O Vale dos Anjos - O Torneio...

By schulai

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A morte tem o poder de separar um amor? Para muitas pessoas, a frase "até que a morte os separe" é a afirmaçã... More

#Agradecimentos
#Prefácio
Prólogo - Anúncio
(1) ένα - A morte não é o fim
(2) δύο - Lembranças
(3) τρία - O Julgamento
(4) - τέσσερα - A Última Conversa
(5) - πέντε- A Ameaça
(6) - έξι- As Leis do Novo Mundo
(7) - επτά - Um Cupido Chamado Anne
(8) - οκτώ - O Outro Século XXI
(9) - εννέα - O Torneio dos Céus
(10) - δέκα - O Segredo de Obelisco
(11) - εννέα - Intrusos no Funeral
(12) - δώδεκα - Os Xamãs
(13) - δεκα­τρία - Preparação
Booktrailer do Segundo Arco
Início
(14) - δεκα­τέσσερα - Inscrição
(15) - δεκαπεντε - O Mestre Ramirez
(16) - δεκα­έξι - Subindo o Nível
(17) - δεκα­επτά - O Treinamento para Voar
(19) - δεκα­εννέα - O Natal Solitário
(20) - είκοσι - O Casamento Frustrado
(21) - είκοσι ένα - Fuga
(22) - είκοσι δύο - Duelo entre Pupilos
(23) - είκοσι τρία - A Seleção
(24) - είκοσι τέσσερα - A Cerimônia de Abertura
(25) - είκοσι πεντε - O Misterioso Elemento do Amor
(26) - είκοσι έξι - Silvester
(27) - είκοσι επτά - O Guerreiro Convencido
(28) - είκοσι οκτώ - Ventos Trágicos
(29) - είκοσι εννέα- O Plano de Koltz
(30) -τριάντα - Surpresas e Frustrações
(31) - τριάντα ένα - O Comunicado
Prenúncio
COMUNICADO PARA O LIVRO 2!
LIVRO 2 SAIUUUUU

(18) - δεκα­οκτώ - O Vento que Traz a Tempestade

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By schulai


Para esse décimo oitavo capítulo vamos com revelação de poder então vamos de Bleach!

— Mas que teoria é essa? — Dimítris tentou persuadir Ramirez a falar, porém o mestre o ignorou até que chegassem aos fundos da mansão.

— Minha teoria é simples, garoto, e para testá-la preciso que me acompanhe em um pequeno voo — sem permitir quaisquer perguntas Ramirez decolou, sendo seguido por Dimítris.

O que era um simples voo tornou-se uma tarefa árdua. Ramirez trocava de trajeto e de velocidade com frequência fazendo com que seus reflexos fossem testados a todo o momento. Depois de diversas alternâncias, Ramirez aumentou sua velocidade, fazendo Dimítris começar a perdê-lo de vista. Desesperado, Dimítris impulsionou o corpo com toda a força que possuía alcançando grande velocidade, emparelhando com Ramirez segundos depois.

Tudo indicava que Dimítris teria sucesso em seguir o mestre, porém, a velocidade imprimida era maior do que podia controlar. Quando olhou para frente detectou a presença de um enorme tronco, próximo dele por poucos metros. Já estava preparado para o acidente quando o corpo misteriosamente parou. Ao abrir olhos estava tão próximo do tronco que podia sentir seu cheiro. No instante seguinte sentiu algo o segurando pela cintura. Era o braço de Ramirez, que com uma gravata lhe salvara de um desastre.

Ao invés de comemorar sua segurança, Dimítris estava triste já que não conseguira acompanhar a velocidade do mestre.

— Eu falhei, não foi?

Ramirez o soltou fazendo-o se segurar no tronco por puro reflexo. Logo em seguida estava flutuando novamente enquanto o mestre o encarava com notável indignação.

— Você achou que iria mesmo me acompanhar sem perder o controle? Está de brincadeira, garoto! Seu trunfo com certeza é a agilidade, mas acho que isso tem uma influência.

— E qual seria?

Ramirez pousou na floresta começando a socar o tronco da árvore. Dimítris o acompanhou.

— Se lembra de que quando morremos temos o poder de manipular um dos oito elementos sagrados, correto?

— Correto!

— Sendo assim, venho tentando descobrir qual seria o seu e levando em consideração tudo o que passou e seus recentes resultados, acho que descobri qual o elemento que manipula.

— E qual seria?

— Para descobrirmos preciso de apenas mais um teste — novamente sem avisar, Ramirez voou para cima de Dimítris tentando aplicar-lhe um soco no rosto, porém seu reflexo permitiu desviar do golpe.

Dimítris se afastou a algumas árvores de distância do mestre. Quando achou que Ramirez partiria novamente para o ataque foi surpreendido. O mestre sorria enquanto sua mão direita se esticava para frente. Havia caído em uma armadilha.

— Vamos ver se consegue escapar do meu ataque mais uma vez, garoto! — Ramirez fechou os olhos, aparentemente em busca de concentração. Pouco tempo depois, da mesma maneira que fizera na primeira luta entre eles, uma enorme bola de água surgiu de sua mão. Em seguida, a bola transformou-se em um potente jato, voando na direção de Dimítris.

Dimítris respirou profundamente. Sabia que teria de escapar e que precisava voar, porém diferente da primeira luta entre eles, agora sentia o vento ao seu redor voando para próximo de si, parecia que o vento queria ajudá-lo a se despistar do jato de água.

Foi quando tudo fez sentido.

Sem titubear, Dimítris fechou os olhos desejando que o vento lhe empurrasse, permitindo assim ser impulsionado para longe do jato de água. No momento que o jato estava prestes a acertá-lo, ele voou para o alto, porém a velocidade imprimida era muito maior do que as outras vezes fazendo com que a fuga fosse executada com facilidade, completamente diferente do que havia acontecido da primeira vez.

Só havia um problema. Aquilo era um combate e Dimítris precisava atacar. Disposto a acertar o mestre, Dimítris voou na direção do solo, ansioso para que o ataque funcionasse. Para sua alegria, o vento o acompanhava praticamente como uma sombra, porém de maneira manipulada. Dimítris pensava e o vento cumpria seu papel. Era surreal.

Já estava a uma curta distância de Ramirez quando este levantou as mãos em sinal de interrupção.

— Pare! Isso não é uma luta.

Dimítris esforçou-se conseguindo parar o ataque e o voo a poucos segundos de sua execução. Não entendia o motivo da interrupção e por um momento pensou em atacá-lo, mas seria imprudente de sua parte. Decidiu acatar as ordens de Ramirez.

— Não é para lutarmos, apenas queria sentir se você era realmente do elemento vento!

— Elemento vento? Do Anjo Deus Spner?

— Exato!

— E eu sou?

— Sim, você realmente é! Apenas pessoas com o poder de Spner podem se locomover com tanta velocidade em tão pouco tempo como você fez. Agora é só treinar e assim desenvolver suas habilidades com o vento.

— Acho que o senhor tem razão. Me lembro que quando voei senti uma sensação maravilhosa, como se nascesse para voar, como se aquilo já fizesse parte de mim.

— Muito bem, garoto! A partir de agora vamos começar a desenvolver seus golpes com o vento. Você vai aprender a manuseá-lo de maneira correta, afinal você pode ser rápido, mas se não souber controlar essa energia ela não servirá para nada.

— E como faço isso?

— Simples. Você sentirá o vento saindo de seu corpo e aos poucos, com o treinamento, vai poder dirigir grandes quantidades dele na direção dos seus inimigos.

— Isso é incrível! Não vejo a hora de poder usar esse poder.

— E é justamente esse poder que levará você ao triunfo.

— Agora estou me sentindo mais confiante, mestre. Vou me esforçar ao máximo para desenvolver todo o meu potencial, prometo! — Dimítris finalmente começava a colher os frutos do treinamento. Todo aquele tempo longe de Mariah, seu pai e seus amigos valeria à pena. Estava muito feliz, pronto para o que viesse. Sentia um grande alívio por ter tido sucesso nas outras etapas do treinamento.

— Muito bem. Quero que comece tentando lançar a quantidade de vento que puder contra mim, como eu faço com a água. Apenas faça força com o corpo, em forma de soco ou chute, então o vento em excesso sairá dele. Quanto mais vento produzir dentro de si, mais vento sairá.

Sem questionamentos, Dimítris iniciou a nova etapa do treinamento. Com grande concentração, forçou a energia que sentia para fora do corpo dando um soco para frente, no entanto apenas uma quantia pequena de vento fora movida, fazendo apenas um tufo de cabelo de Ramirez desmanchar.

— Mestre, esse meu fracasso é normal? — ao olhar para o mestre percebeu uma energia diferente rodeando a região acertada pelo seu ataque. Eram pequenos pontos de luz que circulavam ao redor da área atingida o que o deixou curioso.

— Seu fracasso é normal, Dimítris. Me dê um minuto por favor.

Dimítris pensou em pedir explicação para o que havia acontecido, mas desistiu logo que olhou novamente para Ramirez. A região onde havia um tufo de cabelo não mais existia.

Nos dias que se seguiram, Dimítris intensificou a carga de treinamento. Já começava a criar pequenas rajadas de vento até que nos últimos dias, também havia percebido significativa melhora nas suas habilidades de voo. Para melhorar, seus reflexos estavam mais aguçados, o que seria de extrema ajuda durante as batalhas do torneio.

Só que nem todas eram boas notícias. Dimítris percebeu reações estranhas no corpo durante o período. Por algumas vezes um calor o dominava tornando seus ataques mais agressivos que o normal. Além disso, Ramirez já tivera parte da roupa pulverizada e parte do braço machucado. O mestre não revelava, mas Dimítris sabia que aquilo não era normal. As reações de Ramirez a cada ataque demonstravam isso. Outro fator que o chateou foi a ausência de Anne. A amiga não dava notícias desde sua aparição na mansão. Obelisco também não aparecia, enquanto a imprensa do Paraíso aproveitava a aproximação do torneio para criar mais polêmicas e expectativas acerca dos combates. Para sorte de Dimítris, ninguém o procurou, afinal o local onde estava ficava escondido justamente para evitar a visita de intrusos.

Faltava apenas uma semana e meia para o início do Torneio dos Céus. Dimítris acordou disposto a intensificar o treinamento naquele dia. Após o café com Brian e o mestre, Ramirez resolveu fazer-lhe uma proposta.

Dimítris, você e Brian estão muito fortes! O treinamento de vocês foi um sucesso.

Os dois se olhavam com notável curiosidade. Estaria Brian mais forte do que ele?

— Vocês desenvolveram suas habilidades com exatidão e precisão. Acredito que estejam prontos para o torneio.

— Isso é incrível, mestre — respondeu Dimítris — nunca aprendi tanto como nesses dois meses. Foi realmente fascinante! Agora posso voar e manipular o vento.

Ramirez sorriu, enquanto Brian cruzava os braços.

— Graças ao senhor, meus sonhos poderão ser realizados. O senhor jogou luz na pouca esperança que me restava.

— Eu também lhe agradeço mestre — disse Brian —, você recuperou minha autoestima e me deu esperanças de consertar os erros que cometi no passado. Muito obrigado.

— Bem — iniciou Ramirez —, eu agradeço a vocês, meus excelentes alunos, mas gostaria de terminar essa preparação para o torneio com chave de ouro.

— Como assim?

Mal Ramirez terminou a frase e Dimítris já demonstrava extrema curiosidade.

— Bem, como vocês sabem, daqui a dois dias será Natal para vocês, portanto terão uma semana para apreciarem suas famílias, amigos e demais pessoas. Assim, no dia dois eu os quero de volta, pois terão um desafio.

Dimítris passara tanto tempo treinando que havia se esquecido completamente do Natal. Essa seria a oportunidade perfeita para rever Mariah.

— Como sabe que comemoro o Natal agora e não em janeiro, Ramirez?

Dimítris, por ser grego, convivera com a tradição de seu país, de maioria ortodoxa, de comemorar o Natal em janeiro.

— Sei um pouco sobre você garoto. Não saio por aí treinando qualquer um sem saber antes com quem estou lidando.

Dimítris se convencera dessa questão, mas não era o fim das perguntas.

— Aqui se comemora o ano novo?

— Aqui no Olimpo não, mas na sua dimensão provavelmente sim, pois pessoas da sua época fazem essa comemoração. Mas se levar em consideração civilizações mais antigas verá que eles não comemoram o Ano Novo, muito menos Natal. O máximo que teremos é um show no estádio do torneio para aqueles que comemoram a passagem de ano e uma queima de fogos. Contudo, como sei da importância dessas duas datas para vocês, terão a semana de folga.

Brian não se manifestava, mas apertava os braços cruzados com tamanha força, que Dimítris se perguntava o que ele tanto temia.

— Mestre — disse Brian —, o que acontecerá quando voltarmos? Por que você fez tanta questão de falar?

— Para eu ficar realmente feliz e satisfeito com o treinamento de vocês eu realizarei, quando voltarem, uma luta entre vocês dois.

Dimítris mal conteve a ânsia em gritar. Desde o início do treinamento se preparara para os combates no torneio, mas jamais imaginou que começaria essa preparação duelando contra aquele, que em pouco tempo, se tornara não só seu companheiro, mas um amigo. Sabia que Brian era orgulhoso e que se fosse derrotado sofreria grande abalo psicológico. Mas também compreendia que se perdesse, começaria os duelos com a iminência da derrota e isso não poderia acontecer.

A rivalidade dos dois era colocada a prova.

Ao olhar para Brian esperava a mesma reação de espanto, mas ela não apareceu. O amigo o olhava com notável sorriso e os braços já não se encontravam cruzados.

Foi quando ele entendeu.

Lembrou do pouco do treinamento de Brian que havia visto. A forma como voava com facilidade e muita rapidez. Estava clara a alegria de Brian, afinal, ele levaria grande vantagem no duelo por manipular o mesmo elemento que Dimítris: o vento.


Vídeo Análise + Curiosidades + Easter Eggs: Capítulo 18


E ai, leitor, o que achou? Esperava que o elemento que o Dimítris manipulasse fosse o vento? E o que esperam desse duelo contra o Brian?

Final de ano do livro promete!!!

Para esse capítulo temos a parceria da querido Thamila do 4youbooks! Não deixem de seguir o insta dela: @4youbooks!!!

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