The Maze Girl {The Maze Runne...

By BiahCarvalho911

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Em um futuro, meio apocaliptico, a jovem Kaylee é escolhida para desafiar o sistema. Ao acordar em um lugar d... More

Cast
00. The Beginning
01. It's a Girl
02. Kaylee, My name is Kaylee
03. Welcome to Glade
04. Thomas
05. I Saw You!
06. He Belongs in the Maze now.
07. Inside the Maze
08. She is the last
09. I have no idea.
10. WICKED is good
11. Thank you, Tommy.
12. I need to remember
13. Finally Free?
14. Chuck, please wake up!
00. The Scorch Trials
15. She is not fine.
16. Let me guess, WICKED is good?
17. Cranks!
18. It's all right.
19. I thought we were immune.
20. I think we are immune to death too.
21. You are not her.
22. Teresa betrayed us.
23. We will kill, Ava Paige.
00. The Death Cure.
24. Sometimes i'm afraid of you.
25. Gally?
27. The Plan
28. Saving Minho.
29. Please Tommy. Please.
30. I'm sorry for everything, Kay.
31. Safe Haven.
32. Our Hope.
00. Epílogo.
Agradecimentos.
"The Love Spell" (Stiles Stilinski)

26. Hello, Teresa.

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By BiahCarvalho911

Depois da estranha conversa com o tal Lowrance, Gally levou o grupo até uma sala mais adentro da instalação onde havia uma passagem no chão que os levaria para o lado de dentro dos muros.

Kaylee ajeitou a jaqueta marrom em seu corpo enquanto observava Gally colocar uma enorme e enferrujada escada dentro do buraco. Thomas ficou ao lado dela e acariciou as costas dela em forma de conforto.

- Cuida deles, Gally. - Disse Caçarola.

Gally acentiu e desapareceu no buraco, Kaylee deu um abraço apertado em Brenda e sem demora desceu pela escada pulando ao lado de Gally. Thomas demorou um pouco mas logo apareceu ao lado dela.

Gally acendeu uma lanterna e sem dizer nenhuma palavra, começou a liderar o caminho pelo túnel estreito.

Kaylee permaneceu em silêncio durante todo o trajeto, o cheiro forte dentro daquele cubículo estava começando a deixá-la enjoada, mais enjoada do que o normal.

- Ai que nojo. Por que todos os túneis em que precisamos passar precisam ter esses cheiros estranhos? - Ela fez cara de nojo.

- É por que precisam ser tão escuros?

Cansado das reclamações do casal, Gally suspirou irritado e apertou um interruptor na parede que acendeu várias luzes ao redor do túnel.

- Fiquem por perto, ja estamos chegando.

Eles andaram por mais algum tempo até finalmente chegaram a uma porta de ferro. Gally olhou pra eles com um olhar que nenhum dos dois entendeu e abriu a porta.

Eles deram de cara com várias pessoas caminhando juntas de um jeito organizado. Ninguém falava com ninguém, alguns usavam máscaras e outros corriam pra chegar a tempo em algum lugar.

Gally subiu pela escada com os dois adolescentes completamente perdidos atrás deles. Assim que chegaram ao topo, onde dava pra ver toda a cidade, eles ficaram chocados com o tanto de tecnologia que a última cidade possuía.

- Uau. - Kaylee sussurou pra si mesma.

- O toque de recolher é daqui a quinze minutos, voltem pra suas casas em ordem e lembre-se é pra sua própria proteção. - Uma voz eletrônica ecoou por todos os lados.

- É melhor sairmos das ruas. Eu sei que é difícil mas finjam que ja viram tudo isso.

Thomas e Kaylee se entreolharam. A garota cruzou os braços e revirou os olhos odiando cada vez mais estar na presença daquele garoto. Thomas passou os braços pelos ombros dela e a puxou pra correr atrás de Gally.

Eles atravessaram a rua correndo e virão um carro preto com sirenes e as letras C.R.U.E.L escritas em amarelo nas laterais, passar em uma velocidade absurda por eles.

- Eles aumentaram muita a segurança e eu acho que isso é culpa de vocês. - Disse Gally.

Eles correram pela rua e finalmente chegaram aos muros, que eram ainda mais assustadores de perto. Gally fez uma escadinha com as mãos e ajudou Kaylee a subir no muro.

- Caramba, Garota. O que diabos você anda comendo? Você é muito pesada pra sua altura. - Gally comentou irônico.

A garota lá em cima deu um chute na cara do garoto o fazendo gemer de dor.

- Não comece com gracinhas ou ofensas, Gally, porque sinceramente falta bem pouquinho pra eu me irritar de verdade e arrancar a sua cabeça. - Disse com raiva.

Gally respirou fundo tentando esconder sua raiva e fez novamente a escadinha para ajudar Thomas a subir, mas o garoto e ignorou e subiu por conta própria.

Assim que os três ja estavam sobre o muro, Gally os guiou pelas beiradas e os levaram até uma pequena varanda de onde dava pra ver todos os prédios.

- Se o Cruel pegou mesmo o Minho, é ali que ele deve estar. - Gally apontou pro prédio que ficava no centro de tudo.

Kaylee se apoiou na grade enquanto Gally montava um telescópio.

- Lowrance tenta achar uma entrada a anos, aquele lugar é entupido de soldados, vigiando por todos os lados, rastreadores em todos os andares. - Gally continuou.

- Parece uma fortaleza. - Disse Kaylee.

- Você não disse que tem uma entrada? - Perguntou Thomas.

- Talvez.

- Talvez? - Kaylee perguntou irritada.

Gally olhou pra ela e em seguida apontou pro telescópio. A garota se aproximou lentamente do objeto e olhou diretamente para o prédio central.

Ela viu algumas pessoas vestidas de branco conversando e depois viu ela. A garota que começou tudo isso, a garota que ela um dia pensou ser sua melhor amiga.

Kaylee se afastou rapidamente do objeto como se tivesse acabado de ver um fantasma. Ela sentiu uma tontura repentina e resolveu se sentar na escada esperando que o mal estar fosse embora.

- Ei, tudo bem? - Thomas segurou o rosto dela entre as mãos e a olhou preocupado.

Kaylee olhou pra ele com lágrimas nos olhos

- É ela, Tommy. É a Teresa.

Thomas se sentou ao lado dela e a puxou pra um abraço apertado, ele mandou um olhar irritado para Gally sentindo raiva so de ouvir o nome pronunciado a minutos atrás.

×××

Ja de volta a casa de Lowrance, o grupo se reuniu em uma sala para que pudesse ouvir o que tinha acontecido na última cidade.

- Precisa ter outro jeito. - Disse Thomas.

- É qual seria? Você viu o prédio, aquela garota é nossa única entrada. - Disse Gally.

- Acha mesmo que ela vai ajudar?

- Não vamos pedir a permissão dela.

- Eu tô me confundindo ou essa é a mesma garota que traiu a gente? É a mesma babaca? - Brenda perguntou.

- Gostei dela. - Murmurou Gally.

Thomas olhava fixamente para Kaylee balançando a cabeça, ele não concordava de jeito nenhum com o plano, estava com medo de Kaylee se machucar.

- O que foi, esta com medo da sua querida namoradinha se machucar? - Newt quebrou o silêncio olhando para Thomas.

- Newt...

- Não, Kaylee! - Ele a interrompeu. - É óbvio que isso nunca foi so pelo Minho, tenho certeza que você acha que alguma coisa na sua antiga melhor amiga ainda pode ser salva.

- Não, eu não acho. - Respondeu Kaylee.

- Não mente pra mim! - Newt gritou empurrando Kaylee contra a parede e assustando a todos.

Assim que ele percebeu o que havia feito, ele se afastou devagar olhando pra todos ao seu redor. Ele olhou novamente pra Kaylee vendo o olhar assustado da garota.

- Me desculpa, Kay. - Ele sussurou.

Kaylee não respondeu, ela apenas acentiu lentamente enquanto limpava uma lágrima solitária que desceu pelo seu rosto.

Newt saiu desesperado da sala indo pro lado de fora. Kaylee por algum motivo desconhecido levou as mãos até a barriga e acariciou o local sentindo sua respiração se acalmar e as lágrimas desaparecerem.

Thomas a abraçou com força, e assim que se separaram eles correram pra fora encontrando Newt sentado na beirada do prédio olhando fixamente para os muros.

- Desculpa pelo o que aconteceu lá, Kaylee. Acho que agora não consigo mais esconder.

Newt levantou a manga do casaco vermelho mostrando as veias pretas que começavam a surgir pelo seu braço. Ele estava infectado.

Thomas se abaixou ao lado de Newt enquanto Kaylee permaneceu em pé completamente chocada e emotiva.

- Por que não contou? - Perguntou Thomas.

- Achei que não faria diferença, eu só sei que o Cruel só deve ter me colocado no labirinto pra saber a diferença entre imunes como vocês e gente como eu.

- Ainda podemos dar um jeito nisso, Newt. - Disse Kaylee limpando as lágrimas.

- Não se preocupe comigo, mimadinha. Precisamos focar no Minho agora. Ele precisa de nós, então se tiver a menor chance de salvá-lo, precisamos tentar, custe o que custar. - Respondeu.

- Nós concordamos. - Disse Thomas.

×××

No final do dia, Teresa caminhou calmamente no meio dos cidadãos da última cidade, seus pensamentos estavam uma bagunça, seu dia tinha sido horrível e ela so queria esquecer tudo isso.

Ela parou no meio das pessoas esperando pacientemente que o sinal abrisse para que pudesse atravessar a rua. Do outro lado da rua, ela viu uma garota olhando diretamente pra ela. O capuz azul escuro escondia parte dos cabelos avermelhados que ela possuía e seus olhos verdes brilhavam sobre a luz do fim do dia.

- Kaylee? - Ela sussurou pra si mesma.

Um ônibus passou em frente a ela bloqueando completamente sua visão. Quando o veículo ja estava longe, ela viu a garota virar a esquina, ja bem longe. Teresa abriu espaço por entre as pessoas e correu atrás da garota.

- Kaylee! - Ela gritou correndo.

A garota olhou brevemente para trás e desapareceu em outra esquina. Teresa correu mais rápido chegando a um local totalmente deserto. Não havia nem sinal da possível Kaylee ali.

- Oi, Teresa. - A voz dela ecoou pelo local.

Teresa se virou lentamente dando de cara com sua antiga melhor amiga. Kaylee tirou o capuz azul escuro, revelando inteiramente seus cabelos avermelhados que na opinião de Teresa estavam maiores e mais brilhantes.

- Você não deveria estar aqui, Kay. Se o Janson ou a Ava descobrirem...

- Eu não vim pra ficar, só precisava saber se a minha melhor amiga estava bem. - Kaylee abriu um sorriso falso, tentando parecer verdadeira em suas palavras.

- Eu to bem. - Respondeu cabisbaixa.

- Você se arrepende do que fez?

- As vezes sim, mas eu fiz o que pensei ser o certo, e eu faria de novo. - Respondeu.

Kaylee cruzou os braços, agora ela não conseguia mais esconder a raiva que sentia, o olhar que ela dirigiu a Teresa era de completo desprezo. Ali naquele momento, ela teve a confirmação de que elas nunca foram realmente amigas.

- Ótimo. - Kaylee respondeu.

Gally chegou por trás de Teresa e colocou um saco preto na cabeça dela. A garota gritava e lutava pra se soltar mas nada disso adiantou. Kaylee afastou o sentimento de pena que sentiu por ela e caminhou despreocupada atrás do garoto.

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