All The Young Dudes [Livros 1...

By paulak165

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TRADUÇÃO DA FANFIC ALL THE YOUNG DUDES POR MSKINGBEAN89 PERMISSÃO DA AUTORA PARA POSTAR AQUI. A obra narra d... More

ᴀᴇsᴛʜᴇᴛɪᴄs
Introdução
Capítulo 1: Verão,1971: St Edumund's
Capítulo 2: Primeiro Ano: O Expresso de Hogwarts
Capítulo 3: Primeiro ano: A Seleção
Capítulo 4:Primeiro Ano:Lua Cheia
Capítulo 5: Primeiro ano: Poções
Capítulo 6: Primeiro ano: Vingança
Capítulo 7: Primeiro ano: Marotos
Capítulo 8: Primeiro ano: Segredos
Capítulo 9: Primeiro ano: Cicatrizes
Capítulo 10: Primeiro ano: História
Capítulo 11: Primeiro ano: Aniversários, livros e Os Beatles.
Capítulo 12: Primeiro ano: Natal de 1971
Capítulo 13: Primeiro ano: Lectiuncula Magna
Capítulo 14: Primeiro ano: A Pegadinha
Capítulo 15: Primeiro ano: Consequências
Capítulo 16: Primeiro ano: Astronomia
Capítulo 17: Primeiro ano: Doze
Capítulo 18: Primeiro ano: Revisão
Capítulo 19: Primeiro ano: Fim do ano
Capítulo 20: Verão, 1972
Capítulo 21: Segundo ano: Regulus Black
Capítulo 22: Segundo ano: The Rise and Fall of Ziggy Stardust
Capítulo 23: Segundo ano: Fraternidade
Capítulo 24: Segundo ano: Poções, novamente
Capítulo 25: Segundo ano: As Horas Depois
Capítulo 26: Segundo ano: Quadribol
Capítulo 27: Segundo ano: Um Noivado de Aniversário
Capítulo 28: Segundo ano: Suposições
Capítulo 29: Segundo ano: Lua de dezembro
Capítulo 30: Segundo ano: Natal com os Potters
Capítulo 31: Segundo ano: Sirius Retorna
Capítulo 32: Segundo ano: Grifinória vs. Sonserina
Capítulo 33: Segundo ano: Descobertas
Capítulo 34: Segundo Ano: Treze
Capítulo 35: Segundo Ano: O que há em um nome?
Capítulo 36: Segundo Ano: Amor e Casamento
Capitulo 37: Segundo ano: Exames
Capítulo 38: Segundo ano: O Longo Último Dia (Parte 1)
Capítulo 39: Segundo ano: O Longo Último Dia (Parte 2)
Capítulo 40: Verão de 1973
Capítulo 41: Terceiro ano: Em Casa Novamente
Capítulo 42: Terceiro ano: Animais Fantásticos
Capítulo 43: Terceiro ano: O Mercado Negro de Hogwarts
Capítulo 44: Terceiro ano: Hogsmeade
Capítulo 45: Terceiro ano: Nobre e Mais Antiga
Capítulo 46: Terceiro ano: O Clube do Slug
Capitulo 47: Terceiro ano: James Potter e o Estrume Colossal de Elefante
Capítulo 48: Terceiro Ano: Sirius Faz Quatorze anos
Capítulo 49: Terceiro ano: Conhece-te a ti mesmo
Capítulo 50: Terceiro ano: Philomena Pettigrew
Capítulo 51: Terceiro ano: O Homem Que Gritou "Lobo"
Capítulo 52: Terceiro ano: Confiança
Capítulo 53: Terceiro ano: Davey Gudgeon
Capítulo 54: Terceiro ano: Marlene
Capítulo 55: Terceiro ano: Greyback
Capítulo 56: Verão, 1974
Capítulo 57: Quarto ano: Uma Tempestade Se Formando
Capítulo 58: Quarto Ano: Competição
Capítulo 59: Quarto ano: Setembro
Capítulo 60: Quarto ano: Outubro
Capitulo 61: Quarto Ano: Novembro (Parte 1)
Capítulo 62: Quarto ano: Novembro (Parte 2)
Capítulo 63: Quarto ano: Dezembro
Capítulo 64: Quarto ano: Natal
Capítulo 65 : Quarto ano: Janeiro
Capítulo 66: Quarto ano: Fevereiro (Parte Um)
Capítulo 67 : Quarto ano: Fevereiro (Parte Dois)
Capítulo 68 : Quarto ano: Março
Capítulo 69 : Quarto ano: Abril
Capítulo 70 : Quarto ano: Despedidas
Capítulo 71: Quarto ano: Junho
Capítulo 72: Verão de 1975
Fim do livro 1
Capítulo 73 : Quinto ano: Prata
Capítulo 74 : Quinto ano: Dor
Capitulo 75: Quinto ano: A Surpresa
Capítulo 76: Quinto ano: Moony & Cia
Capítulo 77 : Quinto ano: Lindo
Capítulo 78 : Quinto ano: Desejando e Esperando
Capítulo 79 : Quinto ano: Lua Ciumenta
Capítulo 80 : Quinto ano: Era a Noite Antes do Natal
Capítulo 81 : Quinto ano: Imperdoável
Capítulo 83: Quinto Ano: Janeiro
Capítulo 84: Quinto Ano: Sentimentos Feridos
Capítulo 85: Quinto Ano: Bombas de Bosta e Armários de Vassoura
Capítulo 86: Quinto Ano: Doce Dezesseis
Capítulo 86.2: Sirius, 1976
Capítulo 87 : Quinto ano: Manhã Seguinte
Capítulo 88: Impasse
Capítulo 89 : Quinto ano: A Semana Anterior
Capítulo 90: Quinto ano: NOMs
Capítulo 90.2: A pior memória de Snape
Capítulo 91: Quinto Ano: A Semana Seguinte
Capítulo 92 : Quinto ano: Encerramento
Capítulo 93: Verão 1976: Parte Um (Londres)
Capítulo 94: Verão 1976: Parte Dois (Os Potter's)
Capítulo 95: Verão 1976: Parte Três: Paz Reina
Capítulo 96: Sexto Ano: Setembro
Capítulo 97: Sexto Ano: Outubro
Capítulo 98: Sexto Ano: Halloween
Capítulo 99: Sexto Ano: Festas e Pústulas
Capítulo 100: Sexto Ano: Limites
Capítulo 101: Sexto Ano: Novo Normal
Capítulo 102: Sexto Ano: Torta de Mince
Capítulo 103: Sexto Ano: Doze Noites
Capítulo 104: Sexto Ano: Má Lua Crescente
Capítulos 105: Sexto Ano: Revelando Segredos
Capítulo 106: Sexto Ano: A Longa Noite
Capítulo 107 : Sexto Ano: Negociações
Capítulo 108: Sexto Ano: Mary Mary
Capítulo 109: Sexto Ano: Heniokhos
Capítulo 110 : Sexto ano: Dezessete
Capítulo 111 : Sexto Ano: Separação
Capítulo 112 : Sexto Ano: Aparatação
Capítulo 113 : Sexto Ano: A Caixa
Capítulo 114 : Verão de 1977: Parte 1
Capítulo 115 : Verão de 1977: Parte 2
Capítulo 116 : Verão de 1977: Parte 3
Capítulo 117 : Verão de 1977: Parte 4
Capítulo 118 : Verão de 1977: Parte 5
Capítulo 118.2: Grant, 1977
Capítulo 119 : Sétimo ano: Volta às Aulas
Capítulo 120: Sétimo Ano: Trovão
Capítulo 121: Sétimo ano: Comprando Penas
Capítulo 122: Sétimo ano: O Cérebro do Crime
Capítulo 123: Sétimo ano: Escuridão Incide
Capítulo 123.2: Compilados de Natal
Capítulo 124: Sétimo ano: Natal Parte 1
Capítulo 125: Sétimo ano: Natal Parte 2
Capítulo 126: Sétimo ano: Natal Parte 3
Capítulo 127: Sétimo ano: Responsabilidades
Capítulo 128: Sétimo ano: Preparação
Capítulo 128.2: Padfoot & Prongs, 1978
Capítulo 129: Sétimo ano: Instinto
Capítulo 130: Sétimo ano: Castor
Capítulo 131 : Sétimo Ano: Interlúdio
Capítulo 132 : Sétimo ano: Vítimas
Capítulo 133 : Sétimo Ano: Tarde de Domingo
Capítulo 134: Sétimo ano: Dia dos namorados 1974
Capítulo 134.2: Sirius: Dia dos namorados 1978
Capítulo 135: Sétimo ano: Cooperação interna de planejamento da pegadinha
Capítulo 136: Sétimo ano: Jogos da mente
Capítulo 137: Sétimo ano: Remus, o Mártir
Capítulo 138: Sétimo ano: Hope
138.2: Hope, 1965
Capítulo 139: Sétimo ano: Bêbados
Capítulo 140: Sétimo ano: Ideia brilhante
Capítulo 141: Sétimo ano: Star Star
Capítulo 142: Sétimo Ano: Visita ao Hospital
Capítulo 143: Sétimo ano: Colapso
Capítulo 144: Sétimo ano: Escolhas
Capítulo 145: Sétimo ano: O que nos falta
Capítulo 146 : Sétimo ano: Superego
Capítulo 147: Sétimo ano: Noite e dia
Capítulo 148: Sétimo ano: A final
Capítulo 149: Sétimo ano: Legado - parte um
Capítulo 150: Sétimo ano: Legado - parte 2
Fim do livro 2
Aviso!

Capítulo 82 : Quinto ano: Consequências

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By paulak165

Ninguém ficou bravo por eles terem tentado proteger Sirius. A Sra. Potter se levantou da própria cama quando o Sr. Potter voltou de onde quer que ele estivera, e os dois concordaram que Dumbledore certamente chegaria por conta própria, eventualmente, e qualquer coisa que ele quisesse perguntar a Sirius poderia esperar.

Eles salvaram o resto da manhã da melhor maneira que puderam. O Sr. Potter se ofereceu alegremente para aparatar todos os presentes até o quarto de Sirius, mas ele não quis.

"Minhas pernas funcionam bem!" Ele insistiu: "Quero descer e ver a árvore!"

Então, todos se recompuseram, se vestiram ou trocaram de roupa, e se reuniram meia hora depois na sala de estar. Remus não pôde deixar de encarar o pedaço do tapete onde vira o corpo de Sirius cair menos de doze horas antes. A dor era aguda e assustadora. Precisava olhar para o Sirius consciente e real; embrulhado em cobertores com uma caneca de chá nas mãos e outra no sofá em frente a ele, apenas para se sentir normal novamente.

Abrir os presentes ainda foi tão alegre e natural como sempre. Em caos, sem ordem certa, eles simplesmente rasgaram o papel de embrulho até estarem cercados por ele, tiras de cores vivas. Não importava o que alguém ganhasse, apenas a lembrança de ter recebido algo bom naquela manhã horrível. Os Potter, é claro, tinham comprado algo para Sirius e Remus, e prometeram ao mais velho que ainda mais por vir -

"Vamos comprar alguns posters legais, para iluminar o seu quarto", disse a Sra. Potter, "Qual time de quadribol você torce, querido? Ou talvez uma daquelas estrelas do rock de que vocês gostam?"

Sirius olhou para ela como se tivesse acabado de receber o presente mais maravilhoso de sua vida. Talvez ele tivesse.

"A maioria das minhas coisas está em Hogwarts," ele disse. "São apenas roupas em casa ..." Ele parecia um pouco envergonhado, e Remus sabia que ele também estava pensando nos pôsteres grosseiros que ele havia afixado permanentemente nas paredes de seu quarto. Você pode ter certeza de que ele não faria isso em seu novo quarto no Potter's.

"Bem, você pode pegar emprestado algumas das coisas de James por um tempo. Talvez façamos compras no ano novo."

Eles se sentaram para um tranquilo almoço de Natal. Evidentemente, alguém havia desconvidado os convidados planejados - o que para Remus foi uma bênção. Ele já estava desgastado de tanta preocupação e sono insuficiente; não precisava que Darius Barebones fosse adicionado na mistura. Ele pensou nos Pettigrews e se perguntou se Peter estava preocupado ou se sentindo excluído.

Gully estava prestes a acender o pudim de Natal flambado quando o * CRACK * da aparição soou do lado de fora do portão da frente. Dumbledore. Sirius se sobressaltou e parecia que queria se levantar da mesa, mas ficou parado. O Sr. Potter sorriu para todos eles de maneira tranquilizadora e foi até a porta.

Todos ouviram atentamente.

"Albus! Feliz Natal,"

"Fleamont. Presumo que Sirius já descansou? "

"Sim, estávamos prestes a te..."

"Eu pedi que você me contatasse assim que ele acordasse."

"Entre, Dumbledore. Junte-se a nós para comer sobremesa."

Dumbledore entrou na sala. Ele estava vestindo túnicas sombrias em um marrom terroso profundo, como sangue seco. Aparentemente sua noite havia sido tão longa quanto a deles. Ele foi seguido por um homem atarracado que parecia um buldogue grisalho. Tinha uma massa de cabelos ruivos acinzentados e olhos negros malvados que disparavam furtivamente ao redor da sala, como se estivessem procurando por problemas.

"Albus, Alastor," a Sra. Potter se levantou, acenando com a varinha. Mais duas cadeiras apareceram na mesa de jantar, assim como pequenos pratos, garfos, guardanapos e taças. "Não vão se juntar a nós para comer um pudim?"

"Agora não, Effie," O homem atarracado - Alastor - grunhiu, "Em serviço."

Euphemia deu a ele um olhar, não muito diferente do olhar que ela deu a James na noite anterior. O homem pigarreou e sentou-se rapidamente. Remus sorriu. Ele tinha que descobrir exatamente como ela fazia isso. As mães tinham sua própria magia, parecia. Dumbledore assumiu seu lugar com mais decoro. Sua expressão, como sempre, ainda calma como um lago e impossível de ler. Ele olhava para Sirius.

Lá estava, Remus sentiu tudo se firmar ao seu redor, sendo recebida como uma velha amiga. Raiva. O desejo de pular sobre a mesa e sacudir Dumbledore até deixá-lo sem sentido era tão forte e tão tangível que ele se pegou agarrando o assento de sua cadeira.

O estranho - Alastor - se virou para olhá-lo. Remus se sentiu sendo examinado por aqueles olhos escuros e perceptivos. Oh. Ele sabia que Remus era um lobisomem - Remus não tinha certeza de como ele sabia que Alastor sabia, mas ele sabia. Não havia dúvida. Ele ergueu o queixo e o encarou de volta. Alastor sorriu levemente, como se isso tivesse confirmado algo que ele esperava, então se virou para Dumbledore.

"Sirius," o diretor disse baixinho, "Como vai você?"

"Bem." Sirius assentiu, olhando para o grande pudim escuro no centro da mesa. Gully estalou os dedos e este pegou fogo, a chama azul tremeluzindo como um estranho vapor mágico.

"Eu gostaria de discutir os eventos de ontem à noite com você," Dumbledore pressionou, "Eu sei que não foram agradáveis, e você pode querer esquecer, mas qualquer coisa que você me disser pode ser útil, entende?"

"Sim. Ok." Sirius acenou com a cabeça, a expressão inalterada.

A chama morreu e Gully estalou os dedos novamente. O pudim se dividiu ordenadamente em oito porções. Era saboroso, úmido e enjoativo, a fruta e o conhaque ficaram presos em sua garganta. Eles comeram em silêncio por um momento, antes que o Sr. Potter sentisse que precisava falar.

"Não está vendo sua família hoje, Moody?"

Alastor balançou a cabeça.

"O trabalho vem primeiro. Estarei aqui enquanto precisarem de mim."

"Estamos muito gratos." A Sra. Potter disse, a gentileza voltando ao seu tom.

"Alastor é um auror," o Sr. Potter explicou aos meninos. Remus viu a luz de reconhecimento nos olhos de James e Sirius, e fez uma nota mental para perguntar mais tarde. Se ele tivesse que adivinhar, ele assumiria que significava algum tipo de guarda-costas bruxo. Ele pensou em Charles Bronson em Desejo de Matar, e imaginou Alastor Moody com uma arma.

Depois que a sobremesa foi comida, todos voltaram para a sala. Sirius se sentou no sofá, com James e Remus de cada lado. Haviam se sentado na mesma formação do Natal passado, quando Dumbledore chegou para anunciar a morte dos Frasers. Remus não tinha pensado nos Frasers desde então, não de verdade – só pensara como fora parte do cenário cada vez mais escuro de uma guerra com a qual ele preferia não se preocupar. Haviam tantas coisas para distraí-lo.

Uma dessas distrações estava sentada ao lado dele, agora. Seus joelhos batiam juntos ocasionalmente; Sirius não parava quieto. Remus tentou não recuar, caso fosse mal interpretado.

"Espero que não demore muito." Dumbledore sorriu agradavelmente, como se isso não fosse nada além de uma conversa amigável. "Sirius, só precisamos saber qualquer coisa que você possa se lembrar sobre os eventos que o levaram a chegar aqui às onze e quinze da noite passada."

"Essa era a hora?" Sirius piscou, "Eu pensei que fosse mais tarde."

Dumbledore cruzou as mãos no colo e sorriu.

"No seu tempo, por favor."

"Er ..." Sirius pigarreou e olhou para James, que sorriu para ele de uma forma fraternal. Sirius olhou para Dumbledore novamente, "Eu pensei que ficaria bem. Eu nunca me dei muito bem com minha família ... já que estou na Grifinória, sabe. Mas eles estavam ... eu pensei que ficaria bem. Temos um jantar em família todos os anos na véspera de Natal - toda a família."

"Quem estava lá?" Moody perguntou. Ele estava fazendo anotações, uma pena pairando bem na altura do peito, rabiscando rapidamente em um pedaço de pergaminho flutuante.

"Todos os Blacks," Sirius olhou para ele, "E os Lestranges. Os Malfoys - Narcissa e seu marido, pelo menos. Não Andromeda, obviamente. Os ... os Goyle chegaram mais tarde. E os Notts. Os Crabbes. Bartô Crouch estava visitando, ele é amigo do meu irmão."

"Crouch?!" Moody pareceu surpreso. Dumbledore sorriu novamente, inclinando a cabeça,

"Esse seria Bartimus Junior, é claro."

"Sim," Sirius assentiu. "Pirralho idiota."

"Reunião grande, hein, Alvo?" Moody murmurou.

"Bastante. Por favor, Sirius, continue. "

"Então ... sim, tudo estava normal, de verdade. Normal para nós. Jantar, dançar. Coisas esnobes. Eles...." Ele fez uma pausa, parecendo envergonhado, "Eles brindaram a Voldemort. Mas eu não, professor, eu juro! Foi meio que uma brincadeira, nem sei o quão sério eles estavam sendo. Papai estava um pouco bêbado."

A expressão de Dumbledore não mudou. Sirius estava olhando para os próprios pés agora, e continuou falando, cada vez mais rápido.

"Eu deveria falar com James às oito, então tentei escapar. Mas minha prima - Bellatrix - ela me achou e me encurralou na biblioteca. Ela disse que eu estava quase na idade, era hora de começar a levar mais a sério meu papel de herdeiro, deixar meus amigos para trás e crescer. Eu disse a ela para ... bem, não foi muito legal. Ela chamou meus pais, Reg entrou também. E Crouch.

"Eu não estava preocupado, porque ... bem, todo mundo sabe que Bella é um pouco maluca, então eu pensei que eles apenas diriam a ela para ficar fora disso. Mas eles não fizeram; eles ficaram do lado dela. Papai disse ... ele disse que queria que eu o deixasse orgulhoso pela primeira vez. Eu disse a ele que estava tentando, mas. Mas... "

Sirius parou para respirar. O silêncio foi uma agonia. Ele continuou.

"De qualquer forma. Eles queriam que eu jurasse lealdade a Voldemort. Eu pensei que eles estavam brincando. Eles estavam falando todas essas coisas malucas, sobre nascidos trouxas e traidores de sangue, e ... então Bellatrix me mostrou seu braço - ela tem uma tatuagem," ele olhou para cima, como se percebesse que essa informação era útil, "É a marca negra, senhor, o crânio e a cobra. Ela disse que escolheu um lado e que era hora de eu escolher o meu. Eu disse não. Eu disse que não tantas vezes." Ele fechou os olhos, olhando para baixo novamente.

"E eles machucaram você, por isso?" Dumbledore perguntou: "Eles tentaram persuadir você?"

"Sim."

"Bellatrix fez isso?"

"Não."

"Sua mãe? Seu pai?"

A respiração de Sirius estava muito superficial, mas ele continuou. E assentiu.

"Eles se revezaram."

A Sra. Potter se levantou repentinamente e saiu da sala. Remus não a culpou. Seu desejo de quebrar algo estava atingindo níveis críticos.

"Mas você conseguiu escapar?" Dumbledore perguntou, gentilmente.

Sirius acenou com a cabeça novamente,

"Depois de um tempo, devo ter parado de negar, porque ... bem, doía demais, eu não conseguia dizer nada. Eles devem ter precisado que eu concordasse, porque me deixaram lá, me trancaram na biblioteca. Mas há uma lareira lá, e pó de flu. Não sei, talvez eles quisessem que eu fosse embora." Ele parecia muito cansado agora. Mas a história foi contada e havia um ar de alívio.

"Obrigado, Sirius." Dumbledore disse, muito suavemente. "Foi de grande ajuda. Não vou atrapalhar mais o seu Natal." Ele se levantou, suavemente, e olhou para o Sr. Potter, "Sua oferta para abrigar Sirius até ele atingir a maioridade ainda está de pé, eu suponho?"

"Tanto quanto quando ele tinha doze anos." Disse o Sr. Potter, endireitando as costas. Ele era uma cabeça mais baixo que Dumbledore, mas naquele momento, Fleamont Potter era o homem mais alto da sala.

"Excelente." Dumbledore acenou com a cabeça. "Verei vocês, meninos, em janeiro, então."

"Espere!" Sirius pulou, "Professor - e meu irmão?"

"Você acredita que Regulus está em perigo?"

"Er ... eu não acho que eles vão machucá-lo. Ele é bom em fazer o que mandam, ele só quer agradar nossos pais. Mas eles vão fazer com que ele se junte a Voldemort, ele será marcado - ele faz dezesseis no próximo ano, e-"

"Regulus quer ir embora?"

"Eu... não. Não como eu."

"Então não podemos forçá-lo. Ele não está em perigo imediato. Sinto muito, Sirius."

Sirius baixou a cabeça e voltou a sentar-se. Dumbledore saiu, silenciosamente, apertando a mão do Sr. Potter. Moody saiu também, voltando para sua guarda do lado de fora do portão de entrada do Potter. Remus o observou pela janela. Que homem muito estranho.

"Sr. Potter," Sirius disse, educado de forma não natural, "Por favor, posso pegar um pergaminho emprestado? Eu gostaria de escrever para Andromeda."

"Claro, meu garoto." O Sr. Potter acenou com a cabeça. Ele conduziu Sirius e James para seu escritório.

Remus ficou parado, sentindo que ele não era realmente necessário agora. Os Potters estavam lá para apoiar Sirius; eles fariam o que fosse necessário. Ele, Remus, só era realmente útil quando Sirius precisava de algum bom senso colocado nele (verbalmente, é claro), ou quando uma pegadinha precisava ser resolvida. E haveria muito tempo para essas coisas, uma vez que essa tempestade em particular passasse.

Mais uma vez, Remus desejou poder falar com Grant. Definitivamente havia uma cabine telefônica na cidade; se ele quisesse, Remus poderia ligar para St. Edmund's, e a Diretora provavelmente entregaria o telefone; ela não era uma carcereira. Mas Moody era, e Remus não gostava muito da ideia de explicar por que ele queria fazer uma viagem para a vila no dia de Natal.

Ele fechou os olhos e tentou imaginar o que Grant poderia dizer. Puta merda! Provavelmente.

* * *

Eles foram para a cama cedo naquela noite. Não havia mais nada a fazer - James nem mesmo sugeriu prática de vôo. Eles jogaram algumas partidas de xadrez indiferentes, mas todos estavam bocejando tanto que no final foi ridículo tentar ficar acordado. Os meninos se amontoaram na cama de James, até mesmo Remus. Ele tentou manobrar para que James acabasse no meio, mas Sirius rastejou por cima deles e se jogou entre seus dois amigos.

"Abre espaço, Moony," ele sorriu, com uma cotovelada forte nas costelas.

Remus se manteve o mais próximo possível da borda. Tocar Sirius sob as cobertas, mesmo com o dedo do pé, era totalmente impensável. Isso é estranho, ele pensou. Amigos não compartilham uma cama. Mesmo melhores amigos. Isso é tão estranho ...

Ele tentou dormir. James começou a roncar e a respiração de Sirius se estabilizou. Remus relaxou. Ele definitivamente podia imaginar o que Grant diria sobre isso. - Eu sabia que cês, garotos de internato eram tudo viado! Remus não pôde deixar de rir um pouco, baixinho. Sirius rolou para encará-lo, olhos abertos, bem acordado.

"Do que você está rindo, Moony?"

"Nada!" Remus sussurrou de volta, envergonhado. "Só não estou acostumado a compartilhar a cama."

"Sim, o James ronca demais."

E é estranho, não é?!  Remus queria dizer, você não acha que somos estranhos??

"Mm." Foi tudo o que ele disse.

"Não consigo dormir." Sirius suspirou.

"Eu poderia chamar a mãe de James? Ela pode ter mais um pouco de poção. "

"Não quero mais poção." Sirius soava cansado e emburrado, como uma criança. Remus estava feliz. Isso o tornava mais fácil de lidar.

"Bem. Então feche os olhos. " Ele instruiu.

"Eu fico pensando sobre o que aconteceu."

"Oh. Desculpe."

"Não, não é assim, só quero dizer ... é estranho, mas enquanto eles estavam fazendo - antes de eu meio que parar de pensar - eu estava pensando em você."

"Em mim?!"

"Sim. Eu estava pensando ... pelo menos agora eu sei como Moony se sente. Quando estávamos pesquisando tudo aquilo para te ajudar na lua cheia, havia uma descrição em um dos registros, escrita por uma bruxa que tinha licantropia. Ela disse que a dor da transformação era semelhante à maldição cruciatus."

"Ah. Eu nunca ouvi isso. Não acho que possa ser, acho que Cruciatus deve ser muito pior."

"Talvez." Sirius concordou. "Mas ajudou um pouco. Eu pensei - se Moony pode fazer isso, eu também posso".

Remus não teve uma resposta adequada.

"Vá dormir, Sirius."

"Ok. Boa noite."

"Boa noite."

Ele esperou que Sirius adormecesse - apropriadamente, desta vez - então cuidadosamente se levantou e voltou para sua cama. 

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