O amor entre nós.

By pooolbear

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Harry acorda na cama do Draco em sua última noite em Hogwarts, ele tenta fugir do que aconteceu, mas nasce um... More

Prólogo.
No trabalho
Não pode fugir
Amiga
Língua solta.
Dando trabalho.
A verdade.
Confronto.
O que faremos agora?
Decisão.
Confiança.
Preocupado.
Nas suas mãos.
Rápidas Notícias.
Alguém para atrapalhar.
Não foi tão ruim.
Desafio aceito.
Ausência.
Verdade revelada.
Conversa séria.
Sobre filhos e casamento.
A princesa.
HA QUEM POSSA INTERESSAR.
Algo está acontecendo
Isso é real.
Primeira Capa
Consequências
O padrinho.
Em ordem.
Funcionou?
Vamos esperar.
Parte da família.
Primeiros sintomas.
Caos.
O nome.
Ameaça.
A maldição.
Armadilha perigosa.
Uma Luz.
Desejo.
experiências ruins
um tempo fora.
A preocupação do auror.
Desejos e Nomes
Que história é essa?
A prisão.
Família.
Papais.
Chegou a hora.
Nascimento.
Segunda chegada.
Doce Família
Extra: Indo para Hogwarts.

A visita.

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By pooolbear

Harry on

Se passou uma semana que Sirius havia voltado pra nós. Ele ainda ficava silencioso e pensativo a maior parte do tempo, apenas olhando para o nada, mas somente quando James não está perto.

James se apegou rápido ao Sirius, ele vive atrás do meu padrinho, tagarelando e rindo. Durante esse tempo, Draco também estava correndo, quase não tem ficado em casa.

Ele descobriu que o véu era um tipo de apanhador de memorias, quase uma penseira amaldiçoada. Depois que você entra é quase impossível sair, e você fica passando de minoria para memória, revivendo até enlouquecer.

Após três dias que Sirius estava em casa, durante a noite Draco e eu ouvimos barulho vindo da cozinha e descemos para averiguar.

Sirius estava lá, andando de um lado para o outro com uma enorme caneca de café, as olheiras fundas, algo que já havia percebido mas não sabia como abordar o assunto, ele parecia um pouco desesperado.

- Almofadinhas? - perguntei confuso e ele se virou para mim. - você está bem?

- eu não quero dormir, não posso dormir. - disse ele em um sussurro. - não me deixe dormir.

- porque não, Siri? O quarto não está do seu agrado? Ou é o colchão? Podemos trocar se quiser. - falei com calma enquanto me aproximava.

- você não entende. - ele balançou a cabeça, seus ombros caídos e os olhos cansados, Sirius estava a ponto de desmaiar de sono. - sempre que eu durmo... É sempre que eu durmo... então eu sou levado a outra memória, eu não consigo controlar... As vezes elas são boas, mas as vezes... Eu não quero ser levado a outra memória.

- do que você tá falando? - perguntei confuso e Draco se aproximou tocando meu ombro.

- ele está falando do véu, não é Sirius? - perguntou Draco e Sirius suspirou cansado. - me diga Sirius, como são essas memórias? Você as vê como um participante ou como um observador?

- eu estou nelas, e tenho que vive-las. De novo e de novo e... - ele falou nervoso.

- e você sente dor nelas? Pode sentir? - perguntou Draco serio e eu percebi que ele estava interrogando Sirius e quis lhe dar um chute por forçar meu padrinho a responder, mas mudei rápido de ideia quando notei que falar estava fazendo Sirius se acalmar.

- não, não fisicamente, mas dói... Ver dói... Mas não machuca meu corpo, não sinto nada, nem um toque, nem o vento, nada além do sono que me leva para outra memória. - disse mais calmo.

Draco então se aproximou de Sirius e segurou sua mão, meu padrinho pareceu despertar dos pensamentos e quando ia afastar o toque do Draco teve a mão cortada pelo loiro.

- Draco? - exclamei em choque e o afastei de Sirius. - o que você fez?

- me diga Sirius.. pode sentir? - ele perguntou me ignorando.

- sim. - Sirius falou encarando a palma da mão cortada. - minha mão... dói.

- porque isso não é uma lembrança, sei que é difícil acreditar, afinal foram anos revivendo apenas memórias pelo que entendi. - disse Draco com a voz branda. - mas eu lhe garanto que se você deitar para dormir agora, amanhã irá acordar aqui ainda, com Harry e o pequeno James... E comigo claro.

- Mas... Eu não quero sonhar, não quero me lembrar... e se eu dormir, eu vou... - disse Sirius, sua boca se tornando uma linha fina.

- eu posso te dar uma poção de sono sem sonhos. - digo para ele. - o que acha?

- e tudo estará desse jeito quando eu acordar? - perguntou me olhando nos olhos.

- te dou a minha palavra. - respondi com convicção e Sirius analisou meu rosto por mais alguns segundos até que suspirou e concordou com a cabeça. - ótimo, vem, vou fazer um curativo na sua mão e pegar a poção.

Depois disso Sirius passou a tomar a poção para dormir, e Draco insistiu para que eu procurasse um medibruxo especializado na mente para ajudar Sirius.E eu concordei pois o que eu queria era ver meu padrinho bem, porém o mesmo se recusou e fez uma birra digna de troféu para não ir até o medibruxo. Nem James conseguiria fazer algo tão grandiosamente infantil, mas por fim Sirius ganhou. 

- hey companheiro, está ocupado? - levantei a cabeça ao ouvir Rony me chamar.

- na verdade não. - digo me levantando. Eu já estava a horas olhando para um pergaminho em branco na minha mesa de trabalho. - do que precisa?

- temos uma suspeita de contrabando, metade do pelotão foi enviado e o capitão quer que você lidere. - disse ele.

- certo, então vamos lá. - digo sentindo a adrenalina tomar meu corpo, era tudo que eu precisava agora para liberar o estresse.

O local era bem no meio da Londres trouxa, o que foi bem complicado para nós, e nos obrigou a cercar o local com extremo cuidado, não queríamos que nenhum trouxa acabasse no meio da operação. Sempre que tinha trouxas envolvidos a burocracia era gigantesca e formavam pilhas na minha mesa.

No entanto a invasão foi fácil, o que indicava problema segundo meus anos de experiência, e antes que Rony entrasse eu o segurei. Era uma armadilha e todo o local explodiu. Tivemos muito trabalho para manter os trouxas longe, alguns aurores se feriram, mas graças a minha intuição todos puderam voltar para suas casas, e fiquei até tarde verificando este caso. 

Quando cheguei em casa tive uma grande surpresa. Meus olhos não acreditavam no que eu estava vendo, e nem perguntei se eu não estava cansado ao ponto de ter alucinações. 

- tire suas mãos daí Black. - a voz irritado era inconfundível.

- eu estou a muito tempo querendo toca-los. - falou Sirius que estava ajoelhado no sofá, com a mão nos cabelos de Severos Snape, que por sua vez estava irritado porém imóvel enquanto James em pé do outro lado do sofá passava as mãos também no cabelo do Snape. - eles eram mais oleosos na nossa época de escola, o que fez pra melhora-los? Que shampoo você usa?

- tem um cheiro gostoso. - falou James levando os cabelos do meu antigo professor até o rosto. Pude ver uma veia saltar na têmpora dele quando Sirius imitou gesto do garotinho e levou os cabelos do homem ao rosto também.

- o que é isso? - perguntei em choque e os três me olharam na hora.

- papa. - James gritou praticamente no ouvido do Snape e pulou do sofá, se eu não fosse rápido e me jogasse para frente ele teria caído de cara no chão.

- me diga que essa criança não faz isso sempre. - falou Severos com os olhos levemente arregalados.

- você não viu nada morceguinho. - zombou Sirius e se levantou vindo me dar um abraço. - seja bem vindo de volta mini pontas.

- obrigado, onde está o Draco? - perguntei olhando em volta, então parando no professor. - o senhor veio falar com ele, não foi?

- sim, foi. Mas o senhor Malfoy parece ter se atrasado no trabalho. - disse se colocando de pé. - sendo assim, deixarei com você isto. - Severo tirou do bolso um pequeno frasco de um rosa perolado, quase transparente. - entregue isto a ele e peça que entre em contato comigo depois.

- certo... E o que é isso? - perguntei curioso.

- pelo que Draco me falou você estava ciente disso. - ele disse arqueando um sobrancelha e só então me lembrei do que poderia ser. - vejo que se lembro. Passar bem Potter, jovenzinho... E... Vira lata.

- vai pela sombra morceguinho. - disse Sirius com um sorriso cínico.

- espere, professor. - digo antes que ele chegue na porta. - porque não fica para o jantar?

- o que? - Sirius e Snape perguntará ao mesmo tempo.

- por favor, fique. - digo para ele e o vejo abrir a boca para recusar porém é interrompido pelo meu menininho.

- fica, vai. O papai já vai chegar também. Eu posso fazer mais carinho no seu cabelo se você ficar. - falou como se fosse uma barganha vantajosa e mordi o lábio para não rir quando um pequeno levantar de canto de boca indicou a sombra de um sorriso no rosto de Severo.

- acho que posso ficar mais algum tempo. - disse ele como que não quer nada.

- maravilha. - Sirius foi o que comemorou mais alto, então segurou no braço de Severo e praticamente o jogou de volta ao sofá, voltando a sua posição para ficar passando os dedos nos cabelos do professor. - agora, o que acha de voltarmos a nossa conversa e você me contar que shampoo é esse e como faço para consegui-lo?  

- eu também quero. - James se mexeu no meu colo até descer e correr para o sofá onde ele voltou também a sua antiga posição. - conta pra mim também tio Sev?

Eu fui para a cozinha o mais rápido possível, estava ficando difícil segurar o riso. Mas o que mais me deixou feliz foi ver que Sirius estava falante e sorridente. Mesmo que as custas do Severos, e que o professor me desculpasse, mas eu esperava ver Sirius mas solto desse jeito a uma semana então não me arrependo nem um pouco de faze-lo passar por isso por mais algumas horinhas.

Draco chegou enquanto eu colocava a mesa e assim como eu levou um choque ao ver Snape na sala com dois marotos ao seu redor lhe enchendo de perguntas e o cutucando, e apesar dos resmungos e reclamações, Severos não afastou nenhum dos dois. 

- seu padrinho me parece bem. - disse ele ao se aproximar de mim.

- sim, e acho que foi a presença do professor Snape. - digo dando uma risadinha.

A preocupação que eu tinha de Sirius nunca mais voltar a ser ele mesmo foi pros espaço, e uma coisa era certa, eu garantiria que Severo viesse mais vezes apenas para não ver Sirius voltar ao estado silencioso e perdido de antes.

Olá abelhinhas.

Espero que tenham gostado.

Até a próxima abelhinhas 😉 ✌️🐝🐝🐝

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