Marcados pelo Acaso - Meu Cli...

بواسطة LeilaRaquel2

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Natalie Lawrence é uma mulher de 30 anos, estilista, inteligente, decidida, dedicada, amiga, bem resolvida co... المزيد

Sinopse
Personagens.
Prólogo.
Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Capítulos 11.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27. (Bônus)
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Capítulo 36.
Capítulo 37.
Capítulo 38.
Capítulo 39.
Capítulo 40.
Capítulo 41.
Capítulo 42.
Capítulo 43.
Capítulo 44.
Capítulo 45.
Capítulo. 46.
Capítulo 47.
Capítulo 48.
Capítulo 49.
Capítulo 50.
Capítulo 51.
Capítulo 52.
Capítulo 53.
Capítulo 54.
Capítulo 55.
Capítulo 56.
Capítulo 57.
Capítulo 58.
Capítulo 59.
Capítulo 60.
Capítulo 61. (Bônus)
Capítulo 62.
Capítulo 63.
Capítulo 64
Capítulo 65.
Capítulo 66 (bônus)
Capítulo 67.
Capítulo 68.
Capítulo 69.
Capítulo 70.
Capítulo 71.
Capítulo 72.
Capítulo 73.
Capítulo 74
Capítulo 75.
Capítulo 76.
Capítulo 77
Capítulo 78.
Capítulo 79.
Capítulo 80.
Capítulo 81.
Capítulo 82.
Capítulo 83.
Livro 5
Epílogo.

Capítulo 12.

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بواسطة LeilaRaquel2


Iam...

Samantha entra em minha sala com as pastas de arquivo que eu solicitei minutos antes, percebo que os botões de sua camisa estão abertos até ser visível a peça de renda vermelha que cobre seus seios, quando olho em seu rosto ela está rindo por ter conseguido chamar minha atenção, como se qualquer um que veja seja incapaz de ver isso.

- Senhor McAdams. – Colocou as pastas sobre a mesa se inclinando exageradamente. – Aqui estão os arquivos que me solicitou.

- Obrigada senhorita Plummer. – Agradeci mantendo a formalidade entre nós.

- Já disse para me chamar de Sam. – Piscou exageradamente os cílios alongados.

- E eu já falei que prefiro manter o profissionalismo no ambiente de trabalho. – Falei em um tom firme.

- Poderíamos nos ver fora daqui então. – Sorriu de lado ao sugerir.

- Samantha, eu sou seu superior hierárquico aqui na agência, eu não misturo trabalho com prazer. – Me ajeitei na cadeira ficando de forma mais ereta. – E não vou mudar meu jeito de agir agora. – Não gosto de misturar as coisas, para alguns da certo, mas eu acho que é só mais uma dor de cabeça e não preciso disso na minha vida. – Entre nós não vai rolar nada além de uma relação estritamente  profissional. – Dei ênfase a última palavra. – Espero que você entenda e não volte a propor nada entre nós, se insinuar, ficar me acariciando sem necessidade ou andando por aqui com a lingerie a mostra vou ser obrigado a retirar você dos meus serviços. – Apontei para o seu decote. – Espero que tenha entendido e que situações assim não voltem a se repetir, gosto do seu trabalho e seria uma dor de cabeça ter que encontrar outra pessoa. – Ela arregalou os olhos e engoliu em seco.

- Sim senhor. – Ela abaixou os olhos parecendo assustada. – Não irá se repetir, me desculpe. – Seu olhar era triste e temeroso.

- Está tudo bem. – Quase me senti culpado pelo jeito que ela agia. – Pode ir.

- Com licença. – Falou e saiu sem me olhar, mas eu pude ver suas bochechas coradas e a expressão triste.

Pode parecer rude e arrogante a atitude que eu tive agora a afastando de maneira tão dura e categórica, até mesmo ameaçando seu emprego (coisa que eu não ia cumprir, a trocaria de setor apenas), mas eu prefiro cortar antes que a situação se estenda demais, não quero alimentar falsas esperanças nela, pois eu sei que esse sentimento é horrível, também não quero ter que me esquivar constantemente da minha assistente que tenta me atacar como um polvo, por isso eu acho melhor manter distância e deixar as coisas claras.

Assim que eu comecei a trabalhar para John ele tinha uma secretária muito solícita e que dava em cima dele, eu vi o tanto de trabalho que ele teve para afasta-la quando não queria mais sair com ela e não queria ser o desgraçado que demite a secretária depois de transar com ela, ele acabou convencendo seu pai a aloca-la na imobiliária, até hoje ela a secretaria de Matt, que parece alheio a qualquer investida de funcionárias.

Pego as pastas que estão sobre minha mesa e me debruço no trabalho que ocupa toda a minha mente não deixando muito espaço para pensar em outra coisa, passava um pouco das 17 horas quando John apareceu em minha sala com um tablet na mão.

- Você por acaso bateu na sua assistente? – Perguntou sorrindo assim que fechou a porta. – A mulher esta com cara de velório.

- Eu apenas deixei claro que entre nós não vai acontecer nada. – Dei de ombros. – E talvez eu tenha ameaçado seu emprego.

- Que maldade Iam. – Me repreendeu.

- Se tiver funcionado vai valer a pena. – Falei com sinceridade. – A situação estava ficando insustentável.

- Então isso é bom. – Ele se sentou em uma das cadeiras em frente a minha mesa.

- A conversa está muito boa. – Sorri de lado. – Mas eu suponho que não tenha vindo aqui para falar sobre a minha assistente. – Mudei de assunto.

- Não vim. – Proferiu acendendo a tela do tablet e virando em minha direção. – Na campanha da empresa de papel biodegradável, acho que seria interessante mudar esses pontos.

Começou a apontar o que desejava mudar na proposta, discutimos os pontos mais importantes até que tudo estivesse organizado, quando finalmente terminamos o expediente era 18 horas, ele foi em direção a sua sala, peguei meu celular que estava sobre a mesa e minha pasta, sai da sala passando pela mesa vazia de Samantha, a liberei para ir pra casa meia hora atrás. John se juntou a mim no elevador, mas ao invés de seguir para a garagem desceu no andar da Ilumine.

Não demorei a alcançar meu carro e sair com ele do estacionamento, dirigi pelas ruas de Londres até avistar a fachada do St. Mungus onde meu pai esperava por mim, ele veio cuidar das crianças, temos parceria com o hospital onde Nathan trabalha, mas é sempre bom uma visita a domicílio. Passei com o carro pela portaria depois de cumprimentar as pessoas ali, desci e caminhei tranquilamente para dentro, algumas crianças correram para me alcançar assim que me viram, elas me contavam sobre o dia, algumas reclamavam de ter tomado injeção, mas a maioria estava feliz com o cuidado.

- Iam. – Ângela apareceu com um sorriso no rosto. – Seu pai está na enfermaria.

- Obrigada Ângela. – Sorri pra ela. – Vou encontra-lo. – Me virei na direção da escada para chegar até a enfermaria.

- Sabe ele é um homem tão atencioso. – Comentou me seguindo escada acima.

- Ele nasceu para cuidar das pessoas. – Falei com orgulho. – Para ser médico.

- Certamente. – Concordou. – E ele é muito bom no que faz, você deve ter muito orgulho dele.

- Pode apostar que eu tenho. – Direcionei a ela um sorriso radiante.

Paramos de falar ao passar pela porta da enfermaria, meu pai estava examinando uma menina que parecia ter uns 12 anos e fazia uma careta sempre que ele lhe tocava o tornozelo. Quando eu vejo crianças maiores aqui eu penso que poderia ser eu preso ao sistema de acolhimento, o abrigo onde eu fiquei até meu tio voltar para o país não era nem de longe parecido com esse aqui, lembro que as pessoas eram rudes e o lugar sujo, eu estava apavorado. O lugar foi até fechado alguns anos atrás por causa dos maus tratos as crianças.

- Você está com o tornozelo torcido apenas. – Ele olhava para um raio x. – Vai ficar alguns dias com uma bota.

- Não precisa de gesso? – A menina lhe direcionou seus grandes olhos cor de mel.

- Não.

- Nem operação? – O olhou apreensiva.

- Não, apenas a bota, querida. – Confirmou.

- Ai que bom. – Ela passou os braços pelos ombros dele o abraçando. – Obrigada.

- Por nada. – Se afastaram. – Me prometa que não vai mais descer as escadas correndo. – Se virando para pegar a bota ele no viu e explicou. – Quando estávamos saindo da sala essa mocinha passou correndo em disparada pelo corredor e acabou tropeçando na escada, por sorte não sofreu algo mais grave.

- Annia minha querida, já lhe disse pra tomar cuidado. – Ângela a repreendeu. – Felizmente não foi algo mais grave.

- Me desculpe. – E se virando para o meu pai ela falou. – Eu prometo que não irá se repetir, tomarei cuidado a partir de hoje.

- Ótimo, agora vamos colocar isso e cuidar dos arranhões.

A menina fez caretas de dor, mas não reclamou enquanto ele fixava a bota de contenção que deveria ficar ali por uma semana, depois limpou e passou remédio nos arranhões em seu braço, ombro e rosto. Ela era o último atendimento, depois de conversar um pouco com Ângela saímos de lá com a promessa de voltar no fim de semana para brincar com as crianças.

Ouvi uma música baixa vindo da cozinha, segui o som até encontrar meu pai se movendo pela cozinha e cantarolando baixo, reconheci a música, é a sua música preferida, ouvi ela tantas vezes quando mais novo que eu sei de cor "in my life" é uma bela canção.

With lovers and friends l still can recall

Some are dead and some are living

In my life l've loved them all

But of all these friends and lovers

There is no one compares with you...

Encostado no batente da porta o observei, ele parece ter adquirido mais gosto por essa música depois que ficou viúvo, como se fosse uma espécie de declaração do seu amor, através da música que contavam juntos. Percebendo minha presença ele parou de se mover e me olhou sorrindo.

- Vai me ajudar a preparar o jantar? – Disse indicando os ingredientes sobre a bancada.

- Claro. – Entrei na cozinho indo direto lavar a mão. – De que outra maneira teríamos uma refeição tragável? – Tem um motivo pra eu ter aprendido a cozinha cedo e não foi meu amor pela culinária.

- Me respeita moleque. – Bateu de leve na parte de trás da minha cabeça.

- Pai, você é ótimo em várias coisas. – Me virei pra ele. – Mas cozinhar não é uma delas. – Não que seja um completo desastre, nunca se cortou gravemente ou tocou fogo na cozinha, mas é melhor deixá-lo longe dela.

- Ingrato. – Resmungou.

- O que estava preparando? – Perguntei ignorando sua reclamação anterior.

- Uma salada, macarrão e bife a milanesa.

- Tudo bem. – Olhei para os ingredientes. – Você pode pegar três fatias de pão e corta-las em cubos, vou fazer croutons para a salada.

- Nossa como ele é chique. – Falou indo fazer o que eu pedi.

- Comi no Salt pela primeira vez e gostei muito. – Dei de ombros.

Ele sorriu já cortando as fatias da maneira que eu pedi, bati a carne do bife e a temperei, preparei a massa para empanar enquanto a água do macarrão fervia. Nós dois trabalhávamos bem juntos, isso me levou de volta ao passado, quando eu era um garoto que tinha perdido toda a família e de repente se viu morando com o tio que vira poucas vezes na vida, ele fez de tudo para nós conhecermos e nos tornamos uma família até que isso realmente aconteceu. Não que eu não sinta falta da minha mãe, ou não tenha vontade de ter conhecido meu pai, mas essas coisas a gente não pode mudar e Martin é o melhor pai do mundo, o melhor que eu poderia sonhar, carinhoso, presente, gentil, conselheiro e ainda me dá muito orgulho. 

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Ótimo o Iam da logo um chega pra na Samantha.

Um momento descontraído entre pai e filho, adoro.

Até amanhã. 😘🥰

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