
- Capítulo 10 -
- Capítulo 11 -
- Capítulo 12 -
- Capítulo 13 -
- Capítulo 14 -
- Capítulo 15 -
- Capítulo 16 -
- Capítulo 17 -
- Capítulo 18 -
- Capítulo 19 -
- Capítulo 20 -
- Capítulo 21 -
- Capítulo 22 -
- Capítulo 23 -
- Capítulo 24 -
- Capítulo 25 -
- Capítulo 26 -
- Capítulo 27 -
- Capítulo 29 -
- Capítulo 30 -
- Capítulo 31 -
- Capítulo 32 -
- Capítulo 33 -
- Capítulo 34 -
- Capítulo 35 -
- Capítulo 36 -
- Capítulo 37 -
- Capítulo 38 -
- Capítulo 39 -
- Capítulo 40 -
- Capítulo 41 -
- Capítulo 42 -
- Capítulo 43 -
- Capítulo 44 -
- Capítulo 45 -
- Capítulo 46 -
- Capítulo 47 -
- Capítulo 48 -
- Capítulo 49 -
- Capítulo 50 -
- Capítulo 51 -
- Capítulo 52 -
- Capítulo 53 -
- Capítulo 54 -
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- Capítulo 56 -
- Capítulo 57 -
- Capítulo 58 -
- Capítulo 59 -
- Capítulo 60 -
- Capítulo 61 -
- Capítulo 62 -
- Capítulo 63 -
- Capítulo 64 -
- Capítulo 65 -
- Capítulo 66 -
- Capítulo 67 -
- Capítulo 68 -
- Capítulo 69 -
- Capítulo 70 -
- Capítulo 71 -
- Capítulo 72 -
- Capítulo 73 -
- Capítulo 74 -
- Epílogo -
Urgente!

- Capítulo 28 -

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By Helister

-JOANA FLORES-

Percebi que Gael não compareceu no jantar, mesmo intrigada com seu sumiço repentino, pois ele nunca faltava o jantar, não questionei. Jantei na companhia da minha filha, o que foi bem divertido e confortável, visto que Gael não estava por perto nos observando.

Após o jantar, levei Isabel para escovar os dentes, colocar o pijama e a coloquei na cama, e como de costume li uma de suas muitas histórias favoritas, a bela adormecida. Finalmente seu reservatório de energia esgotou e ela dormiu feito um anjinho. Dei um beijinho no meio de sua testa pálida, me levantei devagar da cama e apaguei a luz do abajur. Era sempre bom saber que minha filha estava bem e segura.

Não posso mentir, viver naquela casa com tantos cuidados estava sendo ótimo, pois minha filha podia comer de tudo, usar boas roupas e ainda estava recebendo uma ótima educação patrocinada por Gael.

Eu deveria ser grata a ele.

Quando eu estava saindo do quarto da minha filha, vi Luz passar pelo corredor com uma enorme bandeja, indo em direção ao quarto de Gael. Não sei se por não consegui conter a minha curiosidade ou por preocupação com aquele cretino, resolvi saber o que estava havendo.

— Luz? — Sussurrei, mas ela não me ouviu. Só então fui me dar conta de que Luz já era velha e não escutava tão bem. — Luz? — Falei dois tons mais alto.

Finalmente ela parou e olhou para trás.

— Precisa de alguma coisa, Filha?

Me aproximei.

— Não, eu só... só... queria saber o que houve com Gael, ele sumiu e não compareceu para o jantar.

Luz me avaliou por um tempo.

— Há, sim. Isso é o jantar do Senhor Gael, ele está reclamando de dores na coluna, por isso não quis sair do quarto.

E eu achando que era drama.

— Então ele está mesmo com dor na coluna?

— Ele sente essas dores desde o acidente.

— Acidente? — Arregalei meus olhos.

— Sim, ele sofreu um sério acidente a um tempo atrás e ficou muito mal, quase perdeu os movimentos das pernas... eu ainda avisei para ele não pegar tanto peso hoje.

Me senti péssima por ter o obrigado ele a trabalhar tão pesado no jardim. Mas porque ele não me contou sobre esse tal acidente?

Eu precisava fazer alguma coisa para aliviar minha consciência.

— Luz, a senhora parece cansada. Me dê isso, eu levo para ele, vá descansar.

Ela levantou apenas uma sobrancelha.

— Tem certeza disso? Vocês brigam tanto.

Sorri sem graça.

— Como cão e gato. Mas a gente se entende.

Ela suspirou vencida.

— Tudo bem, mas não se esqueça, ele não gosta que ninguém entre e fique naquele quarto por muito tempo, entendido?

— Sim. Claro.

Luz me entregou a bandeja, me deu as costas e desceu as escadas.

Caminhei em direção a porta respirando fundo e com minhas pernas bambas. Levantei meu punho me revestindo de coragem e bati na porta.

Aquela era a hora da verdade, hora de conhecer o quarto do meu opressor.

Será que as paredes eram forradas de preto? Será que ele tinha uma sala secreta com todo tipo de equipamento para seus fetiches sexuais, será que...

— Joana?

Aporta abriu, e lá estava a cena que me passava o mais puro terror.   

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