Contém conteúdo sexual explícito
⚠️se você não curte recomendo que pule a parte final⚠️
Meu sangue gelou.
Eu fiquei tonta, tive que parar de andar para não cair.
-Ei, está tudo bem?- John sussurrou em meu ouvido.
-Está, eu só... pensei que havia escutado algo.- Menti.
-Vem vamos entrar, vamos pedir uma bebida para você.- faz carinho em minhas costas.
Quando entramos, um bando de homens engravatados nos seguiam estendendo as mãos e parabenizando os meninos. John sorria e agradecia a todos os "Parabéns!" que recebia.
-Aonde vamos agora?- pergunto.
-Acho que vamos assistir ao filme.- ele responde.
-Ok.- forcei um sorriso.
O lugar estava cheio de pessoas, todas esperando as portas do auditório se abrirem. Elas esperavam elegantemente, com taças de champanhe na mão e roupas bonitas; ao ser anunciado que os Beatles haviam chegado todas aquelas mulheres e homens levantaram a cabeça para tentar vê-los em meio ao monte de gente.
Brian assim que nós viu nos recebeu, estava com uma taça de champanhe nas mãos.
-Anna você está fantástica!- ele me elogia.
-Obrigada, você também!- sorrio.
-John preciso que você e os garotos estejam juntos em cinco minutos para tirarem fotos.
-Ok, mas aonde?
-Em qualquer lugar, só querem vocês juntos.- diz rápido e já vai embora.
Nesse meio tempo mais de 4 pessoas vieram falar conosco, com ele, todos eles contando contando como a esposa ama escutar os discos dos Beatles, todas as esposas coravam e diziam o quanto estavam honradas por estarem lá.
-Aqui Ann, bebe um pouco.- John pega uma taça de champanhe quando o garçom passa.
-Obrigada.- sorrio.
-Eu sei que está nervosa, eu também estou. Mas fica tranquila, estamos nervosos juntos.- ele sussurrou para mim e de um beijo em minha cabeça.
-Eu te amo muito, sabia?- Digo olhando para seus olhos.
Ele sorri, um sorriso sincero.
A bebida borbulhante desce raspando por minha garganta, talvez mais algumas dessa não seja ruim... Anna, fique sóbria.
Minutos depois as portas do auditório são abertas, óbvio que quem entra na frente são os fotógrafos e logo atrás nós seis.
Os flashes estalavam e os olhos ardiam com a luz forte.
Nós nos sentamos aonde foi pedido, e a ordem das cadeiras foi exatamente Ringo, Maureen, George, eu, John e Paul.
As pessoas foram se sentando conforme a ordem de chegada, como o salão estava lotado, muitas pessoas tiveram que se acomodar no andar de cima do auditório.
Assim que todos estavam acomodados, os meninos foram chamado para frente do palco para fazerem um discurso junto aos produtores e envolvidos no filme. Aplaudi de pé assim que o discurso terminou, eu estava extremamente orgulhosa dos meus meninos, eles tem a fama que devem ter e merecem ter. Eu não podia acreditar que eu estava presenciando um momento histórico, eu literalmente estava na première dos Beatles do A Hard Days Night; mesmo depois desse longo período de tempo eu ainda não me acostumei com a ideia de viver em meio as lendas da música, de ter o privilégio de namorar o melhor e mais famoso músico de todos os tempos, de ter os amigos mais talentosos de todos... esses momentos de reflexão me pegam de surpresa.
E agora, este é o marco, eu faço parte oficialmente da história dos Beatles, não sou apenas um fantasma perdido no tempo, eu sou Anna Meddows a garota que viveu com os Beatles.
Assim que John volta para a cadeira ao meu lado, dou um beijo forte e necessitado em seus lábios, eu precisava ter uma prova de que tudo aquilo era real. Uma lágrima escapou e escorreu pelo meu rosto assim que meu olhar encontrou os dele, aquele olhar brilhante, triunfante, talentoso e amável que só ele tinha.
-Nossa, o discurso foi tão bom assim?- ele riu.
-Foi perfeito.- sorri suavemente para e fiz carinho em sua bochecha.
O filme começou e todos prestavam atenção.
Olha eu sentia falta de ir ao cinema, fazia muito tempo que eu realmente assistia um filme tranquilamente... porém confesso que sinto muita falta dos filmes coloridos, não vejo a hora deles chegarem por aqui.
———
~Durante a festa~
Durante a festa eu fiz muitos "amigos", os enxeridos. Diversas pessoas vieram conversar comigo, no começo eram conversas boas, até perguntarem "você é oque do John? Pensei que ele fosse casado", isso me deixava puta da vida porém eu respondia educadamente cada uma dessas pessoas.
Eu estava lá conversando com Phillip Keith um milionário metida a besta e uma mulher muito gentil chamada Patrícia. Phillip era dono de uma fábrica de roupas de moda rápida, já a moça acabou não me falando oque fazia, porém era realmente muito divertida.
-Sabe, eu já te vi em algum lugar Anna.- Ela fala pensativa tentando se lembrar de onde me conhecia. Oque claro, me deixou com medo... Medo do ocorrido mas cedo, medo dela saber quem eu realmente sou.
-Talvez das revistas, já participei de muitos artigos de moda.- Digo sem me esnobar nem nada.
-Ah sim, exatamente isso! Eu sabia que iria me lembrar.- Respondeu feliz.
-Já fez algum desfile Anna?- Phillip pergunta.
-Ah já sim! Viaje- Patrícia me corta.
-E que tal não falarmos de trabalho, hoje é dia de festa!- A mulher loira de olhos azuis diz.
-Ufa, finalmente alguém nesse lugar que não me faz falar de trabalho.- Digo aliviada, já que só conversei sobre isso o tempo inteiro.- E me diz como foram convidados para hoje?- Mudei de assunto.
-Recebi um convite na minha casa certo dia, confesso que fiquei bem lisonjeado.-Phillip responde com um pequeno sorriso.- Não é todo dia que você recebe um convite para um evento desses.- ele da uma leve risada.
-Nossa eu também não esperava... Mentira esperava sim, sou jornalista!- Ela ri, nós rimos junto, mas que merda mais um jornalista.
-Aqui está cheio de jornalistas né?- dei uma risada desconcertada.
-Ah sim, um evento como esse não podia faltar.- Phillip da um gole em sua bebida.
-Todos querem um pedaço dos Beatles não é mesmo? Inclusive vou fazer uma entrevista com eles daqui a pouco.- Ela diz animada.
-Tenho certeza que vai amar conversar com eles.- Digo tragando em meu cigarro.
-Parece que você os conhece bem não é?- Diz em um tom amigável.
-Sim, sim, somos amigos.- Digo sem querer estender o papo... Até a voz suave de Michael vir em minha mente: "promova sua carreira". Dou um suspiro involuntário.
-Impressionante como conseguiu?- O homem pergunta com desdém, eu apenas ignorei.
-Vi que você chegou com o John, que incrível!- Ela estava interesadissíma nesse assunto, assim como todos os outros que me abordaram. Eu estava pronta para finalmente explicar com calma.
-Ann! Anna, come here!- Vejo John se aproximar da mesa em que estou. E não foi dessa vez, talvez da próxima eu consiga conversar adequadamente com um jornalista.
-A me desculpe Patrícia mas vou ter que me retirar.- Dou um sorriso sínico e saio em direção ao meu namorado. Ok, ele me salvou dessa eu acho.
-Ann vem, preciso de você.- ele pega em minha mão.
-Mas você não está dando entrevistas?- eu pergunto sem entender porque ele me levava tão rápido para aonde quer que fosse.- Afinal, precisa de mim para que?
Ele não me disse nada só me levou até um cômodo vazio do lugar, era como se fosse uma sala só que bem pequena e apertada, porém não paramos lá, fomos até o banheiro que ficava na porta a direita da sala. Ele estava dando pequenas risadas, estava feliz, e por mais estranho que pareça não estava bêbado. Eu ainda não entendia oque ele queria comigo.
-Meu Deus.- Ele finalmente parou e se encostou na porta que havia fechado atrás dele.
-O que foi John?- perguntei preocupada sem entender. Seus risinhos logo somem.
-Me desculpa eu estava me sentindo muito pressionado com toda aquela gente importante. Você viu? Até aquela cantora francesa que você gosta está aqui!- Ele estava hiperventilando, sabia esconder muito bem seus sentimentos quando queria mas comigo ele não consegue... Espera.
-Françoise Hardy está aqui?- perguntei extremamente animada.- Ok, desculpa esse não é o foco.- Nós rimos.
-Até aquele cara do jornal tá aqui!- ele fala.
-John aqui ta cheio de gente famosa e jornalistas, não tem como fugir disso.- fui direta.- Mas oque aconteceu você parecia tranquilo mais cedo?
-Eu sei lá que porra aconteceu, só sei que do nada eu comecei a me sentir mal.- Ele lavava o rosto enquanto falava, eu tentava acalma-lo com carinho nas costas.- Eu estava lá conversando com o pessoal, e sei lá... Paul perguntou se estava tudo bem e eu menti óbvio.
-Acho que você teve uma crise de ansiedade.- disse.
-E isso existe?- da uma risada nasal.
-Sim, e você é um cara muito ansioso... Precisa se acalmar.- Faço ele se sentar em cima da tampa da privada, para poder abraça-lo e acalma-lo.
-E como eu faço isso? Com esse monte gente enchendo o saco. Você sabe que eu adoro para caralho dar minha opinião nas coisas e eu pensei que hoje não seria diferente, mas meio que foi.- Ele fala meio chateado com o incidente.
-Você precisa de algo que esvazie a sua mente, talvez contar até dez repetitivamente até passar.- Abraço mais forte.
-Eu sei algo que pode esvaziar a minha mente.- ele levanta o rosto para mim.
-O que?- Pergunto inocente.
Ele pega a minha mão e coloca em cima de sua calça.
-John você vai ficar todo suado!- rio relutante.- Se toda vez que eu tivesse um ataque de ansiedade você me chupasse, você enjoaria de tantas vezes que teria que fazer.- Falo rindo.
-Porra eu não quis dizer chupar mas se você quiser eu topo.- Ele fala e eu começo a rir novamente.- E se você tivesse me falado sobre seus ataques de ansiedade, eu faria toda santa vez.- Ele colocou a cara na minha barriga.
-Quando a festa acabar ok?- faço carinho em seu rosto.
-Agora, por favorrr!- pede.
-Não, nem tenta.- Já até sai de perto dele, para não ceder aos meus sentimentos molengas.
-Ok, então vamos sair logo daqui antes que eu fique de pau duro.- ele levanta, pega em minha cintura e me da um beijo.
-idiota.- dou risada.
-Promete que não vai sair do meu lado até o final da noite, se não eu vou acabar jogando uma cadeira em algum daqueles cretinos.- Fala dando pequenas risadas.
-Claro que prometo.
~
A música no salão era abafada pelas conversas, muitas pessoas estavam lá. Desde que saímos do banheiro John não havia me deixado de lado, o tempo inteiro estava ao perto de mim pegando em minha mão e perguntando se estava bem, quando na verdade eu quem deveria me perguntar se ele estava bem. Até para as entrevistas ele fazia questão que eu ficasse próxima, mesmo quando eu relutava dizendo que Eppy ficaria irritado. Na maioria do tempo ficamos alternando entre mesa de jantar e um painel com o título do filme, e ele sempre me colocava ao seu lado.
-Queria saber se foi muito complicado gravar o filme.- Um homem pergunta, ele segurava um caderninho de anotações.
-No geral? Não, tirando a parte que só recebemos o roteiro alguns dias antes.- Ringo responde primeiro, fazendo todos os outros rirem.
-Oque tem aí? Lista de compras?- John mexe no caderninho do jornalista. Todos os outros riram, o homem forçou um riso.
-Uhm, vocês usaram peruca em algum momento?- Porra tanta pergunta legal para fazer e ele lança essa? Óbvio que todos riram, menos John que segurou o riso para fazer uma piadinha.
-Claro que sim, olha só.- Meu namorado passa as mão nos cabelos de George e os puxa, fica puxando como se fosse tirar uma peruca de lá.- Nossa, colocou cola aqui hoje Joj?
-Espere um pouco John está puxando errado.- Ringo pede para se afastarem um pouco e chacoalha a cabeça do amigo que ria assim como Paul.- É acho que ele passou cola.
-Bem, não consegui tirar aqui para você mas pode ter certeza que usamos perucas.- John diz naturalmente, só que não aguenta e solta uma risadinha. E eu estava me matando de rir ali no canto junto com Maureen. O jornalista dava risadas sem graça, apenas tentando continuar com o seu trabalho.
-É que usamos colas para não ficar tão aparente.- Paul fala.
-Vocês realmente tocaram os instrumentos no filme?- O homem continua.
-Não, são apenas fantoches no palco. É claro que tocamos os instrumentos!- Joj responde essa cheio de sarcasmo e deboche na voz, como se perguntasse: quem faz uma pergunta imbecil dessas? Todos riem com o comentário.
E assim a noite continuou, muitos jornalistas, umas perguntas boas e outras nem tanto. Só sei que me diverti muito com os comentários e respostas divertidas vindas dos meus amigos. Bebi bastante champanhe enquanto John insistia em beber vinho branco barato, porém gosto não se discute né. Houve apenas três perguntas para John sobre mim, perguntavam quem eu era e oque eu era dele, ele simplesmente respondia "Her name is Anna, and she's with me because she's my girlfriend, duh." e o assunto se encerrava... Pelo menos por essa noite.
O ocorrido mais cedo, quando escutei o meu verdadeiro nome sair da boca de alguém, ainda me assombrava. Eu ficava aflita procurando por qualquer sinal, qualquer pessoa, qualquer coisa que fosse suspeita, mas não achei nada. Talvez fosse apenas algo da minha cabeça, e eu realmente esperava que fosse.
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A uma da manhã estávamos em casa, Ron nos trouxe de volta assim que o evento acabou, e tirando a parte do ataque de ansiedade do John, ocorreu tudo bem. Subimos as escadas do prédio meio alterados, não bebemos muito mas também não bebemos pouco, então a subida até o apartamento foi repleta de risadas involuntárias, piadas idiotas do John e suas cantorias. Quando finalmente chegamos até a porta vermelha, peguei a chave de baixo do tapete e a abri; o Gato não estava no andar de baixo, então presumi que ele estivesse dormindo em nossa cama, portanto, não irá descer agora. Exausto, John tira seu paletó e nem se dá o trabalho de pendurar no cabideiro, assim como ele eu jogo meus sapatos no chão sem nem me preocupar.
-Que noite em.- ele suspira enquanto fecha a porta.
-Aham.- Respondo lentamente; com aquela ideia em mente desde o acontecimento no banheiro, pego uma presilha e prendo meu cabelo em um coque, com ele já preso, coloco o meu namorado contra a porta pegando ele de surpresa.
-O que está fazendo?- ele pergunta.
Eu não respondo, apenas me coloco de joelhos na sua frente e começo a abrir o botão de sua calça social preta. Ele não fala nada, estava em silêncio súbito observando e tentando prever todos os meus movimentos, entusiasmado ele passa as mãos pelo meu cabelo, faz carinho enquanto eu o olho maliciosamente diretamente nos olhos. Desço a sua calça, aperto sua ereção já formada antes de tirar sua cueca, fazendo ele soltar um gemido rouco; confesso que eu poderia passar a noite apenas escutando esses gemidos roucos. Ele passa a mão por meu cabelo novamente e a desce para o meu rosto, com os olhos cheios de tesão, ele coloca dois de seus dedos dentro da minha boca me fazendo chupa-los, e eu faço questão de olhar em seus olhos o tempo inteiro.
-You'll suck my cock just like this, right my little girly boy?- Ele pressionou os dedos na minha língua e logo voltou a mão para meu cabelo.
Eu abaixei sua cueca e com necessidade o coloquei dentro da minha boca, ele movimentava minha cabeça rapidamente para acabar logo com a sua vontade... Mas eu tiro a sua mão do meu cabelo e passo a chupa-lo bem lentamente, não queria que ele terminasse agora; tento focar meus lábios na parte de cima enquanto minha mão me ajuda com o resto. Ele gemia alto e com a voz rouca (de tanto falar hoje durante a noite), e aquilo me deixava louca. Eu o chupava com vontade pois fazia questão de escutar cada som que saia de seus lábios. Depois de alguns longos minutos, o provocando lentamente e tirando cada gemido que eu conseguisse, tudo começou a ficar frenético, ele pegou em meus cabelos e me impulsionou cada vez mais rápido contra o seu pau, tão rápido que estava até engasgando.
-Fuck, fuck, fuck!- ele me empurrava com a mão.
John estava cada vez mais perto do orgasmo e ainda bem porque eu já não aguentava mais ficar engasgando, então o tiro de minha boca e tento finalizar com a mão, ele agora gemia tão alto que era capaz de acordar os vizinhos e, enquanto isso,
dizia o quanto eu era boa naquilo e me incentivava a cada segundo.
-You're such a good girl.-fez carinho em meu rosto.- Look at me, look at me.- Pediu.
Eu olhei para seus olhos e ele sorriu. Para não sujar o meu rosto, o coloquei de volta na boca e ele finalmente chegou ao seu ápice, e eu tratei de engolir o líquido quente rapidamente.
Quando olhei para cima ele estava suado e cansado com a respiração ofegante, seus cabelos macios estavam molhados de suor e um sorriso estava estampado em seu rosto. Ele me puxou para cima para me dar um beijo desesperado, era como se ele ainda quisesse mais.
-Você foi incrível.- Ele me beijou novamente.
-My turn now.- Digo beijando seus lábios novamente.
Ele me pega no colo, beija cada canto da minha boca, deixa chupões vermelhos em meu pescoço pálido; e logo em seguida me deita no sofá, aonde tira minha roupa e a sua depois.
- Estava louco para tirar esse vestido.
John apenas com um puxão me coloca de costas para ele, beijando cada centímetro das minhas coxas e costas, os beijos molhados me deixaram arrepiada e eu não conseguia conter pequenos suspiros.
Ele abre a gaveta da cômoda da televisão e pega um pacote de camisinha (sim temos camisinha em todas as gavetas da casa), e mesmo com a cabeça encostada no sofá sem conseguir vê-lo, eu sabia que rasgava o pacote e vestia a camisinha. Eu só queria que ele terminasse logo com isso, eu estava pedindo mentalmente para que isso acontecesse, pois eu já não aguentava mais a espera.
John só para piorar, fica me provocando passando seu pau por minha entrada.
-C'mon John, please!- eu peço.
E sem mais nem menos ele faz oque eu peço. Como sempre, ele começa com movimentos lentos e fortes. Eu podia sentir cada centímetro seu dentro de mim.
Para ter equilíbrio ele enrola meu cabelo em uma mão e com a outra segura minha cintura.
Ele ia lentamente, exatamente da maneira que eu gosto, enquanto sua mão apertava a minha cintura e de vez em quando me dava leves tapas.
Seus gemidos me deixavam cada vez mais descontrolada, eu simplesmente não conseguia me conter quando escutava sua voz, e tudo ficou ainda melhor quando ele pegou em meu pescoço e colou meu corpo grudado com o dele, porque agora sim eu conseguia escutar seus gemidos na beirada do meu ouvido; sua mão livre se moveu para meu peito aonde deixava apertões fortes e carícias, e a mão em meu pescoço subiu um pouco para que conseguisse colocar seu dedão dentro da minha boca. Meus gemidos eram abafados por seus dedos em minha boca, e eu não sabia oque pensar, na verdade não existiam pensamentos em minha mente, apenas ele.
Essa posição não durou muito tempo já que começamos a nos movimentar cada vez mais rápido, e assim eu estava novamente com as mãos apoiadas no braço do sofá; ele ia forte e rápido porém eu queria mais.
-Faster, faster!- eu choraminguei.
Ele agora apoiou as duas mãos em minha cintura e fez assim como eu pedi, rápido cada vez mais rápido, estocadas rápidas e fortes. Eu já podia ver estrelas, podia toca-las, podia senti-las! Eu estava tão perto que meus gemidos baixos agora já não eram tão baixos.
-I'm coming!- gritei.
-Porra!
E em questão de alguns segundos depois, nós dois tínhamos terminado. Meu corpo tremia por conta dos espasmos, eu tive que ficar com os olhos fechados por alguns segundos para assimilar oque sentia. John estava com a respiração ofegante e desabou em cima de minhas costas.
Minutos depois finalmente saímos da posição que estávamos, e ele se deitou ao meu lado.
-A espera valeu a pena.- ele diz enquanto tirava a camisinha.
-Eu disse que valeria.- beijo sua bochecha e me viro para dormir, estava exausta.