Harry on.
Sirius e eu estávamos rindo de algo que ele falou quando chegamos na frente de casa, era um dia normal e nós tínhamos levado James para a escolinha como todo os dias.
Meu sorriso morreu quando vi a porta aberta, um pressentimento ruim apertou meu peito e eu saquei logo a varinha. Olhei para o lado e Sirius estava segurando firma sua varinha também.
Nós entramos silenciosamente e eu ouvi uma voz vindo da lavanderia, meu padrinho correu para a sala onde o professor Snape estava caído, porém não tive tempo de prestar a atenção neles porque ouvi a pessoa dizer.
- aí está você. - e eu corri rápido, derrapando um pouco ao chegar na porta, porém com o feitiço na ponta da língua.
O atingi pelas costas mas não com toda a força que eu queria, e ele se virou para mim. Rabastan Lestrange, porque não estou surpreso?
Eu iria lançar outro feitiço, mas Draco o desmaiou quebrando uma das obras de arte que Hermione havia me dado, eu o olhei, ele parecia bem.
Já o professor Snape foi atingido na cabeça e estava desacordado, Sirius estava entrando em pânico e eu rapidamente chamei pelo flu aurores e um medibruxo.
Os dois aurores que passaram primeiro eu os mandei para a lavanderia, logo em seguido o médico chegou e foi até Snape enquanto Sirius andava de um lado para o outro perto de Severo.
- senhor Potter. - me chamou o auror que não me lembrava do nome. - não tem nada na lavanderia.
- como assim não tem nada? - Draco estava praticamente gritando com o auror que acabou se encolhendo.
- nós olhandos tudo, não tem ninguém lá. - falou temeroso.
- imprestáveis, vocês deixaram ele fugir. - Draco estava muito nervoso. - Harry precisamos buscar o James, ele pode estar indo atrás do nosso bebê, precisamos levá-lo pra um lugar seguro, nós precisamos...
- Draco, calma amor, respira. - digo o segurando pelos ombros. - respira comigo tá? - comecei a inspirar e espirar, Draco foi me imitando até estar um pouco mais calmo.
- nós vamos encontrá-lo, senhor Potter. - falou o auror seriamente.
- certo, vou pedir que coloquem rastreadores nas redondezas, se ele estiver por perto será pego logo. - falei tentando tranquilizar o Draco que parecia a ponto de arrancar a cabeça de alguém de tanto nervosismo.
Levou mais um tempo até que um rastreador chegasse e um dos aurores retornasse do ministério informando que todo o departamento estava se movendo para achar Rabastan o quanto antes.
- como ele está? - perguntei para o Draco enquanto via Sirius sentado no sofá, agora com a cabeça de severos no seu colo.
- o médico disse que ele conjurou um escudo, foi o que o salvou. - falou o loiro. - ele teve algumas costelas quebradas, o braço da varinha também foi quebrado e apesar da pancada na cabeça ter sido forte, não houve trauma. Ele disse que Sev vai acordar logo.
- não é melhor transferi-lo para o hospital? - perguntei preocupado com o ranzinza.
- o doutor disse que não tem necessidade ainda, ele ministrou as poções para os ossos e para dor, curou os cortes e está apenas aguardado severos acordar para fazer alguns exames. - Draco envolveu minha cintura e enterrou o nariz no meu cabelo. - o que faremos agora? A casa não está mais segura.
- eu vou levantas alas de proteção, não se preocupe, isso não vai voltar a acontecer. - digo o abraçando de volta.
- você e James são minha família, eu não posso perder vocês. - disse em voz baixa.
- você não vai. - respondi depois de minutos de silêncio.
Ouvimos um gemido seguido de um xingamento, olhamos para o sofá e Severo tentava se levantar enquanto Sirius eufórico perguntava como ele estáva.
- graças a Merlin eu achei que você fosse morrer. - falou Sirius.
- mas que caralho, minha cabeça dói, não faça tanto escândalo, porra. - murmurou mal humorado. - o que infernos aconteceu?
- você foi atingido por um bombarda e bateu a cabeça. - respondeu Sirius.
- filho da puta. - exclamou Snape e eu estava me segurando para não rir, nunca pensei que Severo Snape pudesse falar dessa forma.
- se continuar falando assim eu terei de lavar sua boca com sabão. - falou Draco tentando descontrair.
- cadê aquele merdinha do Lestrange? Eu vou esfolar aquela coisa feia que ele chama de cara. - falou Snape parecendo furioso enquanto seus olhos procuravam ao redor.
- morceguinho. - Sirius falou ignorando o olhar de ódio no rosto de Snape e o abraçou, agora com Severo sentado e Sirius quase em cima dele. - espere ao menos se recuperar dessa surra para ir atrás de outra.
- vai se fuder, Black. - rosnou com raiva.
- só depois que seus osso se curarem, docinho. - falou dando uma piscadela para Snape e eu queria muito não ter entendido o sentido da frase.
- por Merlin, acho que quem vai dar traumatizado aqui sou eu. - falei corando fortemente.
- você está bem mesmo, padrinho? - perguntou Draco mudando o assunto.
- eu estou bem, não precisam se preocupar. - falou ele.
- eu realmente pensei que fosse te perder, Sev, realmente tive medo. - falou Sirius muito sério, tanto que Severo nem o chingou como antes.
- isso não vai acontecer. - resmungou ainda irritado, mas um pouco menos com Sirius preso em seu pescoço. - já está bom, Sirius, pode me soltar.
- nunca. - falou dramático.
- senhor Black por favor, solte-o, os ossos ainda estão se colando. - falou o médico preocupado ao entrar na sala e ver a cena.
Sirius pulo para longe de Snape que franziu o nariz, era óbvio que ele estava com dor e o movimento do meu padrinho lhe causou dor.
O médico fez mais alguns exames em Snape e o liberou, Draco ainda estava irritado e abalado, andando de um lado para outro pronto para atacar qualquer coisa que pulasse perto dele.
E como não tínhamos ainda qualquer indício de que os aurores encontrariam Lestrange, eu descidi por algo que deixaria Draco mais calmo e a mim também. Subi para o quarto e coloquei em uma bolsa tudo que James precisaria para passar uns dias fora de casa. Então fui até o meu quarto e fiz uma bolsa para mim e para o Draco, e por último fiz uma bolsa para sirius.
- aonde você vai com isso? - perguntou Draco me vendo descer com todas as bolsas nos braços, ele correu para me ajudar a carrega-las. - isso esta pesado de mais pra você.
- pra você também, não se esqueça. - falei quando finalmente chegamos na sala. - mas isso aqui é tudo que precisaremos para passar uns dias fora.
- vocês vão viajar? - perguntou Sirius.
- não exatamente. - digo. - até pegarem o Lestrange não podemos correr o risco de outra invasão, e mesmo com as alas que vou colocar, ainda acho que seria melhor ficarmos fora por um tempo, e você também Sirius.
- pra onde vamos? - Draco me perguntou.
- eu estava pensando na casa da Andy, ou da Mione, mas se tiver alguma ideia...
- podemos ficar na mansão Malfoy. - disse antes que eu pudesse terminar. - James gostou da última vez que foi lá, e as alas da mansão são antigas e poderosas.
- seus pais não se incomodariam? - perguntei.
- de jeito nenhum... nós vamos para lá então. - falou com um sorriso largo.
- e eu vou pra onde? - perguntou Sirius, sua cara perdida realmente me fazia pensar em um cãozinho abandonado.
- você fica comigo, oras. - Snape falou antes de mim, sua expressão era de tédio, mas seus olhos brilhavam felizes com a ideia. - até porque, estou ferido.
- perfeito. - Sirius riu empolgado. - vou cuidar muito bem de você, drácula.
- me chama de drácula mais uma vez e te levo pra castrar. - falou com os olhos espremidos.
Depois de trancar a casa e verificar uma última vez se estava levando tudo, nós saímos. Sirius foi pelo flu com Snape e eu e Draco fomos buscar James na escolinha.
Nosso garotinho assim que viu nós dois, correu empolgado em nossa direção, pulando nos braços do Draco com um largo sorriso. Eu me aproximei e beijei sua testa tambem com um sorriso nos lábios.
- papai, papa, vocês vieram me buscar juntos. - falou quase pulando no colo do Draco de tanta felicidade.
- sim e nós temos uma surpresa pra você. - falei em um sussurro.
- o que? - perguntou dando uma risadinha.
- você vai ver já já. - digo pra ele.
Nós caminhamos até uma rua mais afastada e eu abracei Draco mantendo James entre nós e protegido enquanto aparatavamos para a mansão Malfoy.
Assim que James viu onde estávamos ele gritou de alegria e pulou do colo para correr até as grandes portas da mansão. Ele estava prestes a bater na porta, mas antes disso ela se abriu revelando o senhor e a senhora Malfoy.
- Draco, Potter, que surpresa. - falou Lucius antes de se abaixar e pegar James. - ola meu pequeno príncipe. Eu senti saudades.
- oi vovô, oi vovó, também tava com muita saudade. - falou abraçando Lucius.
- nós viemos para passar uns dias aqui. - falou Draco.
- se não se importarem. - acrecentei logo.
- sério mesmo papai? - os olhos do James até brilhavam.
- isso é ótimo. - falou Lucius sorrindo. - e claro que não incomodam Potter, jamais incomodariam.
- vamos queridos, entrem. - falou a senhora Narcisa.
- vovô, vamos brincar? - James perguntou empolgado.
- vamos, do que meu príncipe quer brincar? - perguntou o avô babão, as vezes nem deva pra acreditar que aquele ali era Lucius Malfoy.
Ola abelhinhas, como vão?
Hoje será somente um capítulo, mas espero que gostem.
Até a próxima abelhinhas 😉✌️🐝🐝🐝