O Vale dos Anjos - O Torneio...

By schulai

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A morte tem o poder de separar um amor? Para muitas pessoas, a frase "até que a morte os separe" é a afirmaçã... More

#Agradecimentos
#Prefácio
Prólogo - Anúncio
(1) ένα - A morte não é o fim
(2) δύο - Lembranças
(3) τρία - O Julgamento
(4) - τέσσερα - A Última Conversa
(5) - πέντε- A Ameaça
(6) - έξι- As Leis do Novo Mundo
(7) - επτά - Um Cupido Chamado Anne
(8) - οκτώ - O Outro Século XXI
(9) - εννέα - O Torneio dos Céus
(10) - δέκα - O Segredo de Obelisco
(11) - εννέα - Intrusos no Funeral
(12) - δώδεκα - Os Xamãs
(13) - δεκα­τρία - Preparação
Booktrailer do Segundo Arco
Início
(14) - δεκα­τέσσερα - Inscrição
(15) - δεκαπεντε - O Mestre Ramirez
(16) - δεκα­έξι - Subindo o Nível
(17) - δεκα­επτά - O Treinamento para Voar
(18) - δεκα­οκτώ - O Vento que Traz a Tempestade
(19) - δεκα­εννέα - O Natal Solitário
(20) - είκοσι - O Casamento Frustrado
(21) - είκοσι ένα - Fuga
(22) - είκοσι δύο - Duelo entre Pupilos
(23) - είκοσι τρία - A Seleção
(24) - είκοσι τέσσερα - A Cerimônia de Abertura
(25) - είκοσι πεντε - O Misterioso Elemento do Amor
(26) - είκοσι έξι - Silvester
(27) - είκοσι επτά - O Guerreiro Convencido
(28) - είκοσι οκτώ - Ventos Trágicos
(30) -τριάντα - Surpresas e Frustrações
(31) - τριάντα ένα - O Comunicado
Prenúncio
COMUNICADO PARA O LIVRO 2!
LIVRO 2 SAIUUUUU

(29) - είκοσι εννέα- O Plano de Koltz

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By schulai


Fala galera, para esse capítulo vamos de Linkin Park de novo porque temos A GRANDE LUTA!!!

Dimítris chegou ao estádio pouco tempo antes da luta. Não se sentia confortável, ainda incomodado com o sonho que tivera. Andava de um lado para o outro pensando na preocupação de Ramirez, na importância que a imprensava dava a esse duelo, o gesto de Koltz passando o dedo pela garganta. Durante tais devaneios, a porta da sala de concentração se abriu, revelando a presença de um homem enigmático.

O ser encapuzado. O indivíduo que lhe apresentara a Ramirez. Aquele que lhe auxiliara quando mais precisou, mesmo sem saber por quê. Aquele que Dimítris sempre tentou descobrir a identidade, jamais conseguindo.

O homem permanecia parado junto à porta, deixando Dimítris curioso.

— O que deseja de mim?

— Vim apenas para lhe alertar sobre essa luta. Você deve tomar bastante cuidado. Estive acompanhando todo seu treinamento — o ser encapuzado caminhou alguns passos, porém, mesmo mais próximo, Dimítris não conseguia qualquer vislumbre de seu rosto e consequente revelação de sua identidade. Por baixo do capuz, um pano, parecido com uma máscara podia ser visto.

— Posso dizer que estou bastante satisfeito, mas nesta luta terá de se esforçar ao máximo.

— Por que diz isso?

— Há muitas coisas nesse torneio que você não faz ideia, há objetivos muito maiores do que todos vocês pensam, por isso não perca. Todos dependem disso.

Dimítris tentou perguntar, mas o ser virou as costas e saiu pela porta. Dimítris pensou em segui-lo, mas sabia que seria inútil. No instante seguinte, um voluntário surgiu, anunciando aquilo que mais temia.

Era chegada a luta.

A luta que mudaria o rumo do Torneio dos Céus.

Embora tivesse visto a mesma cena várias vezes, Dimítris sempre se emocionava quando entrava na arena do Coliseu. Logo que apareceu na entrada da arena, todo o público se levantou e o aplaudiu. Ele olhou para aqueles que o apoiavam, quando viu uma bandeira, muito maior do que as bandeiras que conhecia em estádios de futebol, com os dizeres.

"Vá, Anjo Dimítris".

Ele se aproximou do centro da arena mais confiante, afinal havia treinado o suficiente sabendo que tinha totais condições de vencer o duelo. Quando olhava para a espada de Spner, o estádio foi tomado por vaias, anunciando a chegada de Koltz. Diferente de Dimítris, Koltz ria e aplaudia a todo o momento, inclusive mandando beijos para o público que o repudiava. Sua roupa, a tradicional farda nazista do exército alemão o chocava. Ainda não aceitava a presença de alguém que apoiava um massacre mundial, em um lugar como o Paraíso.

Assim que Koltz se aproximou, Dimítris pôde vê-lo com mais nitidez. Koltz era jovem, mais alto e mais forte do que ele. Sua postura mostrava a experiência com esse tipo de situação, mas Dimítris não sabia se ele já havia participado de outros combates que não fossem os do Torneio dos Céus. Sem se intimidar, Dimítris o encarou. Koltz, por sua vez também o olhou, não manifestando nenhuma atitude desrespeitosa igual o que fez com a plateia.

O clima no Coliseu era tenso. Parecia uma final antecipada, afinal essa luta tinha chamado a atenção de todos, diferente das outras lutas de Dimítris, quando era tido como franco favorito. Ao término das manifestações Aurora levantou-se iniciando seu discurso.

— Muito bom dia, minha querida plateia. Eu, Aurora, apresentarei os participantes de hoje.

O público gritou nitidamente eufórico com o anúncio do combate

— O primeiro nasceu na Grécia, tem vinte e dois anos, possui o elemento do vento. Com vocês... Dimítris!

Dimítris sentiu o estádio se mexer, tamanha a manifestação de apoio do público.

— Seu adversário nasceu na Alemanha, tem apenas dezenove anos e também possui o elemento do vento. Com vocês vocês... Koltz!

A manifestação de vaias infestou os ouvidos de Dimítris. O estádio inteiro o vaiava, não via ninguém o aplaudindo, apenas ele mesmo que ria, parecendo adorar a recepção.

— Desejo aos dois uma boa luta e que ela seja de forma digna e honesta. Que comece a luta!

O estouro dos fogos de artifício anunciava o início da luta. A luta mais difícil de Dimítris. A mensagem do ser encapuzado não saía de sua mente. Não sabia o motivo de tanta preocupação, porém se ele e Ramirez o alertaram, levaria o combate a sério. Tomaria a espada do vento e derrotaria Koltz em poucos segundos.

Após o estouro dos fogos, Dimítris olhou para Koltz uma última vez. O alemão pareceu perceber a seriedade com a qual Dimítris encarava essa luta, pois o provocou, nitidamente com a intenção de desequilibrá-lo.

— Então, Dimítris, como foi o tempo que você teve aqui no Paraíso? Curtiu o suficiente? Se prepare, pois seu tempo está para acabar.

Ameaça de destruição? Diferente de Paolo Patroni que só anunciava a vitória antecipada, Koltz parecia buscar sua destruição. Isso o assustou, mas não permitiria que descobrisse.

— Mais um que acha que me vencerá na provocação. Seja mais criativo e mostre seu poder.

Encararam-se por um instante até que então, ambos correram em direção à espada de Spner, localizada atrás de Dimítris, que seguindo o treinamento de Ramirez, usou seu poder para trazer a espada para si, sem precisar chegar até lá. Ao fazer isso, a espada se deslocou da parede da arena onde estava presa, seguindo em sua direção de acordo com o fluxo do vento criado.

Koltz olhava com notável espanto. Parecia que Dimítris estava levando a melhor, pois a espada de Spner já estava próxima a ele, porém, Koltz preparou um contragolpe e, também usando uma corrente de vento, manipulou-a para que se direcionasse às pernas de Dimítris o desequilibrando. Dimítris se assustou e caiu, mas logo se levantou, porém olhou para os lados e não encontrou seu rival. Foi quando percebeu uma agitação atípica do público que acenava e gesticulava, mas, devido à barreira dos deuses, não ouvia o que diziam, até entender o que o alertavam quando sentiu suas costelas serem atingidas por um chute do alemão que o atacou por trás. O golpe foi poderoso, fazendo-o voar por uma longa distância até desacelerar o golpe colocando as mãos no chão da arena, machucando-as no processo. A força do golpe desfez sua corrente de vento e ao olhar para Koltz havia percebido que o pior cenário possível acabava de acontecer: o alemão estava de posse da espada de Spner.

Dimítris se levantou, mas sabia que a situação era a pior possível. Teria de usar outro plano para vencer a luta. Talvez pudesse ganhar algum tempo com a tática defensiva de Ramirez... O que ele podia fazer?

Koltz ria da situação. Seu rosto se contorcia de alegria, mas era uma alegria diferente, alguma coisa estava errada, era diferente do cinismo de Paolo. Ele parecia mais sádico e mais feliz em ver o sofrimento do inimigo e, além disso, seus ataques eram muito mais covardes e impiedosos. Esta era a primeira vez que Dimítris via um adversário manifestar tais comportamentos.

— Idiota! Achou que podia conseguir me vencer? Sem essa espada você não é nada! Acabou!

— Escuta, Koltz, só me diga uma coisa — Dimítris caminhou mancando da perna direita, afetada pelo impacto com o chão —, por que tanta raiva de mim? Mesmo Paolo que queria demais me humilhar, me tratou com lealdade e respeito, diferente de você. O que há de errado?

Por um momento Koltz pareceu não ter resposta para a pergunta, enquanto seus olhos miravam algo que Dimítris não conseguia decifrar o que era. Estaria confuso ou distraído? A resposta de Dimítris logo foi anunciada, quando os olhos do alemão voltaram a localizar os seus.

— Porque simplesmente odeio as pessoas felizes. Odeio aqueles que têm família, amigos, descanso! Para mim isso é uma idiotice e vejo toda a alegria dessa gente por você! — Koltz apontou para o público com a mão segurando a espada de Spner, enquanto com a outra batia em sua perna com o punho cerrado.

Dimítris não acreditava no que ouvia. O que era aquilo? Nunca imaginou um habitante do Paraíso agindo daquela maneira.

— Isso é inadmissível — continuou Koltz —, por isso quero destruir você na frente de todo mundo, fazê-los chorar, mostrar que mesmo aqui no Paraíso não existe somente a felicidade — Koltz parou de gesticular, segurando a espada com as duas mãos — eu quero mostrar um pouco de dor a eles.

— Dor? — retrucou Dimítris — Tristeza? Aqui é o Paraíso! Aqui é o lugar da alegria, do descanso, do amor! Por que essa ideia? Onde está sua família?

— Família? Uma palavra que nunca soube o significado. Para mim família não passou de problemas. Minha mãe, talvez a única pessoa decente que já conheci, morreu quando eu nasci e nunca a encontrei aqui. Meu pai era um idiota, aliás, não vou contar mais detalhes para você — Dimítris parecia ter tocado na ferida de Koltz, que calado, começou a disparar rajadas de vento, cujo barulho demonstrava sua potência.

Dimítris tentou se defender criando uma barreira de vento, igual ao que fizera na luta contra Paolo, porém, as rajadas de Koltz conseguiam ultrapassá-la, fazendo-o caminhar contra a parede da arena do Coliseu. Ele tentou impedir, porém quanto mais tentava, mais rápido seu corpo era lançado à direção contrária. Ele já sentia o pé encostado e sabia que se machucaria com gravidade caso não resistisse. Em um último esforço, elevou os braços criando uma segunda barreira de vento, essa, mais parecida com uma parede, porém como previsto, essa barreira também não suportou o ataque. Koltz pareceu intensificar os golpes, pois no ataque seguinte, Dimítris foi lançado contra a parede batendo as costas na estrutura de pedra.

Mesmo com o ataque, Dimítris conseguiu se levantar. Por sorte, nenhum osso se quebrou e nenhum corte profundo foi percebido, apenas o peito e braços apresentavam machucados, porém sem gravidade. Já sua roupa foi parcialmente destruída fazendo com que continuasse no duelo sem proteção na parte de cima do corpo. Ele precisava recuperar a espada conforme Ramirez lhe ensinara.

Dimítris se levantou olhando para o público que parecia aflito. Ele precisava reagir, por isso, com uma das mãos, manipulou uma fina corrente de vento próximo a Koltz, visando retomar a espada de Spner. O alemão não podia perceber sua tentativa, por isso a saída era distrai-lo.

— O que pretende fazer caso vença esse Torneio, Koltz?

O alemão se aproximou de Dimítris, ficando a uma distância em que poderia alcançá-lo com facilidade.

— O que pretendo fazer? Acredita que ainda não pensei nisso... — ele olhou para o público, mas Dimítris não soube quem ele procurava encontrar.

— Pois então pense — só mais um pouco. A corrente de vento já se aproximava da mão de Koltz. Só mais um pouco.

— Bom, considerando que meu único objetivo é essa luta, acho que após ela não terei mais pretensões no Torneio.

Dimítris sentiu o choque das palavras. Como alguém teria como objetivo apenas derrotá-lo? Por que alguém entraria em uma disputa como essa apenas para vencê-lo? Afinal, o que ele tinha de especial ou o que tinha feito para atrair tanta atenção? Quando ameaçou perguntar Koltz avançou como um animal enfurecido, agarrando seu pescoço com uma das mãos e prensando-o contra a parede.

— Acha que sou tolo? Senti o vento de sua corrente há muito tempo! Agora, chegou seu fim!

Dimítris não se conformava. Seu plano fora traçado com perfeição e discrição, só que não funcionou. Agora seu pescoço doía enquanto Koltz estava a poucos centímetros dele, olhando com notável sarcasmo. Em seguida, o alemão aproximou-se de seu ouvido, cochichando em volume tão baixo que provavelmente ninguém no estádio além dele ouviria.

— Está vendo aqueles rostos de preocupação? Farei todos eles chorarem! Vou destruir os seus sonhos, assim como chorei quando precisei de ajuda e ninguém me ajudou e assim como quando os meus sonhos se destruíram. Antes de te destruir, vou lhe revelar um segredinho. Não sou um habitante do Paraíso sou...

Koltz não conseguiu continuar. Dimítris estava enfurecido. Não admitiria perder para um covarde como Koltz. Um homem que queria destruí-lo. Se perdesse seu sonho jamais se concretizaria e Mariah jamais o teria novamente. Ele precisava reagir. Precisava seguir os conselhos de Ramirez e tomar a espada do vento para si, por isso, com um chute entre as pernas de Koltz, Dimítris conseguiu afrouxar o aperto no pescoço e se desvencilhar, correndo na direção oposta do alemão que gritava.

O corpo de Dimítris já sentia o cansaço e as dores dos golpes levados. Ele sabia que o tempo era curto por isso precisava pensar em algo rápido! Ele olhou ao redor, percebendo um fator crucial. Sem espada era um alvo fácil para Koltz que poderia cortá-lo a qualquer momento, por isso mesmo sem manipular o elemento correspondente, poderia usar uma espada para se defender e quem sabe cortá-lo em algum momento. Mesmo sem convicção era o melhor que tinha a fazer naquele momento. Com o auxílio do vento, Dimítris trouxe a si a espada mais próxima que era a de Malaquias, Deus da Eletricidade.

O telão exibia a imagem de Anne que tinha lágrimas nos olhos, junto de Brian que parecia tenso e Obelisco que roía as unhas e os dedos. Dimítris tinha de vencer. Não só por Mariah e por Parnasos, mas por eles. Por Anne, Obelisco e Ramirez.




Agora precisamos elevar o nível da tensão e essa música tem o que preciso!

Ao pegar a espada da eletricidade, Dimítris olhou para Koltz, que estava encostado na parede próxima a espada de Spner. Dimítris tremia. Jamais passara por tal situação e agora já não sabia o que fazer, mas algo mais forte, uma coragem repentina, tomou conta de si e então, como um raio, voou em direção ao alemão, iniciando uma troca de golpes de espada, cujo atrito dos metais causava um estrondoso barulho.

Dimítris, por incrível que pudesse parecer, conseguiu manter um nível de luta equilibrado, mesmo sem a espada de Spner. O alemão se defendia com notável dificuldade, usando o vento para defender a retaguarda, enquanto tentava contra- atacar o enfurecido Dimítris, que percebendo o nervosismo de Koltz, tentou um novo plano. Se utilizando do emocional do alemão, ele jogou a espada de Malaquias para o alto, ato que distraiu Koltz que ao olhar para o destino da espada, sofreu uma rajada de vento no peito, o arrastando por todo o comprimento da arena até fazê-lo se chocar contra a parede, agora próximo à espada de Aurora.

Dimítris olhou para o telão e pôde ver Anne e seus amigos pulando, assim como todos no estádio. Teria ele derrotado o poderoso adversário? Criou uma corrente de vento para tirar a espada da mão do alemão, mas tão logo a possibilidade veio, ela foi extinta, pois Koltz se levantou e voou para o alto, se afastando da corrente criada. A exemplo de Dimítris, também sangrava no peito e nos braços.

— Bom, parece que ainda resta um pouco de coragem em você. Significa que não devo mais perder tempo e acabar de uma vez com isso.

O céu começou a escurecer mesmo não sendo noite deixando Dimítris incomodado. Ele não se sentia bem com a noite, ainda mais em uma situação dessas. Para piorar, sentiu uma movimentação estranha no céu, com as nuvens movendo-se mais rápido do que o normal, acompanhado de um aumento no vento do local, fazendo seus cabelos mexerem em um ritmo atípico.

O que seria aquilo? Dimítris olhou para Koltz e este estava de olhos fechados com as palmas das mãos abertas segurando a espada em uma posição que parecia uma reza. O que estava fazendo?

Quando Koltz abriu os olhos, pouco tempo depois, uma corrente de vento se elevou ao céu e começou a rodopiar em altíssima velocidade. Dimítris descobriu do que se tratava. Era a formação de um tornado.

Os segundos se passaram e Dimítris sentia-se em um sonho. Até mesmo pela televisão os tornados assustavam pelo tamanho e poder, o que diria ele diante daquela situação. A técnica de Koltz não se comparava às rajadas de vento utilizadas por ele e Brian, aquilo era assustador. Dimítris sem espada com certeza não resistiria a tal ataque, o que faria?

— Veja, Dimítris, você é o primeiro felizardo a receber essa técnica — gritou Koltz — infelizmente só tenho poderes para invocar tornados com força F3, porém já são suficientes para te destruir.

Dimítris tentou se recordar e lembrou que o F3 era a classificação dada aos tornados e que ela equivalia a tornados com ventos em até 330 Km/h. Isso o congelou. O tornado estava completo e os ventos começavam a arrastá-lo em sua direção. Sua barreira já não possuía mais poder para protegê-lo, pedaços de concreto e terra eram sugados pelo poder do fenômeno enquanto ele sucumbia ao poder de Koltz.

Foi então que alguma coisa estranha aconteceu. Dimítris começou a sentir uma grande energia vinda da espada de Malaquias que estava na sua mão. Que poder seria esse? Ele não teve força para analisar tal façanha, pois já estava extremamente próximo do tornado e agora via a magnitude daquilo, tão próximo, tão fascinante, tão temeroso... Ele sabia que não poderia destruí-lo, na verdade, não sabia o que fazer. Pensou em Mariah e Parnasos e começou a chorar. Sentia que ali seria o fim e que não havia conseguido realizar seus sonhos. Pediu desculpas para seus amigos, afinal, Anne e Obelisco sempre foram solícitos desde o momento de sua morte e agora de nada havia adiantado. Agradeceu a Brian e Ramirez pela confiança e pela rivalidade com lealdade. Infelizmente não tinha como fugir, mas também não iria se entregar sem luta. Faria um esforço supremo e seria destruído de maneira honrosa.

Foi com esse pensamento que Dimítris parou de impulsionar o corpo na direção contrária e correu em direção ao tornado, disposto a ser sugado por ele. Naquele momento fechou os olhos e concentrou toda a energia que possuía. Toda a vontade de vencer que tinha dentro de si. Seu corpo começava a se elevar do chão, fazendo-o perder o controle sobre ele. Por um segundo, tentou procurar algum outro guia de enterro como Obelisco havia sido quando morreu para ver se poderia existir alguma outra vida mesmo após essa. Ele riu. Havia sido a ideia mais estúpida em toda sua existência.

Era o fim... 


Vídeo Análise + Curiosidades + Easter Eggs: Capítulo 29


E ai, leitor, curtiu essa intensa e insana luta clímax do Torneio dos Céus?


Abaixo temos os meus comentários e curiosidades com a participação do querido Brendon! Confiram!

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