♤♧♤♧♤♧♤Seokjin On♤♧♤♧♤♧♤♧
No final de tudo, eu acabei fazendo a curva e parando na casa de Ae-Cha. Eu precisava dela mais do que nunca, precisava sentir o seu calor e seus carinhos, era a única capaz de me deixar calmo e cessar minha raiva.
Eu exporia a culpa em Hoseok por me dar essa brilhante ideia, mas não posso negar que eu queria isso também.
Estava tão desesperado ao ponto de correr para fora do carro e ir em direção a porta da casa, as luzes estavam apagadas e pelas minhas contas era 1:15 da madrugada. Ela deve estar dormindo.
Apertei a campanhia. Uma. Nada. Duas. Nada. Na terceira, a porta foi aberta e sua silhueta de sonolência surgiu no vão, os cabelos pouco bagunçados, os olhos quase fechados, as bochechas vermelhinhas e seus lábios inchados. Tão convidativos.
Eu sou muito sortudo.
Ela é tão perfeita.
Ae-Cha despertou totalmente ao ver que era eu parado ali, entendi seu lado, não era normal aparecer em plena a madrugada em sua casa. Ela abriu a boca para falar algo, mas eu fui rápido para roubar seus lábios num beijo cálido.
Por um momento ficou surpresa, depois cedeu ao beijo e o retribuiu de forma gostosa. Uma de suas mãos tocou meu rosto, as minhas seguravam sua cintura e a condizia para a parede mais próxima, encostando seu corpo sobre o gesso frio.
Com uma perna eu fechei a porta.
Ficamos alguns minutinhos naquele selar caloroso, até ouvir alguns resmungos vindo dela e nossos lábios se separarem por completo. Nossos rostos ainda estavam próximos, mantemos a mesma posição de antes, eu analisei seu rosto angelical iluminado pela luz da Lua.
Tão bela.
- Está tarde, tá fazendo o que aqui?
- Queria te ver.
- Nos vimos há poucas horas, amor. - Ela sorriu, deixava ela tão linda quanto já era. Mais fofa.
Eu já disse que sou sortudo?
- Eu sei, não tenho culpa se eu te amo. - Pude perceber que Ae-Cha ficou pasma com as três últimas palavras - Seus pais estão dormindo?
- Hum! - Concordou coçando o olhinhos - Você está machucado, brigou com alguém? - Pegou minha mão e analisou os cortes, vi que sua expressão mudou para preocupada.
Não gosto de vê-la desse jeito, como se eu tivesse feito algo errado e isso fosse me afetar, ou que eu estivesse fora de controle e a qualquer momento pudesse fazer uma loucura. Não que eu não esteja fora de mim.
Só ela poderia mudar isso.
Escondi minha mão ferida atrás das costas e toquei seu rosto com a outra mão, seus olhinhos marejados denunciava que ela queria chorar. Ae-Cha sabia o motivo pelo qual eu me machuquei, pude ver através das suas íris.
- Pequena, não foi nada, está bem? Eu só me alterei um pouco por causa daquele... - Me contive de falar palavras feias, tinha certeza de que acabaria gritando e acordando meus sogros. - Não chore.
- E não vou, mas esqueça o Carlos, ele não vai fazer nada. Agora me deixe cuidar da sua mão, não aceito um "Não" como resposta.
Sem que eu pudesse dizer uma palavra, sua mão quente e macia pegou a minha e me puxou para o andar de cima. Mais especificamente para seu quarto. Tudo estava escuro, ainda não sei como ela conseguia enxergar.
Ao nossos toques darem um tempo longo de distância, Ae-Cha foi até o interruptor e ligou a luz, antes disso fechou a porta. Demorei um pouco para me acostumar com a claridade, a primeira coisa que me chamou a atenção foram os movimentos rápidos de Ae-Cha indo e voltando do banheiro com uma toalha úmida nas mãos.
Seu corpo era lindamente esculpido por um vestido bege de seda fina e delicada, seus seios eram únicos para aquela peça. Eu realmente sou um homem de sorte.
Olhar para ela me deixava excitado, se já a desejava antes quanto mais agora.
Os minutos se passaram e eu nem percebi que Ae-Cha cuidava dos machucados, eu sentado na cama e ela de joelhos no chão. Eu juro que não pensei merda.
Aish, foda-se eu pensei sim.
- Meus homens vão ficar de olho em você na faculdade e em seus pais no restaurante, assim ficarei mais assegurado de que você ficará bem.
Ela revirou os olhos e umideceu os lábios. Pena que não era de prazer, mas isso está prestes a mudar.
- Eu não preciso disso, sabe que não. - Incomodou-se.
- E eu não perguntei se precisa. - Prometo que não queria ser grosso, mas aquele vestido dela estava me tirando do sério - Deixe essa toalha pra lá, vamos tomar um banho.
Peguei a toalha dela e joguei no chão, depois segurei sua mão e a levei ao banheiro comigo.
- O que? Eu já tomei banho, amor.
Era tarde demais. Eu fechei a porta e desabotoei a camisa que usava até então, seus olhos observava cada movimento que eu fazia logo após tirar a calça e expor o meu amiguinho acordado debaixo da boxer.
- Você.... - Indignou-se - Jin!!! Não quer só tomar banho, não é?
- Não, querida. - Eu dei risada, ela riu junto e negou lentamente. Fui me aproximando dela e beijei sua testa - Eu preciso de você, achei interessante te foder no banheiro.
Dei de ombros ao ver que uma de suas mãos me empurrou de leve.
- Mas que safado você hein, eu deveria estar dormindo...
- Só deixa comigo, amorzinho. - Usei o dedo indicador para faze-la parar de falar.
Liguei o chuveiro e deixei a água cair sobre nossos corpos, ela fechou os olhos com um pequeno sorriso e logo depois olhou para mim. Eu estava enfeitiçado na beleza dela em contato com a água, a luz da Lua atravessava a mediana janela e adornava seu belo rosto.
Seus olhos passearam pelo meu corpo, desde a boxer, passando pelo meu abdômen, até meu lábios. Aquele olhar que só me tirava mais a paciência. Suas orbes fixaram-se nas minhas e mantemos um bom contato visual.
Eu visualizei atentamente as gotas de água caírem em sua clavícula e deslizarem como cristais entre seus seios. O vestido dela já estava todo molhado, suas curvas delineadas de maneira angelical e desumana. O peito descendo e subindo de modo lento.
Vez ou outra passava a língua entre os lábios e os mordia com certa provocação. Eu não aguentei esperar, a tinha em meus braços naquela noite, naquele box, eu precisava dela como nunca imaginei.
- Jin, amor...
- Shii. - Coloquei o dedo indicador em seus lábios, depois os tirei e os beijei como forma de carinho.
O selar de nossas bocas era quente como fogo, a água ajudava a abafar o calor que aos poucos me consumia. Usei uma das mãos para afagar sua bunda como um perfeito quebra-cabeças.
Ela arfou entre o beijo, seus dedos caminhando pela minha barriga até a altura da boxer. Mal começamos e já estávamos sem ar. Separei o beijo para chupar a pele delicada de seu pescoço, era meu melhor lugar dentre toda essa obra de arte.
Uma das minhas necessidades era deixar minha marca ali, mostrar a todos que essa garota pertence a mim e mais ninguém. Deixar claro que Carlos nunca terá a chance de fazer o mesmo, de que Ae-Cha nunca será dele.
Pode parecer um pouco egoísta da minha parte, mas não quero dividir o que é meu. Nunca.
O gemidos abafados dela inundaram o banheiro, eram tão bons de ouvir que pareciam música para meus ouvidos. Ambas as mãos dela se colocaram um pouco a cima da minha cintura para conseguir se apoiar.
Tomei a liberdade de puxar seus cabelos para trás para dar mais visibilidade ao meu lugar favorito, seu pescoço, onde depositei algumas mordidas agressivas ali. Ela gemeu com o último e curvou o corpo para trás, sua bunda perfeitamente redonda se esfregava na parede.
Porra!!
O tempo passava, nenhum de nós dois sabia que horas eram agora ou quanto tempo estávamos ali. Mas não acabou. Eu ainda não estou satisfeito.
Num gesto abrupto e rápido, eu a virei de costas e prensei nossos corpos, parei uma das mãos entre suas coxas e fui subindo devagar até sentir sua parte livre de qualquer tecido.
- Sem calcinha? Hum. Perfeito, querida. - Sussurrei em seus ouvidos.
Começei a brincar com seu clitóris em movimentos circulares e que a deixasse com mais prazer do que eu. Era impossível a esse alcance. Sua bunda roçava em meu membro com uma certa pressão, sem sombra de dúvidas aquilo estava me deixando louco.
Ae-Cha gemeu um pouco mais alto dessa vez quando aproximei meus dedos de sua entrada, eu não iria aprofunda-los ali, queria provoca-la um pouco mais. Uma das minhas mãos estava posta em seu pescoço, as dela sobre a parede e outra por detrás agarrando meus cabelos.
Sua cabeça estava deitada em meu ombro, não sei se estou certo, mas seus olhos estavam fechados e os dentes machucavam os próprios lábios.
Seus gemidos eram desesperados e melancólicos.
- Mais baixo, querida. Não vai querer acordar seus pais, hum? - Mordi a ponta de sua orelha e ela arfou outra vez.
Ae-Cha concordou mesmo que quase sem movimentar muito a cabeça e mordeu os lábios para conter os gritos indesejados. Não podiamos correr o risco dos meus sogros acordarem no meio da madrugada.
Passei um dos dedos em sua entrada e ela por pouco conteve o gemido, ao mesmo tempo que era bom vê-la tentando não gritar, também era muito excitante provoca-la.
Voltei a posição normal, nossos corpos um de frente para o outro. Vi o quão foi difícil para ela se virar de volta, suas pernas estavam bambas por conta do prazer, quase não conseguia ficar de pé.
- O que está sentindo, querida? - Com dois dedos, apertei o bico de seu peito marcado por cima do vestido. Ela abriu os olhos e olhou para os movimentos dos meus dedos, ora olhando para mim, ora voltando a eles. Eu sabia o que ela sentia, mas queria ouvir de sua boquinha vermelha e carnuda.
- Minhas pernas estão formigando. - Um sorriso bobo se formou em seus lábios - Eu quero você, Seokjin.
Agora eu quem sorria.
- Não ouvi direito. - Cheguei mais perto de seu rosto e encarei sua boca.
- Deixe de provocações, amor. Sabe do que eu preciso. - Assim que seus braços envolveram meu pescoço eu ergui seu corpo e a apoiei na parede, suas duas pernas cruzaram e prenderam nossos corpos.
Arranquei seu vestido e minha boxer, não sei como, mas eu dei um jeito. Desliguei o chuveiro para só conseguir ouvir os suspiros repentinos de Ae-Cha. Senti seus dedos agarrarem meus cabelos, e minha mãos a sua cintura.
Parte do meu membro roçava sua parte íntima, isso fez com que ela ficasse ainda mais tensa e desesperada. Minha paciência se esgotou e, cansado de esperar, eu coloquei meu membro em sua entrada, sem esperar muito adentrei a garota que eu tanto amava.
Seu rosto afundou-se em meu pescoço na intenção de abafar os próprios gemidos, algo que não deu muito certo. Ela curvou a cabeça em negação e revirou os olhos por puro prazer, os lábios agressivamente vermelhos pelas mordidas que dava para conter o barulho.
- Chupe. - Enfiei dois dedos em sua boca, ela não exitou e os chupou como faria milagrosamente comigo. Sua boca era quente e ágil, ambos estávamos tomados pelo desejo. O calor era intenso e eu mal tinha consciência do que estava fazendo, era conduzido pelo prazer e pela luxúria.
Sentir-me sendo estimulado com força e rapidez por Ae-Cha e sua boca fazendo o que lhe pedi, foi tudo o que eu pudia aguentar. Nosso suor se unificava com as gotas de água e a esse ponto nem ligava para nada.
Apertei sua cintura e aprofundei um pouco mais cada estocada violenta vinda da minha parte, eu quem estava desesperado agora. Ae-Cha queria gritar, queria gemer o mais alto que pudesse, mas meus dedos não permitiram.
Seu corpo subia e descia com a intensidade e a pressão que eu fazia nela. Ela puxou meus cabelos com brutalidade e com a outra mão arranhou meu peitoral desde o pescoço.
Deixou sua marca em mim.
Com esse ato, eu já pudia imaginar que Ae-Cha havia chegado ao seu ápice, um líquido quente escorria pelo comprimento do meu membro e conforme o tempo passava, eu não parei até chegar ao ápice também.
Ambos estavam cansados, Ae-Cha mais ainda por continuar comigo dentro de sí até deixar a última gota. Ela estava fraca, mal teve forças para ficar em pé.
Ainda naquela madrugada, eu dei um banho nela para compensar a noite. Passei sabonete por todo o seu corpo e tive o trabalho de enxuga-la por último. Coloquei minha blusa em seu corpo, gostava de vê-la usando minhas roupas.
Peguei a mesma no colo e senti sua cabeça pesar em meu ombro, não sei se estava dormindo, mas sua respiração estava lenta e pesada. Só vi que dormia mesmo quando a coloquei na cama, parece que eu a fiz cansar.
- Eu te amo. - Depositei um beijo em sua testa e tirei uma mecha de cabelo de seu rosto.