Endossimbiose | Versão Em Por...

By ElisMariangela

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Donecea Gaxy, uma iátrica determinada, se junta ao ardiloso e charmoso Arkadi Phaga para alcançar o núcleo da... More

Capítulo 1. Pacientes
Capítulo 2. História da Doença Atual
Capítulo 3. Parasitas
Capítulo 4. Emergência
Capítulo 5. Alta
Capítulo 6. Difusão
Capítulo 7. Proteassoma
Capítulo 8. Recaptação
Capítulo 9. Mitocôndria
Capítulo 10. Toxicologia
Capítulo 11. Anemia
Capítulo 12. Sepse
Capítulo 13. Hemorragia
Capítulo 14. Nó de Sutura
Capítulo 15. Instinto
Capítulo 16. Descamação
Capítulo 17. Hereditariedade
Capítulo 18. Convergência Evolutiva
Capítulo 19. Cicatrizes
Capítulo 20. Endorfina
Capítulo 21. Linfonodo Sentinela
Capítulo 22. Evolução
Capítulo 23. Cremação
Capítulo 24. Crisoterapia
Capítulo 25. Células
Capítulo 26. Comorbidade
Capítulo 27. Memórias
Capítulo 28. Dor
Capítulo 29. Luto
Capítulo 30. Subcutâneo
Capítulo 31. Olhos
Capítulo 32. Humanos
Capítulo 33. Mãos
Capítulo 34. Medo
Capítulo 35. Ansiedade
Capítulo 36. Pressentimento
Capítulo 37. Tremor
Capítulo 38. Inconsciência
Capítulo 39. Consciência
Capítulo 40. Necrose
Capítulo 41. Cicatrização
Capítulo 42. Sede
Capítulo 43. Ruminação
Capítulo 44. Solidão
Capítulo 45. Fúria
Capítulo 46. Digestão
Capítulo 47. Enterro
Capítulo 48. Fadiga
Capítulo 49. Coração
Capítulo 51. Ouvidos
Capítulo 52. Cura
Capítulo 53. Latência
Capítulo 54. Febre
Capítulo 55. Necrotério
Capítulo 56. Apoptose
Capítulo 57. Metástase

Capítulo 50. R.E.M.

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By ElisMariangela

Quinto círculo do Império
Terra

Eu nunca quis falar do meu destino em voz alta, como se, caso o fizesse, o universo decidisse desistir dos meus pedidos. Mas agora que eu não mais via aquela porta como a minha única saída para a felicidade, me senti corajoso o suficiente para desafiar tudo e tirar de Doxy aquela dor que por tanto tempo causei.

– Eu nasci 7 anos antes da chegada do Império na Terra... Quando os piores monstros que eu conhecia eram humanos, o lugar mais distante que eu podia ir estava na ponta oposta da circunferência do mundo, e o paraíso já estava lá, ao meu redor, ainda que naquela época eu não conseguisse ver...

– Mas... – Ela me encarava de cima a baixo, procurando por algo que nunca tivesse percebido, mas que sempre estivera ali. – Você deveria estar morto...

Eu sabia bem disso.

– Pelo visto o universo tinha outros planos para mim. – Dei de ombros.

– Então... Você tem 720 anos? – Doxy recuou, como se eu não fosse mais humano.

– Não. Eu ainda tenho a mesma idade de antes, porque pulei a maioria desses 700.

– Mas... – A confusão no rosto dela era palpável. – Como?

Suspirei fundo... E então a revelei todo o meu passado.

Meu pai morreu quando eu tinha a mesma idade que tenho hoje, há uns 700 anos. No momento que vi o projétil atravessar sua cabeça, soltei um rugido que, pelo comunicador do capacete do meu pai, alertou ao Império e seus soldados de que eu estava ali, uma testemunha para sua brutalidade.

E, em um piscar de olhos eles estavam avançando para a Hasta.

Liguei os motores e disparei para os céus o mais rápido que minha nave conseguia, mas não o suficiente para que o Império me perdesse de vista. Os guardas me seguiram pelo vazio do espaço – onde era impossível de se esconder – e ouvi os disparos contra a lataria ao meu redor. Eu precisava achar algum mundo para pousar, mas o poro mais próximo não estava perto o suficiente. Tentei desviar dos disparos, mas a mira daquelas criaturas era boa demais, então um dos seus projéteis fez a Hasta rugir, me implorando que pousasse antes que fosse tarde demais.

Avancei para o primeiro mundo que vi, sem me importar o que havia na sua superfície e perfurei a atmosfera como uma estrela cadente, o Império na minha nuca, cravando a faca e torcendo. Da janela eu consegui ver a fumaça que escapava da Hasta se misturando ao ar, pintando-o de negro como sangue na água, e o disparo seguinte fez a descida se tornar uma queda. Tudo estava falhando e o chão se aproximava com violência, enquanto a Hasta naufragava ao meu redor...

Mas eu ainda podia nadar.

Passei as mãos pelo painel em um breve instante, me despedindo de tudo que meu pai um dia construíra, aquela vida que se montara ao meu redor e que já não mais era suficiente para me sustentar.

– Eu vou voltar por você...

Pela Hasta. Pela minha família. Pela minha vida.

Então apertei um botão.

E a Hasta explodiu.

A bola de fogo tomou os céus daquele mundo. Os guardas rondaram os destroços da explosão no solo por alguns minutos, mas não encontraram nada que tivesse vida para que pudessem matar e decolaram de volta para o espaço.

Aquele botão também tinha me ejetado da Hasta com um paraquedas espelhado que me camuflou nos céus. Lentamente descendi para a superfície do planeta e, quando meus pés tocaram o chão mais uma vez, me deixei cair sobre a areia macia, as costas no chão, os olhos no céu infinito. Passei uma eternidade ali, ouvindo os batimentos do meu coração, o crepitar da Hasta em chamas e os cantos da floresta além do meu capacete.

Assim que recobrei minhas forças parti em busca de alguma cidade, onde alguém pudesse me dizer onde eu estava e me ajudasse a consertar a Hasta. Mas, depois de tantos pores do sol que perdi a conta, percebi que não havia um único traço de civilização naquele mundo. Tudo que existia ao redor era areia, árvores e animais selvagens, me rodeando até o perder de vista e esperando que eu caísse para que pudessem me engolir.

Eu estava verdadeiramente e completamente sozinho.

E, se falhasse em escapar, estaria pelo resto da vida, em uma ilha deserta...

– Sem ninguém para ouvi-lo gritar... – Doxy sussurrou.

E eu queria ser ouvido de novo.

Dediquei cada instante dos meus dias para reconstruir a Hasta o quanto antes, porque eu precisava enviar uma mensagem para algum amigo na Terra que pudesse me resgatar, um grito para alguém que pudesse ouvir. Peguei os cartuchos de energia que recuperei quando me ejetei e os usei para alimentar as ferramentas que sobreviveram ao fogo, iluminando as noites com o brilho do meu trabalho e afastando com os sons das serras as criaturas que me espreitavam do escuro e dos meus pesadelos.

Quando o painel ligou pela primeira vez e eu enfim consegui descobrir em que ponto da galáxia eu estava, já era tarde demais.

A estrela que iluminava minhas manhãs na verdade não era uma estrela... Era um buraco negro, lentificando e arrastando cada minuto nesse mundo em relação aos do resto do Império ao ponto de que, em cada um deles, se passassem incontáveis noxdiems do lado de fora.

Então, quando enfim consegui mandar uma mensagem para fora, já tinham se passado entre a minha vida antiga e a nova os 700 anos que não vivi.

E todos os que eu conhecia estavam mortos.

Minha mãe, meus irmãos, meus amigos, conhecidos, heróis e inimigos... Todos reféns do tempo que não tinha me alcançado. Eu tinha deixado minha família para a miséria, para que morressem sem deixar traço, como se nunca tivessem existido. E, se não fosse pelas minhas memórias, eu teria acreditado naquilo.

Eu só conseguia pensar em uma criatura capaz de sobreviver a uma passagem do tempo como aquela... E então a enviei minhas coordenadas.

Quando as naves brilharam no céu e desceram na praia, eu acreditei em milagres... Mas talvez devesse ter acreditado na revolução.

Os veículos pousaram, levantando a areia em uma nuvem de onde a criatura emergiu, vermelho como morte líquida e com garras afiadas como pura aniquilação, me encarando com aquele sorriso torto e a pergunta na língua que eu custara tanto a aprender:

– Arkadi Phaga... Achei que você e seu pai estivessem mortos... – Eu quase não consegui acreditar que ele ainda se lembrava do meu nome. – Onde está seu pai? Quando ouvi a voz dele na mensagem pensei que fosse piada. – Riu. – Não achei que humanos vivessem tanto.

– Não vivemos. – Murmurei. – A voz na mensagem era a minha.

Korrok me avaliou por uma breve eternidade.

– Pelo visto Phaga não morreu por completo.

E, a partir daquele momento, ele passou a me chamar de Phaga.

– Foi assim que você se juntou à revolução? – Doxy perguntou, me puxando de volta do passado.

– Sim... Naquela época a revolução ainda focava nos coletores, então passei um tempo com eles reconstruindo a Hasta e coletando energia para contribuir com a rebelião, porque não havia nada além disso na minha vida para lutar... – Contei. – Mas, em um dia, eu soube da loja de destinos, onde, ainda que por um preço exorbitante, eu poderia voltar para casa... Minha vida passou a ser dedicada a isso, juntando cada pedra estelar que eu podia e negociando com criaturas muito piores do que aquelas com que meu pai trabalhava, para algum dia poder voltar lá e abrir aquela porta que me levaria ao passado... – Suspirei e engoli em seco. – Em todo aquele caminho eu cometi um milhão de erros, mas um deles me levou a você... Foi o único erro de que nunca me arrependi.

Doxy tocou meu rosto, voltando a se aproximar como eu já sentia falta.

– Mas como você sabia que era isso mesmo que queria? Como sabia que funcionaria?

– Eles me deram uma amostra grátis...

E assim todas as minhas dúvidas desapareceram.

• • • ֍ • • •

Um dia, sem saber, eu perdi tudo... Mas naquele dia que a loja de destinos me deixou voltar eu estava acordando com a luz do sol no rosto e um cheiro de café me alcançando pela fresta da porta. Ouvi o canto dos pássaros do lado de fora da janela e olhei para as paredes cobertas de lembretes que um dia tinham sido tão importantes, mas que eu tinha me esquecido tão rápido... Caminhei descalço pelo calor da manhã até a porta do quarto e, por um instante, minha mão pairou sobre a maçaneta, sem saber se meu toque faria tudo desaparecer por entre meus dedos em um sonho... Mas, quando abri a porta, minha casa ainda estava ali.

Desci devagar pelas escadas de madeira, iguais àquelas de que eu ainda me lembrava, e parei quando vi meus irmãos correndo e gargalhando pelos corredores como se não houvesse nada para se preocupar no universo.

– Não corram tão rápido! – Gritei para eles, automaticamente voltando a ser seu o irmão mais velho daquelas pestes. – Não gastem sua cota tão cedo...

Eles fizeram caretas para mim e imediatamente voltaram a correr.

Um dia iam aprender que não podiam para sempre.

Segui o cheiro do café e, ao ver as costas da minha mãe, parei na porta da cozinha. Ela estava assobiando, distraída, tranquila... E, quando seus olhos caíram em mim, ela abriu o sorriso de boas-vindas de alguém que não tinha me visto apenas pela noite, e não por 700 anos. Para ela, minha presença não era grande coisa, mas, para mim, não tinha existido um dia sequer em que eu não me perguntei o quanto ela sofria com a minha ausência, sem sequer saber se eu estava morto.

– Achei que você nunca ia acordar. – Ela brincou. Dei de ombros e me sentei à mesa como um alienígena, enquanto ela se sentava à minha frente e tomava um gole distraído da sua bebida quente, um gesto tão comum, mas que parecia vindo de outra vida. – Trabalhando nos seus projetos até tarde?

– Sim. Esse demorei para conseguir, mas ainda está em... Fase de "testes".

Ela confirmou com a cabeça e ergueu os olhos para mim por um instante.

– Você está tão pálido... Está tudo bem?

Confirmei com a cabeça e enchi uma caneca com as mãos trêmulas.

– Só sentindo falta da minha dose diária.

– Você bebe café demais. – Ela riu; e eu me perguntei o que ela diria das latas de energético espalhadas na minha nave. – E quase que eu ia me esquecendo... Preciso que você dê uma olhada no chuveiro. A água não está mais saindo quente. – Baixei o rosto, sorrindo. Era tão... Trivial. – O que foi?

Terminei o café e encarei a borra ao fundo da caneca, onde os restos já não me mostravam mais o futuro; porque eu não o procurava mais.

– Nada demais... – Murmurei. – Só pensando no quanto seria bom tomar um banho quente de novo...

– Melhor consertar ele logo então.

Minha mãe riu e eu tentei também, mas senti as pontadas de farpas embaixo da minha pele, tentando me abrir para ver a luz do sol em que não conseguiam acreditar. Eu tinha sido retirado das bordas do precipício e reencaixado no meu passado, como os cacos de um vaso quebrado mais uma vez unidos; mas existiam grãos entre mim e a minha realidade, pensamentos intrusos nas rachaduras... Porque voltar não fez com que o vaso nunca tivesse se quebrado, e ali eu trazia os resquícios de um mundo em guerra, onde viviam aqueles que tinham me salvado e que eu queria tanto deixar para trás.

– Mãe... – Sussurrei, quase sem voz, e, quando ela viu a seriedade no meu rosto e o tremor nos meus lábios, seu sorriso caiu. – Se eu desaparecesse, você... Sentiria a minha falta?

Sua mão se esticou através da mesa para a minha e eu jurei que ela passaria direto por mim, como se eu fosse uma assombração da sua imaginação ou ela da minha, mas seu toque me atingiu e eu me segurei a ela como quem se segura às bordas de um precipício.

– Uma parte de mim morreria.

Minha também.

– Por que tão melancólicos? – Então a voz irrompeu na cozinha. E o mundo parou por um instante. – Alguém morreu?

Como podia aquela voz estar ali, depois de tanto tempo? Tão conhecida quanto a minha e igual àquela que vivia nas minhas memórias, a voz de algo firme como uma âncora em tempestade e imortal demais para um dia ter morrido.

Me voltei para ele devagar, com medo do que meus olhos encontrariam quando o alcançassem... Será que eu encararia seu cadáver? O vazio que ele deixara? Ou o monstro da minha culpa materializado no seu rosto? Fechei os olhos com força; e, quando os abri, ele estava lá, com aquele sorriso que tinha até mesmo quando o mundo estava desabando e os olhos compreensivos que um dia me encararam do abismo... Uma visão do passado que estava ali, o coração batendo, a mente cheia de pensamentos, e as mãos colocando café em uma caneca.

– O que ele tem, Hasta? – Meu pai perguntou para a minha mãe e ela apenas deu de ombros. – Não precisa inventar uma desculpa se não quiser ir, Arkadi. Além da atmosfera não é para todos.

E me doía ver o quanto ele estava sendo sincero. Eu não precisava ser corajoso ou seguir seus passos para ter seu respeito e não precisava ser um herói para ter sua admiração. Eu já a tinha, incondicionalmente, quase como se todos os meus erros pudessem ser perdoados por ele, ainda que eu nunca pudesse.

– Não é isso... – Gaguejei. – Posso falar com você?

Ele trocou um olhar confuso com a minha mãe e então confirmou, apontando com a cabeça para a varanda.

Eu o segui para a luz do sol e para as cores da manhã que pintavam o horizonte, me deixando ser abraçado pelo calor e pela luz laranja que me alcançava entre as folhas das árvores. Aguardei o silêncio me alcançar, mas ali, entre o canto das aves, o farfalhar das folhas e as risadas distantes, o silêncio não era real; não tanto quanto nos vazios do Império. Talvez quando meu pai viajava pelo espaço ele também sentisse aquela solidão que um dia eu conheci; mas ali ela não existia.

Eu estava mesmo em casa.

– Me desculpe... – Murmurei. – Eu não deveria...

– Desculpar você pelo que, Arkadi?

– Eu tive um sonho... Que pareceu real demais... – Comecei, quase sem coragem de continuar. – Você morreu nele... E eu desapareci para sempre desse mundo, como se a morte fosse uma punição misericordiosa demais para mim. – Engoli em seco, evitando seu olhar. – Minha mãe e irmãos ficaram sozinhos, sem ninguém para sustentá-los ou defendê-los... E foi tudo minha culpa.

– Um pesadelo?

– Começou assim... Mas depois ficou difícil demais de acordar. – Encarei-o. – Só que eu precisava acordar, para me desculpar pela sua morte...

– Você puxou o gatilho, Arkadi? – Neguei com a cabeça intensamente. – Você queria que eu morresse?

– Nunca.

– Então não foi sua culpa. – Ele riu.

– Mas e se tivesse sido? – Insisti. – E se eu tivesse cometido o erro de ser um covarde e a minha falha custasse a sua vida?

Ele encarou minhas profundezas e, pela primeira vez em muito tempo, senti que tinha alguma alma dentro de mim.

– Nós somos apenas humanos, Arkadi... – Sim... Esse tinha sido o problema. – Errar faz parte da nossa natureza. Mas lidar com nossos erros é uma habilidade que os mais fortes de nós têm de desenvolver.

– E se eu nunca for capaz?

– Eu não acredito em "nunca". – Ele deu de ombros, apoiado no parapeito. – Tudo é possível, se lutar o suficiente. – Talvez fosse... Ele estava ali comigo, não estava? – Eu acredito que você possa se perdoar algum dia, se olhar tudo por uma nova perspectiva.

Mas eu não só me culpava pela sua morte... Eu também me culpava porque eu estava vivo, quando eles já não estavam mais.

Você me perdoaria?

Ele me enviou um olhar caloroso como o sol e misericordioso como o de um deus em que eu gostaria de acreditar.

– Nós dois sabemos que isso não depende mais de mim.

Fechei os olhos com força e o abracei, me jogando em um abismo que não tinha chão algum para me receber... Mas ele estava lá.

Então eu era criança mais uma vez.

E eu soube que tudo ficaria bem para sempre...

Até que me trouxeram de volta para essa vida, porque aquela era apenas uma amostra...

E eu perdi tudo de novo.

– Você tinha que consertar um chuveiro... – Doxy sussurrou, reflexiva.

– Sim... – Cerrei os punhos. – E agora um Império.

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