Notas: nada a declarar sobre esse capítulo, então kkkkkkkk leia e aproveite :33
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Hinata havia acordado de madrugada por volta das 2:25 da manhã. Já estava se sentindo revigorado novamente e pronto para pular e enfrentar qualquer obstáculo, mas assim que se mexeu, percebeu duas coisas: primeiro, que seu pé doía muito e segundo, que havia um peso a mais em cima do seu corpo. Olhou para o lado vendo o moreno que tanto amava ao seu lado, dormindo abraçado a ele.
O coração de Hinata acelerou e suas bochechas coraram. Estavam tão pertos… e Hinata estava amando aquela proximidade, apesar de tímido, gostava de ter Kageyama bem pertinho. Uma das coisas que não saiam de sua cabeça era o beijo que deram no dia anterior na escola. Aquele havia sido o melhor que deram até hoje, e estava ansioso para os próximos.
Observou o rosto sereno de Kageyama que estava dormindo de forma tranquila e calma, e a única coisa que Shouyou pensou, foi em admirar aquele homem ao seu lado, se deitando de lado e de frente para ele. Segurou seu rosto e se aproximou, dando um beijinho na pontinha do nariz de Kageyama, que franziu o nariz incomodado.
Hinata riu.
Olhando para aquele garoto que trocou juras de amor, mesmo que silenciosas, se pegou pensando na primeira vez que viu Kageyama e a emoção que sentiu vendo aquele garoto passar por si e começar a jogar como alguém da elite, carregando o nome de "rei da quadra", aquele era Kageyama Tobio.
Juntos com seus amigos do fundamental, Shouyou nunca esteve tão ansioso até os estudantes e jogadores da Kitagawa Daiichi aparecerem. Kageyama estava entre eles, alto, sério e sedento pela vitória. Quando Kageyama passou do seu lado sentiu seu coração pulsar mais rápido, e aquela pequena discussão que tiveram no corredor do banheiro… quando olhou os olhos do mais alto, aqueles que sempre julgou serem mais escuros e profundos que o próprio mar. Uma galáxia inteira naquele olhar assustador de Kageyama.
A adrenalina não deixou-o pensar tanto sobre aquele afloramento de sentimentos no começo, mas quando parava para pensar, todas as vezes pensava em Kageyama. Até mesmo depois que se tornaram mais próximos devido às atividades do clube e os treinos que tinham depois do horário. Se conheceram. Discutiram. Se irritaram. E se descobriram.
Hinata nunca soube ao certo como se comportar perto de Kageyama com medo de parecer um completo idiota — não que ele já não seja um, mas ele pensava que não era. Às vezes, por mais que não quisesse admitir, nos treinos noturnos que tinham, ele errava coisas básicas de propósito, apenas para ter a atenção de Kageyama 100% voltada para si.
Agia "inocentemente" apenas para tê-lo mais perto, como a vez da bicicleta. Ele teve muita sorte de estar chovendo naquele dia, pôde aproveitar o calor do corpo alheio — como agora — e ainda teve a oportunidade de ouro de chamá-lo pelo primeiro nome.
Naquele dia ele não entendia tão bem o porquê do outro estar tão estranho, mas hoje percebe que a estranheza vinha de novos sentimentos que o rapaz sentiu. Kageyama, sem dúvidas havia se apaixonado primeiro, mas no fundo, havia sido Hinata que ganhou afeição e admiração pelo o outro primeiro.
Não, ele não sabia se aquilo era amor ou se em algum momento ousou acreditar nisso, mas sabia o quão forte era aquele sentimento que sentia.
Quando foi que seu coração foi entregue inteiramente para o moreno? Ah, ele não sabia e nem queria saber. Estava bem só sabendo que Kageyama o amava e ele também o amava, de forma igualitária.
Beijou os lábios de Kageyama e se viu muito feliz sabendo que eles estavam ali, juntos, deitados na mesma cama, compartilhando de novos sentimentos — mesmo que Kageyama esteja dormindo.
— Eu te amo muito, Tobio! — declarou por fim, num misto de uma felicidade sem igual e uma tristeza também por ter se dado conta do quanto o outro deve ter sofrido muito com as coisas idiotas que Hinata fazia e dizia. — Eu te amo muito, muito, muito mesmo, Kageyama Tobio! Eu te amo…
— Eu também, boke!
Hinata se assustou com a resposta, olhando para o outro garoto que havia acordado e sorria para si, sincero. Corou. Estava tão absorto em pensamentos que não reparou que corvo maior havia acordado e escutado suas declarações. Escondeu o rosto no travesseiro envergonhado!
— Você deveria estar dormindo, já é tarde! — falou Kageyama preocupado.
— Eu sei, eu sei, mas… eu acordei! E você estava aqui…
— Sim, eu estou! Não queria isso? — perguntou Kageyama meio chateado.
— Não! Q-Quer dizer, sim, queria e quero… mas… foi uma surpresa. Eu estava pensando… em você, sabe. — Hinata estava absurdamente nervoso, não conseguia formar palavras inteiras e nem colocar um sentido nelas.
— Eu também ando pensando muito em você… em nós! Sabe… eu queria que fosse… — era a vez de Kageyama se sentir envergonhado e sem saber o que dizer, afinal, ele estava tão perdidamente apaixonado… — Namora comigo?
Um pulo, foi o que Hinata deu desesperado, animado, feliz, emocionado, envergonhado. Um pulo para trás que o levou ao chão e de boca no azulejo. Kageyama se levantou para ver se o ruivo estava bem, e felizmente sim.
— Hinata?
— V-V-V-V-V-Você? O-O que você disse? — Hinata estava feliz, mas estava crente de que não havia escutado direito. Ele estava assustado também, afinal, nunca havia namorado ninguém e nem gostado de ninguém do jeito que gosta de Kageyama.
Aquilo era uma surpresa. Kageyama já planejava pedir Hinata em namoro? Hinata quis saber.
Kageyama se sentiu um idiota por ter perguntando a Shouyou se gostaria de oficializar a relação deles, e se sentiu mais idiota ainda por presumir que Hinata não queria aquilo e sequer aceitaria. Emburrado, deixou o garoto caído no chão e se deitou novamente, virado pro lado contrário.
— Sim!
— Que?
— Eu disse sim, eu aceito namorar com você Tobio! — respondeu o ruivo orgulhoso de si mesmo por ter dito. Com o pé dolorido e com um pouquinho de esforço, voltou para a cama se sentando nela.
Foi aqui que demos nosso primeiro beijo! Aqui onde ele se declarou indiretamente. Foi aqui que fizemos aquela aposta estúpida e vai ser aqui que vamos definir de vez o nosso relacionamento! Hinata estava pensando confiante e feliz, sorridente.
Kageyama estava surpreso com a resposta, então quando olhou nos olhos de Hinata e viu aquele olhar que tanto admirava, tendo aquele mesmo impacto assustador antes e depois de um jogo. Mas aquilo não era um jogo e estava bem longe de ser um!
Se sentou de frente para Hinata e continuou a olhar em seus olhos sem desviar nenhuma vez, e com firmeza e certeza do que queria, beijou o garoto ali mesmo. Beijou seus lábios finos e macios. Hinata retribuiu, apressado, empurrando Kageyama para se deitar novamente na cama. Hinata subiu em cima do outro garoto enquanto ainda se beijavam, e o garoto mais alto usava suas mãos para acariciar e explorar todo o corpo de Hinata.
Os toques singelos do rapaz faziam o ruivo se arrepiar e sentir algo gostoso vindo daqueles toques carinhosos sobre seu corpo, ainda por cima da camisa. O beijo foi se intensificando cada vez mais e a velocidade ia ficando desproporcional e rápidas demais para que Hinata pudesse acompanhar, ele se via perdido mas não queria parar por ali.
Kageyama aos poucos foi tirando a camiseta de Hinata devagar, sem pressa, sem problemas. Já havia ficado várias vezes sem camisa perto do moreno, porém daquela vez, era uma situação completamente diferente. Ele estava envergonhado!
— K-Kageyama… — chamou baixinho, entre o beijo, onde foi parando lentamente até o moreno de olhos azuis encarar o ruivo profundamente. — V-Você já fez isso…? Tipo… isso…
Suas bochechas estavam bem avermelhadas e ele estava extremamente envergonhado e tímido. Kageyama queria rir da cara de Shouyou, só não o fez por achar que não era o momento ideal para aquilo. Levou sua mão até o rosto vermelho do ruivo e acariciou sua bochecha com o dedão.
— Não! Nunca fiz isso. — respondeu sinceramente deixando o ruivo deslocado. Iriam fazer algo que nunca fizeram e provavelmente sairia tudo errado. A confiança de Hinata afundou no mar depois de escutar o "nunca fiz isso".
— Como assim "não"? C-Como podemos ter certeza que estamos fazendo certo? — Hinata corou ao pensar no que iriam fazer. Como aquilo funcionava mesmo? Ele não sabia, realmente não sabia. O máximo até onde foi, era se tocar escutando pessoas gemendo no fone pois tinha medo de ver as imagens, e especificamente, homens.
— Não sei… vamos só ver até onde vai dar! Seguir os nossos instintos. — a confiança de Kageyama em seus instintos não era nada comparado a Hinata, mas daquela vez, estava realmente confiante de que iriam fazer certo. Juntos.
— Vamos ver alguns vídeos e tentar fazer igual, é mais seguro… — falou o ruivo receoso. Aquela ideia era péssima, porém não tão ruim quanto parecia.
— Porra Hinata! — xingou. Mas acabou rindo daquela ideia, afinal, o que poderia dar errado em tentar reproduzir o mesmo do vídeo. — Vamos tirar as roupas, acho que é mais fácil para a "locomoção". — fez aspas.
Hinata atendeu o pedido tirando toda a roupa — deixando só a cueca, por vergonha — e o mesmo aconteceu do outro lado, que também havia deixado só a cueca. Ambos envergonhados e corados, mas dispostos a fazerem aquilo sem escrúpulos. Pegaram o celular e abriram na aba anônima — cuidado sempre é pouco — e entraram naquele site que todos sabem o nome.
Viram as capas dos vídeos assustados, e apesar de a maioria dos vídeos serem compostos por homens e mulheres, acharam mais sensato procurarem por dois homens juntos, afinal, eles eram dois homens juntos. E a quantidade de vídeos que encontraram… era absurda!
E a curiosidade estava caminhando lado a lado dos dois rapazes, que abriram o primeiro vídeo — que tinha mais visualizações — e esperaram ver até onde aquilo iria. O vídeo começou e a atenção dos dois garotos curiosos era imensa e absorviam tudo com cuidado, viam que, apesar de ser apenas sexo, tinha historinha por trás.
Quando a coisa realmente começou a ficar séria, uma queimação vinda de suas partes baixas se fez presente. Hinata era o que mais estava incomodado com aquilo, porém gostava e queria atenção ali. Céus, céus, céus! Olhou para baixo e viu a coisinha que não era lá uma das maiores, enrijecida, e sentiu um desespero. O que ele faria agora? Iria pedir para Kageyama?
Quando olhou para Kageyama e especificamente para a coisinha que não era bem uma "coisinha", sentiu suas bochechas avermelhadas. Segundo o conteúdo do vídeo, aquele "coisinha" entraria dentro de si por uma entrada nada convencional, imaginou como aquilo iria caber tudo dentro de si — afinal, porque dentro de si? — e o desespero aumentou quando viu Kageyama chegar ao seu limite vendo o vídeo e começar a se tocar.
Hinata perguntou se deveria fazer alguma coisa também. Será que deveria ajudar Kageyama? Fazer o mesmo que ele? Ou será que ele deveria fingir que não estava vendo nada? E mal teve tempo para pensar quando Kageyama gemeu baixo.
Mas que porra é essa?
Ele estava vendo Kageyama fazer coisas que qualquer outro garoto normal faria naquela situação, e não era só isso, eles estavam se preparando para ir além. Voar às alturas. Conhecer o inferno para ir aos céus. Viajar no paraíso da putaria.
— Ka-Kageyama-kun…
Chamou. Quando o outro atendeu por seu nome, sorriu.
— Eu vou te ajudar!
Era apenas o que ele havia dito, e considerou de fato ajuda, descendo a cueca do outro e fazendo o que fazia em si. Hinata não perguntou e nem impediu o outro, só deixou ele fazer aquela coisa gostosa que estava fazendo. Hinata gemeu baixinho para não acordar as outras pessoas que moravam ali, mas estava assustado vendo Kageyama fazer aquilo. Muito assustado!
— T-Tobio… ahn…
Para Kageyama aquilo foi o ápice da perfeição! Ele nunca havia escutado seu nome sair daquela forma e proporção antes, e ouvir aquilo vindo de Hinata, foi incrível. Ele corou. Mas não parou o que estava fazendo, na verdade, ele intensificou os movimentos e ainda fez o mesmo consigo mesmo, juntando as duas coisinhas e usando uma mão só para o processo.
Hinata gemia e gostava daquilo, e ele queria mais, mais e muito mais. Kageyama também estava gostando do que via e estava fazendo, então não parou de forma alguma. Ele queria tentar fazer igual ao vídeo que viram, mas o olhar medroso de Hinata para aquilo era bem claro e perceptível, então pensou em deixar para outro momento.
Com a mão livre, segurou o rosto do garoto ruivo e o beijou, deixando tudo aquilo ainda mais intenso do que já estava antes e não hesitou. Era essa a sua motivação, em querer que Hinata se sentisse bem consigo fazendo aquilo.
Aquilo…
Hinata, não aguentava mais e acabou ejaculando — dita de forma menos vulgar — nas mãos do moreno. E num suspiro muito cansado, Hinata caiu de cara na cama, cansado e ofegante. Aquilo havia sido muito melhor do que tentar fazer sozinho, claro. Kageyama havia ejaculado junto de Hinata e caiu deitado ao lado do garoto e se perguntou se fizeram muitos barulhos estranhos que tenham desconfortado a senhora Hinata.
— Oe, Hina--... — mal teve tempo de tentar dizer alguma coisa e o garoto já estava dormindo de novo, cansado. Kageyama riu e arrumou o garoto para que ficasse confortável na cama, e ainda teve o trabalho de limpar Hinata e por fim, deitar ao seu lado o abraçando. — Boa noite, boke!
Continua...
Notas finais: O SURTO QUE EU TIVE KKKKKKKKKKKKKKKKKK aí MDS, espero que vocês tenham gostado
Até a próxima
Kisus de purpurina~♥